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Presidente Alex Redano pede incentivos fiscais para voos comerciais e fortalecimento econômico de Ariquemes

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Alex Redano, reforçou nesta semana a importância da concessão de incentivos fiscais para atrair voos comerciais ao aeroporto de Ariquemes, que está em fase de ampliação. Redano solicitou ao Governo do Estado a inclusão do município na lista de cidades beneficiadas pela redução das alíquotas sobre o Querosene de Aviação (QAV) e Gasolina de Aviação (GAV), previstas no Regulamento do ICMS (Decreto nº 22.721/2018).

Ariquemes é um dos principais polos econômicos de Rondônia, com cerca de 96,8 mil habitantes e um PIB superior a R$ 3,2 bilhões. A economia local se destaca pela agropecuária, indústria, comércio e serviços, além de ser referência cultural com eventos como a Expoari, maior festa de rodeio do estado.

Segundo Redano, a iniciativa é fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e melhorar a mobilidade regional. “Ariquemes precisa se conectar com outros importantes polos do Brasil. Para isso, é imprescindível criar condições para que empresas aéreas tenham viabilidade econômica de operar aqui. Esses incentivos fiscais são um caminho para fortalecer a economia e atrair investimentos”, afirmou o parlamentar.

A proposta busca alterar o Anexo II, Parte 3, Item 9 do RICMS/RO, incluindo Ariquemes no rol de municípios contemplados com a redução tributária. A expectativa é que, com a concessão do benefício, novas rotas aéreas sejam implementadas, facilitando o transporte de passageiros e fomentando o turismo de negócios e lazer.

Além de fortalecer o setor econômico, a operação plena do aeroporto é vista como estratégica para aumentar a competitividade regional e oferecer mais qualidade de vida à população.

Com o pedido formalizado por Alex Redano, lideranças políticas e empresariais esperam que o Governo de Rondônia avance na análise da proposta, garantindo mais desenvolvimento e integração logística para a região do Vale do Jamari.

Texto: Mateus Andrade | Jornalista
Foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO

Venda de veículos automotores sobe 6% em janeiro em comparação a 2024

A quantidade de veículos automotores (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) vendida em janeiro de 2025 no país foi de 171,2 mil unidades, 6% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Esse é o terceiro ano consecutivo de aumento das vendas no mês de janeiro, atingindo níveis pré-pandemia de covid-19. 

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (10), são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A produção de veículos automotores também cresceu, chegou a 175,5 mil unidades, 15,1% superior à de janeiro de 2024. De acordo com a entidade, o aumento na produção está relacionado às exportações que, em janeiro, totalizaram 28,7 mil unidades, um salto de 52,3% sobre o mesmo mês do ano passado.

Já as importações chegaram a 39,3 mil unidades, 24,8% acima do registrado em janeiro de 2024. A participação das vendas dos importados tem aumentado em janeiro: 14,3% em 2022 e 2023; 19,5%, em 2024; e 23%, em 2025.

Aumento de custos

Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima e Leite, a taxa de juros elevada, assim como a alta no preço do dólar, ocorrida no final de 2024, terão impacto nos custos de produção dos veículos no país. Ele ressalvou, no entanto, que o repasse da elevação dos custos ao consumidor final dependerá da estratégia comercial de cada fabricante.

“Sem dúvida, as empresas tiveram um aumento de custos de produção nesses últimos dois meses. Tivemos aumento do preço em si impactado por juros, impactado por câmbio. É uma indústria que teve um aumento de custo na sua produção. Mas se isso vai ser repassado, aí cada montadora, cada fabricante, cada marca tem a sua estratégia de mercado”, destacou.

Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

Lula reúne prefeitos em busca de aproximação

(crédito: Ricardo Stuckert/PR)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, hoje, da abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, organizado pelo governo federal para tentar aproximá- lo dos gestores municipais. O evento está sendo classificado como um contraponto à marcha anual dos prefeitos a Brasília, que acontecerá no próximo mês e, habitualmente, tem tom crítico ao Palácio do Planalto.

A aproximação do presidente com os prefeitos tem por objetivo turbinar a imagem do governo com a divulgação de programas cuja adesão depende das prefeituras. Além disso, em ano pré-eleitoral e com a popularidade de Lula em nível preocupantes, esse estreitamento visa criar as condições para pavimentar a campanha à reeleição, em 2026.

Fifa aplica penalidade e Seleção não vai mais poder jogar a Copa do Mundo

A Fifa acabou aplicando uma penalidade recentemente e agora uma Seleção não vai mais poder jogar a próxima Copa do Mundo. A maior competição de todo o mundo se aproxima e será realizada durante o ano que vem. Dessa forma, os fãs do futebol já estão de olho naquilo que poderá se desenrolar nos gramados da América do Sul na ocasião.

Mas, enquanto a bola não rola para o torneio, algumas novidades bem urgentes acabaram sendo reveladas, tendo em vista que envolve uma punição severa que foi repassada pela FIFA recentemente. A situação acabou chocando o mundo do futebol, mas já foi esclarecida, com as causas da situação chamando a atenção entre os apaixonados pela modalidade.

De acordo com o que foi divulgado oficialmente, a entidade máxima do futebol decidiu por suspender a Federação do Congo (Fecofoot) recentemente. Dessa forma, o país africano não pode jogar as competições internacionais organizadas pela instituição, isso incluiria também a Copa do Mundo, que ainda não teve as suas vagas definidas, com eliminatórias se desenrolando.

Seleção é suspensa pela Fifa “até segunda ordem”

As informações que foram repassadas em comunicado oficial apontam que a Fifa apontou que a República do Congo foi suspensa “até segunda ordem”. Além disso, também foi revelado que o motivo da medida drástica tomada foi um problema sério de ingerência. Vale ressaltar que o país ainda tinha dois jogos marcados para março, contra Índia e Zâmbia, válidos pelas Eliminatórias do Mundial de 2026.

Além de já não estar fazendo uma boa campanha nas eliminatórias, o país pode acabar perdendo o ano de disputas que é crucial para a classificação ao mundial, que será o com mais vagas em toda a história. A punição pegou alguns de surpresa e agora pode ser que novos desdobramentos acabem surgindo nos próximos meses envolvendo o caso.

Escola agrícola (EFA) de Novo Horizonte recebe mais de R$ 200 mil de emenda parlamentar da deputada Cláudia de Jesus

A Associação Rural de Pais e Professores Chico Mendes na cidade de Novo Horizonte recebeu o pagamento de uma emenda parlamentar no valor de R$ 233.886,28. O dinheiro foi autorizado pela deputada estadual Cláudia de Jesus (PT). O recurso será utilizado para construção de um muro na Escola Agrícola Chico Mendes (EFA) que irá atender a segurança dos estudantes, inibir entrada de animais e assegurar proteção dos bens da instituição.

“Muito feliz de atender essa demanda da escola agrícola que desenvolve um trabalho importante de educação e formação de jovens estudantes na região. Nossa expectativa é de que o investimento possa garantir a qualidade e segurança de toda instituição”, disse a deputada. A EFA atende famílias de baixa renda e produtores rurais. O muro será construído nos arredores da escola perfazendo um total de 296,13 metros em 31 hectares.

A Associação é a entidade mantenedora da Escola Família Agrícola Chico Mendes (EFA), que funciona há 32 anos e atende 118 estudantes de 15 cidades: Alta Floresta D’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Alvorada do Oeste, Castanheiras, Machadinho do Oeste, Nova Brasilândia D’Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Porto Velho, Rolim de Moura, Santa Luzia D’Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Urupá, Ji-Paraná. A instituição já formou mais de 455 estudantes do ensino médio no curso técnico de agropecuária.

Texto: Francisco Costa | Jornalista
Foto: Assessoria Parlamentar

Inflação oficial de janeiro é de 0,16%, a menor para o mês desde 1994

REUTERS/Sergio Moraes/Proibida reprodução

A inflação oficial de janeiro perdeu força e ficou em 0,16%. Este é o menor resultado para um mês de janeiro desde 1994, ou seja, desde antes do Plano Real, iniciado em julho daquele ano.

A explicação para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o Bônus Itaipu, desconto que milhões de brasileiros tiveram na conta de luz do mês passado.

 Em dezembro de 2024, o IPCA tinha ficado em 0,52%. A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baixos, e sim que, na média, subiram em menor velocidade.

Considerando qualquer mês, o resultado de janeiro é o menor desde agosto de 2024, quando houve inflação negativa de 0,2%. Em janeiro de 2024, o IPCA tinha marcado 0,42%. Agora, caiu para 0,16%.

No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,56%, acima da meta do governo. Em dezembro, o acumulado era de 4,83%.

A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo de 1,5% a 4,5%.

A partir deste ano, a perseguição da meta se dá em relação aos 12 meses imediatamente passados e não apenas no resultado final de dezembro. A meta só será considerada descumprida se estourar o intervalo de tolerância por seis meses seguidos.

Causa e efeito

O grande responsável pelo alívio da inflação veio do subitem energia elétrica residencial, que ficou 14,21% mais barata. Esse recuo representou impacto de 0,55 ponto percentual (p.p.) no resultado do mês. A redução é a menor desde fevereiro de 2013, quando tinha caído 15,17%.

Essa grande queda de janeiro foi causada pelo Bônus Itaipu, desconto que 78 milhões de consumidores perceberam na conta de luz.

Clique aqui e entenda o que é o bônus na conta de luz que ajudou a segurar a inflação.

Com a energia elétrica mais barata em janeiro, o grupo habitação recuou 3,08%, representando impacto de 0,46 p.p. no IPCA.

Transportes e alimentos

Na outra ponta da inflação, estão os preços dos alimentos e dos transportes, que pressionaram o índice para cima. Os transportes subiram 1,3%, um impacto de 0,27 p.p. Os vilões foram os preços das passagens aéreas, que aumentaram 10,42% e ônibus urbano (3,84%). As tarifas de ônibus tiveram reajustes em sete das 16 localidades pesquisadas pelo IBGE.

Os alimentos e bebidas tiveram alta de 0,96%, a quinta seguida. Esse grupo contribuiu com 0,21 p.p. do IPCA de janeiro. As maiores pressões entre os subitens alimentícios vieram do café moído (8,56% e impacto de 0,04 p.p.), tomate (20,27% e 0,04 p.p.) e cenoura (36,14% e 0,02 p.p.).

O preço do café, subitem alimentício que mais pressionou para cima a inflação, deve manter o preço em alta, de acordo com produtores.

Difusão

Em janeiro, o índice de difusão ficou em 65%, o que significa que 65% dos 377 produtos e serviços pesquisados tiveram aumento de preços. Em dezembro de 2024, o índice tinha sido de 69%.

 O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

Produtores enfrentam desafios com qualidade e capacidade da armazenagem de grãos

O volume da produção de grãos cresce a cada safra no Brasil. A primeira estimativa realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para produção de 322,47 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, o que representa um aumento de 8,3% em relação ao período de 2023/2024. Porém, a capacidade de armazenamento não acompanha esse crescimento. Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capacidade de armazenagem no país é de 222,3 milhões de toneladas, o que comportaria apenas 69% da produção estimada neste ano.

Para Martios Ecco, coordenador da pós-graduação em Armazenagem de Grãos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Câmpus Toledo, a distribuição de armazenagem não é equilibrada, “a estrutura de silos no país inteiro não consegue dar conta da contínua expansão das áreas de produção, mas a região Norte acaba sendo a mais prejudicada, é o local que falta mais armazenamento”.

Segundo Ecco, para solucionar a dificuldade, muitos produtores se reúnem para compartilhar um sistema de armazenagem: “na região Sul muitos acabam dependendo das cooperativas. Já os grandes e médios produtores se unem para fazer um investimento em um condomínio com toda a estrutura necessária para armazenagem”. Ter um espaço de armazenagem de grãos é fundamental para que os produtores tenham a possibilidade de comercializar seu produto em melhores momentos de preço, sem depender de armazenadores externos.

“Armazenar grãos permite maior flexibilidade e autonomia, o produtor não precisará vender seus grãos imediatamente após a colheita, ele consegue uma janela maior para realizar a comercialização quando o valor estiver mais oportuno”, destaca o especialista. Além disso, a armazenagem garante maior segurança alimentar, já que proporciona a estocagem evitando os riscos da degradação do grão, além de reduzir tempo de descarregamento, permitindo a possibilidade de manutenção da integridade do grão.

Outros desafios na agricultura

Mas não é apenas a estrutura que se torna uma adversidade, a qualidade dos grãos também precisa de atenção. “Após a colheita, o grão passa pelo processo de secagem, conseguir atingir a umidade adequada é fundamental para manter a qualidade até chegar ao comprador. Úmido demais, o grão armazenado vira ambiente propício para o desenvolvimento de fungos, e seco demais, a proteína do grão pode desnaturar. Pensando na cadeia final, se esse grão for destinado a uma indústria de ração, por exemplo, pode significar perdas também para o pecuarista”, explica o coordenador.

O cuidado do grão durante a armazenagem também inclui a limpeza dos silos e armazéns. “Evitar pragas significa evitar perdas, pulverizar e fumigar as áreas que entram em contato com os grãos é fundamental para controlar a infestação de pragas. Essa ação deve ocorrer com frequência, essencialmente a cada nova safra”, aponta Ecco.

Para obter uma armazenagem segura e de qualidade, é essencial que o agricultor conte com suporte profissional. Segundo Martios, há falta de mão de obra qualificada nesta área. Pensando nisso, a PUCPR Câmpus Toledo abriu as inscrições para a Pós-Graduação em Armazenamento de Grãos com ênfase em Gestão e Qualidade. O curso busca qualificar profissionais a otimizar processos, garantir a integridade dos grãos e implementar práticas sustentáveis de gestão. O curso tem duração de 9 meses com aulas online e ao vivo.

Sebrae Apresenta Portfólio 2025 com Soluções Personalizadas para Empreendedores

O Sebrae lançou seu Portfólio 2025, um conjunto de soluções estratégicas para impulsionar o empreendedorismo em todas as fases do negócio. A proposta inclui cursos, consultorias e ferramentas de gestão que auxiliam empresas a se organizarem e crescerem no mercado.

De acordo com o diretor financeiro do Sebrae, Edison Lemos, o Sebrae oferece soluções que ajudam empresários a estruturarem melhor seus negócios, planejarem estratégias e utilizarem ferramentas de gestão para potencializar seus resultados. Entre os programas disponíveis, destacam-se as linhas de produtos Sebrae Comece, Sebrae Sente, Sebrae Seja, Sebrae Faça e Sebrae Alcance, cada uma voltada para diferentes estágios do empreendedorismo.

 Entre os programas disponíveis, destacam-se as linhas de produtos Sebrae Comece, Sebrae Sente, Sebrae Seja, Sebrae Faça e Sebrae Alcance
Entre os programas disponíveis, destacam-se as linhas de produtos Sebrae Comece, Sebrae Sente, Sebrae Seja, Sebrae Faça e Sebrae Alcance

Capacitações e Consultorias em Rondônia

O portfólio inclui cursos e consultorias em diversos municípios, como Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste. Confira algumas das capacitações disponíveis:
• Faça seu fluxo de caixa e controle seu capital de giro
• Faça vitrines para atrair clientes e vender mais
• Faça do atendimento uma ótima experiência
• Empretec – Desenvolvimento de habilidades empreendedoras
• Faça marketing digital e amplie o potencial da sua empresa
• Consultoria Oficina de Marketing Digital

Empreendedores interessados podem procurar as unidades do Sebrae em seus municípios para obter mais informações e se inscrever nas capacitações.

Fórum de Capacitação do SENAR/RO fortalece formação de mais de 100 instrutores, mobilizadores e presidentes de Sindicatos

A programação voltada à disseminação de conhecimento e à troca de experiências
A programação voltada à disseminação de conhecimento e à troca de experiências

O Sistema FAPERON/Senar promoveu, nos dias 30 de janeiro e 06 e 07 de fevereiro, a primeira edição do Fórum de Capacitação de instrutores, mobilizadores e presidentes de Sindicatos. A iniciativa, conduzida pelo Departamento Técnico (DETEC), teve início em Porto Velho, voltada aos instrutores da Região Norte, e foi concluída em Ji-Paraná, reunindo participantes das regiões Central e Sul do estado de Rondônia.

Com uma programação voltada à disseminação de conhecimento e à troca de experiências, o evento apresentou o funcionamento do Sistema FAPERON/Senar, seguido por uma exposição dos colaboradores do DETEC, que esclareceram dúvidas sobre credenciamento, agendamentos, programas especiais, processos de pagamento e demais temas relevantes.

Uma das principais novidades apresentadas foi a reestruturação da captação de treinamentos do Senar Rondônia, que passa a ser organizada em três regiões: Norte, Central e Sul. Anteriormente, a captação ocorria de forma unificada em todo o estado. Com essa mudança, cada região contará com um supervisor exclusivo, garantindo maior proximidade e eficiência no atendimento aos instrutores, sindicatos e produtores rurais.

O presidente do Sistema FAPERON/Senar, Hélio Dias, ressaltou a importância da nova estrutura: “Todas as informações e solicitações agora passarão pelo supervisor de cada região, que terá a responsabilidade de coordenar a equipe e garantir um atendimento mais eficiente. Esse modelo torna as capacitações mais organizadas e alinhadas com as reais necessidades do setor.”

O superintendente do Senar Rondônia, Elmerson Lira, destacou que o Fórum foi essencial para esclarecer dúvidas e fortalecer a conexão entre o Senar e seus instrutores: “Os supervisores puderam conhecer de perto cada profissional, avaliando suas competências técnicas e identificando novas oportunidades para aprimorar os treinamentos e desenvolver novos projetos”, destacou.

O evento foi organizado e conduzido pela equipe do Detec, que esteve presente no encontro. Participaram o gerente José Orlean, os coordenadores Anderson Leite e Alex Lima, os analistas Aline Melo, Osmídio Martins, Wellington Leão e Izi Alecrim, além dos supervisores Juvenildo Juvino, Thiago Boni e Kennio Freire.

Fonte: Assessoria

Sistema FAPERON e Sindicatos de Produtores Rurais alertam para impactos da concessão da BR-364 e cobram transparência no processo

É essencial que as obras estruturantes sejam capazes de demonstrar e dar segurança aos usuários contribuintes
É essencial que as obras estruturantes sejam capazes de demonstrar e dar segurança aos usuários contribuintes

A concessão da BR-364, entre Porto Velho e Vilhena, anunciada pelo Ministério dos Transportes, promete investimentos significativos na infraestrutura da principal via de escoamento da produção agropecuária e de abastecimento da cadeia de suprimentos de Rondônia, Acre e sul do Amazonas. Contudo, o Sistema FAPERON manifesta sua preocupação quanto aos impactos econômicos da medida e cobra maior transparência e comunicação no processo.

O vencedor do leilão público, que ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro de 2025, ficará responsável por 721,07 quilômetros concedidos por um período de 30 anos. O contrato prevê obras essenciais, incluindo 107,57 km de duplicações, 190,59 km de faixas adicionais, 34,45 km de novos acessos e 17,79 km de vias marginais. Entretanto, o peso da concessão recairá diretamente sobre os usuários, que enfrentarão um custo elevado de sete pedágios. Estima-se que um automóvel pague R$ 112,50 no trajeto completo, enquanto um caminhão bitrem possa desembolsar até R$ 2.000,00 em uma viagem de ida e volta, encarecendo o frete em quase 2% por saca de soja transportada, por exemplo.

No Brasil, algumas concessões de rodovias federais realizadas pelo Ministério dos Transportes (MT) e pelo DNIT não apresentam, de forma clara e acessível aos usuários, os investimentos pactuados em contrapartida aos serviços e obras estruturantes, incluindo metas e prazos de entrega. Exemplos dessa falta de transparência podem ser observados em concessões em algumas regiões do Nordeste e no Mato Grosso do Sul, como no trecho entre Sonora/MT e a divisa com o Paraná, na cidade de Mundo Novo/MS, onde os investimentos são muito abaixo do necessário.

Diante desse cenário, é necessário que a bancada federal e o Ministério dos Transportes ajustem um cronograma de metas com a execução das obras previstas para os primeiros 10 anos da concessão. Os custos sociais e econômicos, diretos e indiretos, para a população nesse período não são baixos e devem ser compensados com entregas pontuais de melhorias e resultados.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON), Hélio Dias, as obras previstas na concessão do MT/DNIT trarão desenvolvimento e melhorias na estrutura rodoviária da BR-364 e nos perímetros urbanos das cidades, garantindo mais segurança aos usuários. No entanto, ele ressalta que esses avanços virão a um custo elevado para a sociedade e que é fundamental garantir que os investimentos sejam aplicados conforme o previsto.

“É essencial que as obras estruturantes sejam capazes de demonstrar e dar segurança aos usuários contribuintes de que os recursos financeiros serão aplicados nas melhorias necessárias, previstas com metas e prazos bem definidos, além da previsão de penalizações contratuais em caso de descumprimento. A qualidade das obras de ampliação e pavimentação deve ser assegurada, pois estamos concedendo o direito de exploração dos serviços em uma rodovia federal, que é um corredor de exportação crescente no Arco Norte do Brasil”, afirma Hélio Dias.

Para a entidade representativa da classe produtora rural, a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia – FAPERON, o setor produtivo deve acompanhar rigorosamente a execução do projeto de concessão, garantindo que as obras sejam realizadas dentro dos prazos estabelecidos e com a qualidade prometida. “Precisamos de mais discussão e transparência. Os produtores rurais, transportadores, empresários e consumidores não podem ser penalizados sem garantias reais de retorno”, conclui a entidade.

Fonte: Assessoria