O técnico Dorival Júnior, do Corinthians, bateu na questão física ao falar sobre o empate diante do América de Cali, em partida que terminou em 1 a 1 e complicou a situação do alvinegro na Sul-Americana. Ele também classificou Breno Bidon como um jogador com “características de meia” ao explicar a escalação utilizada contra os colombianos.
O que Dorival falou?
Raio-X do jogo. “Explicações [para o empate] nós temos, mas é sempre difícil você colocar algo com tão pouco tempo de trabalho. Por isso que no sábado eu dizia: era só um bom resultado e nada além disso. Teremos muito trabalho pela frente para chegar onde queremos. A equipe adversária se preparou ao longo de toda semana para chegar onde queremos. A equipe adversária se preparou ao longo de toda semana para nos enfrentar. Nós, ao contrário, tivemos que jogar um duelo importantíssimo pelo Brasileirão há dois dias e meio.”
Parte física. “Tenho consciência de que nem sempre poderei ter a equipe mais descansada em campo essa condição porque a importância de cada partida é muito grande. Estávamos em uma situação complicada na tabela — e ainda continuamos. Fizemos uma partida onde poderíamos ter tido um outro rendimento se tivéssemos uma equipe com mais energia, mas como vou mudar uma escalação completa em um momento decisivo como este? Dentro do possível e pelas necessidades, teremos que ter equipe com certo desgaste, mas temos que encontrar um caminho para ter um pouco mais a bola e fazer o time descansar trabalhando bola. Isso tudo é um aspecto que só melhorará daqui a algum tempo.”
Escalação com Bidon e Carillo (e sem Coronado). “É justamente para que não víssemos o que vimos: a posse de bola do adversário. Procuramos preencher o meio. O Bidon, na minha concepção, não é volante: ele também tem características de meia como o Coronado. A intenção era ter um preenchimento no meio maior para que pudéssemos igualar a troca de passes do adversário, que tem paciência para jogar e que estava inteira, jogando com muita segurança. No 2° tempo, melhoramos consideravelmente, encurtamos o campo e a equipe adversária teve menos posse. Ainda precisamos de muito para chegar a uma condição onde encontremos uma regularidade dentro da partida.”
Por: Bruno MadridDo UOL, em São Paulo