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Embrapa Rondônia realizará leilão público dia 12 de dezembro em Porto Velho

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, realiza no dia 12 de dezembro um leilão público com diversos bens, tais como carro, trator, móveis, câmeras, computadores, equipamentos de escritório, entre outros, totalizando quase 300 itens.

 

O leilão inicia a partir das 9h na Embrapa, localizada na BR 364, Km 5,5, em Porto Velho Os interessados em conhecer de perto os materiais podem visitar os lotes na sede da Empresa até o dia 11 de dezembro, das 8h às 10h e das 13h às 16h.

 

Os bens serão vendidos no estado e conservação e condição em que se encontrarem, não cabendo, quaisquer reclamações posteriores quanto as suas qualidades intrínsecas ou extrínsecas, inclusive em relação à documentação. A venda em leilão é irrevogável e irretratável. Não serão aceitas transferências para terceiros.

 

O edital do leilão, contendo as regras, assim como a relação completa dos produtos e especificações de conteúdo e o valor inicial de cada um dos lotes, está disponível nos endereços eletrônicos: http://www.veraleiloes.com.br ewww.embrapa.br/rondonia. Mais informações poderão ser obtidas no Embrapa Rondônia através dos telefones (69) 3901-2508 ou com a leiloeira Vera Lúcia através do (69) 9215-0509.

 

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Renata Siva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
rondonia.imprensa@embrapa.br
Telefone: (69) 3901-2511

Emater poderá utilizar metodologia de assistência técnica coletiva

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), designou três de seus empregados para participar do curso de capacitação e, Metodologia de Assistência Técnica Coletiva (MATC).

 

O treinamento aconteceu, na cidade de Manhuaçu-MG. A prática pode fazer parte das ações da Emater junto aos produtores rurais rondonienses.

 

O atual modelo adotado pela assistência técnica em Rondônia e em grande parte do Brasil é a assistência individualizada. A vantagem desse modelo é a de ser um serviço personalizado, entretanto, além do alto custo, dificulta o acesso à totalidade dos produtores rurais. Com a MATC, o número de produtores atendidos poderá ser bem maior, mantendo-se o quadro técnico e a um custo que pode até ser similar ao já investido.

A Metodologia de Assistência Técnica Coletiva, técnica utilizada pela Fundação Hanns R. Neumann Stiftung do Brasil, já vem sendo replicada em Minas Gerais para mais de 5.000 famílias de agricultores familiares, produtores de café. “A assistência técnica coletiva visa atender os produtores em grupos  de modo eficiente com sustentabilidade, instigando os produtores ao trabalho em grupo”, explica o gerente técnico da Emater-RO, Janderson Dalazen, um dos participantes do treinamento, acompanhado dos extensionistas Francis Raphael, responsável técnico da área vegetal, e Denise Vaz, coordenadora da Chamada do Café.

 Janderson explica ainda que a participação da Emater-RO foi viabilizada pela parceria existente com o Programa Café Sustentável e custeada pela Fundação Neumann.

“Além da Emater-RO, diversas entidades de reconhecimento nacional como: Nestlé, Senar, Incaper-ES, Sebrae e Cooperativa Cooxupe também estão participando”, diz o gerente, salientando que Rondônia poderá ser um dos próximos estados do Brasil a iniciar a utilização da Metodologia. 

 

Wania Ressutti

Jornalista – SRTE/DRT/RO-959

EMATER-RO

Produtos Florestais contribuem para superávit da Balança Comercial Brasileira

Segundo dados anunciados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil acumulou, entre janeiro e novembro de 2015, um superávit de US$ 13,4 bilhões em suas transações externas.

 

No mesmo período do ano passado, a balança comercial do país registrava déficit de US$ 4,4 bilhões. O saldo positivo, no entanto, não ocorre em meio a um aumento nas vendas externas do Brasil, mas sim devido ao maior recuo nas importações.

Nos últimos onze meses, as exportações brasileiras chegaram a US$ 174,4 bilhões, 16,0{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} a menos que em 2014. Seguindo a mesma tendência, as importações caíram 24,1{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, atingindo US$ 160,9 bilhões. Dessa forma, a queda nas exportações – causada, entre outros, por uma menor demanda chinesa por commodities e pela diminuição dos preços internacionais desses produtos – foi mais que compensada pela queda nas compras brasileiras de produtos estrangeiros.

As mercadorias vendidas pelo país tiveram como destino regiões que historicamente são grandes parceiras comerciais brasileiras. A China, principal parceiro comercial do país, importou nos últimos meses US$ 33,4 bilhões (19,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total exportado pelo Brasil). A lista de maiores compradores de produtos nacionais segue com União Europeia (US$ 31,1 bilhões, ou 17,9{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total), Estados Unidos (US$ 22,0 bilhões, 12,6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}) e Argentina (US$ 11,9 bilhões, 6,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}).

A AGROPECUÁRIA SE DESTACA – Analisando os principais produtos exportados pelo Brasil no acumulado, é notável a importância do agronegócio. Os 16 principais produtos desse setor, cujos dados de comércio já foram disponibilizados pelo MDIC, trouxeram para o país US$ 65,6 bilhões em exportações, o equivalente a 37,6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total exportado no período. No mesmo período de 2014, os US$ 73,4 bilhões arrecadados por esses mesmos produtos foram responsáveis por apenas 35,3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das exportações totais do país.

Dentre os produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, saltam aos olhos os resultados dos produtos florestais. Nos últimos onze meses, as vendas internacionais de celulose atingiram US$ 5,1 bilhões, resultado 4,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} superior ao de 2014. Também cresceram as exportações de papéis e cartões (que chegaram a US$ 1,0 bilhão, crescimento de 3,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}) e madeira serrada (US$ 416 milhões, 9,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}). Assim, as exportações dessas três cadeias atingiram um total de US$ 6,5 bilhões, 3,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total de exportações brasileiras entre janeiro e novembro de 2015. Em geral, esses crescimentos são explicados pela desvalorização do real, que ampliou a competitividade do papel e da celulose nacionais. Além disso, uma menor demanda do setor brasileiro de construção civil levou produtores nacionais de madeiras em geral a procurar mercados externos para escoar sua produção.

CRESCIMENTO DO VALOR DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS FLORESTAIS
(janeiro a novembro de 2015)


  

Além desses produtos florestais, destacaram-se nos últimos meses as exportações brasileiras de soja em grãos, o produto mais exportado pelo país em 2015 (US$ 20,7 bilhões), carne de frango (US$ 5,7 bilhões), farelo de soja (US$ 5,4 bilhões), açúcar em bruto (US$ 5,3 bilhões) e café em grãos (US$ 5,1 bilhões). Quando somadas às crescentes exportações de produtos florestais, as vendas dessas cinco cadeias do agronegócio equivalem a 27,9{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total exportado pelo Brasil em 2015.

Dessa forma, é notável a força de diversas cadeias do agronegócio nas exportações brasileiras. Além de possuir o principal produto da pauta de exportações do Brasil, da agropecuária nacional contribuiu para o crescimento do saldo da balança comercial com diversas cadeias robustas e internacionalmente competitivas. Dentre essas cadeias, o setor de produtos florestais se destaca por seu crescimento continuado, que supera a tendência de diminuição das exportações nacionais e, assim, fortalece a economia brasileira.

Assessoria de Comunicação CNA

Japão anuncia fim do embargo aos produtos cárneos termoprocessados

O Japão oficializou o fim do embargo aos produtos cárneos termoprocessados brasileiros.

 

O pais asiático conclui a lista dos mercados recuperados pelo Brasil após o embargo decretado em 2012, resultante da notificação de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como “doença da vaca louca”. “Agora são 100{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos embargos suspensos à carne bovina brasileira no mundo. Confiança e credibilidade são a nossa marca”, destacou a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ao comentar a decisão do governo japonês.

Com a conclusão de negociações, o Brasil poderá exportar vários produtos cárneos termoprocessados de origem bovina, suína, ovina e caprina: carne cozida congelada, conservas, extrato de carne, vísceras cozidas e embutidos.

A reabertura foi anunciada durante reunião entre a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, e o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (Maff), Hiromitsu Matsushima. No encontro, também foram apresentados, ao chefe do Serviço Veterinário Oficial japonês, Toshiro Kawashima, os modelos de Certificado Sanitário Internacional, que deverão amparar as exportações dos produtos brasileiros.

A conclusão das negociações entre os dois ministérios da Agricultura só foi possível após um parecer favorável do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), atestando a inocuidade dos produtos cárneos brasileiros em relação às encefalopatias espongiformes transmissíveis (EEB e scrapie). 

Essa analise do MHLW será válida, também, para as negociações de abertura do mercado japonês para a carne bovina in natura brasileira. A partir de agora, a avaliação dependerá somente do MAFF.

Potencial de exportações

O Japão importou, em 2014, 250 mil toneladas de produtos termoprocessados de carne bovina, suína, ovina e caprina, no valor de US$ 1,159 bilhão. O Brasil exportou, no mesmo período, 110,4 mil toneladas de carnes bovina e suína industrializadas para todo mundo, no valor de US$ 651,2 milhões.

Antes do embargo à carne bovina, em 2012, o Brasil chegou a exportar para Japão 1,55 mil toneladas de carne bovina termoprocessada e extrato, no valor de US$ 8,6 milhões. 

Carne de Wagyu

Juntamente com a abertura do mercado japonês para os produtos cárneos termoprocessados brasileiros, o Mapa anunciou a abertura do nosso mercado para a carne bovina japonesa Wagyu. Durante o mês de dezembro, os dois ministérios da Agricultura realizarão missões de auditoria das plantas exportadoras no Brasil e no Japão, para começar o comércio recíproco no início de 2016.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
imprensa@agricultura.gov.br

Nova legislação para produção de mudas de café é apresentada aos viveiristas, em Ouro Preto do Oeste

A Portaria de nº 558, da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), foi apresentada aos viveiristas e responsáveis técnicos que participaram do curso para viveiristas – produção de mudas de café com qualidade, no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), em Ouro Preto do Oeste.

 

 

A nova legislação trata dos requisitos fitossanitários para produção, comercialização, trânsito, armazenamento e utilização de mudas de café. Os viveiristas têm 180 dias para se adaptarem às novas regras, que já são cobradas em outros estados brasileiros produtores de café, como Minas Gerais e Espírito Santo.

Na apresentação, a gerente de Defesa Vegetal, Rachel Barbosa, explicou a razão para o Estado de Rondônia ter criado a portaria, como ela foi feita e seus principais tópicos. “O nosso trabalho é baseado em legislações federal e estadual. A finalidade é disponibilizar aos produtores rurais um material com qualidade”, disse.

Uma das principais mudanças com a portaria, é a exigência de análise em laboratório para confirmar a ausência de nematoide nas mudas de café. “As análises só podem ser feitas em laboratórios credenciados pelo Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento]”, alertou o coordenador de Pragas da Idaron, João Paulo Quaresma

Dando continuidade à apresentação, o coordenador de Fiscalização de Sementes e Mudas da Idaron, Renê Suaiden Parmejiani, explicou como deve ser feita a coleta de mudas para as análises laboratoriais.

“Os campos devem ser divididos em parcelas com no máximo 200 mil mudas e cada parcela deverá ser dividida em cinco sub-parcelas para a retirada de amostras”.

“A gente não quer implantar a portaria para prejudicar alguém. Nós queremos interagir com os viveiristas e encontrar uma solução para o estado ter mudas com qualidade”, disse o presidente da Idaron, José Alfredo Volpi.

Fonte
Texto: Amabile Casarin
Fotos: Amabile Casarin
Secom – Governo de Rondônia

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Em doze meses custos, subiram mais que a receita na pecuária.

Nos últimos doze meses (médias de novembro/14 a novembro/15), a cotação do boi gordo teve alta de 4,1{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em São Paulo, enquanto o preço do bezerro (12 meses, 225 quilos) subiu 15{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.

 

A relação de troca encurtou, tendência que vem sendo observada nos últimos anos.

No mesmo intervalo, o Índice Scot de custo de produção de alta tecnologia subiu 15,9{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e o de baixa tecnologia cresceu 16,1{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.
Se compararmos os valores médios de novembro aos do início de 2014, a alta do bezerro foi de 55,3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e a do boi gordo de 30,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}.

Nesse período dos índices de custo de alta e baixa tecnologia subiram menos. As altas foram de 22,9{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e 24,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, respectivamente.
Embora a situação de preços seja historicamente interessante para o pecuarista (que não precisa repor), há um ano a margem estava mais confortável.

Fonte:Scot Consultoria

Emater-RO é reconhecida nacionalmente por Boas Práticas de Ater

O presidente da Emater-RO, Luiz Gomes Furtado, recebeu das mãos do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, o troféu de reconhecimento pelas boas práticas nos serviços prestados na assistência técnica e extensão rural.
 
O prêmio foi entregue às dez instituições que apresentaram os melhores trabalhos durante o Seminário Nacional de Boas Práticas de Ater, realizado no período de 1 a 3 deste mês. 
 
Em Brasília desde terça-feira passada, a comitiva que representa Rondônia participa do Seminário Nacional de Boas Práticas de Ater. Realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o evento apresenta os melhores trabalhos de boas práticas de ater na agricultura familiar e reforma agrária.
 
Rondônia foi selecionada com cinco ações de grande relevância na transformação das famílias rurais através da geração de renda e melhoria da qualidade de vida. Os produtores rurais e extensionistas de Rondônia, autores das ações selecionadas para o prêmio Boas Práticas de Ater, foram homenageados pelos trabalhos apresentados e receberam certificados de participação. As cinco práticas selecionadas serão publicadas no Caderno “Boas Práticas de Ater”, que contará com 57 experiências exitosas de agricultores familiares e assentados da reforma agrária de todo o país.
 
Além dos trabalhos selecionados e reconhecidos em nível nacional, a Emater-RO também recebeu o troféu Boas Práticas de Ater, entregue às instituições dos dez melhores trabalhos apresentados. A premiação foi entregue pelo ministro Patrus Ananias (MDA), que falou da importância da Ater para o Brasil e da inclusão dos índios, quilombolas e comunidades tradicionais, levando em consideração os aspectos econômicos, social e ambiental. “A Ater é fundamental na busca dos nossos objetivos estratégicos. Nós queremos promover, e já estamos promovendo, o desenvolvimento da agricultura familiar no Brasil”.
 
O presidente da Emater-RO, Luiz Gomes, agradeceu ao apoio que vem recebendo do governador Confúcio Moura (RO) e dos secretários de estado para administrar a instituição e enalteceu os extensionistas e os agricultores que acreditam e confiam no trabalho da Emater para o desenvolvimento do estado. “Queremos dividir esse prêmio com os técnicos da Emater e, em especial, aos produtores Rurais”, disse Luiz, salientando que, além dos três dias de apresentações das boas práticas, foram realizados importantes visando a melhoria qualitativa dos serviços prestados em todo Brasil.
 
Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
EMATER-RO

Viveiristas participam de treinamento para produção de mudas de café em Ouro Preto do Oeste

Curso para viveiristas (Centrer) - Foto Dhiony Costa e Silva

Esta acontecendo o Curso para viveiristas – produção de mudas de café com qualidade, no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), em Ouro Preto do Oeste, com a participação de viveiristas, responsáveis técnicos por viveiros e fiscais da Agência de Defesa Sanitária Agrossilpastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

 

Durante o evento, os participantes assistirão palestras sobre qualidade fisiológica de mudas, manejo de viveiro e implantação de jardim clonal; sanidade na produção de mudas de cafeeiro; aspectos legais e sanitários para a produção e comercialização de mudas de café; e sobre o programa café sustentável, além de uma visita técnica ao Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Na abertura do curso, o presidente da Idaron, José Alfredo Volpi, citou a Portaria n. 558, que trata das novas regras para produção, comercialização e trânsito, armazenamento e utilização de mudas de café. “A Idaron vai executar a portaria à risca. Nós precisamos produzir mudas de café com qualidade para que o produtor aumente a sua produção”.

O pesquisador da Embrapa, José Roberto Vieira Junior, disse que mais uma vez a instituição atende ao chamado do Estado para contribuir com a produção cafeeira em Rondônia. “O Estado está passando por um desafio muito grande na questão sanitária da produção de café. E precisamos estar juntos para vencer esta guerra”

Curso para viveiristas (Centrer) - Foto Dhiony Costa e SilvaPara o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, os envolvidos na produção de café precisam fazer alguns ajustes para não cometer erros cometidos no passado. “Todos nós temos responsabilidade sobre a produção de café. Nós não queremos que os viveiristas tenham prejuízos, nós queremos que eles produzam mudas com sanidade para obtermos frutos de qualidade”.

O viveirista e produtor de café Arlindo Schulz comenta que o tempo para participar de treinamentos é curto, mas que este vai fazer bem. Sobre as adequações que os viveiristas terão que fazer, ele acredita que no começo será difícil, mas que daqui a alguns anos será bom para o Estado.

O curso é promovido pela Seagri, Idaron, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Embrapa e Sebrae. O Estado de Rondônia é o quinto maior produtor de café do Brasil, sendo o segundo em produção de café conilon.

A portaria já foi encaminhada para publicação e os viveiristas terão 180 dias para se adequarem. As medidas estabelecidas na portaria já são adotadas em outros estados produtores de café, como Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná.

 

Fonte
Texto: Amabile Casarin
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia

Preço médio exportado do mel Brasileiro recua

As exportações de mel natural em outubro registraram recuperação. As vendas cresceram 31,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, ante o mês de setembro,  alcançando US$  6,2 milhões.

 

 Em volume, o aumento foi de 37{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, equivalente a 1,8 milhão quilos, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel). 

Na comparação com o período de janeiro a outubro de 2014, as exportações de mel diminuíram.   A quantidade exportada este ano registra queda de 18,70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em valor e de 15,78{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em volume. Segundo o presidente da Abemel, Carlos Pamplona, a  chuva forte nos estados do Sul, Paraná e Santa Catarina e Rio Grande, deve prejudicar a produção e, consequentemente, as exportações.

A melhora nas vendas em outubro é vista como pontual pela Abemel. “Ainda não há uma tendência de recuperação consistente e uma prova disso é que o preço médio do produto exportado está recuando”, afirma Carlos Pamplona. Este ano, o preço médio exportado teve redução de 3,37{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, em relação ao mesmo período do ano passado, que baixou para US$ 3,73 o quilo este ano. Os preços estão sendo pressionados pelos estoques elevados do produto em outros países.

Mesmo com esse cenário adverso, os exportadores de mel terão em 2015 o segundo melhor ano, depois do resultado recorde de 2014. Até outubro, a receita com as exportações somava US$ 69,3 milhões, ou seja, 70,3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do resultado de 2014 (US$ 98,5 milhões).

 

O Brasil é o 8º maior exportador mundial de mel em valor e em quantidade.

Mercados – As exportações de mel para os Estados Unidos representaram 81,5{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total vendido em outubro. Os estados brasileiros que mais venderam para os EUA foram Santa Catarina e São Paulo (60,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total).

Os países europeus responderam por 13,84{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das exportações brasileiras. Comparado a igual período de 2014, observa-se um aumento de 9,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} sobre o montante exportado. Os maiores exportadores do produto para o mercado europeu foram Paraná e Ceará, com 70,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total.

 

Fonte: Ascom/Abemel