Atualmente, o principal presídio de Porto Velho é a Penitenciária Ênio Pinheiro, localizado na zona urbana da capital de Rondônia. No entanto, cerca de 100 anos atrás o cenário era completamente diferente: os presos eram encaminhados para uma colônia penal localizada na Ilha de Santo Antônio.
Por ser uma ilha cercada com cachoeiras, os prisioneiros dificilmente escapavam com vida se tentassem uma fuga pelo rio, devido à força da correnteza da água, conforme relatado pelo Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia.
O local que abrigava presidiários sanguinários e perigosos, é repleto de mistérios e histórias, como a lenda do “Curicão”.
Quando surgiu?
Um dos trabalhos que relata histórias do presídio é o “Uma engrenagem morta na memória dos vivos: uma perspectiva arqueológica da prisão da Ilha de Santo Antônio”, escrito por José Júnior de Souza Pinho como Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal de Rondônia.
Segundo relatos e documentos históricos, a história da prisão tem início com a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), há mais de 100 anos.
A pesquisa aponta que a prisão foi erguida sem muros, pois não era possível fugir devido à forte correnteza. As fugas registradas, em sua maioria, aconteceram no verão, quando o rio Madeira secava o suficiente para que os presos pudessem andar pela pedras.
Por Emily Costa, g1 RO
Um documentário gravado em 2012 por alunos da Fundação Rede Amazônica, mostrava um pouco dessa história.
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