


Por rondorural.com.br
Fotos: Jean Carla
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Fotos: Jean Carla
País abateu 39 milhões de cabeças de suíno no ano passado.
Os bons preços do frango no ano passado e do suíno, em 2014, levaram a abates recordes em 2015. A avaliação é do coordenador-geral para Assuntos da Pecuária do Ministério da Agricultura, João Salomão. Nessa quinta-feira (17), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o abate de suínos teve alta de 5,7{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no ano passado em relação a 2014. Mais de 39 milhões de cabeças foram abatidas – o maior número desde 2005. Já em relação ao frango, o abate cresceu 5,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, também um recorde (5,79 bilhões de cabeças).
Segundo Salomão, outro fator que explica os bons resultados está na ponta final, ou seja, no consumidor. A carne bovina subiu de preço em 2015, e os brasileiros preferiram comprar frango e carne de porco. “O aumento no consumo de carne de frango é uma tendência mundial como alternativa ao maior custo da carne bovina”, destaca.
Os dados do IBGE mostram que os recordes no abate de suínos e frangos contribuíram para um ligeiro aumento, 1,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, da produção total de carnes no país em 2015, na comparação com o ano anterior, chegando a 24 milhões de toneladas. O coordenador-geral para Assuntos da Pecuária acrescenta que, nos últimos 10 anos, “aumentamos a produção de carnes em 15{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}”.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
Viviane Novaes
imprensa@agricultura.gov.br
Em Santa Luzia do Oeste os produtores receberam a certificação da Agroindústria de Polpa de Frutas Neia.
O casal Lucineia Marquetti e Giomar Jacobsem deixou para trás a informalidade e apostou na regularização da agroindústria de polpa de frutas, em Santa Luzia do Oeste. O objetivo, segundo eles, é assegurar as vendas tanto para serviço público quanto para iniciativa privada.
Neia Goiaba, como é mais conhecida Lucineia Marquetti, atuava na informalidade há seis anos. A agroindústria dela funciona no sítio da família que está localizado no quilômetro 2,5 da linha 184, em Santa Luzia. “Agora estamos prontos e mais seguros para vender nossas polpas para as escolas e aos mercados da região”, comemora Neia.
A Agroindústria Neia já abastece o mercado varejista da cidade e alguns pontos em Rolim de Moura, cidade mais próxima. A produção de 23 sabores de polpas chega a quatro mil quilos por mês e tudo é vendido. “A maior parte da produção é do pomar próprio, mas para atender melhor o mercado compramos frutos dos vizinhos”, disse Giomar Jacobsem, otimista com crescimento das vendas a partir da regularização da empresa familiar.
O empreendimento faz parte da meta do Governo de Rondônia em ampliar para mil o número de agroindústria familiar em funcionamento legal no estado até o ano de 2018. Durante a 4ª Rondônia Rural Show, em maio de 2015 em Ji-Paraná, das 500 empresas do gênero estabelecidas legalmente em Rondônia, 100 participaram do evento do agronegócio.
O Governo de Rondônia incentiva a criação de agroindústria familiar por meio do Programa de Verticalização da Pequena Produção Agropecuária do Estado de Rondônia (Prove). O Prove legaliza toda a documentação das agroindústrias facilitando o aceso a outros documentos imprescindíveis para o funcionamento, como os selos de inspeções Municipal (SIM), Estadual (SIE) e o Federal (SIF).
Estas certificações asseguram que os produtos podem ser comercializados em todo o território nacional. Ao entregar a certificação da agroindústria à Neia Goiaba, o governador Confúcio Moura incentivou o consumo dos produtos naturais e da região. “É preciso prestigiar a própria cidade consumindo os produtos daqui. Isso aquece a economia”.
Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Marcelo Gladson
Secom – Governo de Rondônia
Atenta aos problemas que a cultura da soja enfrenta no país com pragas, doenças e plantas daninhas que acarretam grandes perdas de produtividade, a Embrapa mais uma vez sai na frente.
A Embrapa disponibiliza aos produtores cultivares com múltiplas resistências a diversas pragas e doenças, como nematóides e outros que preocupam os sojicultores. Tecnologias que foram apresentadas aos produtores, técnicos e estudantes de Rondônia durante os Dias de Campo de Soja, realizados em três regiões e municípios do estado – Vilhena, Castanheiras e Porto Velho, e que reuniram cerca de 350 produtores, técnicos e estudantes.
Uma novidade deste ano apresentada durante os eventos e que acaba de chegar ao mercado é o Sistema Cultivance, desenvolvido pela Embrapa em parceria com a BASF. É o primeiro cultivo geneticamente modificado totalmente desenvolvido no Brasil, desde as pesquisas em laboratório até a sua comercialização. O Sistema combina cultivares de soja geneticamente modificada e com grande potencial produtivo ao uso de um herbicida com amplo espectro para controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas de difícil controle, configurando, assim, um novo sistema de produção. O resultado dessa parceria é uma opção inovadora para os produtores brasileiros, que passam a contar com esse novo sistema de manejo.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, Rodrigo Brogin, o programa de melhoramento de soja da Embrapa se destaca pelo cuidado com o desenvolvimento de cultivares que atendem muito bem à questão de sanidade, agregando a elas resistência a pragas, doenças e plantas daninhas. “A Embrapa desenvolve cultivares resistentes à ferrugem, por exemplo. Estamos percebendo que muitos fungicidas estão perdendo a eficiência e a Embrapa está se antecipando a isso”, explica Brogin. Cabe destacar que a Embrapa conta com um dos bancos de germoplasma de soja mais completos do mundo.
Em Rondônia problemas com sanidade nas lavouras começaram a chegar há pouco tempo, mas já preocupam. “Muitas pragas e doenças não tinham em Rondônia, agora já tem. É preciso que os produtores fiquem muito atentos à ferrugem e nematóide de galha, podem causar grandes prejuízos”, alerta o pesquisador, complementando que é preciso que os sojicultores realizem um manejo adequado e escolham cultivares com resistência a estes problemas e que agregam mais rendimento à produção.
A soja para recuperação de pastagem
Enquanto o plantio da soja está consolidado no Cone Sul de Rondônia, nas demais regiões a expansão está ocorrendo, principalmente, sobre áreas de pastagens degradadas que apresentam baixos índices produtivos. De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia, Vicente Godinho, estima-se que mais de 70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das áreas de pastagem do estado estão com algum grau de degradação e a soja vem como uma alternativa para a recuperação destes solos, no sistema de integração lavoura-pecuária (ILP).
Para o produtor Wilson Alcântara, de Vilhena, “não tem como existir pecuária sem agricultura, uma incrementa a outra”. Com isso ele reforça o argumento de voltar a trabalhar com a agricultura, pois atualmente está se dedicando à pecuária. “O conhecimento é fundamental, a agropecuária não tem mais espaço para amadores. Temos que nos atualizar e quem abriu os olhos da gente para isso foi a Embrapa, já á muitos anos”, conta Wilson, ao final do Dia de Campo de Soja em Vilhena.
“Anualmente há novas áreas onde está sendo introduzida a cultura da soja e isto faz com que a escolha de cultivares adaptadas e adequadas para cada situação seja uma etapa que impactará significativamente nos resultados finais e na lucratividade”, argumenta o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia Frederico Botelho, comentando que nas regiões Norte e Central de Rondônia, a soja está sendo introduzida em áreas de pastagem degradada, recuperando áreas sem avançar sobre a floresta.
A soja em Rondônia
Segundo dados do levantamento de fevereiro de 2016 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve um aumento de 5,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} na área plantada de soja em Rondônia para a safra 2015/16. Além disso, em Rondônia o grão possui produtividade média de 3.166 kg/ha (Safra 2014/15), superior à média nacional que foi de 2.998 kg/ha na mesma safra. De acordo com Botelho, enquanto na região do Cone Sul do estado as áreas de soja já estão consolidadas e os produtores estão em busca de cultivares que potencializem a semeadura da safrinha (segunda safra com milho, sorgo, girassol e outras culturas) em épocas mais propícias para obter maior produtividade, as regiões Centrais e Norte de Rondônia estão em expansão.
O pesquisador Vicente Godinho destaca o avanço da soja para a região Norte do estado. “A estrutura fundiária com grandes áreas, a topografia adequada para a produção da soja e a proximidade com o porto de Porto Velho são algumas das vantagens que estão fazendo com que o grão chame a atenção dos produtores para esta região. Para se ter ideia, o custo de uma saca de soja chega a ser de quatro a cinco reais menor pela proximidade com o porto”, afirma
Parceiros
Os Dias de Campo de Soja 2016 são uma realização da Embrapa, contam com o patrocínio da Sementes Quati, Agropel Sementes, Ypameri Sementes, SOESP – Sementes Oeste Paulista, FMC, Central Agrícola, Bayer CropScience, Nufarm, BS&A – Bolsa de Sementes e Agronegócios e Dimicron. Conta ainda com o apoio do Programa Soja Livre, do Instituto Federal de Rondônia e da Idaron.
Renata Siva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
rondonia.imprensa@embrapa.br
Telefone: (69) 3219-5011 / 3219-5041
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Órgãos e empresas estatais que estarão presentes na 5ª Rondônia Rural Show, participaram de uma reunião de nivelamento e planejamento tratando da distribuição de estandes, cobrança de tarefas e adequação de material promocional.
“Temos 24 empresas governamentais envolvidas na organização da 5ª Rondônia Rural Show e a cada 15 dias nos reunimos para nivelar as competências de cada uma”, explica José Paulo Gonçales, coordenador geral do evento. “Certamente teremos uma grande feira de negócios neste ano, pois todos ‘vestiram a camisa’ e estão fazendo o ‘dever de casa’ direitinho”, exalta Gonçales.
Um dos temas abordados foi a metodologia das palestras que acontecerão durante os quatro dias da feira que acontece no parque de exposição Hermínio Victorelli, de 25 a 28 de maio, em Ji-Paraná. Os temas são os mais variados e visam diversos aspectos do agronegócio, porém a metodologia e a linguagem de apresentação devem seguir um modelo de consenso e ser seguido por todos os palestrantes. Uma comissão foi criada para orientar oradores.
O horário de cada evento e as adequações foram amplamente discutidos e alinhados a fim de que todos possam demonstrar seus produtos e serviços. “Estamos a exatos 67 dias da abertura da feira e já finalizamos a maioria dos procedimentos necessários para o seu perfeito funcionamento. As experiências adquiridas nas edições anteriores nos ensinaram muito, o que facilita a integração de todos”, pontua Evandro Padovani, secretário de Agricultura.
Participaram da reunião, além do secretário e técnicos da Seagri, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Sepog); Secretaria de Estado da Saúde (Sesau); Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron); Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Instituto Estadual de Educação Rural Abaitará; Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Rondônia (Ipem-RO); Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph); Superintendência de Desenvolvimento da Região Cacaueira do Estado de Rondônia (Ceplac) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Rondônia (OCB/Sescoop).
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Marco Aurélio Anconi
Secom – Governo de Rondônia
Produtores rurais do distrito de União Bandeirantes, próximo de Jacy-Paraná, receberão mais benefícios da prefeitura de Porto Velho neste final de semana.
No sábado (19), durante solenidade na Unidade de Saúde local, a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) entregará uma “farinheira” completa, composta de bancada para “ralar” mandioca, prensa mecânica e forno para a torragem de farinha.
O secretário Leonel Bertolim (Semagric) informa que a entrega de equipamentos aos produtores dos mais diversos setores da zona rural de Porto Velho faz parte do projeto macro de fortalecimento da agricultura familiar implantado desde o início da gestão do prefeito Mauro Nazif em 2013. De acordo com Bertolim, é necessário dotar o homem do campo dos meios necessários para produzir mais e com qualidade superior.
Conforme Bertolim, a prefeitura tem atuado em várias frentes de trabalho para que o setor seja cada vez mais forte. “Temos implantado unidades demonstrativas, distribuído mudas de café e toneladas de calcário, realizado serviços de gradagem e destoca, recuperação e abertura de estradas, construção de pontes e bueiros, além de oferecer assistência técnica”, acrescentou.
Em se tratando de agroindústria, o secretário informa que União Bandeirantes recebeu anteriormente nove tanques de resfriamento de leite com capacidade para mil litros cada e uma cozinha industrial. Foi entregue, ainda, oito roçadeiras, três tratores agrícolas e três grades aradoras.
Os produtores também receberam uma Unidade Demonstrativa de Bovinocultura Leiteira, uma Unidade Demonstrativa de Café Conilon Clonal, uma Unidade Demonstrativa de Bovinocultura e Cafeicultura, 1.500 mudas de café BRS Ouro Preto, 100 mudas de Café Clonal, 300 horas de gradagem, 140 horas de destoca e 150 toneladas de calcário.
Com relação às estradas vicinais, Leonel Bertolim afirma que foram recuperados 434,300 quilômetros (sendo executados serviços de limpeza, encascalhamento, patrolamento e abertura de valas laterais para escoamento das águas pluviais), construção de 12 pontes e 21 bueiros, dentre outros benefícios aos produtores rurais de União Bandeirantes.
Por Augusto José | Fotos Frank Nery
Mesmo sendo uma fruta amazônica, o cultivo do cacau ainda enfrenta algumas dificuldades em Rondônia, mas para mudar essa situação, os agricultores e o governo do Estado estão criando a Câmara Setorial do Cacau.
O consumidor geralmente não associa chocolate a fruta, e menos ainda a uma fruta nativa da Amazônia, mas é do cacau que se produz a iguaria que se faz os ovos de páscoa e os saborosos bombons de chocolate, mas pouca gente sabe dos desafios enfrentados para produzir essa iguaria.
Um grupo de agricultores de diversos municípios, prefeitos e chefes de órgãos do governo estadual, estiveram reunidos no auditório da Ceplac (comissão Executiva do Plano da lavoura Cacaueira) para criar a Câmara Setorial do Cacau, e enfrentar os problemas técnicos sanitários e mercadológicos que dificultam o desenvolvimento da lavoura cacaueira no Estado.
Um dos agricultores presentes na reunião, o produtor rural Claudio Coimbra do município de Jaru, disse possuir 18 mil pés de cacau, dos quais 15 mil ainda foram plantadas de semente no sistema convencional de cultivo e três mil são originárias de clones de alta produtividade trazidos da Bahia e cultivados com nova tecnologia inclusive irrigação localizada.
Claudio diz que as novas tecnologias resolvem o problema da baixa produtividade das lavouras antigas cuja media de produtividade está abaixo de mil quilos por hectare enquanto que os novos cultivos com uso de tecnologia e assistência técnica da Ceplac e Emater-RO podem superar os 3 mil quilos por hectare.
Para facilitar o acesso dos agricultores às novas técnicas as autoridades tem feito um esforço conjunto, os pesquisadores da Ceplac estão selecionando clones cada vez mais tolerantes as doenças como a vassoura de bruxa e a prefeitura de Jaru implantou um jardim clonal para oferecer material genético de alta produtividade e resistência aos agricultores do município.
Com a criação da Câmara Setorial do Cacau pretende-se interferir em outros aspectos da cadeia produtiva como melhorar o incentivo oficial para cultura como questões de crédito e oscilações de preços, e até organizar o setor a ponto de atrair indústrias processadoras de chocolate, diz Inaldo Pedro, Prefeito de Jaru .
O superintendente da Ceplac Cacildo Viana diz que ate o ano de 2020 haverá um déficit de mais de 50 mil toneladas de cacau em relação a demanda por chocolate no mundo. Atualmente o maior consumo per capita está na Europa, mas outras regiões do mundo vêm aumentando o consumo, como é o caso da China que mais que dobrou seu consumo nesta década.
O Brasil era o segundo maior produtor de cacau do mundo até a década de 70, mas devido as oscilações de preço e a entrada da doença conhecida como vassoura de bruxa, na Bahia, a produção brasileira despencou, mas com as novas tecnologias de produção e iniciativas de organização da cadeia produtiva está havendo uma recuperação e o país já é o sexto maior produtor mundial de cacau, segundo o anuário estatístico do cacau.
Enoque de Oliveira
Jornalista –DRT /RO-913
Fotos: Irene Mendes
Repórter fotográfica – SRTE/DRT/RO-368
EMATER-RO
Medida foi tomada pelos países da União Econômica Euroasiática.
A União Econômica Euroasiática (UEE) determinou a redução a zero da alíquota de importação de óleo, gordura, pasta e manteiga de cacau. A UEE é um bloco formado pela Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.
“É uma nova janela de oportunidade que se abre para o produto brasileiro na UEE, sobretudo no mercado russo”, diz o secretário substituto da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa (SRI), Odilson Silva. Para o mercado russo, estima-se um potencial de exportação de US$ 8 milhões.
Originalmente, o tributo incidente sobre a pasta de cacau é de 3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e sobre manteiga, gordura e óleo de cacau, de 5{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}. A redução tributária será aplicada no período de 26 de março de 2016 a 31 de dezembro de 2017, segundo o adido agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na Rússia, Antonio Aberto Oliveira. Para esses produtos, o certificado fitossanitário para amparar as exportações não é exigido.
A medida atende a um pedido da Associação dos Produtores de Confeitaria da Rússia, onde cerca de 50{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos produtos contêm chocolate. O consumo per capita russo de chocolate é de 4,5 kg ao ano. No Brasil, é de 2,5 kg ao ano. Em 2015, os brasileiros exportaram 34 mil toneladas desses produtos, o equivalente a US$ 196 milhões.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
Viviane Novaes
imprensa@agricultura.gov.br
Agricultores e estudantes podem indicar áreas em que desejam se aperfeiçoar.
A Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está recebendo sugestões de temas para cursos do Pronatec Agro. O programa do Governo Federal busca contribuir para erradicar a pobreza, por meio da capacitação técnica dos agricultores e dos jovens da área rural para o gerenciamento dos empreendimentos agropecuários e para o aprimoramento tecnológico dos processos produtivos.
O programa é destinado a agricultores e suas famílias, trabalhadores rurais, estudantes de ensino médio e de escolas técnicas e técnicos recém-formados na área agropecuária.
A secretaria disponibiliza uma lista de mais de 600 cursos, como, por exemplo, produtor de frutas e hortaliças, produtor de leite e de pescador profissional. Os interessados podem indicar aquelas especializações que desejam para este ano. Os cursos devem ser definidos com base nos resultados dessas indicações.
Os interessados podem enviar suas sugestões, até o dia 21 de março, para o e-mail:kleber.santos@agricultura.gov.br
Mais informações pelo telefone (61) 3218-2376.
Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
imprensa@agricultura.gov.br
Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan.
Com clima adverso, crise no país, custos para produzir crescentes e mesmo com tudo isso o agronegócio supera e vence a crise em 2015. O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio em 2015 foi de 1 trilhão, 230 bilhões de reais. Repetindo 2014 em faturamento num país que caiu cerca de 4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no seu PIB geral. Deveremos produzir com todos os riscos climáticos do El Nino, trazendo chuvas elevadas no Sul/Sudeste e seca no Nordeste e parte do Brasil Central cerca de 213 milhões de toneladas, uma nova super safra.
O cooperativismo brasileiro teve na COAMO, Cooperativa de Campo Mourão, o seu exemplo máximo: cresceu 6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} faturando quase 9 bilhões de reais e deverá chegar ao final da safra 2015/2016 com 10 bilhões de reais. E no reino do cacau, a hoje maior franquia de chocolates do mundo, a Cacau Show cresceu 11{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} suas receitas. Ou seja, com toda crise, superamos no agronegócio nas carnes, nos grãos, colocamos muita coisa em ordem na cana-de-açúcar, na laranja, no café e sim, tem muita coisa pra ser feita ainda.
Mas de todos os desafios do agronegócio, o maior de todos os desafios continua do lado de fora das porteiras das fazendas: infraestrutura, logística, regras, seguro, e afastar do setor a tentação diabólica de colocar imposto adicional na venda dos grãos. O agronegócio do dentro da porteira, os produtores rurais sozinhos não conseguirão continuar vencendo a guerra da crise nacional. Há necessidade de um basta para tanta incompetência na gestão do Brasil, das relações entre as cadeias produtivas, e na sede por arrecadação.
Mais imposto no grão. Essa não!
Sobre o CCAS
O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.
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