Início Site Página 210

Governo beneficia produtor rural com cerca de R$ 10 milhões para emissão do CAR

 

O mutirão realizado pela Emater-RO, com apoio das secretarias de estado da Agricultura (Seagri) e do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), nos dias 28 e 29 de outubro, para emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) beneficiou cerca de 1500 propriedades rurais de uma só vez.
 
Os atendimentos foram regionalizados, beneficiando diversos municípios do estado e gerou para os agricultores uma economia no valor de mais de R$ 800 mil caso eles precisassem utilizar os serviços da iniciativa privada. Prazo definido em Lei para emissão do CAR será encerrado no dia de maio de 2016.
 
Criado pela Lei 12.651/12, que rege o novo Código Florestal, o CAR é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais. Sua finalidade é integrar as informações ambientais referentes à situação de áreas de preservação ambiental, reservas, florestas e remanescentes de vegetação nativa, a fim de constituir uma base de dados estratégica para o controle ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação. 
 
A emissão do CAR em Rondônia vem sendo realizada pela Emater-RO, com apoio da Seagri e Sedam, no intuito de apoiar o agricultor e orientá-lo da importância na emissão do documento. “É a identidade da terra e, sem ela fica difícil para o produtor plantar, cultivar, colher e vender sua produção”, explica o presidente da Emater-RO, Luiz Gomes Furtado.
 
Somente no mutirão realizado nos dias 28 e 29 de outubro foram emitidos 1.498 cadastros, com envolvimento de 75 profissionais. Se os produtores rurais tivessem que desembolsar recursos para emitir os documentos, juntos teriam desembolsado R$ 823.900,00, já que o valor cobrado pela iniciativa privada é de aproximadamente R$ 550,00 por documento. Até o final de outubro deste ano, segundo dados consolidado a Emater-RO já emitiu um total de 17.462 cadastros, o que representa um valor de R$ 9.603.550,00, ou seja, quase R$ 10 milhões de reais em ajuda aos produtores rurais para emissão do CAR.
 
Segundo Luiz Gomes, ainda há muito que se fazer. “Precisamos, de forma conjunta entre Emater, Seagri e Sedam, nos esforçarmos para finalizar a emissão de todos os cadastros até o dia 5 de maio de 2016, data esta definida em Lei”. A partir desta data, as instituições financeiras que oferecem crédito a produtores rurais passarão a exigir o comprovante do CAR.
 
Abaixo quadro consolidado de elaboração do CAR.
 
Dados consolidados por região, referentes ao mutirão estadual para emissão do CADASTRO Ambiental Rural (CAR), realizado pelo governo estadual, em parceria EMATER-RO/SEAGRI/SEDAM
 
Dias 28 e 29/10/2015
Região de Porto Velho (Candeias) ………………………….176
Região de Ariquemes (Ariquemes …………………………..158
Região de Ji-Paraná (Jaru) ………………………………….. 264
Região de Rolim de Moura (Rolim de Moura) ……………. 375
Região de Pimenta Bueno (Cacoal) ……………………….. 223
Região de São Francisco do Guaporé (Seringueira) …….172
Região de Colorado do Oeste (Colorado do Oeste) ……..130
Total do Mutirão: 1498
 
 
03 – Dados consolidados de emissão do CAR no Estado, emitidos pela EMATER-RO.
 
Até final de outubro/2015.
– Território Madeira Mamoré (Porto Velho) ……………… 3159
– Território Vale do Jamari (Aeiquemes) ………………….. 748
– Território Central (Ji-Paraná) …………………………….. 2864
– Território Zona da Mata (Rolim de Moura) ……………. 3345
– Território Rio Machado (Pimenta Bueno) ……………… 3763
– Território Vale do Guaporé (S.F.Guaporé) ……………..1525
– Território Cone Sul (Colorado do Oeste) ………………. 2057
Total Geral: 17.461
 
Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
Fotos: EMATER-RO

 

Seagri apresenta balanço final da 4ª Rondônia Rural Show; edição de 2016 será maior, prevê secretário

 

Com mais de 53 mil visitantes, 339 expositores e R$ 621,6 milhões em negócios realizados, a 4ª Feira Rondônia Rural Show, que aconteceu em maio, em  Ji-Paraná, voltou a superar recordes.

 

O balanço do evento foi apresentado, nesta quinta-feira (5), ao governador Confúcio Moura pelo secretário Evandro Padovani, da secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri).  Ele assegurou que a equipe está comprometida em tornar o próximo evento ainda maior.

A prestação de contas foi uma sucessão de números positivos. Em todos os itens ficou provada a grandiosidade da exposição, que é a nona entre as mais importantes do país neste segmento.

O secretário Padovani partilhou o otimismo em relação ao futuro da Rondônia Rural Show com secretário-chefe da Casa Civil Emerson Castro, a secretária adjunta da Seagri Mary Braganhol e o superintende estadual de Comunicação Domingues Júnior, que participaram da apresentação.

Os números confirmam que a feira, que foi criada para mostrar o potencial do agronegócio e produzir negócios, evolui ano a ano. Setores como o artesanato, agroindústria e expositores, por exemplo, superaram as expectativas. E não foi só: também houve queda nos preços licitados pela organização para material gráfico, transporte e estrutura. A economia gerada foi de 34,41{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.

As instituições bancárias receberam mais de 4 mil propostas e negociaram R$ 585,3 mil. São resultados que enchem de orgulho os organizadores e deixam a certeza de que é possível fazer muito mais em 2016.

Confúcio Moura elogiou a equipe que organizadora. Segundo ele, os números traduzem o esforço despendido para que a feita acontecesse pela quarta vez. A presença dos ministros da Pesca e do Desenvolvimento Agrário, na Rondônia Rural Show, segundo o governador, demonstram a importância do evento.

ONDA POSITIVA

O governador disse que a feira é importante para movimentar o agronegócio e provocar uma onda positiva no empreendedor que pode ficar temeroso com investimentos no momento em que o restante do país passa por uma crise. “Somos uma alternativa ao que há de negativo nos outros estados”, disse ele. “Foi um trabalho grandioso o que vocês fizeram. Enfrentaram e venceram um desafio gigantesco”, elogiou.

Confúcio Moura disse que a feira apresenta alternativa aos empreendedores do agronegócio

Os organizadores da feira informaram que a meta é trazer, em 2016, representações de 10 países para a feira. Neste ano participaram sete delegações. A África do Sul tem manifestado interesse em adquirir alimentos e deve estar entre os próximos convidados.

A feira acontece em Ji-Paraná, município localizado na BR 364, no centro do estado, o que favorece a logística de transporte. Além de ser local de mostra da tecnologia que pode potencializar a produção no campo, oferece oportunidade de negócios voltados ao setor agropecuário.

 Texto: Nonato Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

 

Embrapa protela funcionamento de laboratório de análise de leite.

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) cobrou da Embrapa o funcionamento do laboratório para análise de qualidade de leite.

 

Ele explicou que, devido a um acordo, o governo do Estado construiu o prédio e comprou os equipamentos, mas mesmo assim a Embrapa está protelando a entrada em operação do laboratório.

De acordo com Lazinho, a alegação é a de que faltam recursos para que o laboratório comece a funcionar. “Acontece que o acordo com o governo do Estado precisa ser cumprido, porque os pequenos produtores de leite não podem ficar na dependência da Embrapa”, argumentou.

Ele citou que este será o segundo laboratório a funcionar na Região Norte. O único existente hoje está em Belém (PA), para onde o leite produzido em Rondônia precisa ser levado para análise, encarecendo o processo.

Lazinho da Fetagro adiantou que o exame detalhado é necessário para verificar a qualidade do leite e sua classificação, que depende, por exemplo, do índice de gordura. “Isso influencia diretamente no preço pago ao produtor, que precisa desse serviço”, acrescentou.

O parlamentar esclareceu que os agricultores familiares tanto reivindicaram que conseguiram que em seu primeiro governo Confúcio Moura (PMDB) construísse um prédio nas instalações da Embrapa, em Porto Velho, e equipasse o laboratório.

Lazinho participou ativamente dessas reivindicações através da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro). Ele adiantou que a insatisfação entre os pequenos produtores com a Embrapa é geral.

“Imaginem o absurdo. Tanta mobilização para formalizar um acordo, o governo do Estado constrói um prédio e compra equipamentos e depois o laboratório não funciona porque a Embrapa está protelando. Milhares de famílias dependem dessa estrutura para gastar menos e melhorar a renda”, destacou o deputado.

 

ALE/RO – DECOM – [Eranildo Costa Luna]

Foto: Marisvaldo José 

 

Maurão busca melhoria de estrada para beneficiar agricultores da capital

Recuperação da linha C3, às margens da BR 319 sentido Humaitá, beneficiará 65 famílias.

 

Prejudicados com as más condições da estrada da Linha C3, onde residem aproximadamente 65 famílias, um grupo de moradores da localidade, que fica a 17 km de Porto Velho, no sentido Humaitá (AM), pela BR 319, buscou ajuda junto ao presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP).

Em reunião nesta quarta-feira (4), os produtores solicitaram que o parlamentar intermediasse, junto à Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a liberação da autorização para que a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric), de Porto Velho, possa realizar os trabalhos de recuperação da vicinal.

“É uma reserva extrativista, onde já foram feitos serviços de recuperação de estrada nas linhas C1 e C2, mas a licença ambiental para que a Semagric faça os serviços na C3 ainda está sendo aguardada. É preciso liberar logo, antes que as chuvas ganhem mais intensidade”, disse Maurão.

O presidente ligou, a pedido dos moradores, para o secretário da Sedam, Vilson Sales, para apurar como anda o processo de licenciamento para a melhoria na estrada. Por telefone, obteve como resposta que a demanda terá prioridade, dentro dos parâmetros legais que a Sedam precisa cumprir.

“Produzimos muita macaxeira, que é vendida nas feiras e mercados de Porto Velho, mas estamos com muita dificuldade de retirar a nossa produção, em razão das péssimas condições da estrada. Se não começar o serviço de recuperação logo, as chuvas não vão deixar fazer mais nada”, alertou o presidente da Associação de Produtores Rurais Extrativistas da Linha C3, Gilberto Barbosa.

 

ALE/RO – DECOM – [Eranildo Costa Luna]

Foto: Marisvaldo José 

 

Governo estuda controle de búfalos que ameaçam flora, fauna e cursos de rio da Reserva Biológica do Guaporé

 

Os búfalos, animais que cedo procriam e estendem a função reprodutiva por 20 dos 30 anos de vida, foram abandonados à própria sorte no Vale do Guaporé.

 

O Plano de Manejo de Búfalos no Vale do Guaporé, elaborado por 28 técnicos de 13 instituições dos governos estadual e Federal, aponta impacto significativo sobre o ecossistema da região causado pelos animais que chegaram a Rondônia em 1953, com o objetivo de desenvolver a agropecuária com o fornecimento de carne, leite, matrizes e tração animal. Mas isso não prosperou e, antes domesticados, os animais se tornaram asselvajados, sem controle.

Os búfalos, animais que cedo procriam e estendem a função reprodutiva por 20 dos 30 anos de vida, foram abandonados à própria sorte no Vale do Guaporé. Eles cresceram para além da fazenda onde foram introduzidos, a Pau d’ Óleo, espalhando-se pela Reserva Biológica (Rebio) Guaporé, unidade de conservação federal criada em 1982 com 617 mil hectares, e a Reserva Extrativista Pedras Negras, com 124.409 hectares, criada em 1995.

Com 82 páginas, o Plano de Manejo de Búfalos no Vale do Guaporé é o documento que sustenta a inédita iniciativa de lei apresentada ao Poder Legislativo pelo governo de Rondônia com o propósito de erradicar o que se calcula em pouco mais de três mil  búfalos, que de forma perceptível, segundo os técnicos, estão produzindo “efeitos deletérios sobre a biota nativa da região, além das perturbações do solo e vazão hidrológica”.

Por ser unidade federal, a Reserva Biológica do Guaporé está sob a competência do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio), a quem o governo estadual já pediu ajuda para solução do problema. A instituição sofre ação proposta pelo Ministério Publico Federal por não combater a espécie considerada invasora, e que está prejudicando a biodiversidade local.

Situando-se em uma área de transição entre a Amazônia e o Planalto Central Brasileiro, com aspectos variados e complexos, com 14 diferentes tipos de vegetação, a mais rica de toda a paisagem de Rondônia, a Rebio Guaporé concentra espécies animais em extinção, e a proteção a esse tipo de unidade está descrita da seguinte forma, no artigo 10, da lei que estabeleceu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC): “A Reserva Biológica tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais”.

Os técnicos do Ibama descreveram os principais danos ambientais ocorridos com o pisoteio e pastagem das manadas de búfalo, um animal de grande porte que pode chegar a três metros de cumprimento. Habitam a Rebio Guaporé as espécies com origem na India (Jafarabadi) e Filipinas (Carabao), que ultrapassaram as fronteiras da fazenda Pau d’ Óleo em razão da ausência de programação das finalidades a que se destinavam; aumento do rebanho; manejo inadequado e burocracia na transferência dos animais.

Entre os impactos constatados, e muitos deles bastante visíveis, estão a alteração da fitogenia das plantas de campos naturais, formação de incontáveis sulcos de profundidade variável, compactação do solo em até 10 cm de profundidade, desvio dos cursos de água, alteração na capacidade de drenagem do solo, formação de grandes poças de lama durante a estação seca, desmoronamento das margens de lagoas e desparecimento de sub-bosque em áreas de matas fechadas.

Os estudos na área ocupada pelos búfalos, para os quais consideram-se  mapeamentos realizados na época da seca e imagens de satélites, apontam que no período das águas os búfalos transitam em áreas mais elevadas e, consequentemente menos inundadas, tendo preferência pelas ilhas de formação natural, para descanso e período noturno. Com isso, o superpisoteio faz com que as ilhas afundem e as arvores exponham seus sistemas radiculares, tornando-se vulneráveis à pragas e doenças, e a fatores abióticos como fogo ou vento, que acabam proporcionando sua queda.

A arara canga, arara vermelha, papagaio moleiro, garça branca, biguá, maguari e garça real são aves que estão sofrendo pressão dos búfalos. A presença dos animais nos campos alagados prejudica a nidificação (formação de ninhos) dos maguaris, que usam talos de plantas aquáticas, um pouco acima do nível da água, para construir esse abrigo. “A probabilidade de haver um ninho de maguari em áreas sem búfalos é 1.140 vezes maior do que em áreas com búfalos”, diz trecho do Plano de Manejo.

Em extinção, o cervo do pantanal está mais ameaçado, a reprodução de peixes é alterada e as caminhadas dos búfalos em bancos de areia resultam em ninhos de tartaruga pisoteados.

Para além da questão ecológica, os búfalos do Guaporé se tornaram um problema de ordem legal para os governos de Rondônia e Federal.  A lei de proteção à fauna (nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967), descreve no artigo 5º ser “proibida a introdução de animais silvestres e domésticos na reservas biológicas nacionais, como modificações do meio ambiente a qualquer título”.

Outro aparato jurídico, o Decreto nº 84.017, de 21 de setembro de 1979, em seu artigo 14 expressa ser “vedada a introdução de espécies estranhas aos ecossistemas protegidos”. Esse decreto, que regulamenta parques nacionais e descreve de que forma atuar em uma Rebio caso ocorram problemas com animais alienígenas, recomenda a remoção ou eliminação dos mesmos, “com aplicação de métodos que minimizem perturbações no ecossistema e preservem o primitivismo das áreas, sob a responsabilidade de pessoal qualificado”.

Ainda não se sabe o que pensam os deputados sobre a necessidade de cumprir medidas que possam atender o enunciado contido na lei que estabelece o SNUC e outros suportes legais, mas o secretário-adjunto de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Francisco de Sales, tem feito sua parte.

Coordenador da Comissão Especial Multidisciplinar cujo trabalho de meses culminou com as medidas de erradicação dos búfalos contidas na proposta de lei, Sales encaminhou informações ao relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, deputado Jesuíno Boabaid, após audiência pública sobre o assunto realizada em 11 de setembro, e tem conversado com ele e demais parlamentares para convencimento do plano de manejo e erradicação dos animais.

Além disso, o governo acatou sugestões ofertadas na audiência pública, e reformulou alguns artigos do PLO 153/2015, nos capítulos que tratam da captura e abate dos animas, o que deve ser feito no prazo de 5 anos, e do controle de recursos para a empresa que ganhará a licitação destinada ao trabalho de captura e abate dos búfalos, que passarão por quarentena, exames clínicos necessários e acompanhamento da Agência de Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para só então a carne ser comercializada.

 

Texto: Mara Paraguassu
Fotos: Rosinaldo Machado
Secom – Governo de Rondônia

 

Governo repassa 15 motos da Emater à Faperon

 

Uma parceria firmada entre o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Emater, possibilitou a transferência, a título de empréstimo, de 15 veículos motocicletas à Federação dos Produtores Rurais do Estado de Rondônia (Faperon).
 
O objetivo da ação é prestar apoio aos trabalhos realizados pelos sindicatos rurais filiados à federação que beneficiam os agricultores. O empréstimo terá duração de dois anos.
 
A transferência dos veículos foi efetivada através de um Termo de Comodato assinado pelos presidentes da Emater, Luiz Gomes Furtado, e da Faperon, Helio Dias de Souza, que recebeu as motos na sede da Emater em Porto Velho.  “Esses veículos serão repassados aos 15 sindicatos rurais filiados à Faperon e serão de grande utilidade nos trabalhos realizados pelos mesmos e na mobilização para os treinamentos no âmbito dos municípios”, explica Dias.
 
A entrega foi acompanhada pelo vice-presidente da Emater-RO, Francisco Mende de Sá Barreto Coutinho. Segundo ele, esse repasse é mais uma das ações do governo estadual que tem primado pelo apoio ao homem do campo. “O governador Confúcio Moura tem sido um grande incentivador de ações que visam o fortalecimento dos produtores rurais”, diz, enfatizando que o repasse dessas motos será de grande ajuda para os sindicatos que os representa.
 
Os veículos repassados à Faperon pertencem à Emater. A parceria firmada com a federação prevê o empréstimo por um período de dois anos, devendo os mesmos serem devolvidos após a vigência.
 
Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
Fotos: Irene Mendes
Repórter fotográfica – SRTE/DRT/RO-368
EMATER-RO

 

Embrapa realiza Dia de Campo sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, dia 12, em Porto Velho

 

A Embrapa Rondônia realizará, no dia 12 de novembro, o Dia de Campo sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), tecnologia que compõe uma política pública prioritária do governo federal (Programa ABC), tida como estratégia governamental para a recuperação de áreas degradadas e a sustentabilidade ambiental.

 

O evento inicia às 8 horas no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho, localizado na BR 364, Km 5,5. O público alvo são produtores, técnicos extensionistas, empresários do agronegócio, estudantes e demais interessados no assunto. O dia de campo é gratuito e as inscrições serão realizadas no local, no início do evento.

Durante o evento serão abordados temas relevantes sobre o ILPF, como conforto animal, recuperação e manejo de pastagem, componente florestal no sistema de integração, Sistema de Plantio Direto e crédito rural. Os participantes poderão ver em campo um modelo de sistema ILPF implantado, tirar dúvidas com os pesquisadores e conhecer o sistema por completo. O evento atende a uma demanda do setor, que busca alternativas para o aumento da produtividade de forma sustentável, associado à eficiência da atividade e o aumento na renda.

Importância da ILPF

Estima-se que 70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das áreas de pastagem do estado de Rondônia estão com algum grau de degradação e uma das alternativas para a reforma, recuperação ou renovação de pastagens é por meio do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou suas variantes, como a que vem sendo adotada em Rondônia em diversas regiões, a integração lavoura-pecuária. Esta tecnologia proporcionar uma série de benefícios, como a diversificação na produção da propriedade; redução no custo de formação das pastagens pela melhoria das condições do solo e renda com as culturas anuais; diminuição do risco de perda de renda do produtor, pois sua produtividade aumenta e não fica dependente de apenas um produto; maior conservação do solo e, consequentemente, redução de perdas com erosão e menor impacto ambiental; melhor aproveitamento da propriedade rural, e o mais importante, reduz a pressão sobre a floresta Amazônica. De acordo com Frederico Botelho, pelas características da agropecuária de Rondônia, com uma atividade pecuária praticada em grandes áreas de pastagem degradada, e a grande expansão da atividade agrícola (Arroz, Soja e Milho), a ILPF é uma tecnologia que poderá contribuir significativamente para uma agropecuária forte e sustentável, tornando o estado referência na região Amazônica.

Parceiros

O Dia de Campo de ILPF é uma realização da Embrapa Rondônia e conta com o apoio da SOESP (Sementes Oeste Paulista), e Rede de Fomento ILPF: Cocamar, Cooperativa Agroindustrial; Dow AgroSciences; John Deere; Parker; Schaeffler; e Syngenta.

  

Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia

Telefone: (69)3901-2511

 

 

 

Período do defeso começa no dia 15 de novembro; pesca de pirarucu e tambaqui é proibida

Definido os critérios das normas de competência regional para cumprimento do período do defeso em Rondônia.

 

A Câmara Técnica de Ordenamento Pesqueiro, composta pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Superintendência Regional da Pesca, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Federação dos Pescadores do Estado de Rondônia (Fepearo), se reuniu na Sedam para definir os critérios das normas de competência regional para cumprimento do período do defeso em Rondônia.

Em nova portaria, a 192, segundo a gerente de Pesca e Aquicultura da Sedam, Marli Lustosa Nogueira, o governo Federal liberou a pesca profissional das espécies regionais e decretou a suspensão do pagamento do “seguro defeso”, que era pago em forma de ajuda aos pescadores profissionais cadastrados junto às Colônias de Pescadores e que não podiam pescar na época em que as espécies nativas buscam os ecossistemas para desova e reprodução. Nesse período, a pesca profissional era proibida com base na Portaria Estadual 280, editada com amparo da Portaria Federal nº 48, que definia os critérios anteriores do defeso.

A portaria estadual foi revogada e elaborada outra com base nas competências exclusivas do estado para definição dos critérios da pesca amadora e de subsistência. Um dos critérios é a permissão da pesca amadora e a pesca de subsistência, em conformidade com o decreto federal, que traz ainda como consequência a obrigatoriedade de o pescador amador consumir o produto no próprio local da captura, ou praticar o pesque e solte.

A exceção é quanto ao peixe capturado em um trecho de aproximadamente 90 quilômetros no rio Jamari, com extensão até a ponte alta do lago da hidrelétrica de Samuel, na BR-364.

O decreto, contendo a portaria conjunta do Ministério da Pesca e do Ibama, libera a pesca profissional e a captura da maioria das espécies nativas  entre 15 de novembro de 2015 a 15 de março de 2016, exceto o tambaqui e o pirarucu, duas espécies protegidas por resoluções específicas.

O ribeirinho e outros moradores de comunidades isoladas poderão praticar a pesca de subsistência, sem comercializar o produto. Mas não podem capturar o tambaqui, proibição que alcança todas as categorias de pescadores e está em vigor desde 1º de outubro, com encerramento dia 31 de março de 2016.

As instruções normativas que proíbem a captura do tambaqui (42) e do pirarucu (34) não foram revogadas pela Portaria 192, por constarem da lista de espécies em extinção.

 Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Rosinaldo Machado
Secom – Governo de Rondônia

 

É inagurado o escritório da Emater em Boa Vista do Pacarana, maior distrito de Espigão do Oeste.

 

A inauguração do escritório da Emater em Boa Vista do Pacarana, maior distrito de Espigão do Oeste, contou com a presença da deputada Lúcia Tereza (PP).

 

A parlamentar parabenizou o secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, por sua sensibilidade em reconhecer a necessidade que os moradores do distrito têm pelo atendimento da Emater.

“Eu estou muito feliz pelo senhor estar aqui, secretário. O senhor vindo aqui era tudo que o Pacarana queria”, felicitou Lúcia Tereza. A parlamentar também agradeceu ao governador Confúcio Moura (PMDB) pela maneira como vem trabalhando em prol do setor de agricultura no Estado.

“E aqui no Pacarana não é diferente. Com um setor produtivo que realmente faz a diferença na balança da economia do município, é muito importante essa presença do Estado aqui na comunidade”, afirmou Lúcia Tereza.

A parlamentar destacou o empenho e a luta dos produtores rurais de Espigão do Oeste, que continuam acreditando no seu trabalho, cultivando a terra e produzindo cada vez mais para atender as demandas da sociedade.

Ao parabenizar o vereador Sedi Antonio (PSD), que é do Pacarana, a parlamentar destacou o trabalho conjunto da classe política de Espigão, que se uniu no objetivo comum, que era a vinda do escritório da Emater até ao distrito.

“Esse é o papel de nós, políticos, uma contribuição para a sociedade, não se esquecendo nunca que ninguém faz nada sozinho. O sucesso é a somatória de todos os esforços focados no mesmo objetivo”, acrescentou Lúcia Tereza, que agradeceu a presença da deputada Glaucione Rodrigues (PSDC) que foi à solenidade dar seu apoio à iniciativa.

Também estiverem presentes o prefeito de Espigão, Célio Renato (PMDB), o presidente da Câmara de Vereadores, Darci Kischener (PR), diversos vereadores, o secretário executivo da Emater, Luiz Gomes, secretários municipais, servidores da Emater e Idaron, presidentes de associações, produtores rurais e moradores do distrito.

 

ALE/RO – DECOM – [Assessoria Parlamentar]

Foto: Assessoria

 

 

Classificação cancerígena da carne processada foi “mal interpretada”

“O estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) que classifica como ‘cancerígena’ a carne processada e a carne vermelha como ‘provavelmente cancerígena’, foi mal interpretado, mal contextualizado e avaliado de maneira incompleta”.

 

A afirmação é do Conselho Latino-Americano de Proteína Animal (Colapa), que divulgou comunicado esclarecendo o estudo da entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com a Colapa, “é importante que o valioso trabalho de organizações como a OMS e a IARC seja sempre acompanhado pelo contexto adequado e que forneça informações científicas adicionais, que permitam uma leitura objetiva dos resultados”.

A entidade garante que o consumo de carne vermelha e de carne processada, como parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável, “traz benefícios importantes para a nutrição humana e para o desenvolvimento social. Tais produtos contêm proteína de alta qualidade, vitaminas, minerais e ácidos graxos, todos benéficos para a saúde”.

Segundo a Colapa, “as informações publicadas em alguns meios de comunicação sobre o relatório da IARC da OMS não considera o estudo ou orientações da própria Agência, já que o consumo de carne, como de toda proteína animal, em quantidades adequadas, sem excesso, é benéfico para a saúde”. 

No relatório, o Dr. Kurt Straif, chefe do Programa de Monografias IARC, afirma que “para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal para o seu consumo de carne processada ainda é pequeno, mas esse risco aumenta com a quantidade de carne consumida”. O Dr. Christopher Wild, diretor da IARC, vai no mesmo sentido e justifica qual deve ser o significado do estudo, que não é estabelecer uma relação causal direta entre o consumo de carne vermelha e o surgimento de câncer.

“Ao mesmo tempo, a carne vermelha tem valor nutricional. Portanto, estes resultados são importantes para permitir que governos e agências reguladoras internacionais realizem avaliações de risco, a fim de equilibrar os riscos e os benefícios do consumo de carne vermelha e de carne processada, e para fornecer as melhores recomendações dietéticas possíveis”, explica Wild.

Para exemplificar, a Colapa compara com a “luz solar”, que é um exemplo de “agente com capacidade de causar câncer e, portanto, é classificada como cancerígena na classificação do Grupo 1, como salsichas. Exposição excessiva ao sol pode ser prejudicial. Já a exposição solar adequada é essencial para a saúde humana, por exemplo, para a produção de vitamina D”.

Quanto à carne vermelha, o mesmo relatório assinala que “o Grupo de Trabalho concluiu que não há evidência limitada para a carcinogenicidade do consumo de carne vermelha em seres humanos”. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, em sua sigla em Inglês) sustenta que as carnes vermelhas “fornecem proteína de alto valor biológico e rica em nutrientes, além de prover todos os aminoácidos essenciais às necessidades humanas e contribuir para o bem-estar dos músculos e ossos, sendo necessária para o crescimento e para a reparação de tecidos e órgãos e ajudando o transporte de oxigênio e nutrientes para a corrente sanguínea”.

Segundo comunicado da Colapa, “o câncer é uma doença complexa. Portanto, as reivindicações em certos meios de comunicação sobre a possibilidade de que um alimento é a única causa ou a causa direta para a geração de uma doença como o câncer são incompletas e não colocam em contexto o estudo publicado pela IARC”.

 

Autor: Leonardo Gottems