A exportação de carne bovina do Brasil atingiu 301,16 mil toneladas em outubro, um crescimento de 43,2% se comparado com as vendas no mesmo período do ano passado, e ainda um recorde para o mês, informou a Associação Brasileira dos Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
De acordo com a entidade, que compilou dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o faturamento também foi maior no período, totalizando US$ 1,36 bilhão, um aumento de 44,4%.
No acumulado dos primeiros dez meses de 2024, o crescimento foi de 29,9% no volume exportado, chegando a 2,4 milhões de toneladas, enquanto o faturamento subiu 22,8%, para US$ 10,5 bilhões.
De acordo com a Abiec, somente nos primeiros dez meses de 2024, as exportações de carne bovina no Brasil já praticamente se igualaram ao resultado de todo o ano de 2023, quando o país exportou 2,29 milhões de toneladas, movimentando US$ 10,5 bilhões. A tendência para o fechamento deste ano, segundo a Abiec, é de novos recordes.
“Para se dar uma dimensão do tamanho e da eficiência de toda a cadeia produtiva, o total exportado corresponde a mais de 9 milhões de animais abatidos, produzindo carne e contribuindo para a segurança alimentar”, disse, em nota, o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.
A China, o maior mercado para o Brasil, importou quase 160 mil toneladas em outubro. Os Estados Unidos seguem como o segundo maior comprador da carne bovina do Brasil, com volumes de 27,9 mil toneladas. Já as Filipinas foram o terceiro maior destino da carne bovina brasileira no mês passado, com 11,3 mil toneladas.
Considerando as categorias de produtos de carne bovina, foram exportadas 270,3 mil toneladas de carne in natura (representando quase 90% do total), 16 mil toneladas de miúdos, 8,5 mil toneladas de carne industrializada, 2,9 mil toneladas de tripas, 2,8 mil toneladas de gordura e 515 toneladas de carnes bovinas salgadas.
Por Paulo Santos