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Feira vai integrar empresários e produtores para impulsionar sociobiodiversidade na faixa de fronteira na Amazônia

Para aproximar e integrar produtores, empresários, associações e comunidades da Região do Mamoré com objetivo de promover a visibilidade da produção local no segmento da sociobiodiversidade, e fortalecer a cadeia produtiva da região, o governo de Rondônia vai realizar de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Guajará-Mirim, a Feira da Sociobiodivesidade de Rondônia.

 

Com o tema “O Desafio do Desenvolvimento Sustentável na Faixa de Fronteira na Amazônia”, o evento terá programação ampla e diversificada em parceria com diferentes instituições ligadas ao assunto.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), será realizada na Escola Estadual Alkindar Brasil de Arouca. De acordo com os organizadores, o evento proporcionará intercâmbios de conhecimentos e experiências; estímulos para estudos científicos; produção e divulgação de conhecimentos sobre impactos sociais e ambientais, entre outras ações que deverão debater a busca de alternativas para fomentar o segmento. Na programação, estão previstos encontros, congressos, simpósios, exposições, apresentações de trabalhos científicos, mesas redondas, palestras, cursos, mostras culturais e mais uma série de atividades para atender a necessidade de cada público, seja ele estudante, agricultor familiar, empresário, representante de instituições ou da sociedade em geral.

Durante a feira será realizado ainda o ‘XV Encontro do Núcleo Estadual de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira’, coordenado pela Sepog, onde membros do núcleo – entre eles prefeitos dos 27 municípios localizados na faixa de fronteira de Rondônia, autoridades federais, como o coordenador-geral de programas macrorregionais do Ministério da Integração (MI), Alexandre Peixoto – vão debater os projetos e programas já executados no Estado para o desenvolvimento da região e dar novos encaminhamentos para fortalecer a faixa fronteiriça.

Também será realizado o ‘Segundo Encontro de Gestão Ambiental na Região de Fronteira Amazônia Brasil/Bolívia’, o ‘III Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Humano: Intercâmbio Interdisciplinar’, e o ‘ VI Simpósio Brasileiro de Debate em Ação: Discussão Científica’.

Paralelo à programação e no mesmo espaço, o público vai conferir também festivais gastronômicos de pirarucu, castanha, abacaxi, mandioca e açaí, além de apresentações culturais, exposição culinária, artesanato e outros produtos da sociobiodiversidade. 

OPORTUNIDADE

A região foi escolhida como palco da feira por ser a região com o maior número de reservas florestais no Estado. Essas áreas disponibilizam uma variedade significativa de matérias primas originadas da própria natureza que evidenciam a potencialidade do ambiente para geração de produtos da sociobiodiversidade e renda aos agricultores familiares.

De acordo o secretário da Sepog, George Braga, a maioria dos produtos extraídos da natureza são vendidos in natura. “Com a feira, o Governo de Rondônia quer mostrar que podemos estabelecer inovação aos produtos e agregar valor a eles. Ao invés de vender só a fruta, podemos oferecer a compota ou a calda do abacaxi, por exemplo, ou beneficiar a castanha para exportação”, lembrou o secretário.

Segundo o assessor especial da Sepog, Natan Oliveira, os trabalhos para o desenvolvimento dos produtos da sociobiodiversidade vão ser intensificados em 2016. “É prevista a atualização, junto à Universidade Federal de Rondônia (Unir), do levantamento das potencialidades existentes na região, buscando a captação de recursos para fortalecimento das ações e inserir inovação aos produtos.”

Texto: Jane Carla
Fotos: Ésio Mendes e Maicon Lemes
Secom – Governo de Rondônia

 

Devolução de embalagens vazias de agrotóxicos tem aumento de 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em Rondônia

O recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos nos meses de outubro e novembro em 2015 foi 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} maior que no mesmo período do ano passado.

 

Uma das razões para essa alta foi o trabalho desenvolvido pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), que notificou 6.902 produtores rurais a devolverem as suas embalagens.

De acordo com legislações federal e estadual, o produtor rural é obrigado a devolver a embalagem de agrotóxico em até um ano após a compra. Em Rondônia, há 13 postos de recolhimento e mais um posto central em Cacoal. O produtor rural pode fazer a devolução em qualquer um destes postos ou em uma coleta volante, quando houver, e deve guardar o comprovante de devolução.

Com o objetivo de controlar todo o caminho do agrotóxico em Rondônia, a Agência Idaron informatizou um programa onde a revenda cadastra a venda do produto, os dados do comprador e receituário agronômico e o posto de recolhimento registra a embalagem devolvida. Com o cruzamento de informação é possível saber quem não devolveu a embalagem.

As legislações preveem aplicação de multas a quem não devolver as embalagens de agrotóxico. Mas a coordenadora do Programa Estadual de Agrotóxico da Idaron, Eutália da Cunha Alves, explica que a intenção da Agência não é aplicar a multa. “Primeiro fazemos o trabalho educativo. Queremos a conscientização do produtor de que a embalagem é perigosa”.

A gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, explica que mesmo lavada a embalagem de agrotóxico contém resíduos que podem contaminar o meio ambiente e intoxicar humanos e animais. “É proibido enterrar, queimar ou jogar em rios ou no meio ambiente essas embalagens”.

Em 2014, foram devolvidas 500 mil embalagens, o que fez com que Rondônia atingisse o patamar brasileiro de 92{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} de embalagens devolvidas. “Este é um programa extremamente importante para a Idaron, onde mantemos uma parceria com o produtor rural. O resultado está demonstrado na posição de destaque que o Estado tem no cenário nacional”, fala o diretor executivo da Idaron, Avenilson Trindade.

As embalagens recolhidas em todo o Estado vão para a Central de Recolhimento, onde são prensadas e enviadas para São Paulo. Lá elas são destinadas à reciclagem, podendo virar novas embalagens de agrotóxicos ou conduítes.

DIA NACIONAL DO CAMPO LIMPO

No dia 18 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Campo Limpo, onde as instituições promovem ações com alunos, como palestras sobre os cuidados que devem ser tomados ao manipular agrotóxico e visitações em postos de recolhimento. Em Rondônia, os técnicos da Idaron desenvolvem uma semana de atividades.

Também há o concurso de redação e de desenho para alunos de 5º e 4º anos. A premiação da fase estadual ocorrerá nesta sexta-feira (20), em Cacoal. Os campeões receberão um celular, os vice-campeões ganharão um tablet e os terceiros colocados serão premiados com uma bicicleta.

No concurso de desenho os vencedores foram Kauany Bergamaschi Oliveira, do município de Nova Brasilândia do Oeste, João Pedro Coutinho Limberger, de Ariquemes, e Alécio Januário Almeida Filho, de Cacoal.

Na redação venceram Jairan Pereira, de Ministro Andreazza, Kellen Candida Losse, de Alta Floresta do Oeste, e Yasmin Piske Fontes, de São Miguel do Guaporé.

 

Texto: Amabile Casarin
Fotos: Idaron
Secom – Governo de Rondônia

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta já é realidade em Rondônia e reanima produtores

“Eu quero é ter três safras na minha propriedade sem agredir a natureza”, com esta afirmação o produtor Josefar Silva, de Porto Velho (RO), quer iniciar a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em sua área, com vacas de leite, produção agrícola e utilizar a floresta sem agredi-la, como ele mesmo diz.

E isso é possível. Com a adoção da ILPF o produtor poderá aumentar a eficiência da sua propriedade através da diversificação, aumento da produtividade, otimização dos recursos e consequentemente aumento da sua renda. “A Integração Lavoura- Pecuária-Floresta é a agricultura do Futuro”, destacou o chefe-geral da Embrapa Rondônia, César Teixeira. 

Este sistema proporciona uma série de benefícios, como a diversificação na produção da propriedade; redução no custo de formação das pastagens pela melhoria das condições do solo e renda com as culturas anuais; diminuição do risco de perda de renda do produtor, pois sua produtividade aumenta e não fica dependente de apenas um produto; maior conservação do solo e, consequentemente, redução de perdas com erosão e menor impacto ambiental; melhor aproveitamento da propriedade rural, e o mais importante, reduz a pressão sobre a floresta Amazônica.

Estas e outras informações importantes sobre este sistema foram apresentadas ao senhor Josefar e aos quase 100 produtores, técnicos, empresários do agronegócio, autoridades e estudantes durante o Dia de Campo de ILPF, que aconteceu dia 12 de novembro em Porto Velho. Os participantes puderam ver de perto um modelo de ILPF implantado, tirar dúvidas com os pesquisadores e conhecer mais sobre a importância do conforto animal, da recuperação e manejo de pastagem, da inserção do componente florestal no sistema, do Sistema de Plantio Direto e das linhas de crédito rural disponíveis. 

O secretário de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, participou do dia de campo e foi enfático em dizer que não é preciso mais desmatar no estado para produzir mais. “Nós temos tecnologias de ponta com as pesquisas da Embrapa e suporte no campo com a assistência da Emater e outros órgãos particulares que levam estas tecnologias ao produtor rural. Existem também linhas de crédito para facilitar o acesso e a adoção pelos produtores, assim como maior facilidade agora ao calcário, fundamental para agricultura. O governo trabalha no sentido de incentivar o produtor rural a produzir mais sem desmatar”, afirma o secretário.

As linhas de crédito chamaram a atenção do público. Isso porque há uma financiamentos específicos para a utilização em projetos de ILPF que estão disponíveis aos produtores e estão sendo pouco utilizadas em Rondônia. De acordo com o representante do Banco do Brasil no evento, Ygor Jacometi, trata-se da linha de crédito do Programa ABC, que em quatro anos no estado liberou, em média, 17 milhões por ano, sendo 90{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} para a recuperação da pastagem. “Isso é pouco, temos disponibilidade de recursos que não estão sendo solicitados, os produtores têm procurado pouco. Mas esta demanda tende a crescer, pois a recuperação de áreas com a integração é uma necessidade no estado”, relata. 

A ILPF e a recuperação de áreas de gradadas em RO

Estima-se que 70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das áreas de pastagem do estado de Rondônia estão com algum grau de degradação e uma das alternativas para a reforma, recuperação ou renovação de pastagens é por meio do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou suas variantes, como a que vem sendo adotada em Rondônia em diversas regiões, a integração lavoura-pecuária. “A ILPF é uma tecnologia que poderá contribuir significativamente para uma agropecuária forte e sustentável, tornando o estado referência na região Amazônica”, ressalta o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia, Frederico Botelho.

A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) está se fortalecendo em Rondônia, segundo o pesquisador da Embrapa Rondônia, Vicente Godinho.  Os pecuaristas que colocaram a lavoura nas áreas de pastagem degradada diminuíram a área de pasto e aumentaram o rebanho, com o aumento da capacidade de suporte da área que foi recuperada com a integração Lavoura-Pecuária e estes produtores acabam servindo de modelo para outros que veem os resultados e acabam adotando também o sistema ILP. “A depender da maneira de condução desta integração e do foco do produtor (lavoura ou pecuária) ele pode aumentar de um animal por hectare para até oito”, conta o pesquisador.

De acordo com Godinho, o componente florestal no sistema ILPF ainda é modesto em Rondônia, mas no futuro ele acredita que a floresta plantada deverá ser  utilizada na recomposição do passivo florestal. “A recomposição é cara e a forma de o produtor fazer isso é iniciar com um componente de valor comercial no mercado, utilizando a ILPF”. O pesquisador explica que nos primeiros ciclos o produtor pode utilizar um componente florestal que tenha interesse comercial e depois, na sucessão, pode recompor conforme as demandas legais do Código Florestal. “Assim o produtor consegue cumprir a Lei sem grandes prejuízos, podendo ainda ter renda”, conclui.

O Plano ABC e a ILPF

O Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura – Plano ABC – é um dos planos setoriais elaborados de acordo com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 e tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa no setor agropecuário assumidos pelo país. 

O Plano é composto por sete programas, entre eles a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta que, juntamente com os sistemas agroflorestais (SAFs) contribuem para a recuperação de áreas degradadas, manutenção e reconstituição da cobertura florestal. As árvores presentes são grandes fixadores de carbono, o que reduz e neutraliza as emissões de gases de efeito estufa da produção.

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Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
rondonia.imprensa@embrapa.br
Telefone: (69)3901-2511

Festival Náutico de Ji-Paraná acontece no dia 22 de novembro

Estão abertas as inscrições para a 13ª Corrida de Motores Rabetas, Popa e Canoas, em Ji-Paraná (RO), o campeonato acontece no dia 22 novembro e faz parte das comemorações do 38º aniversário do município.

 

As várias categorias de embarcações devem agitar as águas do Rio Machado, o evento é organizado pelo Grupo de Educadores ambientais e colônia dos pescadores, cerca de 60 competidores são esperados.

Segundo o organizador da 13ª edição da Corrida de Motores, Claudio Duarte, a programação deve começar a partir das 12h e se estenderá até as 17h. A expectativa de público é de 4000 mil pessoas, vindas de vários lugares do estado.

As inscrições antecipadas já podem ser feitas na Colônia de Pescadores, em Ji-Paraná, ou pelos telefones – (69) 9232-5166 ou 9994-2861, mas quem quiser poderá fazer sua inscrição no dia do evento, marcado para o domingo (22). 

Além da já tradicional corrida haverá também um bingo com  premiação R$ 5.000 reais, 01 TV 42 polegadas e 01 motor 6,5 HP com Rabeta.

Estarão presentes no evento a Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiro, Polícia Ambiental, Sedam e colônia de Pescadores.

 

Texto: Jean Carla Costa

Crédito fundiário beneficia mais de 800 famílias em Rondônia

Em reunião na Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), o economista do Ministério da Regularização Fundiária (MDA) Flauzino Antunes, elogiou a participação do Governo de Rondônia no programa de crédito fundiário, que já beneficiou mais de 800 famílias com a aquisição de terras, implementos, construção de moradia e dispor de assistência técnica.

 

Flauzino Antunes, economista responsável pelo monitoramento do programa de crédito fundiário do MDA em Rondônia, disse que em outubro do ano passado esteve na Seagri para assinar convênio de cooperação, e não esperava encontrar toda esta estrutura e tantos atendimentos em tão pouco tempo.

O economista se referiu ao fato de que há um ano o MDA mantinha apenas dois funcionários no estado e hoje, após a parceria com a Seagri, outros nove foram contratados, colocando Rondônia neste ano na sexta posição em nível nacional na contratação de crédito fundiário.

Marcos Gomes, coordenador da unidade técnica estadual do Crédito Fundiário da Seagri, que gerencia o programa do MDA em Rondônia, disse que o crédito fundiário é destinado a trabalhadores rurais com pouca ou sem terra, para que possam comprar lotes de até 3,5 hectares, montar a infrainstrutura necessária para a produção, assistência técnica e extensão rural, por meio de financiamento subsidiado pelo governo Federal, no valor de até R$ 143,5 mil, com juros anuais entre 0,5 a 2,0{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, e prazo de até 20 anos para pagamento.

“Quem paga em dia o financiamento tem um desconto de 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e, caso o agricultor consiga adquirir sua terra abaixo do valor estipulado pelo MDA, terá ainda outro desconto de 10{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}. Portanto, ao invés de pagar R$ 143,5 do empréstimo, poderá pagar apenas R$ 65 mil ao final dos 20 anos”, informou Pio Oliveira, superintendente de Varejo em Rondônia do Banco do Brasil (BB), agente oficial do programa no País. “Até o momento já fechamos R$ 28,3 milhões em financiamentos e queremos terminar 2015 com R$ 36 milhões”, complementou.

Oliveira afirmou que para o Plano Safra 2015/2016 o BB liberou para Rondônia R$ 927 milhões que beneficiarão os produtores rurais e gerarão maior impulso na economia do estado.

O secretário da Agricultura, Evandro Padovani, ressaltou que este crédito é determinante para manter os jovens no campo, “evitando, assim, o êxodo rural. Rondônia depende do diretamente do agronegócio familiar, que representa mais de 82{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção do campo”.

Padovani explicou que entre financiamentos já concedidos, em trâmite para liberação e em análise já há mais de 800 novos proprietários rurais com assistência técnica da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) capacitados para fornecer suas produções ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), exclusivos para o produtor familiar, e que garantem a aquisição de grande parte da produção do micro e médio agronegociante.

Assessoria

 

 

Abag projeta crescimento de 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no agronegócio brasileiro

 

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, encerrou o Fórum “Protagonismo do Agronegócio Brasileiro”, destacando a importância estratégica do agronegócio.

 

“Buscamos manter a lógica de aliar competência com produtividade”, observou Carvalho, lembrando que o agronegócio brasileiro responde atualmente por 24{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do PIB nacional, por 40{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das exportações e por 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos empregos do país. Carvalho mirou no futuro e projetou mais crescimento em função da mudança do padrão de consumo e crescimento da população interna e mundial. “A produção de alimentos deve crescer 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} nos próximos anos. E o Brasil será o maior protagonismo global”, disse.

Outra concorrida participação no Fórum, realizado pela Abag, foi do sócio do Demarest Advogados, Renato Buranello, que apresentou o conceito atual do setor que se inicia pelo fornecimento de insumos, passa pela produção, processamento e armazenamento até chegar à distribuição. “Cerca de 65{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do PIB do agro está fora da porteira. O grande desafio do setor é conseguir agregar mais valor a produção”, destacou.

Para isso é necessário maior investimento e, por consequência, novas fontes de financiamento. “Já temos os instrumentos e agora é preciso aperfeiçoá-los”, concluiu ao defender a emissão direta de títulos para os mercados de capitais para que seja mantida a relação direta com os investidores. “O setor precisa de maior prazo, menor custo e maior previsibilidade”, insistiu o palestrante ao pedir melhor planejamento do Estado para o agronegócio.

No painel conduzido pelo analista da MB Associados, Sérgio Vale, o palestrante não foi nada otimista ao pontuar que a expectativa é de que o cenário de recessão no Brasil se prolongue pelos próximos anos se nada for mudado na política econômica do país.

Vale argumentou que a queda na atividade produtiva não tem relação com o agronegócio que vem crescendo de forma expressiva. “Para esse resultado se refletir na economia de uma forma geral, precisamos de reformas, caso contrário, no curto prazo, o grau de deteriorização vai acontecer em ritmo acelerado”, avaliou Vale, acrescentando que só a longo prazo, após esse período de incertezas políticas, a perspectiva pode voltar a ser positiva.

Da redação.

 

Número de gado vacinado deve superar os 13 milhôes em Rondônia.

 

A campanha de vacinação contra febre aftosa terminou no ultimo domingo (15), mas os pecuaristas que não comprovaram imunização terão até o dia 20 deste mês para apresentar a documentação de vacinação.

 

Números preliminares indicam que cerca de 99{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos rebanho bovino e bubalino já foram vacinados. Segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), a meta é chegar aos 100{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} este ano.

Em Rondônia a média de comprovação se mantém equilibrada em todo o estado. A estimativa para este ano é de imunizar mais de 13 milhões de cabeças de gado. Rondônia ocupa a sétima colocação e é o quinto maior exportador do País. Entre janeiro e outubro deste ano, o estado exportou 94.502.025 quilos de carne bovina desossada e congelada, representando 46,45{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das exportações rondonienses

O Estado de Rondônia é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação, desde 2003. O último caso da doença no estado aconteceu 1999, no município de Pimenteiras do Oeste. Há mais de dez anos Rondônia apresenta índices de vacinação e declaração maiores de 99{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, completando todo o rebanho do Estado.

Fonte: Idaron

Texto: Eduardo Kopanakis

Imagens: Internet

 

Cenário da pecuária leiteira de Rondônia será apresentado na abertura do 2 Simpósio de Manejo Sustentável de Pastagens

A segunda edição do Seminário de Manejo de Pastagens de Rondônia reunirá técnicos da extensão rural, pesquisadores, produtores rurais, profissionais da área de ciências agrárias e acadêmicos para discutir técnicas e apresentar casos de sucesso no manejo das pastagens no estado.

Especialistas de renome e larga experiência na área estarão debatendo temas atualizados e aplicação de tecnologias para a melhoria do pasto e de sua capacidade de produção. 

O evento será realizado de 18 a 20 de novembro, no Centro de Treinamento da Emater-RO (Centrer), em uma ação conjunta entre a Emater-RO, Embrapa e Sebrae-RO. A proposta é levar aos agricultores conhecimentos e alternativas tecnológicas para recuperação, renovação, manejo e sustentabilidade das pastagens. “Serão discutidas técnicas sobre o melhor manejo, o melhor pasto, a qualidade do alimento ofertado, bem como ações que possam contribuir no aumento da capacidade de produção por área, de melhor utilização de espaço, entre outros”, diz o zootecnista José Renato Carvalho, extensionista da Emater-RO. 

Em Rondônia, a produção leiteira está entre as principais atividades da pecuária no estado, sendo o principal meio de sobrevivência da população rural, e está presente em, aproximadamente, 83{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das propriedades da agricultura familiar. Os últimos dados do IBGE apontam que 48,0{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção de leite da região Norte (2,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção do país) é produzido em Rondônia, o que a coloca em 8.ª posição no ranking nacional. Esses e outros cenários da pecuária leiteira no estado serão apresentados na palestra a ser ministrada pelo pesquisador Paulo Moreira, da Embrapa Gado de Leite, na abertura, marcada para as 18 horas desta quarta-feira (18).

A programação técnica será apresentada durante os dois dias seguintes, com palestrantes de Rondônia, de outros estados e dos EUA, com o é o caso do Dr. Cecílio Viega Soares Filho, que chega da Universidade da Flórida trazendo em sua bagagem informações importantíssimas sobre o uso racional de adubação em pastagem. Serão discutidos ainda temas como: uso de pastagem para a produção animal no Brasil; irrigação de pastagens e uso racional da água; doenças e pragas em pastagens; sistema misto com alternativa para a intensificação da produção animal em pastagens, suplementação volumosa para período da seca e conforto térmico e bem-estar animal em pastagens, além da apresentação de caso de sucesso em pastagem em Rondônia.

Wania Ressutti

Jornalista – SRTE/DRT/RO-959

EMATER-RO

Emater comemora a abertura de mais uma agroindústria na região Vale do Jamari

Governador afirma que fica satisfeito em inaugurar agroindústrias

 

O município de Cacaulândia tem uma das mais novas agroindústrias de Rondônia.

 

Foi inaugurada a Agrovale Indústria de Transformação de Alimentos (Avita). Idealizada por Cristóvão Argolo Vito, que há mais de 15  anos conta com apoio dos técnicos da Emater/RO, investiu em projeto de melhoramento genético em sua propriedade, maximizando a produção e a qualidade do  leite.

A agroindústria Avita que tem sua sede instalada nas dependências do Parque de Exposição Agropecuária de Cacaulândia, ocupa um espaço de 300 metros quadrados, conta com equipamentos de última geração, como a envasadora, caldeira, embaladora, câmara fria e iogurteiras, com capacidade para produção de 3 mil litros de iogurte/dia.  A empresa já nasce certificada e com o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e o Certificado do Prove, que possibilitam a comercialização em todo estado além de vender para escolas na merenda escolar. Inicialmente vai gerar seis empregos diretos e produzir 500 litros/dia de iogurte.

O supervisor regional Emater/RO, Matheus Folador, explicou algumas diretrizes do Prove, que tem sido um instrumento de incentivo e implantação de agroindústrias de base familiar. Folador falou ainda sobre a importância do Selo de Inspeção Municipal (SIM), necessário à comercialização de produtos de origem animal; no caso estadual o SIE e no federal o SIF para e o funcionamento da pequena empresa e garantia que a agroindústria segue as normas higiênicas e sanitárias exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Avita é um empreendimento que permitirá o fortalecimento da agricultura familiar  através da verticalização da produção. Nós estamos comemorando a mais essa vitoria. É a  126 agroindústria do Vale do jamari”,

O produtor rural Argolo Vito explica que a empresa nasceu com a responsabilidade não só de lucrar, mas, com a ideia de valorizar a matéria prima dos produtores da região, pagando um preço justo pelo leite, como o cuidado com a qualidade do produto, respeitando o meio ambiente.”Vamos respeitar o produtor rural, olhando a questão da segurança alimentar da qualidade do produto e sem onerar para o consumidor”, ressalto Vito.

Governador afirma que fica satisfeito em inaugurar agroindústrias

Governador afirma que fica satisfeito em inaugurar agroindústrias

A proprietária Grethen Fabrícia Argolo da Costa conta que agora o próximo passo da agroindústria é a conquista do comércio estadual e aumento da produção e vagas de emprego. “Nossa meta é atingir 3 mil litros/dias, e conquistar os grandes supermercados do estado, gerando mais empregos diretos.”.

O governador Confúcio Moura, presente à inauguração do empreendimento, elogiou a qualidade da embalagem do iogurte e da bebida. “Esse produto quando você olha, nem imagina que é de uma agroindústria familiar, olha só a qualidade dessa embalagem, não deixa a desejar a nenhuma outra grande empresa. Cada agroindústria que eu inauguro é motivo de muito orgulho para mim. Vito investiu em tecnologia,  conseguiu agregar valor ao produto e vai trazer os filhos  para ajudar na empresa”.

A secretária adjunta de Estado de Agricultura (Seagri), Mary Terezinha Braganhol, destacou o trabalho do governo por meio da Emater e Idaron para o sucesso do projeto das agroindústrias familiar e destacou a alegria de toda a equipe em estar inaugurando  mais uma agroindústria. “Esse projeto é foi implantado por Confúcio quando era prefeito de Ariquemes e hoje como governador ele passou o número das 500 empresas. Sucesso adquirido com empenho de toda a equipe”

De acordo com o diretor vice-presidente da Emater/RO, José de Arimatéia da Silva o governo do Estado desenvolve o trabalho juntos aos produtores com muita responsabilidade, levando não só equipamentos para apoio, mas o principal que é a assistência técnica  por meio da Emater, acompanhando desde o inicio do prédio ate a comercialização do produto. “Trabalhar com agricultura familiar é investir na economia,  e saber que o estado vai desenvolver”.

 

Texto: Suelly David
Fotos: Maicon Lemes
Secom – Governo de Rondônia

 

Hoje inicia a Primeira Prova dos 3 Tambores em Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho/RO

Confira o regulamento da Primeira Prova dos 3 Tambores