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Região Norte criou mais de 16 mil novas empresas em fevereiro, em Rondônia foram 2.318

Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, o Norte do país foi responsável por 16.827 novas empresas em fevereiro de 2024. Na visão por Unidades Federativas (UFs), Pará se destacou com o maior número de CNPJs criados (6.625). Veja no gráfico abaixo mais dados estaduais da região:

Nacionalmente, em fevereiro, foram criados 357.718 novos negócios. Em comparação com o mesmo mês de 2023, o dado representa uma alta de 17,8%. Confira, a seguir, os dados dos últimos 12 meses:

“Os dados refletem a uma conjuntura econômica favorável no Brasil, impulsionada por uma série de fatores. Primeiramente, a taxa de desemprego vem apresentando uma tendência de queda, o que sugere um mercado de trabalho mais robusto e confiante que, combinado ao ambiente de negócios dinâmico e políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo, têm incentivado a abertura de novas empresas. A transformação digital acelerada também tem permitido a muitos empreendedores iniciarem suas atividades com menor necessidade de capital inicial e barreiras de entrada reduzidas. Para manter a saúde financeira dos negócios, é fundamental o acesso a recursos adequados, orientação assertiva e infraestrutura suficiente para sustentar seu crescimento a longo prazo e evitar o risco de insolvência”, analisa o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

A maior parte dos CNPJs foram abertos no setor de Serviços (73,4%) e Microempreendedor Individual (MEI) foi a modalidade mais escolhida (72,7%). Veja o detalhamento das informações na tabela e no gráfico a seguir:

Do total de empresas abertas em janeiro deste ano, mais de 280 mil foram Microempreendedores Individuais (MEIs). Rabi analisa que o que pode explicar essa predileção dos empreendedores pela categoria são menor burocracia para abertura, tributação reduzida e benefícios atrativos. Veja mais informações sobre a Natureza Jurídica do Indicador:

Visão por regiões

O ranking dos cinco estados que mais abriram empresas em fevereiro de 2024 foram São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Confira o levantamento completo por Unidades Federativas (UFs) no gráfico a seguir:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

Rondônia: Safra de grãos é destaque no panorama agrícola

Rondônia vem ganhando destaque no panorama agrícola do Brasil, com projeções otimistas para a safra de grãos de 2024, estimada em 4,1 milhões de toneladas. A soja, carro-chefe da agricultura do estado, apresenta um crescimento expressivo, com uma área de cultivo de 635,5 mil hectares e uma produção estimada em 2,2 milhões de sacas, representando um aumento de 9% em comparação à safra anterior.

Após a colheita, a avaliação da qualidade e do valor de mercado dos grãos se torna primordial tanto para quem compra quanto para quem vende o produto. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Rondônia (Aprosoja-RO) aposta em cursos de capacitação em classificação vegetal, para garantir a entrega de um produto de qualidade.

A classificação dos grãos é realizada por meio de análises detalhadas das amostras coletadas, com o objetivo de identificar as características que atendem aos padrões de qualidade exigidos pela indústria.

A especialista em classificação de grãos da Aprosoja-RO, Claudionice Alves Domiciano, enfatiza que os principais defeitos e impurezas que afetam a classificação incluem grãos partidos, esverdeados, fermentados, entre outros. Defeitos graves como grãos ardidos, mofados e queimados, além da umidade, são fatores decisivos na classificação.

Claudionice destaca a importância da umidade para a estabilidade e durabilidade dos grãos, pois níveis excessivos podem favorecer o desenvolvimento de fungos e insetos, comprometendo a qualidade. “O processo de classificação é fundamental, pois define o valor de mercado do produto. Desta forma, grãos de alta qualidade alcançam preços superiores no mercado”, explica.

De acordo com ela, para a colheita da soja, a umidade ideal é entre 12% e 13%, e para a comercialização, 14%. No caso de armazenamento, é essencial manter a umidade nos níveis recomendados para preservar a integridade dos grãos. Acima dos níveis recomendados (14%), há maior propensão a problemas, como a formação de blocos, aumento da atividade de insetos e risco de combustão espontânea. “Essas condições podem levar a perdas financeiras significativas para os produtores”, acrescenta ela.

A classificadora aponta que um dos maiores desafios para os compradores de grãos é encontrar mão de obra qualificada que possa realizar essa tarefa com precisão e de acordo com as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além disso, a padronização dos processos é essencial para garantir a conformidade e a qualidade dos grãos.

O engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da Loc Solution, empresa detentora da marca Motomco de medidores de umidade de grãos, menciona que a legislação brasileira, através da Lei nº 9.972/2000, estabelece a obrigatoriedade da classificação de grãos para a comercialização e importação, reforçando a importância desse procedimento para a segurança alimentar e a transparência nas transações comerciais.

“O nível de qualidade dos grãos pode afetar o valor final do produto, por isso, cada vez mais, é importante monitorar, especialmente, a umidade do grão da lavoura até a industrialização”, disse, lembrando que o correto é realizar a classificação dos grãos e a devida limpeza da amostra para verificação do índice de umidade. Isso porque a umidade é o percentual de água encontrado na amostra do produto isento de matérias estranhas e impurezas (MEI).

“Tendo em vista que a produção fica exposta às adversidades climáticas na lavoura até o momento da colheita, é comum encontrarmos grãos com uma série de defeitos nas etapas pós-colheita. Por isso, é de fundamental importância que a classificação dos grãos seja realizada antes do procedimento de medição de umidade”, destacou Smolareck.

RONDÔNIA – A safra de grãos 2023/24 de Rondônia teve um aumento de 8,7% em relação à safra anterior. Este crescimento é atribuído à expansão de 7,7% da área plantada, alcançando pouco mais de um milhão de hectares, e a uma produtividade média estimada em quatro mil quilos por hectare, que é 0,9% superior à obtida na safra 2022/2023.

O levantamento divulgado no início desta semana na 14ª edição do Informativo Agropecuário, publicado pela equipe da Embrapa Rondônia, aponta que enquanto a produção no estado está prevista para aumentar, as estimativas nacionais indicam uma diminuição de 7,6% na produção de grãos, atingindo 295,5 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 24,36 milhões de toneladas em relação à safra anterior.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária de Rondônia em 2024, calculado pela equipe do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia da Embrapa Rondônia (SPAT), está estimado em 19,9 bilhões de reais, com destaque para bovinos, soja, café e milho.

Marido de cantora gospel estupra criança e pode ter pena de morte nos EUA

Marcus Grubert, marido da cantora gospel Heloisa Rosa, foi preso nos Estados Unidos acusado de abusar sexualmente de uma criança de 6 anos. O julgamento segue em andamento e ele poderá receber sentença de pena de morte.

O crime ocorreu em 2 de abril do ano passado, quando a criança passou a noite na casa da cantora e Marcus. A mãe da vítima levou o caso às autoridades após a menina relatar o abuso.

Heloisa Rosa, que está reclusa desde que o caso ganhou a mídia, inicialmente pediu a prisão do marido. Segundo Anna Paula, da Hope & Justice Foundation, Heloisa expressou revolta e exigiu a prisão de Marcus durante conversas por telefone.

“Ela gritava, revoltada no telefone: “Ele precisa ser preso”, contou Anna.

Pessoas da equipe jurídica e de psicologia estavam presentes no momento, segundo Anna Paula em entrevista para o Pleno News.

Ela urrava no telefone chorando, que não ia admitir (…) que ele tinha que ser preso”, continuou a falar.

Além disso, a cantora Heloisa escreveu sobre o caso na plataforma da fundação, e o conteúdo foi encaminhado à Justiça dos EUA.

Heloisa acompanhou Aline, mãe da criança abusada, à fundação em busca de apoio. No entanto, após preocupações serem levantadas sobre o impacto nos filhos dela, Heloisa recuou da denúncia, segundo a advogada Anna Paula.

“A nossa preocupação não foi só com a filha da Aline, mas com os filhos deles também. (…) Quando a gente começou a questionar sobre a questão dos filhos dela, eu acho que aí, ela recuou”, relatou a advogada durante a entrevista.

Mãe da vítima é amiga de cantora

A mãe da vítima contou um pouco da relação entre sua filha com a filha do casal.

“As crianças eram muito amigas, muito próximas. Em uma ocasião, ela (Heloisa Rosa) acabou insistindo muito, dizendo que a criança dela estava muito sozinha, que gostava muito de estar com a minha filha. Naquela noite, achei que não teria problema”, começou.
“Quando eu cheguei, eu percebi que ela estava bem tensa, nervosa… E dali nós fomos embora”, narrou. Na sequência da entrevista, a mãe contou um pouco da reação da filha ao chegar em casa.
“Ela relatou pra mim que algo de estranho havia acontecido”. Após a denúncia, a mãe contou que precisou de todo um trabalho psicológico e orientação profissional, tanto para acolher a criança em casa, como para acompanhá-la pelo processo em que precisa dar depoimentos.

“Hoje, é um sentimento de que fui obediente àquilo que Deus havia me pedido e que cumpri com aquilo que precisava ser feito”, disse a responsável pela criança após a prisão do acusado.

Aborto: Pacheco diz que a pauta ‘jamais iria ao Plenário do Senado’

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) comentou nesta quinta-feira (13) sobre o Projeto de Lei (PL) do aborto.

Pacheco falou em “cautela” na possível tramitação no Senado do PL 1.904/2024, que equipara a interrupção da gestação acima de 22 semanas ao homicídio, inclusive em casos de estupro.

“Como presidente do Senado, eu preciso respeitar pensamentos divergentes e dar encaminhamento à matéria. Uma matéria dessa natureza jamais, por exemplo, iria direto ao Plenário do Senado Federal. Ela deve ser submetida às comissões próprias, disse Pacheco.

A proposta, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, ganhou urgência para votação na Câmara.

Com a urgência, a proposta seguirá direto para o Plenário do parlamento, sem a necessidade de passar por discussões nas Comissões.

Pacheco reforçou ainda que não conheçe o projeto: “eu vi pela imprensa, mas eu precisava ter uma leitura do projeto para ter uma posição oficial do que é o meu pensamento em relação a isso. Agora, o meu pensamento é o meu pensamento”.

Para ele “é muito importante ouvir, inclusive, as mulheres do Senado, que são as legítimas representantes das mulheres brasileiras para saber qual é a posição delas em relação a isso”.

Aborto

Hoje, a lei já considera o aborto um crime, conforme o artigo 124 do código penal, com pena prevista de um a três anos.

Embora as mulheres respondam criminalmente, na prática, não são presas.

A legislação atual permite o aborto em três situações: quando o feto é anencéfalo, a gravidez resulta de estupro, ou não há outro meio de salvar a vida da gestante.

A nova proposta considera o aborto, em caso de gravidez fruto de estupro, crime de homicídio, se realizado após 22 semanas de gestação.

Atualmente, a lei não criminaliza a prática em nenhum momento da gestação.

VÍDEO: Operação Karipuna: PRF em Rondônia resgata trabalhadores em situação degradante em Reserva Extrativista

Durante a Operação Karipuna, que teve início no começo deste mês, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia desempenhou um papel crucial no resgate de quatro trabalhadores que estavam vivendo em condições análogas à escravidão. As propriedades de criação de gado, localizadas na Reserva Extrativista (RESEX) estadual de Jaci-Paraná (RO), ao lado da Terra Indígena Karipuna (TIKA), foram alvo da ação conjunta dos órgãos responsáveis pela garantia dos direitos trabalhistas.

Durante a operação, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), um vaqueiro e outros três trabalhadores, incluindo um adolescente de 16 anos, foram resgatados de condições degradantes. Essas pessoas foram contratadas para realizar tarefas na pastagem, porém, viviam em locais precários, sem acesso a água potável e instalações sanitárias.

Os empregadores foram autuados pelas irregularidades encontradas e notificados a pagar os salários e rescisões devidas. Destaca-se que, durante a ação, a PRF identificou um mandado de prisão em aberto contra um dos trabalhadores resgatados pelo crime de homicídio, procedendo imediatamente à sua detenção. Além disso, um rifle calibre .22 de fabricação caseira, que estava em uma das propriedades, foi apreendido.

A Terra Indígena Karipuna (TIKA) está passando por um processo de desintrusão, e as propriedades fiscalizadas estão diretamente ligadas, de forma social e econômica, a esse processo de retirada dos invasores. A atuação conjunta dos órgãos foi fundamental para garantir a eficácia da operação.

Além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Defensoria Pública da União (DPU), da Polícia Federal (PF) e do próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A integração desses órgãos demonstra o compromisso conjunto em combater o trabalho escravo e garantir a dignidade dos trabalhadores brasileiros.

VEJA O VÍDEO:

 

Mesa redonda aborda o impacto das tecnologias no futuro da Enfermagem

No cenário da saúde, a constante evolução tecnológica tem impactado significativamente a prática da Enfermagem, transformando não apenas os métodos de cuidado, mas também a formação dos profissionais e as questões éticas envolvidas. A 30ª Semana da Enfermagem do Coren-RO proporcionou uma discussão profunda sobre o assunto na mesa redonda com enfermeiros especialistas que discutiram o tema central deste ano “O Impacto das Tecnologias para o Futuro da Enfermagem: Formação, Ética e Cuidado”.

A especialista em ginecologia, obstetrícia e saúde da família, Camile Ferronato, compartilhou suas experiências no uso do Ultrassom (USG) na Consulta de Enfermagem Obstétrica em Ji-Paraná. Destacou como a incorporação dessa tecnologia na prática cotidiana não só auxilia no diagnóstico precoce de patologias, mas também fortalece o vínculo entre profissional e paciente, promovendo um cuidado mais humanizado e eficiente.

Participando remotamente, o enfermeiro Wesley Pinto trouxe sua experiência sobre o uso do Ultrassom no Atendimento Pré-Hospitalar. Ele abordou a importância dessa tecnologia em ambientes pré-hospitalares, onde a rapidez e precisão diagnóstica são cruciais para salvar vidas. Além disso, destacou os desafios e benefícios éticos envolvidos na integração dessas práticas na Enfermagem.

Finalizando as atividades, a enfermeira dermatológica Kaciany Furtuoso abordou as tecnologias de tratamento de lesões de pele, destacando como o avanço tecnológico tem revolucionado os métodos terapêuticos. Ela enfatizou que essas inovações proporcionam resultados mais eficazes e rápidos, salientando também a importância ética no uso dessas tecnologias para garantir o bem-estar e a segurança dos pacientes. Como exemplo, ela mencionou a lazerterapia, amplamente adotada no tratamento de feridas devido aos seus diversos benefícios terapêuticos.

Fonte: Assessoria

Fruta exótica: Plantação de pitaya transforma realidades e gera emprego

Foto: Anne Acioli

A pitaya, também conhecida como fruta-dragão, tem se destacado no cenário agrícola tocantinense. A produção é considerada atrativa para pequenos produtores, pois o plantio é de fácil manejo, não requer muito investimento e o retorno é considerado rápido.

Originária do México, esta fruta exótica e de aparência peculiar vem conquistando cada vez mais espaço no Tocantins.

Seu sabor levemente adocicado e alto valor nutritivo atraem consumidores interessados em alimentação saudável, sendo bastante usada no preparo de geleias, sorvetes, iogurtes, compotas, tortas, doces e sucos.

Expansão do mercado e oportunidades locais

O produtor Leonardo Veras encontrou na pitaya uma oportunidade de diversificação de renda. Ele conta que a ideia veio de um amigo, pioneiro no cultivo da fruta na região Sul do país, e que em visita ao Tocantins viu o terreno que ele tinha e sugeriu que ele plantasse a pitaya, e dessa vez não só para ter um pé da fruta em casa, mas para comercializá-la.

“Eu não vou querer que você introduza a pitaya aí na sua área, não para fim de ter mais uma fruta exótica, mas para você comercializá-la. Inicialmente eu achei um pouco estranho e falei será que ela vai ser comercializada? Será que as pessoas vão gostar do produto? Como é que ela vai se adaptar ao solo tocantinense?”, pontuou Leonardo.
Leonardo viu na pitaya a oportunidade de obter uma segunda fonte de renda e colaborar com a economia da sua região- Foto: Anne Acioli

Foram muitos questionamentos, mas o investimento tem dado certo! Na última safra, ele produziu 3 toneladas de pitaya, o que requer muita mão de obra e isso tem gerado empregos para os moradores do assentamento Móia, localizado em Luzimangues, distrito de Porto Nacional.

“Eu trabalho aqui já tem seis anos. Trabalho eu, meu filho e minha esposa. eu sobrevivo daqui, já comprei um bocado de coisa por causa dessa empresa aqui, dessa chácara”, conta Francisco.
Francisco trabalha com sua esposa e filho na chácara de Leonardo e através do cultivo da pitaya eles tem realizado muitos sonhos- Foto: Arquivo pessoal/ Leonardo Veras

Potencial e desafios do cultivo da fruta Pitaya

O produtor adquiriu mudas da fruta em diversos estados do nosso País, e tem investido na produção de novas variedades da fruta. Iniciou o negócio com mil mudas, hoje já tem em sua propriedade mais de sete mil mudas, e sete espécies diferentes pitaya.

Leonardo agora não apenas cultiva a pitaya, mas também vende mudas adaptadas ao solo e as altas temperaturas do Tocantins para atender à crescente demanda dos consumidores que agora também desejam ter um pé da fruta em casa.

“A curiosidade é muito grande quando as pessoas veem a pitaya e me perguntam, Leonardo tá dando certo? como eu faço pra adquirir?. Então, interessante que a gente não vende só a pitaya, mas vendemos também a muda. Agora quem quer comprar não precisa mais sair do estado, já pode comprar plantas adaptadas e auto férteis”, afirma o produtor.

O uso de palanques de concreto para o cultivo, que podem durar até 25 anos, é uma das estratégias adotadas por Leonardo com o objetivo de reduzir custos e aumentar a eficiência, com isso ele consegue repassar o produto mais em conta para o consumidor por ter sua despesa com estrutura reduzida.

Se ele tivesse investido em estruturas de madeira para o cultivo da fruta, sua despesa seria maior, pois a durabilidade da madeira é menor quando exposta as altas temperaturas e a irrigação.

Cada palanque de concreto recebe em média três mudas de pitaya de uma só vez- Foto: Anne Acioli

Essas estratégias de Leonardo têm dado certo, no entanto, muitos produtores ainda enfrentam desafios relacionados ao manejo adequado da plantação. José Daniel Tavares, analista técnico do Sebrae, recomenda que para quem deseja investir no cultivo da fruta, é importante procurar ajuda especializada para evitar prejuízos.Veja ao fim da reportagem orientações sobre programas, financiamentos e dicas para quem deseja investir no agronegócio.

“Então, quando ele procura uma consultoria especializada, ele vai ter toda essa orientação desde o plantio, orientações sobre produção de mudas, condução da cultura, e aonde que ele deve procurar para comercializar o produto dele. Então, esse conjunto de informações vai fazer com que ele tenha o melhor resultado do plantio dele e não ficar procurando informação, um fala uma coisa, outro fala outra, que às vezes ele não sabe se aquilo realmente tem uma validade técnica, né?”, afirma o técnico.

Futuro promissor

O cultivo da pitaya no Tocantins tem tudo para crescer nos próximos anos, impulsionado pela demanda de frutas frescas e produtos da agroindústria tanto no mercado interno quanto externo.

A preocupação com a saúde e a busca por uma alimentação saudável posicionam a pitaya como uma opção atraente e de destaque de acordo com pesquisas recentes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Parte da ultima safra produzida na propriedade de Leonardo- Fotos: Arquivo pessoal/ Leonardo Veras

Leonardo Veras, otimista com os resultados, vê um futuro promissor no cultivo da fruta e faz planos de investir na produção de polpas de pitaya.

“A pessoa chega em casa, ah, não quero fazer uma comida, aí só tira a polpa, a fruta da geladeira, do congelador, bate, já está pronta, um super alimento, sem trabalho e muito nutritivo. Nós temos safras, né? Aqui, por exemplo, no Tocantins, as pessoas gostam muito de pequi. Quando acaba a safra, o que que eles fazem? Congelam. Então é isso que eu quero fazer com a minha fruta nos momentos da entressafra. Deixar realmente um estoque para o decorrer dos tempos que não temos”, planeja Leonardo.
Imagens aéreas da chácara produtora de pitaya localizada no assentamento Móia, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional- Foto: Arquivo Pessoal/ Leonardo Veras

Estímulo ao produtor

O Sebrae/TO desempenha um papel fundamental no apoio aos pequenos produtores rurais do Tocantins, com o objetivo de promover uma cultura de inovação tecnológica e um modelo de gestão diferenciado.

Com o agronegócio sendo um dos principais motores da economia do estado, que representa cerca de um terço do PIB, a instituição oferece soluções para melhorar a produtividade e a eficiência das propriedades rurais.

Através de consultorias, treinamentos e programas como o Sebraetec, o Sebrae/TO capacita os produtores a superar desafios relacionados à gestão, tecnologia e regularização ambiental, impulsionando o crescimento sustentável do setor.

Por Anne Acioli

Projeto que prevê doação de bicicletas apreendidas a pessoas de baixa renda é aprovado pela Alero

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou o Projeto de Lei 317/2023, que prevê a doação de bicicletas apreendidas a pessoas de baixa renda, quando os veículos não forem reivindicados pelos proprietários e após cumpridas as formalidades legais. A discussão e votação da matéria aconteceu durante a sessão ordinária de terça-feira (11).

O projeto, de autoria do deputado estadual Cássio Gois (PSD), altera a Lei Estadual 5.329/2022, que “dispõe sobre a doação de bicicletas apreendidas por ato administrativo ou de polícia, para instituições beneficentes que a transformem em cadeiras de rodas e outros objetos”.

A proposição insere na lei a possibilidade de as bicicletas serem doadas para pessoas hipossuficientes, que se enquadrem nas situações: estar desempregado, com renda familiar mensal igual ou inferior a um salário-mínimo; ser beneficiário do Programa Bolsa Família.

Além disso, os estudantes da rede pública estadual, que possuam renda familiar mensal igual ou inferior a um salário-mínimo, também fazem parte do público-alvo para as doações. Para receber o benefício, as pessoas devem morar em Rondônia e não terem sido condenadas por crimes de furto e roubo.

Os beneficiários também não podem ser proprietários de veículo automotor, com registro no Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran). Conforme o projeto, o objetivo é oferecer às pessoas hipossuficientes a possibilidade de contar com um meio de transporte eficiente, sustentável e de baixo custo.

O projeto foi aprovado por todos os deputados presentes e segue para a sanção do Poder Executivo. “O projeto fomenta a economia solidária e a geração de renda para a população de baixa renda, que poderá utilizar a bicicleta como meio de trabalho ou locomoção”, ressaltou o deputado Cássio Gois.

Texto: Eliete Marques I Secom ALE/RO

Prazo para inscrição no Enem termina nesta sexta (14)

Prazo para inscrição no Enem termina nesta sexta - Foto: Agencia Brasil

O prazo para inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 termina nesta sexta-feira (14).

O Ministério da Educação (MEC) alerta os candidatos para o cronograma alterado, visando ajustar as datas e garantir a participação dos estudantes do Rio Grande do Sul, afetados pelas enchentes que atingem o estado desde o final de abril.

Taxa de inscrição

Os interessados devem acessar a Página do Participante e utilizar o cadastro na conta gov.br. A taxa de inscrição de R$ 85 deve ser paga até 19 de junho, e as provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, em todas as unidades federativas.

As solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social também vão até 14 de junho. Quem está concluindo o ensino médio em escola pública não paga taxa de inscrição.

Sobre o Enem

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para auto avaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Por Valéria Santana

Mais de 3,7 milhões em equipamentos são entregues ao setor agrícola pela Prefeitura de Porto Velho

A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric) recebeu da Prefeitura de Porto Velho duas motoniveladoras articuladas, quatro retroescavadeiras com pá carregadeira e uma camionete tipo pick-up cabine dupla, para reforçar a patrulha mecanizada.

O investimento superior a R$ 3,9 milhões veio do Fundo Para Infraestrutura de Transporte e Habitação (Fitha), através de convênio firmado entre o Município e o Estado de Rondônia, com contrapartida por parte do executivo municipal.

A Prefeitura entregou duas motoniveladoras, quatro retroescavadeiras e uma caminhonete pick-up. O investimento no valor de R$ 3.983.208,34 para aquisição do maquinário é fruto do Convênio Nº 240/2022/PGE/DER-RO, conforme o Processo Administrativo SEI nº 0009.075274/2022-96, com validade até o dia 1º de julho de 2023.

Com a aquisição das máquinas e da caminhonete a Semagric reforçou e ampliou as ações de recuperação das estradas rurais no município, proporcionando mais qualidade de vida ao homem do campo e, consequentemente, melhores condições para escoar os produtos que abastecem a mesa da população do município.

Texto: Augusto Soares
Foto: Semagric