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Ferrovia Brasil-China pode reduzir tráfego e acidentes na BR-364, em Rondônia, o assunto foi tratado em Pequim pelo presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a China investirá mais R$ 27 bilhões no Brasil. Com foco específico em infraestrutura e tecnologia, os investimentos também abrangerão o setor de educação, pois será necessária ampla capacitação de profissionais, inclusive para garantir a cadeia de suprimentos, que ainda é muito demandada.

Lula está em visita oficial a Pequim, onde participou do Fórum Empresarial Brasil-China, junto com investidores chineses e brasileiros.

O comércio entre os dois países soma aproximadamente US$ 160 bilhões, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrass).

© Ricardo Stuckert / PR

Infraestrutura

Em relação à infraestrutura, Lula destacou que o Eixo Ferroviário Leste-Oeste interligará o Brasil. “Será um empreendimento fundamental para a logística brasileira e um dos mais transformadores para garantir a segurança alimentar global”, disse ele. “Conectar os oceanos Atlântico e Pacífico por meio de cinco rotas de integração facilitará o comércio e trará maior desenvolvimento ao interior do continente sul-americano. As rotas bioceânicas encurtarão a distância entre o Brasil e a China em aproximadamente 10.000 quilômetros”, acrescentou.

A construção da Ferrovia Transoceânica, que ligará o Brasil à China passando pelo Peru, pode aliviar o tráfego intenso e perigoso da BR-364 em Rondônia, especialmente no trecho entre Vilhena e Porto Velho, conhecido como “Corredor da Morte”.

O projeto, articulado entre os governos do Brasil, China e Peru, prevê a criação de um novo corredor logístico entre os oceanos Atlântico e Pacífico, com mais de 4.400 km de extensão. A ferrovia deverá passar por Rondônia, via Vilhena, interligando-se à Ferrovia Norte-Sul e à Ferrovia de Integração Centro-Oeste.

A nova rota poderá substituir parte do transporte de cargas pesadas, atualmente concentrado na BR-364, por onde circulam cerca de 2,5 mil carretas por dia durante o escoamento da safra agrícola. Além de reduzir acidentes, o modal ferroviário promete baixar os custos logísticos e facilitar as exportações via Porto do Rio Madeira.

Segundo o Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), a ferrovia usará bitola irlandesa (1.600 mm) e deve facilitar o comércio com a China, que já possui acordo de livre comércio com o Peru. Ainda não há data definida para o início das obras.

As informações são da “Folha de São Paulo” e da BBC.

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