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Produtor realiza sonho ao comprar trator novo durante rodada de negócios em São Francisco do Guaporé

O produtor rural Vasconcelos Teixeira Helena, de São Francisco do Guaporé, município a cerca de 640 quilômetros de Porto Velho, ficou contente ao realizar o sonho de comprar um trator novo para sua propriedade.

 

“Tenho duas máquinas usadas, mas precisava de um trator traçado para realizar a recuperação da pastagem. Já tinha um tempo que estava namorando este trator, fui a três feiras, mas foi aqui que encontrei o melhor preço. Valeu a pena”, fala Teixeira, animado com a aquisição.

O depoimento do produtor comprova o sucesso da rodada de negócio que aconteceu em São Francisco do Guaporé, onde foram integralizadas 131 proposta de créditos, totalizando R$ 9.789.649,66 milhões. As maquinas e implementos deram lideraram a listados produtos comercializados com 46 para implementos e 32 tratores. Seguidos pelos veículos utilitários com 18 unidade, matrizes e insumos com 17 propostas cada.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, a região do Vale do Guaporé tem grande potencial de crescimento, os números de rodada de negócio mostram isso. “Essa região é muito prospera, tendo a pecuária como principal renda e agricultura crescendo. Vemos os produtores buscando cada vez mais tecnologia. É isso que o Governo do Estado está fazendo, levando o que tem de melhor em tecnologia ao homem do campo”, destaca Padovani.

Para a prefeita do município, Gislaine Lebrinha, o sucesso da região é responsabilidade de todos que trabalham. “Estamos no lugar certo, na hora certa e na terra das oportunidades. Essa feira não é de São Francisco, mas sim do vale do Guaporé”, ressalta Lebrinha.

Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia

Máquina inteligente vai reciclar e premiar visitantes da 5 Rondônia Rural Show

A expectativa é de que pela primeira vez os resíduos sólidos recicláveis de um grande evento deixem de ser um problema para se tornarem um negócio (moeda).

 

Na ponta, com processos e procedimentos sustentáveis no âmbito do setor produtivo, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) vai experimentar na 5ª Rondônia Rural Show a máquina e venda reversa, que pretende fazer escola e revolucionar o sistema de coleta seletiva para reciclagem de materiais em grandes eventos.

À primeira vista, parecida com uma máquina de refrigerantes ou de salgadinhos, a máquina de reciclagem possibilita a coleta seletiva e triada de resíduos sólidos identificados por códigos de barra – embalagens variadas de plástico, papel, metais, etc – que permitem aos usuários (visitantes e expositores da feira) a criação de um sistema de pontuação ou milhagem para as pessoas ou empresas resgatarem em prêmios ou benefícios. Desta forma, cada expositor fará um cadastro e receberá um cartão magnético com o qual pontuará, e os visitantes podem ser identificados por documentos (CPF), biometria e até pelo telefone, com registro no ato do depósito do lixo.

Segundo o secretário Evandro Padovani, titular da Seagri, a introdução da máquina na feira, como experiência de medida saudável da consciência ecológica, na verdade, é um para realização de evento sustentável. Para ele, tão importante quanto a realização de grandes negócios para movimentar a economia do Estado, é a sedimentação de uma cultura, de uma consciência ecológica capaz de educar para a vida.

A expectativa é de que pela primeira vez os resíduos sólidos recicláveis de um grande evento como a 5ª Rondônia Rural Show deixem de ser um problema para se tornarem um negócio (moeda), atendendo em um único sistema o processo de coleta e pontuação, que será testado de 25 a 28 de maio próximo durante a feira.

Apresentada nesta quinta-feira (3) ao secretário da Agricultura pelo empresário Marcelo Gomes, da E-Recicla, Reciclagem Lucrativa, a máquina, inteiramente brasileira, foi, segundo ele, inteligentemente projetada para uso de qualquer pessoa, seja cadeirante ou deficiente audiovisual, de modo que atenda a todas as exigências mercadológicas sustentáveis, sendo considerada socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável.

Ao Governo de Rondônia interessa trabalhar e divulgar processos e iniciativas que eduquem sobre a responsabilidade ambiental, segundo afirmou o secretário Padovani, destacando que esta é uma determinação expressa do governador Confúcio Moura. Para ele, todo expositor da 5ª Rondônia Rural Show deve tomar parte neste projeto, estendendo e incutindo em seus funcionários e clientes a importância da participação todos para uma vida de progresso com base sustentável.

Texto: Cleuber R Pereira
Secom – Governo de Rondônia

Pescadores pedem apoio para resolver problema da superpopulação de pirarucu

De acordo com Colônia dos Pescadores, em alguns pontos do rio Madeira a espécie está devorando outros peixes.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, solicitou ao secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, colaboração para a realização de um estudo técnico sobre o excesso de pirarucu em alguns pontos do rio Madeira. De acordo com pescadores, a superpopulação está prejudicando outras espécies.

Atualmente a pesca de pirarucu é proibida, mas Maurão é autor de um projeto de lei que autoriza o manejo e abate em locais onde houver superpopulação. “Os pescadores explicam que o pirarucu está devorando outros peixes porque houve um desequilíbrio”, destacou o parlamentar.

Evandro Padovani esteve na tarde desta quarta-feira (2) no gabinete da presidência da Assembleia, juntamente com o secretário da Colônia dos Pescadores de Porto Velho Z1 Tenente Santana, Leonardo Garcia, e com a engenheira de pesca e professora do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Raica Esteves Xavier.

O secretário explicou ao deputado Maurão que o manejo de pirarucu é possível, desde que um estudo demonstre estar havendo superpopulação. Padovani esclareceu que hoje Rondônia é o único Estado brasileiro a contar com autorização para a criação da espécie em cativeiro.

“Deve ser um processo muito transparente, para que depois nenhuma organização internacional ligada ao meio ambiente alegue que o pirarucu que está sendo criado em cativeiro e vendido, provém do rio Madeira”, destacou o secretário.

Maurão de Carvalho explicou que agora são necessários R$ 100 mil para a realização do estudo técnico, que deverá mostrar se existe superpopulação de pirarucu em alguns pontos do rio Madeira. Caso isso seja constatado, será elaborado um plano de manejo, disciplinando o abate do peixe em determinados locais.

“Somos contra pesca predatória e não concordamos contra a extinção de uma espécie, porque deve haver o equilíbrio ecológico. Mas a superpopulação também causa desequilíbrio. Se isso for constatado pelo estudo técnico, o manejo deve acontecer”, acrescentou o deputado Maurão.

 

ALE/RO – DECOM – [Nilton Salina]

Comissão discute projeto sobre abate de búfalos do Vale do Guaporé

Foi discutido o projeto encaminhado pelo Executivo Estadual para o manejo e abate de búfalos inseridos no Vale do Guaporé.

 

A Comissão de Constituição, Justiça e de Redação (CCJ), sob a presidência do deputado Adelino Follador (DEM), com a participação dos deputados Jesuíno Boabaid (PTdoB) e Saulo Moreira (PMDB) esteve reunida para discutir o projeto encaminhado pelo Executivo Estadual para o manejo e abate de búfalos inseridos no Vale do Guaporé.

Um dos convidados foi o ex-senador Moreira Mendes, que falou sobre a permissão em caçar os búfalos do Vale do Guaporé. Frisou que um estudo foi realizado ainda no governo Bianco. Na época se buscou encontrar uma forma de promover a caça turística, trazendo recursos para o Estado e fomentando o turismo.

Sugeriu uma ideia mais moderna, de cedência para grupos de caça da fazenda Pau D’Óleo em forma de comodato. “Eles seriam os responsáveis pela construção de estrutura necessária de hotelaria e abate dos animais e ainda pagariam ao Estado por isso”, sugeriu Moreira Mendes. 

Estes desportistas, afirmou, querem apenas o troféu da sua caça que é a cabeça do animal e a carne e o resto doado para o Estado fazer o que desejar.  “E eles ainda pagam muito caro para ter este direito”, disse Moreira.

O secretário adjunto da Sedam, Francisco de Sales, disse que a proposta do ex-senador não se torna viável para liberação ambiental por parte da secretaria. A ideia é realizar a retirada dos animais de forma sustentável, fazendo a atração dos animais e realizando a quarentena para o posterior abate dentro da legalidade e questões sanitárias.

O deputado Jesuíno Boabaid disse que o projeto atual enviado pelo governo não tem como aprovar. Por isso solicitou que se chame os responsáveis pelo Safari Clube para que apresentem a proposta dos procedimentos e previsões de arrecadação.

O pesquisador da Embrapa, Ricardo Gomes Pereira, disse que a questão da presença dos búfalos na reserva é sanitária e que estes cinco mil animais (previsão) podem colocar em risco toda a pecuária do Estado, pois os mesmos não são vacinados.

O técnico destacou o trabalho desenvolvido por pesquisadores tanto da Embrapa quando da Idaron, que já recuperou a fazenda Pau D’Óleo, construíram currais e uma parte dos animais já se encontra até domesticada. O projeto de manejo, segundo ele, é extremamente viável e lucrativo.

A representante do ICM-Bio, Simone Nogueira dos Santos, da reserva ecológica do Guaporé, disse que a legislação federal proíbe a caça em território brasileiro e em uma reserva ecológica (ReBio) é considerado duplamente qualificado.

Entende que a maneira correta do controle dos búfalos é o que o governo de Rondônia tem tentado executar através do manejo sustentável, mas com o ICM-Bio fiscalizando e autorizando todas as ações de manejo.

Jesuíno Boabaid contestou a técnica afirmando que a lei realmente criminaliza a caça no Brasil. No entanto reza na Lei que “se não houver permissão, licença ou autorização da autoridade pertinente”. Portanto, “havendo autorização pode sim realizar a legalização, desde que não seja na reserva biológica (ReBio)”, afirmou.

Representando a Agência de Defesa Agrosilvopastoril (Idaron) Fabiano Alexandre dos Santos, relatou o trabalho do órgão em manter a sanidade animal em Rondônia e que especialmente os búfalos, mesmo sem serem vacinados, se encontram em local de certa forma isolados e protegidos.

Para ele é viável sim o manejo e a domesticação dos animais, pois ”já foi feito isso e os animais se comportaram muito bem”.

O deputado Jesuíno nas considerações finais se disse satisfeito com as explanações e que outro encontro deverá ocorrer na próxima semana e que esta discussão, culminará em uma nova audiência pública para a discussão do projeto final.

Ao encerrar o encontro, o deputado Adelino agradeceu a contribuição dos técnicos e que na próxima semana “teremos outras novidades e aguardamos novas contribuições, para o Governo finalizar o projeto e a Assembleia aprová-lo e resolvermos definitivamente esta situação”.

 

ALE/RO – DECOM – [Geovani Berno]

Foto: José Hilde

Município de Machadinho do Oeste deverá receber emenda parlamentar para o melhoramento Genético do gado leiteiro.

Machadinho do Oeste consome por mês 600 liros de nitrogênio, seguido da cidade de Buritis e Ariquemes. 
 
Durante pronunciamento na manha desta quarta feira (02) na assembleia legislativa do estado, o deputado Ezequiel Junior ( PSDC) ,anunciou uma emenda parlamentar no valor de R$50.000,00 (Cinquenta mil Reais), que será destinada para a ASPROMEG (Associação dos Produtores em Melhoramento Genético de Machadinho do Oeste), segundo o deputado o recurso visa a aquisição de sêmen de melhor qualidade para os produtores e pecuaristas da região  ” a intenção é que com esse valor  eles possam comprar cerca de 5 mil doses de sêmen, mais se o presidente da associação estiver atento ele poderá comprar um pouco mais, já que existem boas ofertas pela internet”. alertou o deputado.
 
Ainda de acordo com o deputado, essa emenda irá contemplar em torno de 500 famílias e vai melhorar a qualidade do gado leiteiro da região ” Hoje Machadinho produz cerca de 120 mil litros de leite diário, a agricultura familiar precisa desse incentivo, isso vai ajudar e muito os produtores” destacou o parlamentar.
 
A grande preocupação hoje do deputado é em relação ao armazenamento do sêmen, já que falta local para acomodar o nitrogênio na região, ” devemos estar discutindo hoje ainda com o secretario de Agricultura do estado Evandro Padovani, a instalação de uma usina de nitrogênio  no município de Ariquemes onde atenderia toda a região do Vale do Jamari” disse o deputado.
 
Hoje segundo dados da associação dos produtores, Machadinho do Oeste consome por mês 600 liros de nitrogênio, seguido da cidade de Buritis e Ariquemes. 
 
Por: RONDORURAL.COM.BR
 

Basa reafirma confiança em Rondônia e anuncia investimentos

Rondônia seguirá, em 2016, como um destino promissor para investimentos, contrariando o momento de contração econômica que afeta o país.

 

Com este argumento, o presidente do Banco da Amazônia (Basa) Marivaldo Melo resumiu, nesta terça-feira (1) , a forma como a instituição vai atuar no estado. Diante de pecuaristas, industriais agricultores, parlamentares e secretários de estado, ele anunciou, no Teatro Guaporé, que R$ 696 milhões estão disponíveis para o setor produtivo.

O evento serviu para o banco mostrar, ao setor produtivo, como atuou no passado e quais  as perspectivas para 2016. O consultor Luiz Suzigan, que proferiu palestra sobre oportunidades e riscos, sustentou que é justificável o entusiasmo dos rondonienses ante o cenário nacional, que é de retração.

O otimismo prevaleceu desde o primeiro encontro que o presidente do Basa teve com o governador Confúcio Moura, ainda no Palácio Rio Madeira. Diante de secretários de estado e do senador Valdir Raupp, Marivaldo Melo explicou que o banco encontra em Rondônia ambiente positivo para investir e colher resultados.

Melo previu que a agricultura seguirá em ascensão e atribuiu o quadro positivo às iniciativas de governo, à assistência técnica oferecida e à determinação do homem do campo. O presidente do Basa revelou ainda que a única nova agência do banco a ser inaugurada em 2016 será no município de Cerejeiras.

PRODUÇÃO

Confúcio Moura apresentou a Marivaldo Melo as frentes de produção regional que apresentam forte crescimento, como a criação de peixes, a floresta plantada e a soja. Ao destacar a piscicultura, o governador destacou a relevância de agregar valor ao produto, o que deve ocorrer com a implantação de frigoríficos.

O desenvolvimento do estado, conforme o governador, será ainda mais acentuado a partir da regularização de terras, que não ocorre na forma esperada, mas que será defendida em breve com o governo federal.

Durante o Encontro de Negócios com o Setor Produtivo, que aconteceu ainda pela manhã no Teatro Guaporé,  Confúcio Moura falou sobre as perspectivas da agricultura destacando que o estado avança para voltar a produzir 2 milhões de sacas de café, e, se possível superar esta marca.  Ele estabeleceu ainda meta de erradicar a aftosa do rebanho bovino de Rondônia.

A importância da agricultura familiar também foi citada pelo governador. “Até hoje não se conseguiu dizer com exatidão quantas são as propriedades. Podem ser 120 mil, 140 mil. Muda o tempo todo, é uma força extraordinária”, arrematou.

INTENÇÃO

O banco utilizou a ocasião para formalizar contatos de protocolo de intenção com produtores em áreas como piscicultura, energia, agricultura, comércio e educação, totalizando R$ 120 milhões. Concretizados, os investimentos serão responsáveis por 600 empregos diretos e 800 indiretos.

Ao final do encontro, o consultor Luiz Suzigan disse em palestra que o cenário local é menos complicado que o nacional e que o que ocorreu de negativo em 2015 na economia foi superior às  expectativas geradas.  Apesar disto, mesmo com o cenário nacional adverso, Rondônia terá crescimento positivo. “A conjuntura mundial, acrescentou Suzigan, aponta que o crescimento será morno”, concluiu.

Texto: Nonato Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

Rondônia vai comprar castanha produzida nas reservas protegidas para a merenda escolar

Placido Costa disse que Rondônia ocupa posição privilegiada.

O governo de Rondônia irá comprar castanha produzida pelas populações que vivem nas reservas extrativistas e indígenas para incluir na merenda escolar dos alunos da rede estadual de ensino.

 

A informação é da secretária-adjunta da Agricultura Mary Braganhol, que representou o governo na abertura de encontro na manhã desta terça-feira (1), promovido em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Pacto das Águas, que atua no apoio ao manejo e à comercialização da castanha-do-Brasil por povos indígenas e extrativistas de Mato Grosso e Rondônia.

O encontro tem por objetivo consolidar uma cadeia de valor para a produção e comercialização da castanha em áreas de conservação de utilização sustentável, contribuindo com estratégias de desenvolvimento econômico pautadas na manutenção da floresta e respeito à cultura das populações. Esse projeto da Pacto das Águas tem o patrocínio da Petrobras Socioambiental.

A secretária Mary Braganhol adiantou que neste mês de março será encaminhada à Assembleia Legislativa, por determinação do governador Confúcio Moura, proposta de normatização para a compra da castanha produzida em áreas indígenas. A Pacto das Águas já atua com os povos indígenas Zoró, Gavião e Arara, na região central de Rondônia, e a interlocução da entidade com o governo rondoniense vem sendo feita desde 2013, por meio da Vice-Governadoria e Secretaria da Agricultura, ampliando o processo para consolidação de uma cadeia produtiva da castanha com reuniões setoriais iniciadas em 2015.

Participam do encontro, durante todo o dia, 38 servidores de órgãos federais e do Estado. Por sugestão do coordenador técnico da entidade Plácido Costa, o evento foi transformado em oficina, com a ideia de, ao final do dia, o grupo sair com uma agenda de trabalho destinada a implementar as ações para consolidar esse mercado.

Placido Costa disse que Rondônia ocupa posição privilegiada.

Plácido Costa disse que Rondônia ocupa posição privilegiada.

“Talvez hoje Rondônia seja um dos melhores estados para se investir na ampliação da cadeia da castanha, porque tem 7,5 milhões de hectares de áreas favoráveis, tem posição geográfica estratégica e já existem empresas que industrializam o produto na região central, que estão interessadas em se fortalecer, em diversificar a compra”, disse Plácido Costa.

Segundo ele, em toda a Amazônia a produção da castanha em reservas de utilização sustentável gerou renda de R$ 69 milhões, conforme censo do IBGE (2010). Rondônia ocupa o quarto lugar no ranking de produção, com mais de 1.600 toneladas, mas Costa acredita que o número é subestimado.

Além da merenda escolar, que poderá seguir a orientação do governo federal para aquisição de até 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} de produtos da agricultura familiar, os técnicos e a Pacto das Águas irão definir linhas de ação que contemplem a constituição de um programa de boas práticas no manejo das castanhas; implementação de infraestrutura para o armazenamento, beneficiamento, seleção e transporte e credito, assessoramento técnico e mercados.

Dois pontos devem merecer alguma agilidade para encaminhamento, uma vez que já vem sendo discutidos no âmbito do governo. É a isenção tributária para produtos da sociobiodiversidade e a obtenção de inscrição estadual para as associações. A inscrição, no âmbito federal, é obtida apenas por cooperativas, mas os governos estaduais podem adotar normatização diferenciada.

A secretaria-adjunta Mary Braganhol disse que estão avançando os processos para implementação da infraestrutura para cinco entrepostos de castanha, e que a proposta de consolidar uma cadeia produtiva de um produto rico e valioso que existe nas áreas indígenas e extrativistas é importante. “Vai agregar valor e fortalecer a atuação das comunidades que já produzem a castanha e querem ampliar. Queremos definir a responsabilidade de cada um dos órgãos envolvidos e pactuar um prazo para implantar as ações”, disse.

Representante do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Mário Guedes disse que o compromisso do governo de Rondônia com a sustentabilidade é motivo de satisfação, um estado que tem grande parte de sua área protegida, e pode ser “motor de um novo modelo de desenvolvimento como um todo”.

Mary Braganhol confirmou a compra da castanha para a merenda escolar.

Mary Braganhol confirmou a compra da castanha para a merenda escolar

“O desafio do passado era o de que se não derrubasse a terra ia perde-la. E agora o desafio é ajudar quem está na terra e a preserva”, disse Mário Guedes, avaliando que um dos pontos mais difíceis para a produção das populações tradicionais é “da porteira para fora”. “Escoar, comercializar, ter mercado, ter qualidade. São desafios, e o que vocês estão fazendo aqui no governo de Rondônia é fantástico”, disse.

O secretario-adjunto da Sedam, Vilson Sales, disse que por orientação do governador Confúcio Moura o órgão atua na reativação do banco de sementes de Ariquemes, com ênfase na castanha, para que “possamos no processo envolver os povos tradicionais”, e a Fundação de Amparo à Pesquisa, Ciência e Tecnologia (Fapero) é parceira.

A proposta da Pacto das Águas para ampliar a cadeia da castanha em áreas protegidas contempla a reprodução em São Miguel do Guaporé do modelo que está sendo desenvolvido na região central do Estado, nas Terras Indígenas Igarapé Lurdes e Rio Branco, que produzem e comercializam castanhas de excelente qualidade para empresas sediadas em Ji-Paraná.

A proposta, entretanto, ainda está em discussão. A oficina com os técnicos do Ibama, IcmBio, Funai, Secretaria do Desenvolvimento Ambiental, Secretaria de Planejamento, Educação, Agricultura, Emater, Superintendência de Assuntos Estratégicos e outros órgãos acontece no auditório  da Secretaria da Saúde, Palácio Rio Madeira.

Texto: Mara Paraguassu
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

 

CPI que investiga frigoríficos requer informações sobre incentivos do governo

Parlamentares querem saber o que foi concedido às plantas frigoríficas nos dois últimos anos.

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a possível formação de cartel dos frigoríficos de abate de bovinos em Rondônia se reuniu na tarde desta segunda-feira (29) no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Os deputados aprovaram quatro requerimentos solicitando informações que serão utilizadas para balizar os trabalhos.

O primeiro requerimento é direcionado à Agência Idaron e à Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), pedindo a relação dos débitos das plantas frigoríficas. O segundo, aos mesmos órgãos, pede um detalhamento dos incentivos concedidos em 2014, 2015 e em janeiro e fevereiro deste ano.

O terceiro requerimento, encaminhado à Idaron e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), solicita a relação de encerramento de atividades dos frigoríficos no Estado. O último, encaminhado à Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA), pede o relatório do mais recente Grito da Pecuária.

A reunião foi dirigida pelo presidente da CPI, Adelino Follador (DEM). Ele explicou que após receber essas informações, os parlamentares verificarão se há veracidade em diversas denúncias que já chegaram à Assembleia Legislativa, sobre possível formação de cartel.

O relator da CPI, Lazinho da Fetagro (PT), disse ser importante que os deputados visitem todas as plantas frigoríficas, se possível com um representante da Sefin. “Assim será possível examinar o que realmente está acontecendo”, acrescentou.

O deputado José Lebrão, membro da comissão, disse ser preciso verificar a situação tanto das plantas frigoríficas que estão abertas quanto das que foram fechadas. “Com base na documentação que solicitamos, veremos se há incentivos concedidos a frigoríficos fechados”, detalhou.

Lebrão defendeu, também, ampla cobertura da imprensa nos trabalhos da CPI, obtendo apoio imediato de Adelino Follador e de Lazinho da Fetagro. “Acabei de conceder uma entrevista, explicando que o objetivo da comissão é evitar que o consumidor seja prejudicado”, destacou Lazinho.

Follador explicou que na conclusão dos trabalhos será elaborado um relatório, que inicialmente deve ser aprovado pelos integrantes da comissão, para depois ser submetido à votação em plenário. “Depois disso o relatório é encaminhado aos órgãos competentes para que providências sejam tomadas”, citou.

O deputado Lebrão cobrou maior rigor em relação às faltas de deputados que integram a CPI. “Esses parlamentares devem ser notificados e substituídos após faltarem à terceira reunião”, afirmou.

Adelino Follador e Lazinho da Fetagro concordaram. “Encaminharei notificação aos demais membros. O deputado Lebrão está de parabéns por esse posicionamento”, disse Follador. Não participaram da reunião de hoje os deputados Laerte Gomes (PEN) e Ribamar Araújo (PR).

 

ALE/RO – DECOM – [Nilton Salina]

Foto: Ana Célia

Campanha nacional de vacinação contra febre aftosa começa no Amazonas e no Pará

Começa nesta terça-feira (1º) a campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2016.

Neste mês de março, apenas o Amazonas e o Pará vacinam os rebanhos de bovinos e bubalinos. Juntos, os dois estados têm 22,17 milhões de cabeças (1,28 milhão o Amazonas e 20,88 o Pará), o que representa pouco mais de 10{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do rebanho brasileiro, de 212,12 milhões de animais, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com a coordenadora-geral de Programas Sanitários do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Denise Euclydes Mariano da Costa, os produtores são os responsáveis pela vacinação dos rebanhos. Depois de vaciná-los, acrescentou, eles devem fazer uma declaração, contendo informações sobre a faixa etária dos animais imunizados, e entregá-las nas unidades locais de atenção veterinária de cada um dos dois estados.

A maioria das unidades da Federação participa da campanha no mês de maio, conforme o calendário nacional de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa.

Na segunda etapa da campanha de 2015, a vacinação contra a aftosa atingiu um índice de cobertura de 98,17{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do rebanho bovino e bubalino.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social

João Carlos Rodrigues
imprensa@agricultura.gov.br

Produtores rurais podem entregar IRPF a partir de amanhã

Deve fazer a declaração o produtor que obteve receita bruta da atividade rural no valor superior a R$ 140.619,55 em 2015


Este ano, deve fazer a declaração o produtor rural pessoa física que obteve receita bruta da atividade rural no valor superior a R$ 140.619,55 em 2015.

As declarações começam a ser recebidas pela Receita Federal no dia 1º de março e podem ser entregues até o dia 29 de abril de 2016.

Com relação à escrituração dos livros-caixas, a Receita Federal disponibilizou para 2016 a multiplataforma “Livro-Caixa da Atividade Rural 2015”. “O programa pode ser utilizado pelo produtor pessoa física, com imóvel rural localizado no Brasil para apuração de receitas e despesas da atividade rural”, informa a analista Tributária da Famato, Maíra Safra.

Segundo a analista, o produtor que desejar compensar nesta declaração ou nas próximas os prejuízos de anos anteriores tem que prestar a declaração do IRPF este ano.

Para mais informações, clique aqui.