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Três Unidades de Conservação de Rondônia são inseridas no programa Áreas Protegidas da Amazônia

A partir deste ano, o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente, que tem como objetivo apoiar a criação e a consolidação de Unidades de Conservação (UCs) nas esferas federal e estadual, está implementando na sua Fase III mais três unidades de conservação em Rondônia: 

 

Parque Estadual Serra dos Reis, Estação Ecológica Samuel e Resex Pacaás Novos, que se juntarão às seis já apoiadas.

Em Rondônia, o Programa é desenvolvido através da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

O Comitê do Arpa aprovou por unanimidade a adesão das UCs à rede de apoio. Com essa ampliação, a área total protegida em todo o território brasileiro alcançará 58.296.056 de hectares, que englobam em Rondônia, além dessas três novas unidades, o Parque Estadual Corumbiara, Parque Estadual Guajará-Mirim, as Reserva Extrativistas Rio Preto Jacundá e Rio Cautário, Estação Ecológica Serra Três Irmãos e para criação a Estação Ecológica Umirizal.

O titular da Sedam, Vilson Machado, disse que o estado possui especificamente 2.983.875,8511 hectares localizados em UCs federais, 2.206.860,9474 hectares em UCs estaduais, além de 4.168.105,6447 hectares distribuídos nas Terras Indígenas (TI). São grandes proporções de terra que os governos federal e estadual devem constantemente estar monitorando.

“Desde que assumimos a gestão ambiental buscamos fortalecer as nossas UCs, pois acreditamos ser uma boa estratégia que poderá, a médio prazo, ser bem sucedida na contenção do desmatamento, incidência de focos de calor e para a defesa dos remanescentes naturais”, explicou Vilson Machado.

Criado em 2002 pelo governo Federal, o programa Arpa é a maior iniciativa de proteção de florestas tropicais do mundo, suas ações foram planejadas para causar impactos positivos ao meio ambiente. A principal meta é a conservação e uso sustentável de 60 milhões de hectares – 15{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da região amazônica – até 2039.

RELATÓRIO

Outra novidade foi com relação ao último balanço operacional do Programa Arpa divulgado neste ano, que mostra Rondônia com notas superiores às médias solicitadas pelo programa, sendo um dos destaques nacionais na execução das atividades.

Segundo o relatório, quanto ao quesito execução do programa, uma unidade de Rondônia atingiu 100{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} na avaliação: Reserva Extrativista Estadual Rio Preto Jacundá. Já o Parque Estadual de Guajará-Mirim ficou com 98{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; a Reserva Extrativista Rio Cautário, com 97{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; e o Parque Estadual de Corumbiara com 94{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}. Nenhuma Unidade do estado apoiada pelo programa ficou com nota inferior a 85{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.

O geógrafo e doutor em geociências e meio ambiente, Luiz Cláudio Fernandes, destacou que a atuação do estado deve-se ao empenho da atual gestão do governo de Rondônia. “Os dados de execução do Arpa são frutos de um planejamento sólido e viável”, comemorou Luiz Cláudio.

Entre as ações já realizadas, estão o fortalecimento da gestão das UCs, dotando-as de equipamentos e corpo técnico; organização de um fluxograma na Sedam, que atendesse aos tipos de UCs divididas em proteção integral e de uso sustentável; e atendimento de muitas solicitações de fiscalização dos conselhos consultivos e comunidades do entorno das UCs.

 Texto: Marilza Rocha
Secom – Governo de Rondônia

 

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