A população rondoniense se empolgou com a vinda de Jair Bolsonaro em apoio à alguns candidatos a prefeitura e vereadores. Em Porto Velho, o ex-presidente juntamente com sua esposa Michele Bolsonaro participaram de um evento em favor da candidata Mariana Carvalho do União Brasil. Na ocasião, o prefeito da capital Hildon Chaves também compareceu ao evento que reuniu milhares de pessoas na Avenida Santos Dumont, zona norte. Como é de conhecimento de todos, o atual Governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, tem uma relação pessoal e de apoio político honrosa ao ex-presidente. A ausência do executivo do estado ao evento, se deu pelo cumprimento de agenda fora do estado, em busca de recursos e apoios ao combate aos incêndios e a crise hídrica que assola o estado.

A visita de Bolsonora à Porto Velho faz parte dos compromissos do ex-presidente por todo país para eleger o maior número de prefeitos e é uma das estratégias para as eleições de 2026, caso consiga reverter na justiça a sua inegibilidade ou até mesmo fazer um sucessor para o legado da direita deixado por ele em seu primeiro mandato.

No palco estavam alguns desafetos do Governador Marcos Rocha, mais o foco é a campanha de Mariana Carvalho ao cargo de prefeita da capital que aliás, tem total apoio de Marcos Rocha.

O que mais chamou a atenção no discurso do atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, foi não ter citado os grandes investimentos do estado em infraestrutura e apoio em varias ações em prol da capital, haja vista que, nunca se teve tanto investimento de um governador à capital de Rondônia.

A criadora de conteúdo adulto Aline Novak acabou se envolvendo em uma briga com a esposa de um de seus assinantes da Privacy, versão brasileira do OnlyFans.

Aline encontrou a mulher, que não foi identificada, na entrada de sua chácara. Com a influencer ainda dentro do carro, a esposa do assinante a questionou: “Tu que é a vagabund* que fica enviando vídeo pelada para o meu marido?”

Novak negou as acusações e disse que chamaria a polícia. Neste momento, a mulher tomou o celular da influenciadora, que se irritou e iniciou uma briga física para recuperar o aparelho. Após o conflito, ela ameaçou a esposa do assinante com um de seus cachorros, um Rottweiler.

Depois da ameaça, a mulher deixou o local e Aline fez um desabafo nas redes sociais, afirmando ter realizado um boletim de ocorrência.

“Infelizmente não se fala do preconceito e das violências sofridas por criadoras de conteúdo no dia a dia, esse vídeo fica de alerta para conscientizar sobre a criação de conteúdo adulto sendo um trabalho honesto como qualquer outro. Fizemos boletim de ocorrência e vamos sim atrás de justiça não só por mim, mas por todas nós”, escreveu.

Link do vídeo: https://www.instagram.com/p/DAYiGukg5HQ/

As mulheres em Rondônia enfrentam uma desigualdade salarial significativa, ganhando tendo um salário em média 21,5% menor que os homens.

De acordo com o 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, os homens no estado têm uma remuneração média de R$ 3.104,35, enquanto as mulheres recebem R$ 2.437,24.

Os dados foram obtidos a partir de informações enviadas por empresas com 100 ou mais funcionários, conforme exigido pela Lei nº 14.611/2023.

A Lei de Igualdade Salarial exige que mulheres e homens que desempenham funções equivalentes recebam o mesmo salário.

Contudo, o relatório revela que, em Rondônia, a diferença de remuneração varia conforme o grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a disparidade chega a 28,2%.

Desigualdade social agrava diferença salarial

O relatório destaca que, em Rondônia, a desigualdade racial também influencia a disparidade salarial. O levantamento revela que há mais mulheres negras do que não negras nas empresas analisadas – 16,8 mil contra 9,4 mil, respectivamente.

No entanto, as mulheres negras ganham, em média, 10,7% a menos que as não negras. Entre os homens, a diferença salarial entre negros e não negros é de 13,6%.

Além disso, o relatório aponta que 56,8% das empresas em Rondônia possuem planos de cargos e salários, no entanto, apenas 40,6% adotam políticas de incentivo à contratação de mulheres. Enquanto isso, 31,6% têm políticas voltadas para a promoção de mulheres a cargos de direção e gerência.

A contratação de mulheres negras é incentivada por 34,8% das empresas, mas apenas 15,5% possuem políticas específicas para mulheres LGBTQIAP+.

Em nível nacional, a desigualdade de gênero também é significativa, com as mulheres ganhando, em média, 20,7% menos que os homens.

O relatório abrangeu 50.692 empresas no Brasil, quase todas com 100 ou mais funcionários. A diferença salarial entre homens e mulheres varia conforme o grupo ocupacional, sendo maior em cargos de dirigentes e gerentes, onde chega a 27%.

No que diz respeito à desigualdade racial, as mulheres negras ganham significativamente menos que as brancas—R$ 2.745,76 contra R$ 4.249,71, uma diferença de 54,7%.

Entre os homens, a diferença é de 56,4%, com os negros recebendo R$ 3.493,59 em média, comparado a R$ 5.464,29 dos não negros.