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BNDES usa imagens de satélite para barrar empréstimo a desmatadores

Desde fevereiro de 2023, uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a plataforma MapBiomas evitou que R$ 728 milhões fossem concedidos, em forma de empréstimo, para produtores rurais que tenham terras desmatadas ilegalmente.

A principal ferramenta utilizada pela parceria para barrar esses financiamentos é o monitoramento das áreas verdes por meio de imagens de satélite, acompanhadas pelo MapBiomas, uma rede ambiental que envolve universidades, organizações não governamentais (ONGs) e empresas de tecnologia.

Por meio de imagens de alta resolução, a plataforma monitora o uso e a conservação do solo em todos os biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa.

De acordo com o BNDES, instituição do governo que fomenta projetos de desenvolvimento, o total embargado equivale a 0,92% dos R$ 79,5 bilhões de crédito rural solicitados ao banco de fevereiro de 2023, quando começou a parceria, até dezembro de 2024.

Nesse período, o MapBiomas repassou ao BNDES 3,4 mil alertas de desmatamento, número que equivale a 1,12% das quase 309 mil solicitações de crédito rural encaminhadas ao banco.

Somente em 2024, foram R$ 393 milhões em empréstimos não autorizados por causa de desmatamento ilegal.

“A integração dos alertas de desmatamento do MapBiomas com a plataforma operacional do BNDES nos permite atuar de forma ágil e precisa na análise dos financiamentos. Dessa forma, evitamos que recursos públicos incentivem práticas que comprometam a preservação ambiental”, afirmou a diretora de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas do banco, Maria Fernanda Coelho.

Rastreamento de desmatadores

O BNDES informa que não realiza operações de crédito rural para beneficiário final que tenha embargos vigentes listados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em qualquer propriedade, mesmo que não seja a beneficiada pelo financiamento, sem adoção de medidas efetivas de regularização.

Segundo o banco, essa exigência é mais rígida que a do Manual de Crédito Rural (MCR), do Banco Central, que veda a concessão de empréstimo para produtores rurais com embargos localizados somente na propriedade beneficiada.

A parceria com o MapBiomas permite monitorar operações de crédito já concedidas. “Em caso de embargo vigente após a contratação, a liberação de recursos é suspensa até o protocolo de documentos para regularização perante o órgão ambiental. Se isso não ocorrer em até 12 meses, a operação é liquidada antecipadamente”, explica o banco.

Regiões

A Região Norte é a que teve maior percentual de financiamento evitado por causa de desmatamento. Foram 2,1% dos R$ 3,9 bilhões solicitados. Isso representa alertas em 2,5% dos 6,6 mil pedidos no período de quase dois anos.

Já o Nordeste teve maior proporção de solicitações negadas, 2,76% dos mais de 8,4 mil pedidos. Isso equivale a 1,7% dos R$ 5,5 bilhões demandados.

A Região Centro-Oeste, principal celeiro do país, apresentou bloqueio de 0,8% dos R$ 18,1 bilhões solicitados e alertas de desmatamento em 1% das 20,2 mil solicitações.

O estado do Amazonas teve os maiores percentuais: 12,67% de financiamentos barrados dos quase R$ 13 milhões solicitados e 6,38% de alertas de desmatamento em 47 solicitações de crédito rural.

Entre todas as unidades da Federação, o Distrito Federal e o Amapá foram os únicos que não tiveram alertas.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

CORRE QUE AINDA TEM! Banda do Vai Quem Quer comercializa 2ºlote dos abadás

A Banda do Vai Quem Quer (BVQQ), anuncia que os abadás para o desfile de 2025 ( sábado, 01 de março), já estão no segundo lote, por R$ 100, cada. Os abadás estão sendo ofertados para compra na sede da Banda (Av. Joaquim Nabuco, 2368 – Centro), nas lojas Nasapan Festas e em todas as unidades do Nova Era Supermercados. O pagamento pode ser feito em dinheiro, cartão de crédito/débito ou PIX. Para informações sobre vendas, o contato do setor é (69) 9260-6552 (WhatsApp).

DESFILE

A BVQQ, que neste ano comemora 45 anos de história e tradição, é conhecida por arrastar milhares de foliões pelas ruas da cidade ao som de tradicionais marchinhas de carnaval. O desfile de 2025 está marcado para o dia 1º de março, com concentração às 15h na Praça das Caixas D’água, no Centro de Porto Velho.

PATROCINADORES

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. Tendas Silva
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Semagric promove oficina para fortalecer apicultura e reduzir custos de produção

Porto Velho conta atualmente com 103 apicultores, distribuídos entre a capital e seus distritos, sendo que a maioria recebe suporte técnico e incentivo por meio das ações da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric). Reconhecendo a relevância da apicultura para a economia local e o fortalecimento da agricultura familiar, a Semagric promoverá, no dia 8 de fevereiro, às 7h30, a Oficina de Cera Apícola, que será realizada no Café Quixadá, localizado na Estrada da Areia Branca, área rural ao Sul de Porto Velho.

A capacitação tem como objetivo ensinar os apicultores a beneficiar a cera apícola, um dos principais insumos na produção de mel. Produzida de forma totalmente orgânica pelas abelhas, a cera desempenha um papel essencial no processo produtivo. No entanto, atualmente, os apicultores de Porto Velho enfrentam dificuldades ao enviar a cera bruta para beneficiamento em outras localidades. Essa prática resulta em uma perda de até 30% do material, que fica para a beneficiadora, além de custos adicionais com transporte.

De acordo com o gerente de assistência técnica da Semagric, Roseval Guzo, a cera bruta é obtida durante a extração do mel e no processo de substituição de favos velhos por lâminas de cera novas e beneficiadas. “Esse procedimento não só melhora o desenvolvimento das abelhas – que utilizam cerca de 7 quilos de mel para produzir apenas 1 quilo de cera, como também aumenta significativamente a produtividade e a qualidade do mel final”, explicou Guzo.

A produção do Mel é uma atividade estratégica. O secretário municipal da Semagric, Rodrigo Ribeiro, destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento da apicultura local. “Nosso objetivo é capacitar os
apicultores para que possam reduzir os custos de produção e agregar valor ao trabalho que realizam. A produção de mel é uma atividade estratégica para Porto Velho e, com essa oficina, estamos garantindo que os agricultores familiares tenham acesso às ferramentas necessárias para produzir com mais eficiência e qualidade”, afirmou Ribeiro.

A oficina busca ainda valorizar a atividade apícola, promovendo mais autonomia aos produtores locais e fortalecendo o setor rural no município.

SERVIÇO:

O que? Oficina de Cera Apícola
Quando? 8 de fevereiro, a partir das 7h30
Onde? Café Quixadá, localizado na Estrada da Areia Branca
Público-alvo? Apicultores e agricultores familiares
Informações pelo telefone (69) 99221-5904.

Texto: Jean Carla Costa
Foto: Jean Carla Costa

Vem com a prefeitura na Comunidade do Residencial Morar Melhor Celebra Esporte e Convivências

 

O residencial Morar Melhor, em Porto Velho, foi palco de um dia repleto de atividades esportivas, brincadeiras e ações sociais, envolvendo jovens, crianças e adultos da comunidade. O evento teve como objetivo promover a integração e o fortalecimento dos laços comunitários.

Com uma programação diversificada, os participantes puderam desfrutar de diversas modalidades esportivas, além de oficinas de arte e atividades recreativas que garantiram a diversão de todos. A interação entre as diferentes faixas etárias proporcionou um ambiente alegre e acolhedor, onde a convivência e a amizade foram os principais protagonistas.

O prefeito Léo Moraes, destacou a importância de iniciativas como essa para a sociedade. “O vem com a prefeitura é uma ação que visa não apenas o entretenimento, mas também o envolvimento da comunidade em atividades que promovam a saúde, o bem-estar e a união entre os moradores. Acreditamos que eventos assim são fundamentais para o desenvolvimento social e para a construção de um futuro melhor para todos nós”, afirmou.

Além das atividades esportivas, o evento contou com serviços de saúde, orientações sobre direitos e deveres dos cidadãos, e um espaço para a troca de experiências entre os moradores. A participação ativa da comunidade foi um dos pontos altos do dia, mostrando que a união e o engajamento social são fundamentais para a construção de um ambiente mais harmonioso e solidário.

Por: Primeiro Assunto

Mais de 350 produtores de Rondônia são aprovados no Programa de Aquisição de Alimentos Indígena

Os produtos serão adquiridos dos produtores indígenas e distribuídos para entidades das comunidades locais
Os produtos serão adquiridos dos produtores indígenas e distribuídos para entidades das comunidades locais

O Programa de Aquisição de Alimentos Indígena (PAA-Indígena) em Rondônia alcançou aprovação de mais de 350 produtores indígenas, reforçando o compromisso com a segurança alimentar e o fortalecimento das comunidades locais. A ação é executada pelo governo de Rondônia em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

A aprovação dos produtores no PAA-Indígena marca um avanço na implementação do programa em Rondônia, que oferece aos participantes, a possibilidade de comercializar seus produtos agrícolas com preços justos, além de fornecer o apoio necessário para melhorar a qualidade e sustentabilidade das produções, garantindo alimentação saudável às populações indígenas, e gerando oportunidades de renda aos produtores.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a importância da participação dos produtores no PAA-Indígena, ressaltando o impacto, tanto na geração de renda quanto na qualidade de vida das famílias. “A inclusão de mais de 350 produtores indígenas é um passo importante para o fortalecimento da segurança alimentar, e garante que as comunidades possam participar ativamente da economia local.”

O PAA-Indígena visa aprimorar a qualidade de vida das famílias com geração de renda
O PAA-Indígena visa aprimorar a qualidade de vida das famílias com geração de renda

IMPACTO NAS COMUNIDADES

A aprovação dos produtores é um reflexo da capacidade do programa de ampliar sua rede de participantes e, com isso, impactar mais famílias. O PAA-Indígena tem sido uma oportunidade para garantir que alimentos de qualidade cheguem às escolas, unidades de saúde e outros pontos de distribuição, beneficiando diretamente as populações indígenas e suas comunidades.

Conforme o titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, o sucesso da aprovação do cadastro dos produtores enfatiza a importância do programa no fortalecimento da agricultura indígena. “A aprovação desses produtores no programa é um reflexo do sucesso das políticas públicas voltadas às comunidades indígenas. Estamos vendo uma integração cada vez maior entre a agricultura tradicional e as práticas agrícolas sustentáveis, e isso é essencial para garantir que as comunidades possam se desenvolver. O PAA-Indígena proporciona a comercialização dos alimentos e também apoio técnico, fundamental ao fortalecimento da agricultura local.”

PERSPECTIVAS

Com mais de 350 produtores já aprovados, o programa continua seu processo de expansão, visando incluir cada vez mais comunidades, um passo essencial para sua consolidação, cuja meta é garantir a segurança alimentar de mais famílias e fortalecer a economia local. A continuidade do suporte governamental é fundamental para garantir que o PAA-Indígena se consolide como ferramenta eficaz no combate à fome, na geração de renda e fortalecimento das economias locais.

por Maximus Vargas
Fotos: Robson Paiva, Miro Costa e Enoelma

Vendas de abadás da BVQQ, a R$70 a unidade, somente neste sábado, 01 de fevereiro

serão apenas em três locais credenciados, podendo ser feitas em dinheiro, cartão de crédito/débito ou PIX.
serão apenas em três locais credenciados, podendo ser feitas em dinheiro, cartão de crédito/débito ou PIX.

Mantendo o segredo em seu layout, a Banda do Vai Quem Quer (BVQQ) fará no próximo sábado (1º de fevereiro) uma grande ação promocional de venda de seu abadá para o Carnaval de 2025. Desta forma, os foliões do maior bloco carnavalesco da região Norte poderão adquirir o seu “manto” por R$ 70, em seus pontos de vendas oficiais. A notícia foi dada pela presidente da BVQQ, Siça Andrade.

De acordo com Siça, nesta edição especial de 45 anos de fundação, as vendas dos abadás, única fonte de renda do bloco, serão apenas em três locais credenciados, podendo ser feitas em dinheiro, cartão de crédito/débito ou PIX. “Além da sede, formalizamos essas vendas em locais estratégicos da cidade e ainda poderá ser feito o parcelamento em 2x no cartão. Queremos facilitar ao máximo o acesso dos foliões dentro da corda para garantir mais segurança durante todo o percurso”, disse.

A presidente reiterou a venda na sede da BVQQ (Av. Joaquim Nabuco, 2368 – Centro). “Aqueles que optarem por efetuar a sua compra neste local, poderão desfrutar da nossa história. Temos o museu à disposição, com a história de vida do fundador do bloco carnavalesco, Manoel Mendonça, o “Manelão”, bonecos gigantes, camisetas das edições de desfiles anteriores, recortes jornalísticos e fotografias”, informou Siça. O funcionamento da sede e museu é das 8h às 18h, diariamente, exceto aos domingos.

SERVIÇO

Para informações sobre vendas, o contato do setor é (69) 9260-6552 (WhatsApp).

PATROCINADORES: Brahma, O Boticário, MAC Dubas Lanches, OuMais Energy Drink, Água Mineral Kaiary, Versátil Comunicação Visual, R1 Eventos, Brasil Digital, Gran Sapore Gourmet, J Instaladora 3M, Fortaleza do Camarão, Nova Era Supermercados, Tendas Silva e Nasapan.

Fonte: Assessoria BVQQ

Carnaval de rua do Rio esperar receber 6 milhões de foliões

São 482 blocos pré-cadastrados, já com autorização, só dependendo de cumprir as exigências dos órgãos para saírem nos seus desfiles
São 482 blocos pré-cadastrados, já com autorização, só dependendo de cumprir as exigências dos órgãos para saírem nos seus desfiles

O carnaval de rua do Rio de Janeiro terá 482 blocos e espera receber 6 milhões de foliões. Dois megablocos foram cancelados, o Bloco da Lexa, que seria dia 16 de fevereiro, e o Bloco da Preta, que seria dia 23 de fevereiro, por questões de saúde das artistas.

“São 482 blocos pré-cadastrados, já com autorização, só dependendo de cumprir as exigências dos órgãos para saírem nos seus desfiles. A estrutura dos grandes, médios blocos e até dos pequenos, no nosso caderno de encargos, prevê banheiro químico e toda a infraestrutura para o folião ter segurança não só durante o cortejo mas quando precisar ir o banheiro. Então essa estrutura está sendo oferecida para toda a cidade”, disse o presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Bernardo Fellows, na apresentação do plano operacional da prefeitura para o carnaval de rua.

Cinco drones vão monitorar os megablocos, gerando imagens dos percursos em áreas consideradas de sombra, ou seja, sem cobertura de câmeras. Mais de 3,8 mil câmeras vão acompanhar os deslocamentos dos principais blocos e megablocos.

Na operação da área de saúde, serão quatro postos médicos com infraestrutura completa nos bairros da Gávea, Barra da Tijuca, do Recreio e Aterro do Flamengo e quatro postos pré-hospitalares sendo dois no centro, um em Copacabana e um em Ipanema. Também haverá 24 poltronas de hidratação e 157 ambulâncias avançadas.

“A recomendação é aumentar a ingestão de água, dar preferência ao uso de roupas leves, atenção ao uso de produtos cosméticos e capilares que possam causar alergia e usar protetor solar”, disse o secretário de Saúde, Daniel Soranz.

Outras recomendações dos órgão da prefeitura são priorizar o transporte público, respeitar os locais de proibição de estacionamento e chegar com antecedência aos desfiles.

Quanto às exigências e burocracias que os blocos tradicionais estão reclamando para poder desfilar, o presidente da Riotur afirmou que as exigências são importantes para garantir a segurança e a operação de toda a cidade. “Tem exigências municipais e estaduais, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, pré-cadastro, informar trajeto, público, horário. Sempre teve exigências e sempre os blocos conseguiram, em sua grande maioria, cumprir isso e desfilar”.

Por: Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Veterinária estuda uso terapêutico da pele de tambaqui

A pele do tambaqui, em comparação com a da tilápia, apresenta características morfológicas e histológicas superiores, que incluem maior resistência tecidual e menor deformidade
A pele do tambaqui, em comparação com a da tilápia, apresenta características morfológicas e histológicas superiores, que incluem maior resistência tecidual e menor deformidade

O Departamento Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), do Campus de Rolim de Moura, desenvolve uma pesquisa inédita que utiliza a pele de tambaqui como alternativa na cicatrização de feridas. A pesquisa é realizada desde 2023 pelo professor Ivan Felismino Charas dos Santos, e além de estudar a pele do tambaqui, os métodos de esterilização e conservação desse material também são alvo de estudo no projeto. A cicatrização de feridas é uma das linhas de pesquisa do coordenador da ação, sendo uma das áreas o uso de biomembranas na cicatrização.  

O tambaqui é um peixe nativo da Amazônia e sua maior concentração está localizada na região Norte, especificamente no Estado de Rondônia, e a sua pele, após ser esterilizada e conservada, pode ser usada como membrana biológica no tratamento de feridas.  “A pele desse peixe é um subproduto de descarte pela maioria dos frigoríficos, podendo afetar negativamente o meio ambiente. Paralelamente, já existem pesquisas relacionadas com o uso de pele de peixe em feridas originadas de queimaduras, que nesse caso é a pele de tilápia, contudo, esse peixe não é nativo do Brasil, ao contrário do tambaqui que é da nossa Amazônia”, comentou o coordenador da pesquisa. 

A pesquisa laboratorial é realizada com diversas parcerias internas (patologia animal, microbiologia, laboratório de solos, entre outros) e a pesquisa para os animais domésticos, com foco em cães e gatos, é realizada no centro cirúrgico do Laboratório de Ensino e Pesquisa de Técnica Cirúrgica e Cirurgia de Pequenos Animais (Leptecipa), localizado na Fazenda Experimental da UNIR, em Rolim de Moura, coordenada pelo professor Ivan. 

A pesquisa – De acordo com o coordenador, o uso da pele de tilápia já é conhecido, porém, o método de esterilização e consequentemente armazenamento é de alto nível tecnológico e assim encarece o custo. Desse modo, os resultados mais expressivos da pesquisa foram determinar um método de esterilização e armazenamento eficaz, de baixo custo e de fácil acesso, como também, um método de aumentar a sua força de ruptura e tensão após essa esterilização.  

A pele do tambaqui, em comparação com a da tilápia, apresenta características morfológicas e histológicas superiores, que incluem maior resistência tecidual e menor deformidade, maior espessura das fibras colágenas emergindo assim como uma alternativa promissora para o tratamento de feridas. Diante disso, o coordenador da pesquisa explicou que o objetivo final do estudo seria para uso da pele de tambaqui na Medicina Veterinária e em pacientes humanos, não só na cicatrização de feridas, como também na esterilização e armazenamento eficazes, de fácil acesso e baixo custo. 

Em dezembro de 2024 foi realizado o primeiro estudo clínico do uso da pele do tambaqui em um paciente veterinário
Em dezembro de 2024 foi realizado o primeiro estudo clínico do uso da pele do tambaqui em um paciente veterinário

Para o uso dessas biomembranas existe a necessidade de esterilização e armazenamento antes de serem usadas em pessoas e animais. Em dezembro de 2024 foi realizado o primeiro estudo clínico do uso da pele do tambaqui em um paciente veterinário, nesse caso um cão, com ferida pós mordedura na região do dorso e abdômen. “Visto que não teria como realizar cirurgia reconstrutiva devido a extensão da ferida, eu como cirurgião e com a permissão legal do tutor, decidi realizar o xenoenxerto com a pele de tambaqui após devida esterilização e armazenamento. Em menos de 30 dias foi obtida uma oclusão significativa da ferida, e caso não fosse realizado esse procedimento a ferida iria cicatrizar em um período acima de 90 dias”, explicou o docente. 

Benefícios – De acordo com o professor Ivan Felismino, pesquisas com o uso de biomembranas no tratamento de feridas na Medicina Veterinária são de extrema importância visto que ocorre uma diminuição drástica de uso de produtos químicos (como pomadas cicatrizantes e analgésicos) e seu efeitos colaterais para o animal, além da diminuição do descarte de embalagens desses produtos e, também, o uso da pele que é considerada um subproduto de descarte, o que contribui para a preservação do meio ambiente.  

Para a região Norte, é importante porque coloca Rondônia e a Amazônia, e também a UNIR, no patamar de pesquisa de alta qualidade
Para a região Norte, é importante porque coloca Rondônia e a Amazônia, e também a UNIR, no patamar de pesquisa de alta qualidade

“Paralelamente, os animais se beneficiam porque o processo de cicatrização é mais rápido, além da consequente diminuição dos custos para o tratamento desse tipo de afecção. Para a região Norte, é importante porque coloca Rondônia e a Amazônia, e também a UNIR, no patamar de pesquisa de alta qualidade e com retorno significativo para a sociedade, como também, o reaproveitamento de um subproduto de um peixe originário da Amazônia” declarou o docente. 

Para o coordenador, existe a necessidade de pesquisar sobre ação da esterilização e armazenamento das peles de tambaqui no ponto de vista histológico e mecânico, como também, entender a ação fisiológica da pele do tambaqui na fase de cicatrização e mais estudos clínicos. “De momento, para além dos laboratórios acima citados, existe uma colaboração ativa do Programa de Pós-Graduação em em Agroecossistemas Amazônicos da UNIR (PPGAA) e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Animal (Unesp, Botucatu), do quais sou docente de mestrado e doutorado, respectivamente”, comentou. 

Fonte Unir
Texto: Juliana Garcez | Supervisão de Taiana Maier | Ascom – UNIR
Fotos: Departamento Acadêmico de Medicina Veterinária

Coren-RO exalta atuação heroica de profissionais de Enfermagem que salvaram vidas em incêndio no Hospital Municipal de Ji-Paraná

Algumas das profissionais de Enfermagem de plantão no momento do ocorrido: Maria Selma Onorio, Alexsandra de Sousa Marciano, Marcilene Savi
Algumas das profissionais de Enfermagem de plantão no momento do ocorrido: Maria Selma Onorio, Alexsandra de Sousa Marciano, Marcilene Savi

O Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO) parabeniza e reconhece a atuação heroica dos profissionais de Enfermagem de todos os setores que atuaram no incêndio ocorrido na ala da Geriatria do Hospital Municipal (HM) Dr. Claudionor do Couto Roriz, na última terça-feira (28), que foi rapidamente controlado graças à ação de servidores do HM e do Corpo de Bombeiros.

A ação rápida dos profissionais de Enfermagem, que retiraram os pacientes da ala geriátrica com segurança, foi fundamental para evitar que o fogo se alastrasse e causasse danos maiores. Apesar do susto, o incidente não deixou pacientes feridos, apenas prejuízos materiais.

De acordo com o prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido, que acompanhou a situação de perto, agradeceu os profissionais de Enfermagem que mesmo com limitações estruturais, não pouparam esforços para proteger vidas.

“A agilidade e a dedicação dos enfermeiros e técnicos de Enfermagem foram fundamentais para proteger vidas nesse momento crítico. Eles são verdadeiros heróis do nosso município”, afirmou o prefeito.

Para o presidente do Coren-RO, Josué Sicsú, a atuação desses profissionais é um exemplo do valor da Enfermagem e que o incidente revelou não apenas o preparo técnico da equipe, mas também um profundo compromisso humano.

“Mais uma vez, os profissionais de Enfermagem demonstraram que são a linha de frente na proteção e cuidado com a vida. Essa prontidão é o reflexo da essência da nossa profissão, servir com coragem e humanidade e principalmente, salvar vidas independente das circustâncias”, destacou.

A dedicação das profissionais de Enfermagem do Hospital Municipal de Ji-Paraná é motivo de orgulho para toda a comunidade, mostrando que, mesmo diante de desafios, a excelência e o comprometimento desses profissionais são fundamentais para preservar vidas.

O Coren-RO preza por seu compromisso com a valorização da Enfermagem e com a luta por melhores condições de trabalho para todos os profissionais da área, e não cessará pois a Enfermagem exige respeito.

Fonte: Acácia Cavalcanti – Ascom/ Coren-RO

Prefeitura realiza melhorias na Feira do Produtor de Porto Velho

Essas melhorias fazem parte das diretrizes da nova administração municipal
Essas melhorias fazem parte das diretrizes da nova administração municipal

A tradicional Feira do Produtor, que acontece desde 2004, aos domingos, na avenida Rogério Weber, região central de Porto Velho, está passando por um processo de revitalização. A iniciativa tem como objetivo proporcionar um ambiente mais limpo e organizado tanto para os cerca de 275 feirantes e produtores rurais que comercializam seus produtos quanto para os milhares de consumidores que frequentam o espaço em busca de frutas, legumes e outros alimentos frescos.

“A feira livre não é apenas um espaço de comércio, é um ponto de encontro da nossa comunidade, onde homens e mulheres do campo trazem o melhor dos seus produtos para a população de Porto Velho. Ao revitalizarmos esse espaço, garantimos não apenas uma melhor qualidade de higienização, mas também uma maior comodidade para todos que frequentam a feira. A revitalização da feira livre é apenas o primeiro passo, mas é um passo decisivo para construirmos um futuro mais próspero e justo para todos”, destacou o prefeito Léo Morais.

Entre as ações já realizadas pela Prefeitura estão a instalação de novas lixeiras, uma limpeza geral no entorno da feira e, mais recentemente, a lavagem das colunas da estrutura. Essas melhorias fazem parte das diretrizes da nova administração municipal, que tem buscado atender às principais demandas dos trabalhadores e frequentadores da feira.

Entre as ações já realizadas pela Prefeitura estão a instalação de novas lixeiras
Entre as ações já realizadas pela Prefeitura estão a instalação de novas lixeiras

De acordo com Rubens Nogueira, gerente de escoamento da produção da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), essa manutenção foi definida após a visita do prefeito Léo Moraes ao local. “O prefeito esteve na feira, ouviu os feirantes e identificou as necessidades do espaço. Agora, estamos trabalhando para atender essas demandas”, afirmou Rubens.

O secretário da Semagric, Rodrigo Ribeiro, ressaltou a relevância da colaboração entre as secretarias municipais para assegurar a execução eficiente das ações. “Desde o dia 1º de janeiro, temos trabalhado de forma integrada para promover melhorias que realmente impactem a vida da população. A parceria com a Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb) tem sido essencial, e a revitalização da Feira do Produtor é um exemplo claro disso. Novas iniciativas serão implementadas para fortalecer ainda mais esse espaço tão significativo para a economia local”, destacou o secretário.

A Feira do Produtor segue funcionando normalmente aos domingos, oferecendo produtos frescos e de qualidade diretamente do campo para a mesa dos porto-velhenses.

Texto: Jean Carla Costa
Foto: Jean Carla Costa

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)