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Diretoria anuncia novo chefe-geral da Embrapa Rondônia

 

A Diretoria-Executiva da Embrapa divulgou o resultado do processo de seleção para a escolha do novo chefe-geral da Embrapa Rondônia, com a confirmação do pesquisador Alaerto Luiz Marcolan para o cargo.

 

Ele substitui o pesquisador César Teixeira, que ocupa a chefia-geral da Unidade desde 2009. A data da posse de Marcolan deve ser divulgada em breve, conforme os trâmites administrativos do processo.

O processo de seleção para o cargo de chefe-geral da Embrapa Rondônia foi aberto pela Resolução Normativa (RN) n° 17, de 17 de julho de 2015 e as inscrições foram realizadas de 13 de agosto a 11 de setembro deste ano. As etapas do processo contaram com avaliação de documentação; defesa pública da proposta de trabalho do candidato, conduzida pelo Comitê de Avaliação e Seleção (CAS), responsável pelo processo de recrutamento e seleção de chefe-geral; avaliação da capacidade e o potencial gerencial do candidato; e entrevista realizada pela Diretoria-Executiva da Embrapa.

Conheça o novo chefe-geral

O pesquisador Alaerto Marcolan possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006).

É pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), lotado na Embrapa Rondônia desde novembro de 2006. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Fertilidade do Solo e Adubação, Sistema Plantio Direto e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Como gestor, atuou como supervisor do Laboratório de Análise de Solos e Plantas da Embrapa Rondônia, secretário executivo do Comitê Técnico Interno (CTI) da Unidade e foi presidente do Comitê Local de Propriedade Intelectual (CLPI). Exerceu também o cargo de chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia e foi chefe adjunto substituto de Pesquisa e Desenvolvimento desta Unidade. Assumiu ainda, como substituto, o cargo de chefe-geral da Embrapa Rondônia. O pesquisador desempenhou também a função de diretor do Núcleo Regional Amazônia Ocidental da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, atuou como membro substituto do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável de Rondônia e como coordenador da II Reunião Regional de Ciência do Solo na Amazônia Ocidental.

Marcolan participou também da geração de importantes tecnologias para Rondônia, tais como: extensão de recomendação de dez cultivares de feijão (2010); zoneamento das áreas aptas ao Sistema Plantio Direto (2011); e elaboração de Sistemas de Produção (Arroz, Milho, Café, Banana, Abacaxi, Teca, Bandarra e Leite). O pesquisador é editor do livro Café na Amazônia, que deve ser lançado em breve, e é membro do Grupo Gestor do Arranjo Consolidação do Sistema Plantio Direto na Amazônia (SPDAMAZON), diretor do Núcleo Regional Noroeste da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e conselheiro da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.

 

Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia

Telefone: (69)3901-2511

 

Dia especial sobre pecuária leiteira reúne produtores e agricultores em Rolim de Moura

 

Mais de 200 pequenos produtores de leite e agricultores da Zona da Mata participaram  do dia especial sobre pecuária leiteira na Linha 176, km 05, na propriedade de 75 hectares dos irmãos Rivelino Pereira e Nicodemos Pereira, considerada propriedade modelo, no município de Rolim de Moura.

 

O evento realizado pela Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), que assiste esta propriedade modelo há mais de seis anos, levou aos pequenos produtores da região novos conhecimentos sobre a pecuária leiteira, através de palestras sobre Sistema manejo de pastagem e Sistema Rotacionado, com o engenheiro agrônomo, com Isaque Fogaça; e Resultados/Custo Produção e Economia da Propriedade, com o zotecnista Anderson Kuhl.

O objetivo do evento foi  capacitar o pequeno produtor rural com novas técnicas de manejo de pastagem com irrigação e a utilização e recuperação mais rápida do solo, utilização de suplementação mineral, fertilizantes e melhorar a qualidade de alimentação animal, higienização na ordenha aumentando a produção e diminuindo os custos.

A propriedade dos irmãos Rivelino e Nicodemos Pereira foi escolhida porque já é considerada modelo não só na região da Zona da Mata como para todo Estado de Rondônia. Os irmãos Pereira trabalham com 30 animais e produzem diariamente 470 litros de leite com 4,84 hectares de pastagem, o que é considerado uma grande quantidade de leite em uma área pequena para 30 animais.

“Este é o resultado do manejo e pastagem dentro das técnicas que a Emater-RO orienta a estes produtores”, afirmou o engenheiro agrônomo, Isaque Fogaça.

Participaram do dia especial sobre pecuária leiteira: Albertina Maragoni, coordenadora regional Emater-RO; Marcelo Santos Lages, gerente regional da Emater-RO; José Arimateia, diretor-técnico Emater-RO; Francisco Coutinho Mendes, vice-presidente da Emater-RO; Luiz Claudio, deputado federal, entre outras autoridades.

 Fonte
Texto: Aristides Araújo
Fotos: Aristides Araújo
Secom – Governo de Rondônia

 

Seagri reúne pecuaristas para discutir adesão ao sistema de identificação e certificação em Rondônia.

 Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) realizou uma reunião entre pecuaristas e representantes de frigorífico e da classe produtiva com o coordenador nacional do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Alexandre Orio Bastos.

 

O propósito da reunião é de alinhar as ações para adesão de novas propriedades ao Sisbov para conseguirmos habilitar o estado ao mercado europeu”, explicou o secretário Evandro Padovani.

Alexandre Orio Bastos esclareceu que o sistema é utilizado para a identificação individual  de bovinos e bubalinos em propriedades rurais que têm interesse em vender animais que serão utilizados para produção de carne para atender aos mercados que exigem identificação individual. “Hoje essencialmente o Sisbov estrutura o processo de garantia de exportação de carne in natura para a União Europeia”, disse Bastos.

Atualmente, a União Europeia reconhece nove estados brasileiros como habilitados a exportar carne in natura para aquele bloco econômico. “O nosso objetivo é incluir o Estado de Rondônia nesse ranking de exportadores, mas para obter êxito neste processo, precisamos que previamente alguns produtores façam a adesão ao sistema, para que em fevereiro de 2016 a União Europeia possa realizar a vistoria”, pontuou o coordenador de Agropecuária da Seagri, Júlio Peres.

Segundo Padovani, a pecuária de Rondônia está atrasada em tecnologia frente à agricultura. Por isso precisa o pecuarista adotar as tecnologias que estão disponíveis no mercado. “Isso é investimento. Quando você investe, você lucra mais. Nós não podemos com a sanidade que temos perder para o Tocantins e o Distrito Federal. Iremos juntos vencer este desafio: Fiero, Idaron, Faperon, frigorífico, Mapa, Seagri e os pecuaristas,” destacou o secretário.

Fonte
Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia

 

 

Sedam faz defesa do projeto Florestas Plantadas para a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa

 

Técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) estiveram na Assembleia Legislativa, a convite do presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Jean Oliveira, para esclarecer sobre o Projeto de Lei Ordinária (PLO 200/2015), em tramitação, uma iniciativa do governo de Rondônia para instituir como política agrícola o projeto Florestas Plantadas, coordenado pela área de meio ambiente do Estado.

 

Relator da proposta, o deputado Jean solicitou a exposição a fim de subsidiar seu parecer, que irá apresentar no menor espaço de tempo possível a fim de ser submetido à apreciação da Comissão por ele presidida. Prestaram informações o secretário-adjunto Francisco de Sales de Oliveira; o engenheiro florestal Edgard Menezes Cardoso, coordenador do projeto Florestas Plantadas e o diretor-executivo da Sedam Robson Damasceno Silva.

Francisco de Sales disse que Rondônia tem desenvolvido bem a agroindústria e a piscicultura, mas uma outra vertente da vocação produtiva da região está na produção de madeira mediante o Florestas Plantadas, para atender demandas interna e externa. Ele registrou a inovação da proposta, no país, destacando que a implementação dessa política em áreas degradadas e em desuso nas propriedades rurais diminuirá a pressão sobre matas nativas.

Rondônia tem aproximadamente 1 milhão e 400 mil hectares de áreas em estado avançado de degradação, oriundas de pastos, que podem ser alvo dessa  política. São áreas que estão a margem do processo produtivo, não estão em uso nem para a pecuária nem para a agricultura, então podem ser utilizadas em políticas como o Florestas Plantadas.

O engenheiro florestal Edgard Menezes Cardoso disse que os principais objetivos das florestas plantadas são propiciar renda ao produtor rural, diminuir a pressão sobre as matas nativas, desburocratizar a extração e comercialização da madeira e contribuir para a recuperação de áreas degradadas.

O propósito do governo é alcançar, com a iniciativa, pequenos e médios produtores rurais que precisam do apoio e fortalecimento da política de fomento florestal para iniciar uma atividade produtiva diferenciada, já desenvolvida hoje por grandes empresários do ramo madeireiro, que estão plantando teca, pinho cuiabano e bandarra entre outras espécies comercializáveis.

Após a sanção da lei, será criado um conselho com as principais entidades ambientais do Estado para assessorar o Executivo nas questões ambientais, bem como promover a atualização do Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico e a produção de sementes e mudas florestais.

Os técnicos da Sedam explicaram que o PLO 200 prevê a instituição de um fundo estadual de desenvolvimento. “O Fundo é para pesquisa, promoção, fomento, financiamento, transferência de tecnologia e extensão. A fonte de recurso para o fundo ainda precisa ser discutida, mas é imprescindível a criação de municípios verdes sustentáveis. O aporte do fundo forneceria sementes e mudas, e as prefeituras entrariam com maquinário, o Estado com o calcário e o proprietário com o espaço e a mão-de-obra”, explicou Edgard Menezes.

O governo de Rondônia espera que a proposta seja aprovada ainda este ano na Assembleia Legislativa. Ela prevê a criação de um Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas, com prazo de duração indeterminado, com a revisão necessária durante sua execução.

 

Entrega do cartão ‘Mais Calcário’ marca encerramento do Programa de Aquisição de Alimentos 2015 em Costa Marques

A força do agronegócio familiar em Costa Marques

 

O município de Costa Marques recebeu  do Programa de Aquisição de Alimentos 2015 (PAA), o cartão Mais Calcário, entregue pela secretária-adjunta de Estado da Agricultura, Mary Braganhol. O documento dá direito ao município adquirir mil toneladas de calcário, gratuitamente.

 

Na ocasião, foram entregues também 23 títulos de propriedade pelo programa federal de Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O secretário municipal de Agricultura, Euclides Sérgio, comemorou o recebimento do cartão Mais Calcário, afirmando que “estas mil toneladas do corretivo de solo vão dar um impulso muito grande aos negócios da agricultura familiar do município, que responde por mais da metade da arrecadação de Costa Marques”.

“Iniciamos a distribuição do cartão Mais Calcário aos prefeitos no início de agosto, e continuaremos atendendo a todos os pedidos até que sejam entregues as 52 mil toneladas que adquirimos junto à Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), e doamos igualmente entre todos os municípios do estado, tendo em contrapartida o transporte que deve ser realizado por cada uma das prefeituras beneficiadas”, disse Mary Braganhol.

Cada uma das pequenas propriedades rurais familiares terá um hectare de solo corrigido a fim de aumentar a produção, seja de grãos, leguminosas, frutas, pastagens (para gado de corte e leite) ou o PH da água em tanques de peixes. A proposta do governo estadual é que o agronegócio prospere, dê renda e evite o êxodo rural. “Em 2016 queremos dobrar (104 mil toneladas) para atender a mais de 40 mil produtores do agronegócio familiar”, afirmou a adjunta da Seagri.

A força do agronegócio familiar em Costa Marques

A força do agronegócio familiar em Costa Marques

O encerramento do PAA de 2015, realizado pelo Escritório Regional da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), proporcionou a Costa Marques, durante este ano, recurso de R$ 305 mil na compra direta de produtos da agricultura familiar, que foram consumidos em escolas, hospitais e mais de 20 entidades assistenciais. Pelo menos 60 produtores foram cadastrados até o momento e a expectativa é que até o final de 2016 sejam mais de 110, segundo Geovani Marx, gerente local da Emater.

Josué Farias, dono da agroindústria Terra Viva, na Linha 2, quilômetro 15, Serra Grande, que produz queijos e doce de leite, disse que o PAA é a redenção do agronegócio familiar. “Antes, a gente fazia queijo sem a garantia de vender. Agora a gente sabe que pode produzir, que o governo compra uma grande parte. Já estamos querendo até ampliar, quem sabe até dobrar a produção”, afirmou.

Chiquinho da Emater, vice-presidente da empresa, comemorou os resultados alcançados até o momento pelo CAR no Estado com a entrega de mais de 49.2 mil títulos de terra definitivos. “Hoje, aqui em Costa Marques, foram entregues mais 23, que vieram comprovar a eficácia do programa em Rondônia.

Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Marco Aurélio Anconi
Secom – Governo de Rondônia

 

Mapa lança programa de defesa agropecuária em fronteiras com investimento de R$ 125 milhôes

 A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou nesta terça-feira (23) o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira, que prevê R$ 125 milhões em cinco anos para o fortalecimento de ações sanitárias e fitossanitárias nos 15,7 mil quilômetros de fronteira brasileira.

 

 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também lançou a Força Nacional do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (FN-SUASA) e processo eletrônico de exportação Canal Azul (veja mais informações abaixo). As três iniciativas fazem parte do Plano de Defesa Agropecuária 2015-2020 (PDA) apresentado pelo Mapa em maio, é um dos principais eixos que norteiam a gestão de Kátia Abreu no ministério.  
 
O Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira está estruturado em quatro componentes:  
1. Fortalecimento institucional
2. Comunicação e educação continuada
3. Sistema de gestão territorial aplicado à faixa de fronteira 
4. Informação e inteligência
 
Para os dois primeiros componentes, os estados fronteiriços e o Mapa investirão RS 125 milhões em computadores, equipamentos de comunicação móvel, veículos, embarcações especiais, drones, softwares, cursos, workshops e material didático e de divulgação. 
 
Do montante previsto, R$ 35,2 milhões serão investidos no primeiro ano e o restante entre o segundo e o quinto ano de execução do programa. 
 
O objetivo é fortalecer a estrutura e a capacidade para coleta, processamento e transmissão de dados e informações nos órgãos estaduais de defesa agropecuária, nas Superintendências Federais de Agricultura e nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) atuantes na faixa de fronteira.
 
O programa vai implementar um sistema de gestão territorial com participação também do setor privado e do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). A finalidade é integrar toda a cadeia produtiva no suporte à gestão do risco sanitário, fitossanitário e de saúde pública associado ao ingresso de mercadorias de interesse agropecuário.
 
O Brasil possui 15.719 quilômetros de fronteiras (17,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do território nacional) com 10 países vizinhos. A faixa está localizada em 588 municípios de 11 unidades federativas (Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
 
Canal Azul
O Canal Azul é um processo eletrônico de exportação e importação de mercadorias agropecuárias que elimina documentos em papel e confere agilidade na liberação de cargas. O sistema já foi testado em exportações de carnes nos portos de Paranaguá, Itajaí e Santos e apresentou redução de 72 horas no tempo médio entre o carregamento dos contêineres na indústria e o embarque nos navios, o que representa corte significativo nos custos de logística de transporte e armazenagem.
 
O Programa Canal Azul foi desenvolvido pelo Grupo de Gestão em Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Por meio da Instrução Normativa 28 (de 23 de setembro de 2015), o Mapa incorporou o programa ao Sistema de Informações Gerenciais de Trânsito Internacional (SIGVIG) e definiu um cronograma de impleme ntação do Canal Azul para todas as cadeias do agronegócio.
 
Até o final de 2015, será ampliado para produtos vegetais que demandam certificação fitossanitária e para todas as demais cadeias produtivas e de suprimentos do agronegócio brasileiro até o final do primeiro semestre de 2016.
 
Força Nacional do SUASA
A Força Nacional do Sistema Brasileiro de Atenção à Sanidade Agropecuária (FN-SUASA) contempla medidas de assistência e controle a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência aos rebanhos e às lavouras brasileiras. O objetivo é dar resposta rápida e coordenada às emergências zoofitossanitárias que representam riscos à saúde dos rebanhos e cultivos agrícolas que podem trazer prejuízos à produção. 
 
A Força já está sendo criada com uma equipe multidisciplinar formada por 628 fiscais agropecuários federais, estaduais e municipais (entre médicos veterinários e engenheiros agrônomos) que atuarão em conjunto com as demais esferas de governo e instituições envolvidas na resposta às situações de emergência em saúde animal e sanidade vegetal. 
 
A FN-SUASA será convocada sempre que for declarada emergência fitossanitária ou zoossanitária, ou em outros casos de comprovada necessidade técnica. A Força faz parte do eixo de Modernização do Plano de Defesa Agropecuária.
 
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
Priscilla Mendes e Cláudia Lafetá
priscilla.mendes@agricultura.gov.br
claudia.lafeta@agricultura.gov.br

 

Emater-RO traz mudanças e inicia nova fase de trabalho

 

Ano novo, vida nova. Assim pode-se definir o planejamento das ações da Emater-RO para o exercício de 2016. Desde que se transformou em empresa pública, a Emater-RO vem se adequando à nova estrutura e o desafio está em continuar com a excelência nos serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), agora com maior transparência á sociedade.
 
A nova Emater, como foi chamada assim que ganhou nova formatação jurídica, não trouxe grandes mudanças na sua forma de atuação no campo, mas trouxe a garantia de uma instituição consistente e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico local. Passado o período de adaptação, ela agora se efetiva com uma empresa pública que, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, tem o compromisso de levar os programas e projetos de política agrícola em nome do governo estadual, possibilitado a prestação de serviços mais qualificados, eficientes e tecnologicamente equipados.
 
Mediante a nova proposta foi preciso inovar e a busca pela transparência de suas ações resultou em uma mudança na forma de mensurar as ações de 2015 e planejar 2016. Assim a diretoria técnica e de planejamento da Emater-RO, que tem à frente, o médico veterinário José de Arimateia da Silva, reuniu sua equipe no intuito de nivelar e socializar suas ações.
 
Essa nova fase de trabalho nada mais é do que buscar a melhor organização de controle das ações realizadas pela Emater-RO. “A mudança está ma forma de mensurar as ações da Emater, visando resultados. Cada um terá que mostrar os resultados do seu trabalho não apenas a si, mas à sociedade”, afirma Arimateia.
 
Tendo por base os projetos prioritários para o desenvolvimento das ações de Ater e seus resultados no ano de 2015, foram traçadas metas para serem trabalhadas em 2016. “Cada projeto tem sua meta específica”, explica o diretor técnico, citando como exemplo, a bovinocultura de leite, cuja meta está estabelecida em um aumento da produtividade leiteira de 8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} ao ano, e o café, que prevê um aumento anual de 15{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.
 
A ideia é trabalhar com mais transparência e isso só foi possível devido à existência de novas ferramentas capazes de mensurar essas ações. “Hoje nós dispomos de softwares que podem ser abastecidos quase que imediatamente, em qualquer lugar onde há um computador e internet”. Esses sistemas ainda são internos, mas, segundo Arimateia, enquanto ainda não for disponi8bilizado um sistema aberto toda a publicidade dos resultados obtidos será dada através à sociedade, seja nas Câmaras Setoriais, na Assembleia Legislativa do Estado, e em todos os meios de comunicação possíveis. 
 
A primeira reunião foi realizada nesta terça-feira (24), no auditório do escritório central da Emater-RO, em Porto Velho, com a equipe da gerência técnica, mas será realizada também em cada um dos sete escritórios regionais com os supervisores e assessores de projetos.
 
Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
Fotos: Irene Mendes
Repórter fotográfica – SRTE/DRT/RO-368
EMATER-RO

 

Grupo empresarial prepara implantação de um grande frigorífico de suínos, ovinos e peixes em Vilhena

Em visita à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), um grupo de empresários apresentou projeto de implantação de um grande frigorífico para suínos, ovinos e peixes, em Vilhena.

 

Os parceiros escolhidos são os micro e pequenos criadores do agronegócio familiar, que contarão com ração e assistência técnica para a criação.

A região Sul do estado é a que tem mais diversidade na produção de pequenos animais, como suínos, ovinos e peixes, onde quase todos os agricultores familiares se dedicam à plantação e criação consorciadas, explicam os empresários, a fim de justificar a escolha de Vilhena como sede do novo empreendimento.

O novo frigorífico, que já tem projeto adequado às normas do Serviço de Inspeção Federal (SIF), estará pronto e em operação até o final de 2016, com capacidade de abate de mil suínos, mil ovinos e dez toneladas de peixe ao dia. Uma fábrica de ração também está com projeto adequado ao SIF e deverá ser construída na mesma planta.

O secretário Evandro Padovani comemorou a iniciativa, em especial porque “contempla a parceria com o micro, pequeno e médio agronegócio da região, fortalecendo a agricultura familiar, fixando o homem no campo e evitando o êxodo rural”. O agronegócio familiar é responsável por mais de 82{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção agropecuária em todo o estado e a região Sul segue a mesma tendência.

Presente à reunião, o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Valterlins Calaça, se prontificou, juntamente com Padovani, a dar entrada do projeto no Conselho de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Conder) para a concessão de incentivos fiscais, que poderão cobrir até 85{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do investimento.

Outro fator que influenciou na escolha da região Sul de Rondônia, foi a grande produção de grãos, como milho e soja, ingredientes principais da ração animal. “Temos tudo que é necessário para agregar valor aos nossos produtos do campo. O que precisamos é de investimentos em fábricas, processadoras e de empresários fortes que queiram investir no estado”, pontuou Padovani.

Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia

Rondônia tem superávit de R$ 21,9 milhões no valor bruto da produção agropecuária em 2015

Produção de milho foi a que mais contribuiu com o valor bruto

O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) de Rondônia em 2015 é o mais alto dos últimos cinco anos.

 

Chegou a R$ 6,8 bilhões, segundo dados apurados em outubro pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse número é R$ 21,9 milhões a mais que no mesmo período de 2014. Do total, as lavouras representam R$ 2,1 bilhões; e a pecuária R$ 4,6 bilhões.

Produção de milho foi a que mais contribuiu com o valor bruto

Produção de milho foi a que mais contribuiu com o valor bruto da produção em Rondônia

Apesar do resultado favorável, o grupo de lavouras que sustentou o VPB não é grande. Os maiores aumentos do indicador ocorreram nas culturas de milho, com 29,43{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; cacau, com 19,23{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; café conilon, com 15,24{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; soja, com 13,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}; e a mandioca, com 1,18{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}. Os elevados volumes de produção de milho, café e soja tiveram maior contribuição no elevado VBP deste ano.

Ainda de acordo com o VBP, na pecuária oproduto que teve melhor desempenho foram os ovos, com 11,15{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}. Entre os produtos que apresentaram redução do valor da produção em relação ao ano passado, os maiores percentuais são o arroz (-16,53{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}), leite (-11,89{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}), feijão (-6,78{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}) e a carne bovina (-2,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}).

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, os bons resultados são referentes às ações do governo em busca do fortalecimento das cadeias produtivas. “Nos últimos anos estamos organizando as cadeias produtivas em representações, e isso começa a dar resultado, que é o caso do café e do cacau que tiveram ótimos percentuais no VBP deste ano”, expliou.

Mesmo apresentando redução, a carne bovina é o produto com maior expressividade no VBP de Rondônia, com mais de R$ 3,7 bilhões. “Temos a perspectiva para o primeiro trimestre de 2016 uma visita de auditores da comunidade europeia, com a proposta de habilitar mais três estados no País para exportação de carne para aquele bloco econômico. Acreditamos que com a essa abertura, o cenário será positivo no próximo ano”, destacou o coordenador de Agropecuária da Seagri, Júlio Peres.

“O estado tem aptidão para a produção agropecuária. O que precisamos é continuar organizando essas cadeias para que os produtores tenham representatividade nas decisões pertinentes às suas atividades. Além de intensificar a diversificação de atividades dentro da propriedade com novas tecnologias de produtividade. Desta forma, iremos continuar crescendo”, garantiu Padovani.

REGIÕES

No ranking por regiões do indicador, o Sul mantém a liderança, com VBP em 2015 de R$ 136,3 bilhões. Em seguida, aparecem o Centro-Oeste, com R$ 127,2 bilhões; Sudeste, com R$ 117,4 bilhões; Nordeste, com R$ 44,6 bilhões; e o Norte, com R$ 27,4 bilhões.

Os estados que lideram o Valor Bruto da Produção são Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Rondônia aparece na 12ª no ranking nacional.

O prognóstico preliminar da SPA mostra que o VBP de 2016 poderá atingir R$ 488,6 bilhões, cerca de 0,3 {b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} maior que 2015. Baseada nos dados divulgados recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Coordenação-Geral de Estudos e Análises observa que há uma tendência de redução da produção do milho total, especialmente na da primeira safra, e de acréscimo da colheita de soja em 2016.

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano, e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do País, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil, o valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A estimativa do VBP é elaborada pela Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico, vinculada à Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa.

 

 

Pirarucu se destaca no cardápio do Festival Gastronômico Cacoal Sabor

Este ano, 18 estabelecimentos participam do Cacoal Sabor

Aos poucos a cidade de Cacoal vai ampliando seu título de “Capital do Café” para “Capital Gastronômica” de Rondônia.

 

A 11ª edição do tradicional Festival Cacoal Sabor,  atrai para a cidade visitantes de outros municípios e até mesmo de outros estados.

“Este evento fortalece a categoria e promove a nossa economia, pois, além dos clientes locais, atrai pessoas de outras cidades que visitam Cacoal para prestigiar os restaurantes que fazem parte do festival neste período. Isso fomenta não só a economia do setor gastronômico, mas a hotelaria, postos de gasolina, entre outros”, comentou o empresário Cledivaldo Scaramuzza, do Restaurante El Sossego, que trouxe para o Cacoal Sabor o pintado ao molho de tucupi.

O festival tem duração de um mês, e desde segunda-feira os pratos passaram a ser oferecidos nos estabelecimentos responsáveis por sua preparação. O evento faz parte do calendário de aniversário de Cacoal, que comemora 38 anos de emancipação político-administrativa, no próximo dia 26. Apesar do período de um mês de duração do festival, muitos pratos fazem tanto sucesso que são integrados ao cardápio dos restaurantes pelos quais foram elaborados.

Este ano, 18 estabelecimentos participam do Cacoal Sabor

Este ano, 18 estabelecimentos participam do Cacoal Sabor

Nesta edição, participam do festival gastronômico 18 estabelecimentos, que para a produção dos 18 pratos inéditos do festival contam com a supervisão e orientação de chefes de cozinha do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Ao longo do período de criação dos pratos, os chefes do Senac visitaram os estabelecimentos, dando dicas de como incluir ingredientes típicos da região amazônica nos pratos, como açaí, castanha, cupuaçu, goiabada, ervas, temperos, peixes regionais, pimentas, tucupi.

“O festival surgiu com o objetivo de chamar atenção para a gastronomia de Cacoal e, com isso, agregar mais valor, inovando o segmento. E isso tem dado certo, tanto é que neste ano chegamos à 11ª edição”, destacou o presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Cacoal, Tiago Brollo, responsável pela organização do festival.

Para a organização do Cacoal Sabor 2015, a Abrasel/Cacoal conta com o incentivo do Governo de Rondônia, por meio da Superintendência de Turismo (Setur), com recursos de emenda parlamentar da deputada Glaucione Rodrigues.

Entre os pratos criados para o Cacoal Sabor, um item se destacou. O pirarucu está presente como ingrediente principal em cinco, dos 18 pratos oferecidos. A opção por incluir no cardápio o pirarucu mostra a força deste peixe que vem ganhando cada vez mais espaço na culinária e na economia rondoniense.

Pirarucu está presente em cinco, dos 18 pratos que compõem o Festival Gastronômico de Cacoal

Pirarucu está presente em cinco dos 18 pratos que compõem o Festival Gastronômico

“Estamos usando o pirarucu para valorizar os produtos da nossa região. Por ser um produto que hoje conseguimos adquirir de vários fornecedores, queremos mostrar que podemos fazer vários pratos e incluí-lo na nossa alimentação. Hoje temos muitos produtores em nosso estado e o preço está bem mais acessível”, destacou o empresário Delmar Sepp.

Os pratos apresentados pelos dois restaurantes do empresário no Festival Cacoal Sabor têm o pirarucu como ingrediente principal. “Através do Toldu’s apresentamos o pirarucu ao molho de castanha e com a Churrascaria Costelão levamos para o público o pirarucu assado ao molho escabeth”, citou.

“O festival faz com que Cacoal apareça mais, as empresas tem se motivado mais a inovar. E isso tem fomentado o nosso setor. E nesse sentido, apostamos ainda mais nos ingredientes da nossa região, para incentivar a produção rondoniense”, reforçou Delmar Sepp.

PISCICULTURA 

O trabalho de incentivo à criação do pirarucu de cativeiro é uma realidade em Rondônia. O Governo do Estado está investindo no trabalho de novas tecnologias para diminuir o custo de produção e também no incentivo para atrair investidores para processar o peixe, que tem carne nobre e mercado nacional e internacional garantido. O pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do mundo, podendo atingir três metros e até 200 quilos. No Brasil, essa espécie nativa é encontrada nos rios da Bacia Amazônica.

Com este incentivo, Rondônia passou a liderar o ranking nacional da produção de peixes nativos de água doce em cativeiro. De 2010 até o final de 2014 houve um crescimento de 681{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, saltando de 11 mil toneladas para mais de 75 mil. Já a expectativa para este ano é de que seja superado o patamar de 90 mil toneladas.

 

Texto: Giliane Perin
Fotos: Assessoria/Abrasel
Secom – Governo de Rondônia