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Governo de Rondônia e Departamento de Beni, na Bolívia, discutem canal de importação e exportação para o Pacifico

A abertura de um canal de importação e exportação de produtos rondoniense para o Pacífico, por meio da travessia de balsas pelos municípios de Costa Marques e Guajará-Mirim, será um dos principais assuntos da reunião técnica do Acordo Internacional “Mesa de Irmandade”, entre o Governo de Rondônia e o Departamento de Beni, na Bolívia. O evento, que contará com a presença de 14 autoridades bolivianas, acontece nesta quinta-feira (31) e sexta-feira (1 de abril), no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho.

Para instalação de balsas nos municípios de Guajará-Mirim e Costa Marques, para o canal de exportação pelo Pacífico via Bolívia e depois pelo Porto de llo no Perú, os dois países irão discutir a instalação de postos de fiscalização, de migração, da Polícia Federal e vigilância sanitária. “Para Rondônia é mais perto levar mercadorias saindo pelo Pacifico do que pelo Atlântico. São 15 mil quilômetros a menos, barateando o frete e viabilizando a exportação de produtos rondoniense no mercado asiático”, explicou Hélder Risler de Oliveira, secretário da Mesa Técnica de Negociação.

Outro ponto da reunião será o barco que o Governo do Estado construiu para fazer atuação de saúde básica nas margens dos rios de Guajará-Mirim e Costa Marques, com profissionais da área de saúde dos dois países, em convênio com o Ministério da Saúde (MS).

Na área da educação, será discutido intercâmbio de professores que ensinam Espanhol na rede pública estadual de Rondônia para fazer estágio na Bolívia. Da mesma forma, os profissionais da Bolívia que ensinam a língua portuguesa virão fazer estágio em Rondônia. “A ideia é que na área fronteiriça os estudantes sejam formados nas duas línguas para integração maior dos países”, acrescentou Hélder Risler de Oliveira.

Também constam na agenda da reunião da Mesa Técnica de Negociação assuntos relacionados aos setores agropecuário e industrial.

Texto: Marilza Rocha
Secom – Governo de Rondônia

Companhia de Mineração de Rondônia projeta produção de 300 mil toneladas de calcário em 2016

Com a meta de produzir e distribuir 300 mil toneladas de calcário este ano, a Companhia de Mineração de Rondônia (CMR) prevê uma safra de grãos recorde no Estado, e numa ação conjunta com órgãos do Governo Estadual, como a Secretaria da Agricultura (Seagri), pretende atender a todos os produtores rurais de Rondônia, grandes e pequenos.

Para isto, segundo seu presidente, Gilmar de Freitas Pereira, estão sendo feitos importantes investimentos na área operacional e de produção, com a melhoria de ampliação do sistema de transporte da jazida para a usina, ampliação do número de britadores e moinhos, e principalmente no uso e tecnologia de informação (TI) para proporcionar um atendimento rápido e seguro para os clientes na formalização e seus pedidos, o que brevemente já poderá ser feito online, na página da companhia (calcarioespigao.com.br).

O presidente fez questão de destacar que o governador Confúcio Moura tem demonstrado grande preocupação com o projeto de desenvolvimento da usina de calcário, porque vê na ponta o atendimento concreto da demanda entre pequenos e médios produtores rurais, pelas dificuldades próprias deles em recuperar áreas degradadas (capoeiras), preparar e plantar. A CMR é uma sociedade de economia mista que tem o Estado de Rondônia como seu acionista majoritário.

Segundo Freitas, o objetivo do governo é atender a todos com um calcário de boa qualidade, capaz de elevar significativamente a produtividade das lavouras e consolidar a vocação agrícola do Estado de forma sustentável. Ele disse que esta iniciativa tem sido importante para inibir a abertura de novas áreas para plantação, com o aproveitamento de antigas áreas de capoeiras, e assim, com a aplicação do calcário para correção dos níveis de acidez tem resultado num aumento considerável da produtividade, que está melhorando a vida no campo, com a geração de emprego e renda.

UMA SAFRA RECORDE

Na verdade, não existe milagre neste processo, segundo explica a engenheira agrônoma Giovana Menoncin, da Seagri, ante o apoio e incentivos proporcionados pelo Estado aos produtores rurais, principalmente no âmbito da agricultura familiar, que além de orientação técnica dada pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), são beneficiados com a distribuição de calcário. Importa esclarecer, neste ponto, que o Estado disponibiliza o calcário gratuitamente, cabendo ao respectivo município fazer o transporte e a distribuição entre aos agricultores.

Dados da Seagri indicam que o apoio do Governo tem se revelado de muita importância, tendo em vista que os registros apontam para uma diminuição considerável da abertura de novas áreas para plantação, ao mesmo tempo em que demonstram um aumento da produtividade em áreas de plantio cada vez menores, resultado da utilização de um conjunto de fatores que incluem, além da utilização do calcário para o controle da acidez do solo, uma competente orientação sobre técnicas de manejo na agricultura e também na pecuária.

A produção de grãos para a safra 2015/2016 em Rondônia e é de 1,605 milhão de toneladas, com o domínio da soja e do milho na ponta dos índices de produção e produtividade.

Segundo esses dados da Secretaria da Agricultura, numa área plantada de 473,3 mil hectares nesta safra – 2,2{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} maior que a safra anterior -, Rondônia vai colher 776,4 mil toneladas de soja, 642,8 mil toneladas de milho, 126,9 mil toneladas de arroz, 103,4 mil toneladas ou 1,724 mil sacas de café, e 16,7 mil toneladas de feijão, além de uma série de outras culturas como cacau cana de-açúcar e outros que não constam da relação fornecida pela Seagri.

Os dados, segundo o presidente da CMR, são suficientes para demonstrar a importância do trabalho de correção de solo para uma agricultura sustentável e de alta produtividade. Por esse motivo está planejando todas as ações da companhia, inovando seus procedimentos para atender melhor e ampliar sua carteira de clientes cadastrados, hoje com 1.700 produtores rurais.

Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Arquivo e Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

Maior feira de agronegócio da região norte terá seis pré-lançamentos em Rondônia

Considerada maior feira de agronegócios da Região Norte, a Rondônia Rural Show é vitrine das mais avançadas tendências e inovações tecnológicas para o agronegócio. Ela é palco do que há de melhor no setor produtivo rondoniense. É a única feira da Amazônia Ocidental em que o produtor rural encontra tudo o que precisa e com as melhores oportunidades de negócios.

O Governo de Rondônia, por meio da Secretária de Estado da Agricultura (Seagri), dará início aos pré-lançamentos da 5ª Rondônia Rural Show. Será uma sequência de eventos em seis municípios, em que produtores, empresários, classe política e representantes do setor produtivo terão a oportunidade de conhecer as potencialidades do Estado e a estrutura da feira, que acontece de 25 a 28 de maio em Ji-Paraná.

O primeiro evento será em Vilhena, dia 08 de abril (sexta-feira), a partir das 18h30, no auditório do Hotel Mirage, localizado na Avenida Major Amarante, número 221, Centro. Na sequência, será realizado no município de Rolim de Moura, no dia 15 de abril, também a partir das 18h30, no auditório do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja), na Rua Rio Madeira, número 4807, Centro. Em São Miguel do Guaporé no dia 29 de abril, a partir das 18h30, Câmara Municipal, na Avenida Capitão Silvio, número 1480, Centro.

Em Porto Velho o evento acontece no dia 04 de maio, a partir das 18h30, no tetro Guaporé, localizado na Rua Tabajara, Bairro Olaria. O quinto lançamento será realizado em Ariquemes, no dia 07 de maio, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (Acia), na Avenida JK, número 1769, no Setor Institucional.

O último evento será em Ji-Paraná no dia 13 de maio, a partir das 18h30, no auditório do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), localizado na Rua Rio Amazonas, número 151, Bairro Jardim dos Migrantes.

Com os pré-lançamentos da 5ª Rondônia Rural Show nestas diferentes locais, será possível ao público ter uma prévia das novidades que encontrarão durante os quatros dias de feira em Ji-Paraná.

Segundo o secretário da Seagri, Evandro Padovani, o principal objetivo nos pré-lançamentos é atingir o maior número de produtores rurais. “É um convite direto a sociedade e aos produtores do nosso estado”.

Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Divulgação
Secom – Governo de Rondônia

Conab realiza leilões para venda de milho esta semana

Nesta sexta-feira (1), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará dois leilões de milho, onde serão colocados à venda um total de 26,7 mil t do produto em grãos, a granel e ensacado.

A oferta atende solicitação dos criadores de aves, suínos e bovinos. Em fevereiro, o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) autorizou a Conab a vender até 500 mil t de milho dos estoques públicos.  Já foram arrematadas 487,3 mil t, por meio de 11 operações.

Para participar dos leilões da Conab, os interessados devem estar cadastrados na bolsa de mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação, além de estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab – Sircoi.

Segundo o superintendente regional da Conab em Rondônia, Anderson Conceição Gomes, é importante que o produtor que queira participar faça o seu cadastro junto a uma bolsa de mercadorias. “Mesmo que não dê tempo de participar dos leilões em aberto o interessado já estará habitado para os próximos”, destaca Gomes.

Para o secretário de Estado de Agricultura Evandro Padovani a situação o preço atual do milho no é reflexo da alta do dólar e consequentemente as elevadas exportações do grão que aconteceu em Janeiro. “O custo elevado do milho tem afetado os produtores de frango, suínos e confinadores que dependem do grão para ração dos animais. Os leilões são um paliativo  frente a especulação de mercado e a alta das exportações”, explicou Padovani.

Clique aqui para ver a integra dos avisos de venda de café e milho.

Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

Governo vai vender milho a balcão e derivados de mandioca

Medida foi aprovada pela Câmara Técnica do Ciep.

A Câmara Técnica do Ciep (Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos) aprovou a venda a balcão de 160 mil toneladas de milho, com o limite mensal de 6 toneladas por produtor. Segundo Silvio Farnese, coordenador-geral de Grãos, Fibras e Oleaginosas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, essa é uma reivindicação de pequenos criadores, das regiões Sul e Nordeste, que usam o milho na alimentação animal. Nada impede, entretanto, que produtores de outras regiões também sejam beneficiados com a medida.

Nessa modalidade, os criadores compram o produto nos balcões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a preço mais baixo que o de mercado.

A Câmara Técnica é uma entidade de assessoria formada por representantes dos ministérios que compõem o Ciep (Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Casa Civil). 

Além da venda de milho a balcão, a Câmara Técnica também propôs a venda em leilão dos estoques públicos de até 15,6 toneladas de farinha de mandioca e de até 6,2 toneladas de fécula de mandioca. Esses produtos foram comprados no ano passado pelo governo, por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF), para regular preço de mercado. “O governo já cumpriu seu papel de sustentar preço para o produtor e agora vai devolver ao mercado”, conta Farnese.

Para passar a valer, a venda a balcão de milho e dos derivados da mandioca dos estoques públicos ainda depende de publicação no Diário Oficial da União.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Viviane Novaes
imprensa@agricultura.gov.br

Kátia Abreu propõe isenção de PIS/COFINS para importação de milho

Medida busca equilibrar a relação entre o preço do grão e das carnes.

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) enviou ao Ministério da Fazenda proposta de isenção do PIS/COFINS para a importação de milho. Segundo ela, a medida é necessária devido ao aumento das exportações brasileiras do grão. Por isso, há necessidade de incentivar a importação para abastecer o mercado interno, a fim de não encarecer os custos de produção das carnes suína e de aves, já que o milho é a base na alimentação dos animais.

“O preço de paridade de exportação do milho exerce pressão no preço interno que, aliado à dificuldade do setor produtivo de carne em repassar os acréscimos de custos ao consumidor, recrudesce este cenário”, ressalta a ministra no documento, protocolado ontem (29) no Ministério da Fazenda.

Kátia Abreu salienta que a incidência de PIS/COFINS nas importações onera o custo do grão e tem reflexo na formação de preços regionais. Diante disso, considera importante a isenção desses tributos como forma de melhorar o equilíbrio na rentabilidade das cadeias produtivas de carnes e ovos.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, André Nassar, reforça a proposta da ministra. “Apesar de não haver problemas de abastecimento nacional, hoje há excedente de milho apenas no Paraná, na Região Centro-Oeste e em algumas áreas de Minas Gerais”.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Ana Carolina Oliveira
ana.carolina@agricultura.gov.br
imprensa@agricultura.gov.br

Postos de recolhimento de embalagens de agrotóxicos aumentam número de atendimentos em 241{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em Rondônia

De acordo com dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), de novembro de 2015 a fevereiro de 2016, foram atendidos quase nove mil produtores rurais nos postos de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxico. No mesmo período dos anos anteriores foram atendidos pouco mais de 3.700 produtores, representando um aumento de 241{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no número de recolhimento.

O aumento do número de atendimentos neste período deve-se às notificações aos produtores que estavam em débito com a legislação, feitas pela Agência Idaron, durante a campanha de vacinação contra febre aftosa, em outubro e novembro. A Lei Federal n. 7.802/1989 determina que toda embalagem de agrotóxico deve ser devolvida até um ano após a compra.

Segundo a gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, esta atividade de notificar os produtores foi inédita no Brasil e fez com que o Estado saísse da sétima posição em dezembro para a primeira pelo volume de embalagens recolhidas no período de janeiro e fevereiro deste ano.

“Quase quatro mil produtores atenderam às notificações. Havia fila de produtor para regularizar sua situação, tanto para devolver a embalagem vazia quanto para buscar a segunda via de comprovante de devolução”, fala a gerente.

A gerente também conta que alguns produtores procuraram regularizar-se espontaneamente. “Agora estamos esperando os outros produtores que ainda não foram à Idaron comprovar a devolução. A Agência está de portas abertas para receber os produtores e orientá-los”.

O diretor Executivo da Idaron, Avenilson Trindade, fala que o objetivo da Agência é conscientizar os produtores quanto ao risco de guardar ou descartar as embalagens de forma errada. “Assim contribuímos para manter o meio ambiente limpo, evitando contaminação ambiental e mantendo a saúde do trabalhador rural e sua família”.

GRUPO DE TRABALHO

A informação sobre o aumento no número de atendimento foi discutida na última reunião do Grupo de Trabalho (GT), formado pela Idaron, postos de recolhimento do Estado e Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).

O GT foi criado com o objetivo de discutir os problemas e ações para o recolhimento de embalagens vazias de agrotóxico.

Texto: Amabile Casarin
Fotos: Idaron de São Miguel do Guaporé
Secom – Governo de Rondônia

 

Agroecologia terá Câmara Setorial em Rondônia

A primeira diretoria executiva da Câmara Setorial de Agroecologia será conhecida nesta quarta-feira (30) em Ji-Paraná. A reunião que elegerá os representantes do segmento ocorrerá a partir das 9h30, no auditório da Federação dos Trabalhadores Rurais de Rondônia (Fetagro), ocasião em que técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) apresentam o Programa Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica.

A Câmara Setorial é formada por representantes da cadeia produtiva e tem por finalidade propor, apoiar e acompanhar ações para o desenvolvimento das atividades do setor, além de servir como órgão consultivo do governo.

“Com a Câmara Setorial podemos afirmar que o Setor Produtivo de Rondônia ganha mais um reforço organizacional”, simplifica o técnico da Seagri, Alexsandro Quirino de Oliveira, explicando que o objetivo é expandir e fortalecer a agricultura familiar.

No evento em que será conhecida a diretoria da Câmara Setorial, será também elaborado o regimento interno em assembleia promovida pela Superintendência Federal da Agricultura do Ministério da Agricultura e Pecuária (SFA/MAPA), na parte da tarde.

ALIMENTO LIMPO

Os alimentos limpos são considerados os que são cultivados sem agrotóxicos e ou qualquer tipo de adubo e fertilizantes industriais. A comida orgânica já está na lista das mais procuradas nas feiras livres e nas gôndolas dos supermercados.

Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia

 

Com crédito do Banco do Povo, microempreendedores aumentam produção em Rolim de Moura

O programa de Microcrédito Produtivo, orientado e executado pelo Governo de Rondônia, por meio do Banco do Povo, tem contribuído para o acesso de empreendedores ao crédito, com mais de 18 postos espalhados por todo estado. Além do crédito, são realizadas visitas de acompanhamento e orientação para uma melhor gestão do microempreendedor.

Em Rolim de Moura, no ano de 2015, o Banco do Povo emprestou para os 162 clientes ativos em carteira mais de R$ 360 mil, com juros de 2 a 4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} ao mês, para diversas atividades, tanto na zona urbana como rural, a exemplo de mototaxistas, panificadores, sacoleiros, feirantes, costureiras, artesãos, oficinas, piscicultores, agricultores, pecuária de leite,entre outros.

Jair Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Jair Gambiarra, tem uma oficina no bairro Cidade Alta, em Rolim de Moura. Ele trabalha com ajuda do Banco do Povo há cinco anos e de lá para cá só tem aumentado o seu empreendimento. “Eu comecei fazendo pequenos serviços de soldas e hoje, trabalhando com o Banco do Povo, já comprei o meu galpão e estou fabricando carretinhas para motos que vendo em vários municípios, tudo feito com material de sucata”, conta ele, que fabrica 80 carretinhas por mês. “Quando eu termino de pagar um empréstimo, imediatamente eu renovo, porque eu não quero parar de crescer. Serei um grande empresário nesta área”, projeta Jair.

Outro exemplo de sucesso de parceria com o Banco do Povo é o de Adeilson Almeida Lopes. Ele reside na linha 25, km 06, em Rolim de Moura, e há 10 anos começou a trabalhar com horta. Com financiamento do Banco do Povo, em uma área de um alqueire, ele cultiva abobrinha, rúcula, cebolinha, pepino e outras hortaliças, mas o seu foco agora é a alface. “Antes eu trabalhava com a plantação normal de alface, o que leva em media 75 dias para começar a colher 300 pés por semana. Depois eu fui aumentando o meu crédito no Banco do Povo, que me sugeriu plantar pelo sistema hidropônico,(horta suspensa em tubos de PVC)”, lembra. A ideia deu certo que hoje  Adilson diz colher 900 a mil pés de alface por dia. “E vou crescer mais”, garante.

Texto: Aristides Araújo
Fotos: Aristides Araújo
Secom – Governo de Rondônia

 

Criação de peixes surge como uma nova fonte de renda para a comunidade de Terra Santa em Porto Velho.

Não basta dar o peixe ou a vara. Também não basta ensinar a pescar. É preciso muita força de vontade e espírito de empreendedor, e é isso que não falta para o Agricultor, ou seria piscicultor Péricles Luís dos Santos, morador da comunidade de terra santa em Porto Velho. 

A pouco mais de três anos, a vida desse policial por profissão começou a mudar e claro para melhor. Depois de conseguir dois tanques de peixes através da Semagric, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Porto Velho e começar a criar peixes para venda, ele resolveu aumentar o seu negocio, hoje na propriedade são cerca de 9 tanques onde cria espécies como tambaqui, Piau, Jatuarana e Pirarucu. “Decide aumentar a minha produção porque na primeira despesca senti, que a venda de pescado, era uma grande oportunidade de renda, tirei daqui mais de 5 mil quilos de peixes na primeira despesca que fiz a cerca de um ano, tive lucro com isso então resolvi investir um pouco mais” comemora Péricles.

Hoje ele tem mais de 3.800 peixes que são alimentados duas vezes por dia com uma ração especial para dar maior qualidade na sua produção, a previsão é que até o final do ano seja feita a segunda despesca. “No final do ano quero dobra a quantidade de peixes vendidos aqui, pode ter certeza” enfatizou o Piscicultor.

 

Além de Péricles, a comunidade conta ainda com mais 15 produtores, que como ele resolveram apostar nos tanques de peixes, já que o local tem água em abundância e de ótima qualidade, mais falta ainda, segundo eles, uma assistência técnica mais efetiva no local, já que todos precisam de obter mais conhecimento da forma correta da criação de peixes.

 

Por: Rondorural.com.br

 

Foto: Jean Carla Costa