O ministro interino Eumar Novacki (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, discutiram em Brasília, como tornar todo o estado zona livre de febre aftosa com vacinação. Atualmente, apenas os municípios de Guajará, Boca do Acre e parte de Lábrea e Canutama têm esse status. O rebanho do Amazonas é de cerca de 1,3 milhão de bovinos e bubalinos.
O governador está preocupado com a situação da sanidade animal referente à erradicação da febre aftosa no Amazonas e se comprometeu, junto aos órgãos responsáveis, articular as soluções com o Ministério da Agricultura. “Acho importante a nova forma de o governo agir, compartilhando os recursos e soluções com os estados”, disse Oliveira.
Durante a reunião, Novacki anunciou a decisão do ministro Blairo Maggi em transferir R$ 3 milhões, por meio de convênio, para que o estado possa concluir as adequações necessárias.
“Em 2018, queremos ser reconhecidos mundialmente como um país livre de aftosa”, afirmou o ministro interino. Para isso, a reivindicação brasileira deverá ser encaminhada para análise e aprovação do organismo internacional até agosto de 2017. A meta é que o país obtenha o reconhecimento internacional em maio de 2018, durante a Assembleia Geral da OIE, que ocorre anualmente.
O status poderá permitir Brasil ganhar novos mercados para a carne bovina. Em 2015, o país exportou 1,3 milhão de toneladas.
Um passo importante para venda de carne bovina brasileira foi dado no começo de agosto deste ano, com o anúncio do acordo sanitário com os Estados Unidos. Os norte-americanos são muito exigentes. O acordo é uma chancela para que outros países também comprem o produto.
Além do governador José Melo de Oliveira, participaram da reunião o secretário de Produção Rural do Amazonas, Sidney Leite, e o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do estado, Hamilton Casara.
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Inez De Podestà