Corinthians lançou recentemente a coleção de 2025 e já aprovou a de 2026 — Foto: Divulgação
Embora o Corinthians tenha uma oferta com potencial bilionário para o período de dez anos com a Adidas, a parceria com a Nike segue com o planejamento das coleções futuras. Os uniformes para a temporada 2026, inclusive, estão desenhados e com layout aprovado por clube e empresa.
O contrato entre Corinthians e a Nike foi renovado automaticamente pela empresa até dezembro de 2029. Uma cláusula unilateral permitia à fornecedora ampliar a parceria sem a anuência do clube, que há anos está insatisfeito com a distribuição do material.
Um dos grandes motivos do desgaste entre Corinthians e Nike está na falta de uniformes para torcedores nos pontos de vendas oficiais. Tamanhos esgotam rapidamente, assim como alguns modelos específicos (segundo uniforme de 2024 e versão de jogador, por exemplo).
Mesmo com o desgaste, Corinthians e Nike se mantém ligados, com a empresa sustentando a parceria com o planejamento para a próxima temporada.
O ge entrou em contato com a fornecedora, que não respondeu até a publicação da reportagem. O Corinthians também não se pronunciou.
O rompimento de contrato com a Nike demandaria articulação nos bastidores para evitar uma briga jurídica, diante do contrato vigente que impede negociação com terceiros no prazo em que o Corinthians lida com a Adidas.
Internamente, o Corinthians vê brechas no contrato para romper a parceria no fim do ano, sem multa ou disputa judicial. O clube usa uniformes Nike desde 2003.
As conversas entre Corinthians e Adidas estão avançando para um acerto, com otimismo das duas partes. Porém, este tipo de contrato precisa passar pelos órgãos fiscalizadores do clube.
Na quinta-feira, o CORI (Conselho de Orientação) emitiu um comunicado para negar ter recebido qualquer proposta da diretoria sobre potencial mudança de patrocinador esportivo.
A fornecedora esportiva alemã, parceira do Flamengo no Brasil, nunca patrocinou o Corinthians.
Eram 48 em 2015, hoje são 138 inscritos no início da competição. É um movimento crescente e tão significativo que abre discussões de restrições depois de anos de maior abertura – em 2023, os clubes liberaram o aumento de cinco para sete, no ano seguinte, de sete para os atuais nove permitidos por partida.
Mas quem são eles? O que os encanta? O que os aflige? Como vivem aqui? Em pesquisa inédita no futebol brasileiro, o ge ouviu 52 deles da Série A – mais de 1/3 dos que jogam no Brasil – em seis perguntas diretas.
Os jogadores responderam sem se identificar e, com a privacidade preservada, renderam um perfil curioso: a maioria vive entre um a três anos no Brasil, considera a língua o principal fator de dificuldade e vê o futebol brasileiro como superior a outras ligas que disputou na carreira. Mais: o futebol pentacampeão do mundo atrai, principalmente, pela visibilidade regional ou internacional que o seu país de origem não lhe dava, mas também porque os clubes do Brasil pagam mais para a esmagadora maioria.
PERFIL DOS GRINGOS
QUANTO TEMPO JOGA NO BRASIL?
– Eu não vinha com essa ideia, para ser muito sincero. Quando eu cheguei, eu achei que (o nível do futebol) era igual ou inferior, só que assim que eu cheguei eu notei a diferença. Aqui é claramente superior. Para mim, se as coisas andarem bem e tudo, acho que pode ser das melhores ligas do mundo mesmo. E vai ser, com certeza.
A análise acima é do português Rafael Ramos, do Ceará. Ele tem 30 anos e fora de Portugal jogou nos EUA e na Holanda.
Nascido numa cidadezinha com pouco mais de 20 mil habitantes no interior de Portugal chamada Seia, Ramos jogou no Corinthians e morou em São Paulo quando chegou ao Brasil.
QUAL É A MAIOR DIFICULDADE NA ADAPTAÇÃO?
Sem problemas na adaptação com a língua por já ter amigos brasileiros em Portugal, ele foi um dos que votou “trânsito e problemas urbanos” – escolha de mais de 36% – quando se falou do que menos gosta no Brasil. O excesso de jogos (32,7%) veio logo em seguida. A “insegurança” foi apontada por 25% dos gringos – e o caso recente dos jogadores do Flamengo escapando de assalto numa via expressa, voltando do aeroporto no Rio de Janeiro, é sintomático. A minoria (8%) respondeu que o maior problema é a qualidade dos campos de futebol no Brasil.
– O meu entendimento é bom, mas me fazer entender é complicado – explica Kevin Serna, do Fluminense, que costuma se consultar com os mais experientes no clube para o ajudarem dentro e fora de campo.
O QUE MENOS GOSTA NO BRASIL?
– Quando vou a certos lugares, tento perguntar a quem está há mais tempo aqui, tipo Arias, Cano, que sabem mais ou menos onde você pode ir, ajudam para que não aconteça de entrar numa favela. Porque às vezes você segue o aplicativo e o aplicativo leva você a lugares nos quais você não pode, em tese, entrar. Então, tento me orientar com eles e, às vezes, também estou pedindo algum segurança, que já me conhece, para nos levar – relata o jogador tricolor de 27 anos.
Ele é colombiano e jogou e morou em Portugal, no Paraguai e no Peru – quase sempre em divisões inferiores. Embora ressalte que nunca tenha passado por nenhum episódio de violência, destaca que é uma preocupação natural.
EM COMPARAÇÃO COM A LIGA QUE ESTAVA JOGANDO, O BRASILEIRÃO TEM:
Morar fora do seu país, longe da sua cidade natal, molda a experiência de Serna e da família. No dia seguinte da entrevista, realizada na segunda semana de abril, Serna tinha o primeiro ano de vida do pequeno Ian Samuel para comemorar. Natural de Popayán, na Colômbia, o jogador ficou em casa com a esposa e os sogros, longe de muitos dos familiares mais próximos, como pais e irmãos.
– Essas são coisas que o futebol te tira, né. Ele te dá muitas coisas, mas também tira outras. Mas o que você tem que fazer é tentar não pensar nisso, porque se você pensar muito nisso, isso entra na sua cabeça…
EM COMPARAÇÃO COM OUTROS MOMENTOS DA SUA CARREIRA, (EM TERMOS SALARIAIS):
O empresário Bernardo Escansette, que trouxe Arboleada e Félix Torres, zagueiros do São Paulo e do Corinthians, e no passado Sornoza e Orejuela, se especializou nos últimos anos em trazer jogadores equatorianos ao futebol brasileiro. Viu de perto as dificuldades de adaptação de muitos deles.
Fora do campo, muitas vezes, há solidão pouco percebida fora dos muros dos clubes. Com famílias distantes, culturas diferentes, muitas vezes sem conseguir frequentar igrejas às quais estavam adaptados para se socializar em seus países de origem. Ou simplesmente por viverem apenas com sua companheira e filhos pequenos – e passarem pouco tempo em casa com ritmo de viagens frenéticos como no futebol brasileiro.
– Existe um desgaste acumulado. No final do ano uma equipe jogou 80 jogos, é um exagero óbvio. Mas tem todo o equilíbrio entre as equipes, pela qualidade dos jogadores, agora ainda por cima estão a chegar mais jogadores da Europa, estão a atrair muito jogadores de lá também – observa Rafael Ramos.
POR QUE VOCÊ DECIDIU JOGAR NO BRASIL?
O empresário Bernardo Escansette vê diferença também da proposta de jogo no futebol de onde sai para o brasileiro. Muitas vezes atua em contra-ataques, sem responsabilidade de domínio de partidas para chegar no Brasil com outra dinâmica e, principalmente, outra proporção de futebol.
– Na semana passada, tive conversa com um diretor de futebol de São Paulo e ofereci um atleta para a janela de julho e ele me falou: “mas ele joga no campeonato local para duas, três mil pessoas. Como é que será que ele vai suportar a pressão de um clube grande aqui da Série A?” Ele tem fundamento no que diz. Mas lembrei da performance na Libertadores do ano passado, como jogou contra equipes brasileiras, lembrei que ele continua na Libertadores esse ano. Mas tem que considerar, sim: que liga que joga, qual a expressão que essa liga tem na América do Sul, tudo isso — diz o agente de jogadores.
OPINIÕES DOS ESTRANGEIROS
KEVIN SERNACOL
ATACANTE DO FLUMINENSE
A verdade é que você vê muitas notícias sobre o que está acontecendo no Brasil. Também por alguns dos nossos jogadores, que já aconteceram alguns assaltos por questões de segurança, carros que foram roubados e coisas assim, então às vezes você fica muito nervoso com isso. Principalmente pela família, porque você sabe que, como estrangeiro, você não sabe quais lugares pode ir, quais não pode ir, então isso limita um pouco seu conhecimento.
RAFAEL RAMOSPOR
LATERAL DO CEARÁ
Eu não cresci em uma cidade gigante, nada a ver. O meio que eu estou habituado é meio rural, pouca população. E mesmo no clube, antes de eu chegar no Corinthians, eu estava jogando em uma ilha lá em Portugal e não havia trânsito, não havia nada, não havia confusão. Então foi um choque grande assim, quando eu cheguei. Mas agora já estou habituado.
BERNARDO ESCANSETTE
EMPRESÁRIO DE JOGADORES
O mercado brasileiro está pagando muito. Aqui a gente tem também 13º salário, FGTS, tem até a questão do sindicato dos jogadores pelo direito de arena, isso tudo engloba a remuneração do atleta… Eu posso citar sem problema o caso do Sornoza, ele trabalhou a vida toda comigo, foi do Fluminense, do Corinthians. O Sornoza, quando veio pro Brasil, ele e o Orejuela, volante, eles ganhavam, um exemplo aqui, 30 mil reais lá no Equador. Quando eles vieram ao Brasil, vieram ganhar quatro vezes mais. Ao chegar ao Brasil, você começa a performar e você tem aumentos. Hoje o Sornoza tem um prédio comercial na cidade dele de Porto Viejo, está abrindo uma farmácia, um mercado local lá, um comércio. Ele deu casa para o pai, conseguiu tirar a família de uma região mais sensível.
DE ONDE SÃO OS ESTRANGEIROS
RANKING DE ESTRANGEIROS NOS CLUBES DA SÉRIE A
Atlético-MG – 7 jogadores
Saravia, Fausto Vera e Cuello (Argentina); Iván Román (Chile); Junior Alonso (Paraguai); Alan Franco (Equador) e Palacios (Colômbia)
Bahia – 5 jogadores
Acevedo, Araújo e Lucho Rodríguez (Uruguai); Arias (Colômbia) e Mingo (Argentina)
Botafogo – 6 jogadores
Mastriani, Ponte e Rodríguez (Uruguai); Barboza (Argentina); Bastos (Angola) e Savarino (Venezuela)
Bragantino – 8 jogadores
Rodríguez, Sant’Anna, Laquintana e Borbas (Uruguai); Hurtado (Equador); Mosquera e Sergio Palacios (Colômbia) e Pitta (Paraguai)
Ceará – 5 jogadores
Mugni e Martínez (Argentina); Recalde e Galeano (Paraguai); Rafael Ramos (Portugal)
Corinthians – 9 jogadores
Félix Torres e Diego Palacios (Equador); Garro e Angileri (Argentina); Martínez (Venezuela); Carrillo (Peru); Romero (Paraguai); Memphis Depay (Holanda) e Héctor Hernández (Espanha)
Cruzeiro – 6 jogadores
Villalba, Romero, Dinenno e Lautaro Díaz (Argentina); Gamarra (Paraguai) e Bolasie (RD Congo)
Flamengo – 7 jogadores
Varela, Viña, De La Cruz e Arrascaeta (Uruguai); Rossi (Argentina); Pulgar (Chile) e Plata (Equador)
Fluminense – 9 jogadores
Arias, Serna e Fuentes (Colômbia); Bernal, Canobbio e Lavega (Uruguai); Freytes e Cano (Argentina); Lezcano (Paraguai)
Fortaleza – 10 jogadores
Ávila, Brítez, Mancuso, Fernández, Martínez, Pochettino e Lucero (Argentina); Kuscevic (Chile); Borrero (Colômbia) e Andrade (Venezuela)
Grêmio – 11 jogadores
Kannemann, Cristaldo e Pavon (Argentina); Villasanti (Paraguai); Cuéllar e Monsalve (Colômbia); Aravena (Chile); Arezo e Olivera (Uruguai); Amuzu (Bélgica) e Braithwaite (Dinamarca)
Internacional – 9 jogadores
Aguirre, Mercado e Bernabei (Argentina); Rochet e Rogel (Uruguai); Borré e Carbonero (Colômbia); Óscar Romero (Paraguai) e Enner Valencia (Equador)
Palmeiras – 8 jogadores
Giay, Aníbal Moreno e Flaco López (Argentina); Piquerez, Martínez e Torres (Uruguai); Gustavo Gómez (Paraguai) e Richard Ríos (Colômbia)
São Paulo – 7 jogadores
Franco, Díaz e Calleri (Argentina); Cédric Soares (Portugal); Arboleda (Equador); Ferraresi (Venezuela) e Bobadilla (Paraguai)
Santos – 7 jogadores
Escobar, Julio Furch, Godoy, Rollheiser e Barreal (Argentina); Rincón e Soteldo (Venezuela)
Sport – 8 jogadores
Di Plácido, Ortíz e Atencio (Argentina); João Silva, Sérgio Oliveira e Gonçalo Paciência (Portugal); Domínguez (Uruguai) e Rivera (Colômbia)
Vasco – 10 jogadores
Capasso, Sforza, Garré e Vegetti (Argentina); Puma Rodríguez e Mauricio Lemos (Uruguai); Payet (França); Jean David (Chile); Loide Augusto (Angola) e Nuno Moreira (Portugal)
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) comunicou nesta sexta-feira (9/5) que irá devolver R$ 292.699.250,33 para aposentados e pensionistas entre os dias 26 de maio e 6 de junho. O valor é referente aos descontos de mensalidade associativa feitos no mês de abril, mesmo após bloqueio. Conforme explicou o órgão, a folha do mês já havia sido rodada.
Em coletiva de imprensa ontem (8), o INSS informou que irá notificar — na próxima quarta-feira (14/5) — os beneficiários que tiveram descontos identificados pelo governo federal. Pelo aplicativo Meu INSS e na Central de Atendimento 135, aposentados e pensionistas poderão informar se o desconto em seu benefício está correto ou não.
Com as informações, as associações que forem contestadas pelo órgão terão 15 dias para apresentar explicações e documentos complementares.
Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou o congelamento de bens e contas correntes de 12 entidades. A soma dos bens chega a R$ 2 bilhões, conforme informou o INSS.
Depois de dois anos seguidos sem safra, por conta de uma grande alagação e uma seca extrema, famílias extrativistas da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Sena Madureira (AC), voltaram a colher e beneficiar cacau silvestre da Amazônia. A retomada da produção em 2025 marca também a chegada dos primeiros frutos plantados em áreas de floresta restaurada — um sinal de resiliência ecológica e comunitária, fruto de trabalho contínuo com apoio técnico da SOS Amazônia e do fundo LIRA / IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas).
O cacau silvestre é um fruto nativo da Amazônia, encontrado em áreas de várzea e valorizado por seu aroma e sabor únicos. Suas amêndoas são fermentadas e secas artesanalmente pelas comunidades e vendidas a empresas que reconhecem o valor da floresta em pé e do trabalho tradicional. Uma dessas parceiras é a Luisa Abram Chocolates, que disponibilizou um técnico para acompanhar e orientar as etapas de quebra, fermentação e beneficiamento.
“A gente sabia que o cacau estava lá, mas a floresta precisava de tempo. Quando vi que os frutos tinham voltado, fui atrás, mobilizei os vizinhos e pedi apoio para retomar tudo de novo. Inclusive, o técnico da Luisa Abram veio dar um curso na comunidade para nos ensinar a fermentar corretamente cada lote de amêndoas. Agora está acontecendo de verdade. Meu plano é continuar todo ano. Quem quiser parcerias ou quiser vir conhecer nossa área, nosso portão está aberto, porque eu não vou desistir desse projeto”, conta Seu Caru, liderança da AMOPRESEMA (Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Chico Mendes) e pai do presidente da associação.
Além dos frutos que crescem espontaneamente na floresta, parte da colheita de 2024 vem de sistemas agroflorestais implantados há quatro anos com mudas de cacau nativo e outras espécies, como banana, açaí e castanheira. As áreas foram restauradas com apoio técnico e fazem parte de uma estratégia de longo prazo para conciliar recuperação ambiental e renda local.
“A floresta respondeu. E o mais importante é que a comunidade também respondeu — com conhecimento, com vontade, com organização. Essa safra é pequena, mas cheia de significado”, afirma Adair Duarte, gerente do Programa de Restauração da Paisagem Florestal da SOS Amazônia.
O projeto Nossabio – Territórios Conservados atua em cinco Unidades de Conservação no Acre e Rondônia, beneficiando cerca de 315 famílias. Com apoio do LIRA/IPÊ, a iniciativa promove o uso sustentável dos recursos naturais, oferece capacitações, estrutura núcleos de beneficiamento e fortalece a governança comunitária.
“O cacau é um símbolo potente: ele exige manejo paciente, cuidado técnico e conexão com o tempo da floresta. Ver os frutos voltando — inclusive nas áreas restauradas — mostra que o investimento feito está dando retorno social, ambiental e econômico”, avalia Fabiana Prado, gerente do LIRA/IPÊ.
O beneficiamento das amêndoas segue padrões técnicos definidos em cartilha da SOS Amazônia. As etapas vão desde a colheita, quebra e fermentação até a secagem em barcaças e o transporte por barco e estrada até os pontos de venda. Todo o processo é manual e envolve o conhecimento acumulado por gerações. A produção também se alinha ao movimento de valorização de ingredientes nativos da Amazônia no mercado brasileiro e internacional.
“A floresta voltou a dar frutos, mas isso não acontece por acaso. O que sustenta esse processo é a continuidade: anos de apoio técnico, presença de parceiros e, principalmente, a vontade das famílias de seguir em frente, mesmo diante dos impactos das mudanças climáticas”, diz Neluce Soares, coordenadora do LIRA/IPÊ.
A expectativa é que, nos próximos anos, mais famílias possam colher frutos das áreas restauradas e ampliar a escala da produção. A parceria com empresas como a Luisa Abram, que pagam acima do valor de mercado e atuam diretamente com as comunidades, contribui para garantir uma relação comercial justa e duradoura.
“O LIRA/IPÊ aposta em cadeias da sociobiodiversidade porque elas conectam conservação, conhecimento tradicional e desenvolvimento. O que estamos vendo no Acre é o resultado concreto dessa aposta — e isso precisa ser valorizado, replicado e protegido”, reforça Fabiana.
Sobre o LIRA
O LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica é uma iniciativa integrativa que potencializa ações de conservação da Amazônia, através de três componentes: 1) Fundo LIRA que financia projetos socioambientais com povos e comunidades tradicionais; 2) Gestão do Conhecimento e Inovação; e 3) Políticas Públicas socioambientais. Articula uma rede de 125 organizações com atuação em 5 estados com bioma Amazônico, através da execução de 50 projetos em 59 áreas protegidas (terras indígenas e unidades de conservação) – promovendo conservação da biodiversidade, o bem viver de povos e comunidades tradicionais e resiliência climática. Executor: IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Parceiros Financiadores: Fundo Amazônia e Gordon and Betty Moore Foundation. Parceiros Institucionais: Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Amazonas – SEMA-AM e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará – IDEFLOR-Bio. https://lira.ipe.org.br/
Chef de Rondônia vai à final nacional da AbraChefs em Fortaleza
Entre os dias 15 e 17 de maio de 2025, a cidade de Fortaleza, no Ceará, será palco da grande final nacional da AbraChefs – Associação Brasileira de Chefs de Cozinha e Bartenders. O evento reúne talentos de todas as regiões do país, promovendo o intercâmbio de técnicas, experiências e valorizando a gastronomia e a coquetelaria brasileira.
Com seletivas estaduais realizadas em todo o território nacional, apenas um representante por estado e o Distrito Federal garantem vaga na final. Em Porto Velho (RO), a etapa local foi realizada no dia 16 de dezembro de 2024, no Instituto Gastronômico das Américas (IGA), e consagrou como campeão o chef Francisco Souza, que agora carrega a missão de representar Rondônia na disputa nacional.
Uma trajetória de sabores e dedicação
Nascido e criado em Porto Velho, Francisco descobriu sua paixão pela culinária ainda jovem, inspirado pelos sabores da cozinha de seus pais, Alberto Silva e Maria José de Souza. Formado pela primeira turma de cozinheiros do estado pelo SENAC/Fecomércio, em 2000, ele levou seus talentos para a Suécia, onde viveu por oito anos se especializando em pratos refinados como carnes de alce, trufa negra e caviar.
Durante sua temporada europeia, trabalhou em renomados restaurantes como Brasa, Carbon, Vallagat, e no hotel Clarion Post, sendo influenciado por chefs renomados como Jean Henkel e Mats Nordström.
De volta ao Brasil, Francisco uniu as técnicas internacionais com os sabores da Amazônia. O prato campeão da etapa rondoniense é uma verdadeira homenagem à terra e aos rios do estado: “Raízes e Rios de Rondônia”, que combina lombo de tambaqui, purê de batata com alho negro, redução de tucupi com jambú, tuile de tucupi e óleo de ervas.
Chef Francisco Souza precisa de apoio para levar RO ao topo da gastronomia nacional!
Desafios para representar Rondônia
Apesar da vitória, Francisco ainda busca apoio financeiro para cobrir os custos de viagem, hospedagem e produção de conteúdo para a competição. O orçamento necessário é estimado em R$ 7.500,00, incluindo passagem aérea, alimentação, transporte e um videomaker para registrar sua participação.
Em troca do apoio, os patrocinadores terão visibilidade em redes sociais, agradecimentos públicos, logo estampada na dolma oficial, e ainda poderão participar de uma degustação exclusiva pós-evento.
Sobre a AbraChefs
A AbraChefs é uma associação nacional que reúne chefs de cozinha e bartenders de todo o país, com o objetivo de fortalecer a cultura gastronômica brasileira por meio da formação técnica, troca de experiências e valorização dos profissionais da área.
O evento anual promove finais regionais nas cinco grandes regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), culminando na grande final em um estado-sede escolhido a cada edição.
📍 Serviço: Evento: Final Nacional da AbraChefs 2025 Data: 15 a 17 de maio de 2025 Local: Fortaleza – CE Representante de Rondônia: Chef Francisco Souza Prato:Raízes e Rios de Rondônia
📣 Quer apoiar o Chef Francisco Souza? Entre em contato para apoiar essa jornada e fortalecer a presença de Rondônia na elite da gastronomia nacional! whatssap – 46 (76) 002 45 42
Fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina, sinalizando ao mundo que a Igreja Católica tem um novo papa
Fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), sinalizando ao mundo que a Igreja Católica tem um novo papa. Após dois dias de conclave, os cardeais reunidos no Vaticano chegaram a um consenso sobre quem será o sucessor de Francisco, que renunciou ao papado recentemente.
Ainda não foi revelada a identidade do cardeal eleito, nem o nome papal que ele adotará. A tradição será seguida em breve com a aparição do cardeal protodiácono, Dominique Mamberti, na sacada central da Basílica de São Pedro. Ele proclamará aos fiéis as palavras latinas “Habemus Papam” (“Temos um Papa”), antes de anunciar o nome do novo pontífice.
Tradição se mantém: Cardeal Dominique Mamberti anunciará o novo papa com o “Habemus Papam”
Logo após o anúncio, o novo papa deve aparecer diante da multidão reunida na Praça de São Pedro para fazer sua primeira saudação e oração pública. A primeira missa do pontificado, conhecida como a Missa de Início do Ministério Petrino, deve ocorrer nos próximos quatro a cinco dias.
A expectativa é grande entre os fiéis e a imprensa internacional, que aguardam com ansiedade os próximos passos do novo líder da Igreja Católica.
É imoral, sim. Em um país onde os serviços públicos básicos ainda patinam, onde o povo clama por saúde, educação e segurança de qualidade, discutir o aumento no número de deputados federais soa como um escárnio. Já somos representados por 513 parlamentares um número mais do que suficiente para garantir a pluralidade política. O que falta não é mais cadeira, é mais compromisso com o Brasil.
O projeto de ampliar o número de congressistas é um tapa na cara do contribuinte. Vai na contramão do que se espera de um parlamento que deveria trabalhar para enxugar gastos e tornar a máquina pública mais eficiente. Ao invés de discutir aumento, deveriam discutir redução cortar na própria carne e dar o exemplo.
Mais deputados significam mais despesas: salários, auxílios, verbas de gabinete, aposentadorias. Um custo altíssimo que recai, como sempre, sobre quem paga a conta: o povo. O Congresso precisa olhar para fora de seus muros e ouvir o grito silencioso da sociedade: menos privilégios, mais responsabilidade.
O Flamengo vive uma situação perigosa na fase de grupos da Libertadores. Após o empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, em Santiago del Estero, na Argentina, na última quarta-feira (7), o time carioca caiu para o terceiro lugar do Grupo C com apenas 5 pontos em quatro jogos.
Mesmo que vença os dois compromissos que restam, o Rubro-Negro pode não garantir vaga nas oitavas de final. Os dois primeiros colocados da chave avançam, e o terceiro é realocado para a Copa Sul-Americana. O cenário é dramático — e real.
Como o Flamengo pode ser eliminado mesmo vencendo?
Se vencer a LDU e o Deportivo Táchira, o Flamengo chega a 11 pontos — uma pontuação normalmente suficiente para avançar. No entanto, há um cenário de triplo empate que pode custar caro ao time de Filipe Luís:
Cenário de tragédia rubro-negra:
Flamengo vence LDU e Táchira → chega a 11 pontos
Central Córdoba vence o Táchira → também chega a 11 pontos
LDU vence o Central Córdoba na última rodada → também chega a 11 pontos
Nesse caso, os três clubes terminam com 11 pontos, e a definição vai para os critérios de desempate:
Saldo de gols
Número de vitórias
Caso o Flamengo vença seus jogos por placares apertados (por exemplo, 1 a 0), e os adversários consigam resultados mais elásticos, o time carioca pode ficar atrás no saldo — e dar adeus à Libertadores ainda na fase de grupos.
As rodadas finais
Rodada 5 (próxima semana):
Deportivo Táchira x Central Córdoba (13/05)
Flamengo x LDU (15/05)
Rodada 6 (semana seguinte):
Flamengo x Deportivo Táchira (28/05)
LDU x Central Córdoba (28/05)
O que precisa acontecer para o Flamengo se classificar?
O Rubro-Negro ainda depende apenas de si para avançar, mas precisa tomar cuidado com o saldo de gols. Veja os principais caminhos para a classificação:
Cenários favoráveis:
Vencer os dois jogos e torcer para que LDU e Central Córdoba empatem entre si
Vencer os dois jogos e que um dos rivais perca pelo menos uma partida
Vencer com saldo confortável para levar vantagem no critério de desempate
Cenário de risco:
Triplo empate com 11 pontos e saldo de gols inferior ao dos rivais
Paralelamente ao lançamento do programa “Primeiros Passos” foi realizado o 1º Ciclo Formativo de 2025,
Representantes da rede municipal de Educação de Itapuã do Oeste participaram nos dias 05 e 06 de maio, em Ariquemes, do lançamento do Programa “Primeiros Passos” que tem como público alvo a educação infantil. O programa foi lançado pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), em parceria entre as prefeituras e visa apresentar soluções dialógicas, cooperativas e inovadoras, na promoção de uma gestão democrática e participativa, em contextos significativos para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças que estão na faixa etária do programa.
Para Luciana Fontinele, secretária de educação do município, firmar compromisso com políticas públicas na educação é sempre bem-vindo para melhorar os índices na rede básica de ensino da cidade. “É muito importante para o nosso município a parceria junto ao TCE, agora, com foco na educação infantil. Já temos com o Tribunal a parceria com o Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa -PAIC, que tem dado bons resultados”, explicou a secretária de educação.
Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa -PAIC, que tem dado bons resultados
A rede municipal conta como coordenadora da Educação Infantil e formadora, a professora Maria de Jesus Neves dos Santos, que foi uma das representantes de Itapuã no evento. “É uma honra participar desse programa e poder levar aos nossos professores, novas experiências, reflexão e vivências, fortalecendo assim, o desenvolvimento dos profissionais, em especial, oferecer o melhor da educação aos nossos alunos”, relatou a formadora.
1º CICLO FORMATIVO
Paralelamente ao lançamento do programa “Primeiros Passos” foi realizado o 1º Ciclo Formativo de 2025, com a participação do Bloco 1 que contempla os municípios de Itapuã do Oeste, Alto Paraíso, Rio Crespo, Cujubim, Cacaulândia, Monte Negro e Ariquemes. Na oportunidade, supervisores, gestores e formadores puderem ter o primeiro contato com o programa. “Como gestora da Escola Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, o 1º Ciclo já demonstrou o quão é enriquecedor o programa. Nossos professores, terão certamente, um suporte e práticas significativas”, destacou Thaís Moura.
Participarão 52 profissionais da educação, entre gestores e supervisores
A próxima formação está marcada para 23 e 24 de junho, em Ariquemes. Participarão 52 profissionais da educação, entre gestores e supervisores que fazem parte das equipes das pré-escolas dos sete municípios que integram o bloco 1.
SOBRE O PROGRAMA
O TCE-RO estabeleceu como prioridade estratégica induzir o aprimoramento das políticas públicas e elegeu a educação como um dos pilares dessa meta. Tal iniciativa encontra-se documentada no Plano Estratégico 2021-2028 e no Plano de Gestão 2024/2025. Entre os objetivos e eixos da atuação estão: a qualificação da educação infantil, desenvolvimento Integral, formação continuada e aparelhamento escolar. Com a parceria as prefeituras têm como contrapartida formações regionais para os profissionais da educação infantil, para aprimoramento da prática e a qualidade do ensino na pré-escola.
Através de ações como esta, o SENAR Rondônia reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do setor agropecuário
O Sistema FAPERON/SENAR, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Vale do Anari, realizou na última semana o curso de Operação de Drones, com o objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais no uso de tecnologias de precisão voltadas ao agronegócio.
A formação aconteceu na sede do sindicato e contou com a participação de 14 alunos. Com carga horária de 32 horas, entre aulas teóricas e práticas, o curso foi ministrado pelo instrutor do SENAR, Cleiton Cavalheiro. Os participantes tiveram a oportunidade de aprender técnicas de planejamento de voo, pilotagem segura e precisa, além da coleta e análise de dados aéreos.
O sindicato está de portas abertas para oferecer as capacitações do SENAR, que transformam a vida dos produtores
O conteúdo também incluiu orientações sobre legislação e regulamentação no uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs), preparando os alunos para uma atuação responsável e qualificada no campo.
Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Vale do Anari, Jozimar Santos, o curso representa mais uma conquista para a comunidade rural. “O sindicato está de portas abertas para oferecer as capacitações do SENAR, que transformam a vida dos produtores. Cursos como esse mostram que a tecnologia está cada vez mais acessível e útil no nosso dia a dia no campo”, afirmou.
O superintendente do SENAR Rondônia, Elmerson Lira, reforça o compromisso da instituição em levar conhecimento e inovação ao produtor rural. “Nosso trabalho é capacitar quem está no campo, oferecendo formações que acompanham a evolução do setor agropecuário.
Através de ações como esta, o SENAR Rondônia reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do setor agropecuário, levando conhecimento, inovação e oportunidades para quem vive no campo. A educação profissional e continuada é uma das principais ferramentas de transformação social e produtiva no meio rural.