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Vereadora Márcia Socorristas Animais realiza fiscalização em Ponte da Bacia Leiteira

Após solicitações de moradores da bacia leiteira, a vereadora Márcia Socorristas Animais (PSDB) realizou uma fiscalização na ponte que passa por reformas. Moradores alertaram que a madeira utilizada na obra apresenta comprometimento devido à ação de cupins, levantando preocupações sobre a segurança da estrutura.

“Diante da preocupação da comunidade, não poderia deixar de atuar. A segurança dos moradores é a minha prioridade”, afirmou a vereadora durante a visita. Ela ressaltou a importância de que as obras sejam realizadas com materiais de qualidade e que atendam às normas de segurança.

Diante da situação, a vereadora encaminhou a demanda para a Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAGRIC), buscando soluções para o problema. Enquanto as obras não são concluídas, uma ponte paliativa foi instalada, garantindo o acesso dos moradores e evitando transtornos.

“Estamos fazendo o possível para que essa situação seja resolvida o mais rápido possível. A comunidade merece uma infraestrutura segura”, acrescentou Márcia. Ela se comprometeu a acompanhar de perto o andamento das obras e a manutenção da ponte paliativa.

Fonte: Assessoria Parlamentar

Pastor procurado por estupro de vulnerável em Rondônia é preso em Linhares

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Sooretama, prendeu um homem de 38 anos, investigado por estupro de vulnerável no município de Machadinho D’Oeste, no Estado de Rondônia. O suspeito, que era pastor de uma igreja evangélica denominada “Deus é Amor”, foi localizado em uma ação policial no bairro São José, em Linhares, no norte do Espírito Santo.

A prisão ocorreu após a polícia receber informações sobre o paradeiro do detido, que estava sendo procurado pela 1ª Delegacia de Machadinho D’Oeste, da Polícia Civil de Rondônia (PCRO). Após várias diligências da PCES, foi descoberto que ele estava morando na casa da mãe, no bairro São José, em Linhares.

“Ele é investigado por abusar sexualmente de uma menina de 12 anos, que frequentava a igreja onde atuava como pastor. Após a denúncia, o suspeito teria se mudado inicialmente de Machadinho D’Oeste, para Ariquemes, em Rondônia, e, em seguida, fugido para Linhares, onde foi encontrado”, disse o chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares, delegado Fabrício Lucindo.

O suspeito foi surpreendido pelas equipes policiais na casa em que estava morando e não deu tempo de fugir ou reagir. Após a prisão, o homem foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da Serra, local onde ficam os criminosos que cometem crimes sexuais.

“Esse é o 44º estuprador preso na região de Linhares no ano de 2024, região que abrange também os municípios de Sooretama e Rio Bananal”, informou Lucindo.

 

Assessoria de Comunicação Polícia Civil

Grupo Educacional Aparício Carvalho participa da 11ª Festa às Nações em Rondônia

Nos dias 13 e 14 de setembro, o Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA e a Faculdade Metropolitana estiveram presentes na 11ª Festa às Nações, o maior evento gastronômico de Porto Velho, realizado no estacionamento da HAVAN unidade II. A feira contou com a culinária típica de diversos países, proporcionando uma experiência multicultural aos visitantes.

Além das delícias gastronômicas, o evento contou com apresentações culturais, incluindo dança, teatro e louvor. Um dos destaques foi a apresentação de louvor realizada por Deborah Taleesa, acadêmica do curso de Música da Faculdade Metropolitana, que encantou o público com sua performance.

A programação também incluiu um leilão missionário, cujo objetivo foi arrecadar fundos para o Projeto Chimoio, em Moçambique, sul da África. A iniciativa apoia um Centro Social para Crianças (orfanato) e contribui para a alimentação de cerca de 300 crianças diariamente.
O Grupo Educacional Aparício Carvalho, um dos grandes parceiros do evento, reforçou seu compromisso com a responsabilidade social e o apoio a causas humanitárias.

A participação da instituição na Festa às Nações demonstra mais uma vez seu envolvimento com a comunidade e com projetos que promovem impacto positivo.
A 11ª Festa às Nações foi um sucesso, reunindo cultura, solidariedade e gastronomia, além de fortalecer o espírito de união e apoio a iniciativas globais.

Fonte: Assessoria

“Só revolta”, diz marido da dona de salão morta durante assalto

Dona de salão se desesperou com a reação do marido e foi atingida com os disparos - Foto: Reprodução/TV Norte

O marido da dona de salão que morreu durante assalto no estabelecimento deu detalhes sobre o crime que tirou a vida da esposa.

Suelen Corrêa de Paula, de 41 anos, foi morta na noite de sábado (14), quando três homens armados invadiram o estabelecimento, na rua Raimunda Marques, no conjunto Riacho Doce, zona norte de Manaus.

Segundo o marido, Suelen estava atendendo uma cliente de última hora quando o crime ocorreu. Ele, que possui uma barbearia ao lado, aguardava a esposa quando os assaltantes chegaram.

Os assaltantes roubaram celulares e outros pertences dos presentes, incluindo o celular e o cordão do marido de Suelen, que estava no local. No momento em que os suspeitos estavam saindo do local, realizaram disparos em direção ao esposo da vítima.

“Queria ver o rosto. Eram três elementos, eu cheguei a ver o rosto dos três. Foi difícil e na hora é só revolta. A gente não podia fazer muita coisa e só pensa em prestar socorro para salvar a vida, mas infelizmente, ela não resistiu”, disse ele em entrevista para a TV Norte.

Um dos criminosos efetuou disparos, atingindo a cabeça e o peito da vítima.

Marido da dona de salão socorreu a mulher

Suspeitos foram registrados por câmera de segurança - Foto: Reprodução/WhatsApp
Suspeitos foram registrados por câmera de segurança – Foto: Reprodução/WhatsApp

Suelen foi socorrida pelo marido e levada ao SPA Danilo Corrêa, mas morreu pouco depois de dar entrada no hospital.

A polícia investiga o caso e analisou imagens de câmeras de segurança que capturaram os suspeitos fugindo em motocicletas.

O crime é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Por Ed Salles

Preocupação com Brasil faz café atingir maior valor desde 2011

Grãos do café arábica são colhidos em fazenda - Darren Whiteside/Reuters
Grãos do café arábica são colhidos em fazenda - Darren Whiteside/Reuters

A cotação do café arábica subiu mais de 4% nesta segunda-feira (16) e atingiu o seu valor mais alto desde 2011, com as preocupações com a safra no Brasil.

Nesta manhã, o contrato futuro subiu para US$ 2,70 (R$ 15,01) por libra-peso e estabeleceu o recorde em 13 anos. Em 2011, o contrato chegou a US$ 2,7180.

A performance foi causada pelos temores com as previsões meteorológicas para o Brasil, que apontam uma piora. O país é o maior produtor de café arábica.

Um corretor ouvido pela reportagem afirmou que a recomendação é de extrema cautela, o que significa que os clientes devem pensar duas vezes antes de adiar as compras na esperança de que os preços caiam.

Na semana passada, os contratos já haviam subido mais de 10%.

De acordo com os analistas da LSEG, os riscos de seca persistem para as safras do Brasil, já que a secura generalizada e o calor provavelmente retornarão depois que as chuvas esparsas passarem em cerca de dez dias.

O café robusta de novembro subia quase 4%, a US$ 5,475 a tonelada métrica, renovando o maior valor desde que a forma atual do contrato começou a ser negociada há 16 anos.

Os negociantes continuam preocupados com a possibilidade de o tufão Yagi ter causado a queda dos grãos de café no Vietnã, prejudicando a qualidade e interrompendo as operações de secagem.

Maior produtor do café robusta, o Vietnã poderá ter um clima mais úmido do que o normal nos próximos meses, já que se espera que o padrão climático La Niña se desenvolva.

Maytaal Angel

Saúde atrasa compra, Coronavac vence no estoque e governo Lula perde R$ 260 mi

O presidente Lula (PT), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o personagem Zé Gotinha, símbolo das campanhas de imunização do SUS - Pedro Ladeira - 27.fev.2023/Folhapress

O governo Lula (PT) desperdiçou ao menos R$ 260 milhões em vacinas Coronavac compradas no fim de setembro de 2023, quando o imunizante já apresentava papel secundário na campanha do SUS (Sistema Único de Saúde) por não estar atualizado para variantes da Covid.

Dias antes da entrega das doses, o Ministério da Saúde isentou o Instituto Butantan da obrigação de substituir os lotes com validade inferior ao prazo definido no contrato.

O valor perdido equivale a cerca de oito milhões de doses que seguem no estoque do ministério, todas vencidas ou nos últimos dias de validade, das dez milhões de unidades que foram adquiridas. Os dados sobre as vacinas armazenadas foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

A conta sobre o prejuízo do governo ainda é conservadora, pois o “vacinômetro” do Ministério da Saúde indica que doses distribuídas aos estados e municípios também perderam validade. Isso porque somente 260 mil unidades da Coronavac foram aplicadas no país desde outubro do ano passado, ou seja, no pior cenário mais de 97% da compra foi desperdiçada.

O ministério não respondeu por qual razão manteve a compra da vacina que já estava em desuso no SUS. A pasta também não confirmou quantas doses foram perdidas, além daquelas que seguem no estoque.

O processo de aquisição do imunizante se arrastou de 24 de fevereiro a 28 de setembro do ano passado. A ideia da Saúde era ter aplicado as doses a partir de maio na campanha de multivacinação, mas o imunizante chegou aos estoques do governo Lula em 25 de outubro.

A pasta disse que comprou a Coronavac para o público infantil e que o quantitativo “levou em consideração a estimativa para completar o esquema vacinal (três doses) de crianças de 3 a 11 anos”. No total, as 10 milhões de doses custaram R$ 330 milhões.

A decisão de dispensar a carta de troca das doses com validade curta se deu por e-mail e sem parecer jurídico anexado ao processo. Técnicos da pasta apontaram, entre outras justificativas, que a compra estava atrasada e havia veto da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção de novos produtos que só tivessem autorização emergencial de uso.

Ou seja, seria inviável o Butantan fabricar novas doses para repor o estoque eventualmente vencido, pois a Coronavac não tem o registro definitivo da agência. Os documentos também apontam que o laboratório fabricou as vacinas entre fevereiro e março de 2023, cerca de sete meses antes da formalização da compra.

Com as doses entregues à Saúde, o instituto informou à Anvisa que desistiu do pedido de registro definitivo do imunizante, pois não estava mais interessado em produzir a vacina, encerrando o ciclo da Coronavac no Brasil.

O contrato foi o mais volumoso de vacinas da Covid assinado no primeiro ano do governo Lula. Ainda assim, não foi divulgado no site e redes sociais da Saúde. A formalização da compra saiu apenas no Diário Oficial da União.

“Em outubro de 2023 já não era mais recomendado o uso da Coronavac por não ser um imunizante atualizado para a variante ômicron. Tecnicamente, não seria adequado administrar uma vacina baseada na cepa original de Wuhan, quando já havia vacinas atualizadas disponíveis”, afirma o infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Julio Croda.

Em dezembro de 2023, semanas depois de receber as doses, o ministério mudou orientações sobre a campanha de imunização no SUS e definiu que a Coronavac deveria ser utilizada em “situações específicas”, como na falta ou contraindicação de outros imunizantes em crianças de 3 a 4 anos, também em crianças não vacinadas na idade recomendada.

Questionada, a Saúde não respondeu se havia um acerto, ainda que informal, para comprar as doses já fabricadas do laboratório paulista.

O Butantan disse que “o lote de 10 milhões, disponível já em março de 2023, foi entregue dentro do prazo de validade estipulado pelo Ministério da Saúde”. O instituto formalizou propostas em fevereiro, maio e setembro, todas com entrega das doses em até dez dias, segundo o processo de compra. Já o Ministério da Saúde atrasou a finalização da compra diversas vezes para resolver pendências técnicas e jurídicas.

A última versão do “termo de referência” que baliza o contrato manteve a exigência de que as vacinas não tivessem consumido mais de 35% de validade “entre a data de fabricação e a data da entrega do imunobiológico”. Em casos diferentes, era preciso garantir a troca das doses que perdessem validade.

As vacinas da Coronavac tinham entre 38,3% e 43,5% da validade já consumida no momento da entrega, segundo documentos inseridos no processo de compra. A dispensa da exigência de troca foi formalizada em 11 de outubro.

A decisão se deu sob argumentos de que a “aquisição foi iniciado em fevereiro de 2023”, “considerando a urgência em receber essas doses que estavam planejadas para utilização nas campanhas de multivacinação a partir de maio e junho de 2023”, entre outros pontos citados no e-mail interno da Saúde, obtido pela reportagem.

O governo Lula escolheu como uma bandeira a retomada das coberturas vacinais, mas ainda não conseguiu adquirir doses da Covid suficientes para dar início a uma campanha nacional de imunizações.

Em 2023, a pasta fez apenas aditivos de contratos de vacinas negociadas por Jair Bolsonaro (PL), além de assinar a compra da Coronavac que foi praticamente toda perdida. Ainda no ano passado, o ministério suspendeu uma aquisição para esperar a aprovação de novos imunizantes na Anvisa.

A Saúde prometeu, para 2024, entregar 70 milhões de imunizantes, mas só fechou uma compra emergencial de 12,5 milhões de vacinas da Moderna, adaptadas à variante XBB, e entregues com atraso a partir de maio. Outra licitação de até 69 milhões de unidades está em andamento.

Por: Mateus Vargas

Seca na Amazônia eleva preço dos produtos devido ao frete

Seca no Amazonas afeta Parintins em 2024 - Foto: Yuri Pinheiro/Secom Parintins

O aumento da “taxa seca”, cobrada pelos transportadores fluviais, está pode pressionar o mercado e acarretar na precificação elevada dos produtos de Manaus.

Com o fim do ano se aproximando, setores como eletroeletrônicos e linha branca, que incluem produtos como televisores, geladeiras e fogões, devem enfrentar reajustes nos preços justamente em um momento, tradicionalmente, de alta nas vendas.

As indústrias da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) estimam um impacto adicional de R$ 500 milhões devido a esse aumento. Segundo Jorge Júnior Nascimento, presidente do sindicato das indústrias de produtos eletroeletrônicos, será inevitável repassar parte desses custos aos consumidores.

Polo Industrial de Manaus, que abriga cerca de 600 fábricas e gera aproximadamente 500 mil empregos diretos e indiretos, será um dos setores mais afetados por essa mudança.

“Essa taxa vai começar a compor agora por introdução. Evidentemente, as indústrias estão fazendo tantos esforços para absorver isso para que não haja um repasse no preço dos produtos. Mas, com a intensificação da cerca, com o alargamento do prazo de uma situação complicada por conta dessa cerca, esses custos podem ser ainda maiores, fazendo com que, inevitavelmente, alguma parte desse aumento de custo seja incorporada ao preço final do produto”, afirmou Nascimento.
Por Leonam Souza

Porto Velho lidera o ranking de cidades com a pior qualidade do ar do mundo, nesta segunda feira,16

Algumas pessoas do público em geral podem sofrer efeitos na saúde; membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais sérios na saúde.

O Monitor da Qualidade do Ar é uma ferramenta que acompanha diariamente a situação nas 26 capitais no Brasil e do Distrito Federal. Ela é atualizada diariamente às 8h, meio-dia e 18h.

Hoje segunda-feira,16 Porto Velho está liderando o ranking de cidades com a pior qualidade do ar do mundo, devido à estiagem e o aumento de queimadas pelo país.

Qualidade do ar:

200 Porto Velho, RO
184 Rio Branco, AC
155 Campo Grande, MS
138 Cuiabá, MT
115 Rio de Janeiro, RJ
80 Belo Horizonte, MG
78 Palmas, TO
77 Goiânia, GO
71 Brasília, DF
64 Manaus, AM
62 Maceió, AL
58 Teresina, PI
58 João Pessoa, PB
57 Natal, RN
57 Aracaju, SE
53 São Paulo, SP
52 Vitória, ES
47 Fortaleza, CE
46 São Luís, MA
45 Salvador, BA
43 Macapá, AP
42 Belém, PA
42 Florianópolis, SC
40 Porto Alegre, RS
39 Boa Vista, RR
28 Recife, PE
20 Curitiba, PR
Última atualização: há 2 horas. Fonte: IQAir

O que significam esses números?

Os dados do monitor seguem o Índice de Qualidade do Ar (AQI, na sigla em inglês). A metodologia foi desenvolvida em 1976 nos Estados Unidos e serve de referência na comparação da qualidade do ar ao redor do globo.

O índice vai de 0 a 500. Quanto maior o número, pior a qualidade do ar naquela região:

Qualidade Intervalo Impacto
Boa 0 -50 A qualidade do ar é satisfatória e a poluição atmosférica representa pouco ou nenhum risco.
Moderada 51 – 100 A qualidade do ar é aceitável. No entanto, pode haver um risco para algumas pessoas, particularmente aquelas que são excepcionalmente sensíveis à poluição do ar.
Insalubre para grupos sensíveis 101 – 150 Pessoas de grupos de risco podem sofrer efeitos na saúde. O público em geral tem menos probabilidade de ser afetado.
Insalubre 151 – 200 Algumas pessoas do público em geral podem sofrer efeitos na saúde; membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais sérios na saúde.
Muito insalubre 201 – 300 Alerta de saúde: O risco de efeitos na saúde aumenta para todos.
Perigosa 301 ou mais Alerta de saúde sobre condições de emergência: todos têm maior probabilidade de serem afetados.

Qual é a fonte dos dados?

A ferramenta extrai os dados da empresa suíça IQAir. A companhia usa dados de órgãos públicos, como a Cetesb em São Paulo, informações de satélite e sensores colaborativos dos aparelhos vendidos pela própria empresa para mensurar a qualidade de ar.

Desde 2020, a IQAir tem uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente da ONU, onde os dados da empresa alimentam uma ferramenta global que estima o número de pessoas afetadas pela qualidade do ar.

Por: Augusto Conconi

Especialistas avaliam chance de “cadeirada” mudar rumo da eleição em SP

(crédito: Divulgação/PSDB/Youtube/Flow Podcast)

A disputa pela Prefeitura da cidade de São Paulo ganhou um novo capítulo na noite de domingo (15/9) depois de o candidato José Luiz Datena (PSDB) usar uma cadeira para agredir o também candidato Pablo Marçal (PRTB), durante o debate realizado pela TV Cultura.

A agressão movimentou as redes sociais e foi um dos principais assuntos durante a manhã desta segunda (16). Para especialistas ouvidos pelo Correio, existe a possibilidade do tema se tornar mais utilizado por ambos candidatos e de polarizar — ainda mais — a disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Mudança na corrida eleitoral

Para Berlinque Cantelmo especialista em ciências criminais da Cantelmo Advogados, episódios de violência física ou verbal geralmente atraem grande atenção da mídia e das redes sociais, no cenário eleitoral.

“Para Pablo Marçal, se a agressão for percebida como provocada por ele, isso pode manchar sua imagem e prejudicar a campanha, especialmente em um momento em que os eleitores buscam estabilidade e liderança ética. Por outro lado, Datena pode tentar se apresentar como vítima, o que pode gerar uma onda de solidariedade e aumentar seu apoio”, destacou. Ele avalia contudo que a percepção dos eleitores dependerá de “como a narrativa será controlada nas próximas semanas”.

Amilton Augusto, advogado especialista em direito eleitoral, pensa similarmente, apontando que o impacto do caso na corrida eleitoral dependerá da maneira como o caso será usado por ambos.

“O eleitor terá que fazer uma avaliação dos candidatos em relação ao fato, ou seja, se o Marçal usará o fato para se vitimizar ou não e como o eleitor verá a questão. Pode fortalecer um ou outro, mas é cedo para afirmar quem. No campo jurídico, não há nenhuma medida que possa ser tomada com tanta eficácia e rapidez”, frisa.

Já para Bruno Andrade, coordenador-geral adjunto da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), o cenário definitivamente mudará.

“A agressão faz gerar um debate social sobre cada um dos envolvidos e como os demais candidatos irão abordar o tema. Há uma grande polarização entre candidatos que reflete o que existe na população. Então, provavelmente a base do Marçal irá ficar mais aguerrida e os apoiadores do Datena podem compreender que ele só tomou essa atitude após ser xingado pelo Marçal”, argumenta o especialista.

Bruno ressalta ainda que, entre os eleitores moderados, há uma tendência de que esse tipo de ato afugente a escolha em ambos os candidatos. “Uma agressão física é medida extrema e não tão comum em eleições se compararmos à agressão verbal que ocorre mais vezes”, pontuou.

Datena será impedido de seguir na disputa?

Os especialistas avaliam ainda que não existem chances de Datena ser impedido de seguir na corrida à Prefeitura de São Paulo por causa da agressão. Entretanto, não descartam que ele pode sofrer punições de natureza cível ou penal.

“Ele (Datena) pode sofrer algum tipo de punição seja de natureza cível, por exemplo uma multa, seja de natureza penal, por exemplo, se a agressão for considerada como injúria mediante violência que tenha chegado às vias de fato, conforme art. 326, §2º do Código Eleitoral”, explica Bruno.

Já Berlinque fundamenta que caso a agressão gere processos legais mais sérios ou se o apresentador for diretamente envolvido em ações que desrespeitem regras eleitorais, existe uma possibilidade de impedimento, ainda que rara. “Mas, em um cenário típico, casos como esse tendem a ser explorados politicamente, sem gerar impedimentos formais”, destacou o especialista.

Por: Camilla Germano

Fimca: Salvar a Amazônia é salvar a nós mesmos: Um apelo urgente

A Amazônia, nossa maior riqueza natural, está em chamas. A floresta, que há milênios abriga uma biodiversidade única e fundamental para a manutenção do clima do planeta, enfrenta uma destruição alarmante. O fogo avança sem piedade, reduzindo a floresta a cinzas e transformando nosso ar em fumaça. E, junto com essa destruição, vidas humanas também estão sendo ameaçadas e interrompidas.

O Impacto da Devastação na Saúde Pública

Como médico, observo diariamente os efeitos devastadores dessas queimadas na saúde de nossa população. A fumaça densa que encobre nossas cidades não é apenas um incômodo; ela representa um risco direto e severo à saúde pública. Os casos de doenças respiratórias aumentam exponencialmente, atingindo principalmente crianças e idosos, os mais vulneráveis a esses poluentes. Essas não são apenas estatísticas; são vidas reais, histórias interrompidas, famílias que sofrem com a perda de seus entes queridos. Cada minuto que passa significa mais uma vida afetada, mais uma criança que não consegue respirar, mais um idoso sufocado pela fumaça.

Uma Crise que Vai Além da Floresta

Essa tragédia não se limita à nossa região. Os impactos são sentidos em todo o Brasil. O ar poluído se espalha por quilômetros, agravando problemas de saúde, afetando a agricultura, a economia, e, em última instância, a vida de cada um de nós. A Amazônia é o coração do nosso país, e quando ela sofre, todos nós sofremos. A biodiversidade única da nossa floresta, um verdadeiro tesouro natural, está em risco iminente de extinção. Espécies que só existem aqui, na nossa Amazônia, podem desaparecer para sempre, se não agirmos agora.

Uma Luta Pela Sobrevivência

A destruição da Amazônia é uma ameaça real e presente, uma crise de saúde pública que persistirá, deixando cicatrizes profundas em nossa sociedade por gerações. Precisamos compreender que essa não é apenas uma luta ambiental; é uma luta pela nossa própria sobrevivência. Cada escolha que fazemos, cada ação ou omissão, impacta diretamente o futuro da Amazônia e, consequentemente, o nosso próprio futuro.

Um Chamado à Ação

Como médico, educador e cidadão, faço um apelo a todos: Precisamos assumir a responsabilidade de salvar a nossa Amazônia. Não podemos mais ignorar o grito de socorro que vem da nossa floresta. Precisamos agir enquanto ainda há tempo. Salvar a Amazônia é salvar a nós mesmos. E o tempo está se esgotando.

Não podemos permitir que a Amazônia continue sendo destruída diante dos nossos olhos. Precisamos agir, precisamos nos unir, precisamos lutar pela nossa floresta. Pois, no final das contas, salvar a Amazônia é salvar a nossa própria existência. Que cada um de nós faça a sua parte, antes que seja tarde demais.

Confira o material inédito no YouTube do Grupo Educacional Aparício Carvalho

Fonte: Dr. Aparício Carvalho – Reitor do Centro Universitário Aparício Carvalho