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Rolim de Moura é o segundo município a receber o pré-lançamento da Rondônia Rural Show 2016

Empresários, produtores e classe política do município de Rolim de Moura prestigiaram o segundo pré-lançamento da 5ª Rondônia Rural Show, que aconteceu no auditório do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja). A 5ª Rondônia Rural Show é um evento realizado pelo Governo do Estado de Rondônia, que acontece de 25 a 28 de maio, em Ji-Paraná.

Durante o evento, o coordenador da feira, José Paulo Gonçales, apresentou as novidades e a estrutura para esse ano, destacando a importância da realização dos pré-lançamentos nas cidades polos do estado.

“Rolim de Moura é município polo, rodeado por municípios com uma cadeia produtiva diversificada e forte. Por isso foi escolhida para receber o pré-lançamento da maior feira de agronegócio da região norte. Este evento tem o objetivo de apresentar a estrutura que esta sendo montada para receber todos os convidados durante a feira”, explicou Gonçales.

O empresário Clovis Henrique de Souza participou da quarta edição da feira expondo seus produtos, presente no pré-lançamento, ele enfatizou a importância de estar na feria este ano. “A feira serviu para mostrar o meu trabalho, me rendeu bons contatos e contratos pelo estado e minha região”.

MOBILIZAÇÃO

Segundo o secretário da Seagri, Evandro Padovani, essa mobilização junto aos produtores e empresários é muito importante. “Planejamos colocar na feira mais de 80 mil pessoas. Estamos convidando os produtores rurais, empresário e classe política para irem conhecer as melhores tecnologias disponíveis no mercado durante a 5ª Rondônia Rural Show.”

“É importante à divulgação aqui na Zona da Mata, é um lugar onde o produtor ganha conhecimento e compra a tecnologia que melhor combina com o seu perfil”, destacou Luiz Gomes Furtado, diretor presidente da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

A Rondônia Rural Show cresce a cada ano, reflexo do setor produtivo primário do estado que mantem uma linha crescente. E os responsáveis desses avanços são os pioneiros que vieram para Rondônia e acreditaram nesta terra, salientou Daniel Pereira, vice-governador do estado de Rondônia.

O senador Valdir Raupp evidenciou a grande ideia do governador Confúcio Moura, de montar uma feira que leva o que tem de melhor em tecnologia para o homem do campo. “Rondônia tem superado a crise, assim como o Estado, a Rondônia Rural Show nasceu para crescer e se tornar uma das maiores do país”.

Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia

Invasão de terras indígenas foi discutida em audiência pública na Assembleia

Por indicação do deputado Lazinho da Fetagro (PT), ocorreu no Plenário das Deliberações, na Assembleia Legislativa, uma audiência pública para debater e tomar providências quanto à denúncia de invasão das terras indígenas (TI). Segundo o parlamentar, algumas com características de posse, outras para retirada de recursos naturais, no âmbito do Estado de Rondônia.

Segundo o parlamentar a audiência busca trazer ao debate e suscitar prováveis soluções quanto às denúncias de invasão de terras indígenas localizadas no Estado de Rondônia, buscando ouvir as minorias e dar-lhes voz. “Os índios, constitucionalmente, são os primeiros e naturais senhores da terra”, afirmou Lazinho. 

As populações indígenas têm de ter o respeito do Estado que eles merecem. Muito antes de chegarmos aqui estas populações já existiam. A convivência pacífica e o respeito cabem a toda a sociedade.

O deputado Lazinho disse que, assim como o Estado tomou atitudes, após as audiências que tratamos de outros abusos cometidos por invasores, assim também espero que desta feita também sejam tomadas providências.

As falas dos representantes das diversas etnias indígenas foram unânimes na questão do controle das invasões das terras, sejam por grileiros, madeireiros e garimpeiros, trazendo sérios transtornos às comunidades.

O principal deles é a invasão e até loteamento de terras, com demarcações e comercializações de terrenos, conforme denúncias recebidas.

É preciso a ação conjunta de vários órgãos para inibir e expulsar os invasores, que também utilizam do manejo florestar autorizado nas proximidades das demarcações de TI para “esquentar” madeira extraída de forma ilegal.

Após os debates, Lazinho encaminhou os trabalhos agendando um encontro com os órgãos envolvidos. Também foi lido os encaminhamentos das ações levantadas durante a fase de debate. A ata foi assinada pelos debatedores.

 

Debatedores

O representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), indigenista Nelson Deicke, apresentou slides explicativos referente a proteção territorial realizada pela fundação onde destacou as atribuições gerais do órgão e a atual situação das terras indígenas.

Explicou que a proteção envolve vigilância, monitoramento e fiscalização. O monitoramento, segundo ele, está na capacitação e envolvimento da comunidade indígena nas ações de vigilância territorial, além de ações de mapeamento e priorização das áreas de maior incidência de ilícitos ambientais.

Esclareceu que a fiscalização de terras indígenas é uma atribuição do Estado Brasileiro por meio dos órgãos responsáveis como a Funai, Ibama, Polícia Federal e parcerias firmadas entre a União, os estados e os municípios.

Segundo Nelson, a Funai não possui poder de polícia, desta forma, não pode multar ou prender indivíduos e equipamentos sem a presença das forças de segurança.

Ele apresentou as vulnerabilidades dos principais territórios indígenas de Rondônia, entre eles, a caça e pesca por não índios nos limites e interior das terras, tráfego de pessoas estranhas, extrativismo por não índios, assédio pela capacidade pesqueira, exploração econômica ilegal de madeira em larga escala e áreas de preservação estaduais invadidas por madeireiros e posseiros.

Eva Kanoê, representante da organização das nações indígenas brasileiras, afirmou que a situação das invasões de terras indígenas é gravíssimo e constatam-se várias invasões em Guajará-Mirim e que aguardam posicionamento das autoridades para a retirada destes invasores. “Pedimos que se faça cumprir a Lei e o direito dos povos indígenas para que possamos viver com dignidade”, disse.

Marcos Apurinã, representando a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a Associação Nunerimane do Povo Indígena Apurinã de Rondônia, disse se preocupar com a forma que a questão das invasões de terras indígenas será solucionada, pois, segundo ele, essa é uma realidade que acontece na Amazônia há décadas.

Marcos afirmou que os índios têm seus direitos garantidos na Constituição Federal e espera que o parlamento rondoniense assuma a responsabilidade de garantir esses direitos aos povos indígenas. Disse que uma das soluções seria dar oportunidade par ao índio desenvolver a sua própria economia.

Adriano Karipuna, liderança jovem indígena de União Bandeirantes, disse que os poderes têm o dever de proteger as terras indígenas. As madeiras e tudo o que for apreendido e que tenha sido retirado das terras indígenas devem ser revertidos para os povos nativos.

Pediu maior destinação de recursos para atender aos povos indígenas e providências para que não mais se invadam as TI, especialmente pela descoberta de minérios em várias áreas.

Juripi Uru-eu-wau-wau, reforçou a questão das invasões e que já foi ameaçado por pessoas estranhas e pediu providências às autoridades.

Samuel Tupari, morador da terra indígena Rio Branco, em Alta Floresta, disse que os índios precisam ser mais ouvidos, respeitados e reconhecidos pela Casa de Leis para que o parlamento contribua com a solução dos inúmeros problemas que estão acontecendo nos territórios indígenas em todo o Estado. Denunciou casos de invasões e caciques que estariam sofrendo sérias ameaças feitas pelos invasores.

Ele disse que a fiscalização da Funai não está acontecendo como deveria e que a fundação deveria ouvir mais a voz da população indígenas ao invés de se manifestar apenas quando o índio erra. “Aí aparecem representantes querendo punir os indígenas”, declarou Samuel Tupari.

Ivan Kaxarari, disse que sofreram muito com invasores de madeireiros em terras do seu povo, especialmente pela Estrada do Boi, pois as terras cruzam a estrada e os fazendeiros já fizeram manejo desmatando e retirando madeira.

Celso Cinta Larga, afirmou ter vários problemas acontecendo na área das terras do povo Cinta Larga. Alertou as autoridades para que retirem garimpeiros das terras, pois sofrem ameaças e querem paz e sossego. “Precisamos do apoio do homem branco para resolver estes problemas, da Polícia Federal e das autoridades ao nosso lado. Chega de vivermos com medo. Lutamos pelo futuro do nosso povo e dos nossos filhos”.

Chaguinha Arara, de Ji-Paraná, pediu às autoridades melhorias na educação e saúde, abertura de estradas e que a Funai e de outros órgãos fiscalizadores maior atenção, pois estão retirando muita madeira das TI.

Rosana Puruburá, representante das mulheres guerreiras indígenas, disse que há uma inversão de valores, tendo em vista que são os outros que invadem as terras dos povos indígenas e nós e que somos ameaçados. “Não é possível viver assim, só lutamos pelos nossos direitos”.

Lino Sabanê relatou problemas na escola indígena e apoio aos professores que para lá se deslocam. Pediu apoio para infraestrutura em estradas e pontes. “Precisamos vender nossos produtos, mas sem acesso não é possível”.

Ivaneide Bandeira, da ONG Kanindé, fez várias denúncias de invasões não somente de madeireiros, mas de garimpeiros e que acabam por impactar em sua cultura. “Temos relatos de invasores que botaram a fiscalização pra correr, atirando nos fiscais do Ibama e Sedam”.

Esta situação acontece segundo Ivaneide, pois os invasores tem a certeza da impunidade e sabem que a Polícia Federal e outros órgãos não se unem para combater e expulsar estes invasores.

Laura Vicuña, coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), disse que há 28 anos se promulgava a Constituição Federal, e cinco anos depois a Carta garantia que todas as terras indígenas deveriam ser demarcadas, porém segundo Laura, Rondônia hoje conta com 60 povos indígenas, mas apenas 20 possuem territórios com demarcação.

“E mesmo assim sofrendo algum tipo de invasão, lícita, feita por órgãos a exemplo do Programa Terra Legal, ou ilícita, através de garimpeiros, madeireiros, pescadores, colonos, grileiros, posseiros e fazendeiros”, declarou a coordenadora.

A indigenista Laura Vicuña afirmou que outras ações consideradas lícitas também provocam a vulnerabilidade das terras e citou como exemplo as rodovias que cortam os territórios indígenas, como a BR 429 e a BR 421, além da instalação de centrais hidrelétricas e a instalação de hotéis fazenda de propriedade de políticos que segundo ela, “se dizem representantes do Estado”.

Jandira Keppe, coordenadora do movimento indígena, afirmou que o dado novo é a venda de lotes dentro de áreas indígenas. Pessoas inescrupulosas promovem esta venda, afirmou. Quem irá perder é quem pensa que poderá utilizar esta terra, mas que terão de devolver. “É preciso investigação para saber quem está comercializando e quem está por trás destas vendas”.

Disse que fazendeiros estão aproveitando o manejo florestal nas proximidades das TI e “esquentam” a madeira extraída ilegalmente.

Para ela, outra ameaça aos povos indígenas é a PEC 215, vinda do Congresso Nacional, que entre outras coisas prevê transferência da demarcação das TI, que hoje é uma atribuição do executivo, para o legislativo. Também possibilita o arrendamento de TI, e isso vem contribuir para as invasões que tem ocorrido, afirmou.

Henrique Suruí agradeceu a oportunidade de poder reforçar o assunto referente à demarcação e a homologação de terra indígenas e destacou a dificuldade dos povos de sua origem conseguirem apoio para uma vida digna e sem preocupação.

Destacou a existência da exploração ilegal de madeiras nos territórios indígenas, porém disse que inserir a atuação de forças de segurança, como a Polícia Federal para solucionar o problema, poderia ser uma forma de gerar ainda mais conflito.

Walela Surui e Nathalia Apurinã leram carta de reivindicação e de fiscalização de terras indígenas, onde é pedida a retirada de grileiros e posseiros de todas as terras indígenas localizadas no Estado de Rondônia. Pediu compromisso da Assembleia, pedindo aos órgãos federais, para esta ação conjunta. Prevendo políticas públicas para os povos indígenas.

 

Mesa de debatedores

O representante indígena Almir Suruí, representando a Rede Sustentabilidade de Rondônia, disse que a questão indígena afeta a toda a sociedade e que através do diálogo se conseguirá preservar este patrimônio de toda a humanidade.

Heliton Gavião, coordenador dos povos indígenas de Rondônia (Copir), pediu a aprovação da Carta dos Povos Indígenas com a retirada urgente dos grileiros, invasores e madeireiros das TI e que o Estado brasileiro precisa dar mais vez e voz aos povos indígenas, consultando as comunidades antes da apresentação de qualquer projeto voltado para os povos indígenas.

Fez referência a duas hidroelétricas em áreas indígenas, uma no rio Branco e outro no Machado.

Vereador de Guajará-Mirim, Roberto Oro Win, disse que seu povo, que cuida da floresta, deseja o melhor para todos e não apenas para a população indígenas. Pediu que os 24 deputados estaduais e os oito deputados federais consigam uma emenda parlamentar para atender a agricultura indígena na aquisição de máquinas e utensílios agrícolas.

“Indígena não é preguiçoso, temos terras, mas precisamos de apoio para poder trabalhar”, declarou Roberto Oro Win.

O adjunto da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sedam), Francisco de Sales, disse que é preciso dar um basta nas invasões, cadastrando todas as terras e afirmou que o estado tem feito sua parte cumprindo todas as recomendações do Ministério Público, mas é preciso também o apoio de todas as instituições para garantir os direitos das gerações futuras. Ressaltou a necessidade de uma legislação federal para que também surta efeito em nível estadual.

Representando o Ibama, Edvar Sovete, relatou que nos 11 anos em que está no instituto participou e destacou várias ações relacionadas a terras indígenas. Disse não ver complicação em resolver o problema de furto de madeiras.

Segundo ele, basta não ter quem as compre, desta forma, não haverá motivos para a exploração e venda ilegal. Para ele, é preciso que o Estado reveja critérios mais específicos para a emissão de licença que autorize empresas atuar em áreas indígenas.

O Procurador-Chefe substituto do Ministério Público Federal, Reginaldo Trindade, alertou para a possibilidade de novas tragédias nas áreas indígenas devido as invasões ilegais. Comparou a situação dos Cinta Larga a um barril de pólvora, prestes a explodir. Por este motivo solicitou ações do governo federal.

Sobre os encaminhamentos afirmou que sua área de atuação é com o povo Cinta Larga, e pediu aprovação para as proposituras apresentadas por ele junto à mesa e que trata dos temas apresentados durante a audiência pública.

Política estadual de interesse dos povos indígenas, pois é necessário este instrumento para a Política Estadual Indigenista.

As cartas lidas pelas representantes indígenas devem ser encaminhadas aos órgãos competentes para que se consiga um compromisso mais efetivo. Sobre a provável construção das usinas hidroelétricas em área indígenas, propôs que a ALE encaminhe uma exortação ao governo federal para que não seja aprovado.

O secretário adjunto da Sesdec, cel. PM Adilson Pinheiro, afirmou que todos os órgãos podem sempre contar com a atuação das polícias Civil e Militar para as ações preventivas e repreensivas. É necessário uma rede de proteção, com inteligência, precisando saber quem são os responsáveis por estas invasões. Estratégia para inibir e diminuir as invasões.

Vicente Batista Filho, representante da regional da Funai em Ji-Paraná, informou que, após demonstrativos específicos dos territórios indígenas e de estudos demarcatórios foi possível concluir que outras várias regiões estão sendo devastadas e que também necessitam de um olhar do Poder Público. Quanto a exploração ilegal de madeira, disse que o Governo precisa se conscientizar de que a sua saída pode ser evitada com o envolvimento, atuação e fiscalização de outros órgãos estaduais, como o Detran, no que se resume ao tráfego de carretas e a Sedam, na questão de evitar planos de manejos em áreas indígenas.

Ton de Holanda, delegado representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário, disse que enquanto deputado federal presidiu a Frente Parlamentar Indígena, onde disse ter constatado a dificuldade de entrada do índio no âmbito da política pública. Ton Holanda disse que o preconceito aos povos indígenas cresce cada dia mais e que os índios lutem para que a Constituição de 1988 não seja violada, pois é a única, das sete que o país já teve que reconhece os indígenas como povos originais do Brasil.

Ele disse que considera importante a imediata união de todas as nações indígenas de Rondônia. “Vocês precisam se organizar e se articular, pois virão dias piores, o Brasil não tem tradição de democracia. Temos que nos articular para que não votem a PEC 215, que quer rever a demarcação de terras e proibir novas legalizações”, alertou.

ALE/RO – DECOM – [Juliana Martins e Geovani Berno]

Foto: Ana Célia e José Hilde

China lidera compras de produtos brasileiros do agronegócio

A China é o principal destino das exportações agropecuárias brasileiras em valores. Em março deste ano, o país asiático comprou U$ 2,8 bilhões – alta de 25,6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em relação ao mesmo período do ano passado. A soja em grão foi o produto mais embarcado e rendeu US$ 2,3 bilhões.

Outros produtos para a China também merecem destaque. É o caso da celulose, com US$ 158 milhões exportados em março de 2016.

Já as carnes chegaram ao valor recorde de cerca de US$ 152 milhões. Deste total, US$ 12 milhões foram de carne suína; US$ 62 milhões, carne bovina e US$ 78 milhões, carne de frango.

“O bom desempenho é resultado das negociações do Ministério da Agricultura com o governo chinês para acabar com os embargos e habilitar plantas frigoríficas para exportação”, afirma a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo.

A carne de frango também se sobressai nas exportações brasileiras para outros países. Os Emirados Árabes, por exemplo, compraram U$ 46 milhões do produto – o que corresponde a 39,6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} de todas as vendas do setor (total de US$ 116 milhões). Já nas vendas externas para o Japão, a carne de frango liderou com exportações de US$ 75 milhões.

Soja e milho

Na lista dos vinte principais destinos das exportações brasileiras do agronegócio, o Irã foi um dos mercados que apresentaram maior crescimento em março: 124{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com Tatiana Palermo, o milho e o complexo soja justificaram esse aumento.

As vendas externas para a Índia também tiveram crescimento expressivo, de 105{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, em março sobre igual período de 2015, sobretudo por causa do açúcar e do complexo soja.

No mês passado, também houve um crescimento expressivo das exportações brasileiras para os Emirados Árabes Unidos (69,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}) e Japão (27,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}).

Segundo Tatiana Palermo, as exportações do agronegócio este ano vêm mostrando comportamento mais favorável do que em 2015, mesmo em um ambiente de queda de preços internacionais. “O mês de março manteve a trajetória de crescimento e apresentou valores superiores em torno de 6{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, se comparados ao mesmo período do ano passado”, destacou a secretária.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Viviane Novaes
imprensa@agricultura.gov.br

Exportação de carne bovina em março cresce 7,8 por cento em faturamento e 21,4 por cento em volume

A indústria de carne bovina brasileira registrou em março deste ano um faturamento de US$ 518 milhões, com o embarque de mais de 140 mil toneladas, um crescimento de 5,5{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e 10,3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, respectivamente, em relação ao mês anterior. Os números de março – os maiores registrados ao longo de 2016 – também apontam crescimento de 7,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em faturamento e 21,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no volume exportado, em relação ao mesmo mês de 2015.

Entre os dez principais países importadores da carne bovina brasileira, destacam-se o Egito, China e o mercado recém conquistado da Arábia Saudita. Para o Egito, em março foram exportadas mais de 23 mil toneladas de carne bovina, um crescimento de 126,8{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} ante ao mesmo período do ano passado. A China que, está em quarto lugar no ranking, comprou o equivalente a quase US$62 milhões, pouco mais de 15 mil toneladas de carne brasileira. Já a Arábia Saudita, no seu mês de retomada, entra na nona colocação, com pouco mais de 3 mil toneladas, gerando um faturamento de US$ 11 milhões.

Posição

País/Região

Faturamento US$ (Mar/2016)

Volume em toneladas (Mar/2016)

1

Hong Kong

126.261.029,00

36.125,69

2

Egito

71.943.390,00

23.793,69

3

União Europeia

62.960.012,00

10.756,83

4

China

61.849.807,00

15.593,99

5

Irã

32.192.479,00

8.488,58

6

Rússia

29.903.375,00

12.410,93

7

Chile

23.016.531,00

5.676,56

8

Estados Unidos

22.313.512,00

2.466,70

9

Arábia Saudita

11.275.148,00

3.082,47

10

Israel

10.559.803,00

2.147,45

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2016 com mais de 367 mil toneladas de carne bovina exportada – 15,94{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. Somado, o faturamento nos três primeiros meses deste ano, de US$ 1,384 bilhão, supera ligeiramente o valor atingido no primeiro trimestre de 2015, de US$ 1,367 bilhão.

Posição

País/Região

Faturamento US$ (1°tri/2016)

Volume em toneladas (1°tri/2016)

1

Hong Kong

335.955.479,00

96.015,57

2

Egito

183.026.862,00

59.371,16

3

União Europeia

181.070.049,00

30.059,71

4

China

150.049.127,00

35.644,04

5

Rússia

90.519.266,00

36.444,49

6

Irã

75.103.450,00

19.661,31

7

Chile

73.864.995,00

17.434,60

8

Estados Unidos

55.341.782,00

6.702,30

9

Venezuela

37.574.131,00

6.464,09

10

Israel

26.578.606,00

5.119,34

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antônio Jorge Camardelli, os resultados das exportações no primeiro trimestre confirmam a expectativa para 2016 de um faturamento próximo a US$ 7,5 bilhões e volume de cerca de 1,76 milhão de toneladas.

Posição

Categoria

Faturamento US$

Volume (toneladas)

1

In natura

411.668.517,00

110.861,07

2

Industrializada

53.577.843,00

9.496,15

3

Miúdos

46.613.826,00

18.153,97

4

Tripas

3.842.396,00

1.498,71

5

Salgadas

2.078.734,00

422,59

Categorias

No comparativo com fevereiro deste ano, todas as categorias apresentaram em março um incremento em toneladas, com destaque para a carne in natura. A categoria, a mais exportada pelo setor, atingiu em março um faturamento de mais de US$ 411 milhões e mais de 110 mil toneladas em exportações, um crescimento percentual de 5,78{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} e 11,54{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, respectivamente, ante o mês anterior. Vale ressaltar também os resultados em março da categoria de tripas, que aumentou 20,3{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em faturamento e 16,5{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} em volume, em relação ao mês anterior.

 

Fonte: Abiec

Kátia Abreu reúne representantes de Rondônia e de mais outros 6 estados para aumentar a adesão ao Sisbi

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu com representantes das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) dos estados que estão em processo de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). O objetivo é estimular os estados a aderirem ao sistema que garante a procedência das agroindústrias que processam alimentos de origem animal. Participaram da reunião representantes de Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Ceará e Mato Grosso do Sul.

Os estados que aderem ao Sisbi garantem às agroindústrias interessadas a autorização para venderem seus produtos de origem animal – como queijos, salames, ovos e mel – não apenas para sua cidade ou estado, mas para todo o país. A adesão beneficia, em especial, os pequenos estabelecimentos, que geralmente têm dificuldade em cumprir todos os requisitos burocráticos e técnicos exigidos pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF).

“Quero entender onde estão as dificuldades para dar igual condição a todos os estados e a todos os produtores. Preciso da ajuda de vocês para atender a essas pequenas agroindústrias que estão deixando de ampliar seu mercado consumidor”, ressaltou a ministra durante a reunião.

Em maio de 2015, o decreto que regulamenta parte do sistema foi alterado para reduzir a burocracia aos pequenos produtores. Na ocasião, o Mapa descentralizou as ações de adesão ao Sisbi-POA e reconheceu de forma mais efetiva o papel de inspeção dos estados, Distrito Federal, municípios e consórcios de municípios. Isso significa que o agricultor não precisará mais ter o selo do SIF, emitido pelo Mapa, para vender seus produtos a outras unidades da Federação. Basta estar em dia com a documentação junto ao seu estado, que por sua vez deve estar incluído no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Entraves

De acordo com os representantes, os principais entraves para a adesão ao sistema é escassez de servidores, falta de arcabouço legal, auditorias que ainda não haviam sido marcadas, sistema de informática defasado e poucas cotas para análises laboratoriais.

O representante do Ceará, Francisco de Sousa, ressaltou que um dos motivos pelos quais seu estado ainda não aderiu é a falta de capacitação dos servidores.

Já os representantes dos estados de Rondônia e Tocantins declararam que ainda precisam desenvolver a tecnologia da informação nas suas respectivas superintendências e que ainda não sofreram auditoria, passo necessário para que comecem o processo de implantação do sistema.

Diante da necessidade, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, afirmou que todas as providências serão tomadas, e que inclusive, a Controladoria Geral da União (CGU) vai orientar os fiscais para que as auditorias sejam feitas da melhor maneira possível. 

Ao final da reunião, a ministra e o secretário definiram as datas das próximas auditorias e reafirmaram a determinação do Mapa em auxiliar os estados. A adesão ao sistema, afirmou a ministra, será monitorada de perto pelo Mapa, que disponibilizará um canal direto de comunicação com as entidades de defesa agropecuária dos estados. “Quero acompanhar com as duas mãos o Sisbi no Brasil inteiro”, finalizou.

Já estão aderidos ao sistema o Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo e Goiás.

Sobre o Sibi-Poa

O Sisbi-Poa faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e tem o objetivo de padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, para garantir a procedência e a segurança alimentar.

O sistema é uma ferramenta de inclusão que respeita as especificações regionais de produtos de origem animal em diferentes escalas de produção e permite a inserção no mercado formal (local, regional e nacional) de categorias de produtos que necessitam ainda de regulamentação específica.

O ingresso no Sisbi-Poa é voluntário e pode ser solicitado junto aos gestores do Sisbi nas Superintendências Federais de Agricultura (SFAs). Com a adesão, os produtos podem ser comercializados em todo o território nacional. Estados e municípios incluídos nesse sistema têm os serviços de inspeção reconhecidos como equivalentes ao Serviço de Inspeção Federal (SIF).

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Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
claudia.lafeta@agricultura.gov.br

Deputado Lazinho denuncia ter recebido ameaças de morte

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) fez um duro pronunciamento na manhã desta quarta-feira (13) na Tribuna da Assembleia Legislativa, onde denunciou ter recebido várias ameaças de morte para ele e a família. 

Disse que tem realizado vários discursos em Plenário, relatando fatos e crimes ocorridos em vários conflitos agrários, como as denúncias de invasão de terras indígenas e de madeiras e mais recentemente sobre crimes de pistolagens.

Denunciou que tem recebido atentados contra sua vida e de sua família há várias semanas. “Esperei para realizar as denúncias pois achei que eram vagas, mas fui aconselhado a expor o problema”. Disse que nasceu com o cordão umbilical na terra e que mexeram com a pessoa errada, “pois eu não tenho medo destes obscuros que se escondem atrás de ameaças”.

Não vou ficar com medo de sair à rua, disse Lazinho e muito menos sairei com seguranças. “Não nasci para semente, porém quero dizer que chumbo trocado não dói. Para quem acha que Rondônia não tem justiça é bom trocar de Estado”. Disse que o que tem falado na tribuna tem consequências e o Ibama e Sedam tem investigado e a polícia tem prendido algumas pessoas.

Reafirmou que não foi eleito pelo povo de Rondônia para ficar sentado em gabinete. “Não tenho medo. Quem tiver coragem que venha aqui expor seu problema e aqui no debate resolvemos tudo”, argumentou.

Lazinho ressaltou a necessidade de se acabar com os crimes de pistolagem, roubo de madeira e as invasões das terras indígenas.

Estas ameaças, reafirmou, não vão mudar meu jeito de agir e de fazer as visitas que sempre faço. “Fui eleito com quase 10 mil votos e não vou fraquejar e desonrá-los”.

 

Apartes

Laerte Gomes (PSDB) disse que as denúncias são graves e que o presidente Maurão de Carvalho (PMDB) tem de levá-las até a Secretaria de Segurança para pedir providências e investigações. “Precisamos pegar estes meliantes que tentam através de ameaças e de recadinhos amedrontar o trabalho dos deputados”.

Maurão de Carvalho (PMDB) ressaltou a importância do trabalho dos parlamentares, que são os porta-vozes da população e que precisam de autonomia para poder denunciar as mazelas que atingem o estado. Por isso colocou à disposição do parlamentar a segurança da Assembleia e se for o caso, solicitar reforço às forças policiais do Estado para que “continuemos a ter autonomia”.

Edson Martins (PMDB), disse que o parlamentar terá todo o apoio da casa para que os trabalhadores rurais continuem a ter a voz ativa que hoje possuem.

Adelino Follador (DEM) afirmou que não podemos, enquanto parlamentares, nos sentir intimidados por mexer com interesses de pessoas que só querem explorar o Estado.

Jesuíno Boabaid (PMN) reforçou que quando há ameaças contra um dos deputados e contra esta Casa há um atentado contra a sociedade. Disse que também já foi intimidado, mas que os deputados não podem se acovardar. “Precisamos expor e pedir providências da polícia, Ministério Público para que façam escutas e o que for necessário para prender estes meliantes”.

O parlamentar disse que há uma total inversão de valores na sociedade, onde os policiais ficam temerosos muitas vezes em agir pois podem sofrer sanções e até serem presos ou expulsos se houver um erro sequer na operação policial pois os direitos humanos estão atentos para defender bandido. “Mas ninguém vem defender o policial que arrisca sua vida diariamente para proteger a sociedade”, finalizou Boabaid.

 

ALE/RO – DECOM – [Geovani Berno]

Foto: Ana Célia

Programa investe R$ 18,6 milhões em assistência técnica a produtores

O Programa Leite Saudável está selecionando 3.620 propriedades rurais nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os pecuaristas dessas unidades de produção de leite vão receber assistência técnica e gerencial por 24 meses para que possam melhorar ainda mais a gestão de seus negócios e a qualidade do produto. As ações da primeira fase do programa, que prevê cursos e oficinais de capacitação, estão sendo financiadas com o repasse de R$ 18,6 milhões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e à Cooperativa para o Desenvolvimento e Inovação da Atividade Leiteira (Cooperideal), localizada em Londrina (PR).

De acordo com a coordenação do programa, também houve atualização dos dados do serviço de inspeção do leite. Em um período de seis meses, o número de análises do produto pela Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite (RQBL) passou de 3 milhões para 47 milhões.

Além disso, o Mapa e a Embrapa começaram a desenvolver o Sistema de Inteligência para a Gestão da Qualidade do Leite. Quando estiver implantado, o sistema o governo poderá ter o diagnóstico completo da situação do leite no Brasil, mapeando as regiões que se encontram fora dos requisitos de qualidade. Isso permitirá direcionar as políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva e as ações de fiscalização.

Outro incentivo do governo às propriedades leiteiras foi a liberação de créditos presumidos do PIS/Cofins. O Mapa está ajudando os produtores a elaborar projetos que buscam essa desoneração. Nos primeiros seis meses, 13 projetos foram aprovados, beneficiando 7 mil produtores, que deverão investir em melhoramento genético, educação sanitária e melhoria da qualidade do leite.

Mais competitividade

Nos últimos seis meses, o Mapa também trabalhou para ampliar mercado às exportações de laticínios. A meta é triplicar o volume de embarques de lácteos para os países com maior potencial de importação, como a Rússia e a China.

Um dos resultados desse esforço foi a habilitação de 23 estabelecimentos de produtos lácteos para negociar com a Rússia. Em 2015, o Brasil exportou 182 toneladas de manteiga e 248 toneladas de queijo para aquele mercado. Neste primeiro trimestre, o volume de embarques saltou para 54 toneladas de manteiga e 189 toneladas de queijo.

O Brasil também está avançando nas negociações com a China, com a atualização do certificado sanitário internacional, pré-requisito para abertura daquele mercado.

Pequenas agroindústrias

Outra conquista foi a elaboração da proposta de regulamentação dos procedimentos, das instalações e dos equipamentos para as pequenas agroindústrias, que elaboram produtos lácteos, como, por exemplo, de queijos artesanais. O Mapa flexibilizou as regras gerais para as pequenas agroindústrias, que tinham que cumprir normas incompatíveis com suas atividades e seu porte físico.

OPrograma Leite Saudável, lançado em dezembro de 2015 pela ministra Kátia Abreu, tem sete eixos de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.

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Cláudia Lafetá
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Agricultores de Ji-Paraná recorrem à Emater para fazer o Cadastro Ambiental Rural gratuitamente

Agricultores da zona rural de Ji-Paraná recorreram na sexta-feira (8) ao escritório da Emater/RO para realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), inscrição obrigatória e gratuita para os pequenos produtores, cujo prazo se encerrará em 5 de maio.

Abelardo Policarpo é produtor de leite na Gleba Pyrineus, e foi um dos interessados em legalizar a propriedade. “É melhor fazer na Emater porque é de graça. Estão cobrando R$ 550 nos escritórios particulares”, disse Policarpo, após legalizar a propriedade onde diz manter preservadas as nascentes d’água.

Minervino Rodrigues dos Santos não teve a mesma sorte que Abelardo Policarpo na inscrição do CAR. “Faltaram documentos. Vou ter de voltar outro dia”, disse o sitiante da 3ª Linha no Setor Leitão da Gleba G, em Ji-Paraná.

“Hoje estamos em mutirão o dia todo, mas os nosso técnicos Emater atendem os pequenos produtores durante toda a semana”, informou o chefe do escritório local, Gabriel Cordeiro.

A inscrição no CAR é obrigatória em todo o território nacional, e é feita por meio de preenchimento de formulário eletrônico disponível na internet. A Emater faz esse serviço gratuitamente apenas aos produtores da agricultura familiar. Sem o CAR o produtor rural fica impedido de obter financiamentos e outras operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais.

A sitiante Nadir Secília da Silva iniciou uma criação de porcos e pretende ampliar o negócio. “Preciso de dinheiro para aumentar e melhorar a criação. Agora vou conseguir, pois estou com o CAR em mãos”, comemorou Nadir, que já planeja diversificar o trabalho com a piscicultura.

O Ministério do Meio Ambiente busca com o CAR integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação ativa, das áreas de uso estrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais.

Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia

Anúncio da normalização do preço da carne marca o lançamento da campanha contra a febre aftosa em Rondônia

O lançamento da 40ª Etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, no sábado (9), no município de Buritis, serviu para mostrar aos pecuaristas que investir na saúde do rebanho é garantir bons negócios no futuro. Uma extensa programação foi desenvolvida pela Agência de Defesa Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron) para a região, que já detém o quarto maior rebanho bovino do estado.

Na ocasião, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho, levou a notícia que mais agradou. Segundo ele, o preço da carne bovina exportada, que é objeto de investigação parlamentar, está se normalizando.

A febre aftosa é uma enfermidade contagiosa e pode causar importantes perdas econômicas. Atinge animais bovinos, caprinos, ovinos e porcos, mas a mortalidade é baixa em adultos. O período para vacinação vai de 15 de abril a 15 de maio. E o produtor deve declarar que fez a vacinação até 20 de maio.

O vice-governador Daniel Pereira, que representou o governador Confúcio Moura, afirmou que o estado tem rebanho mais de 13 milhões de cabeças de gado, e que é possível avançar ainda mais até cinco vezes “sem cortar um pedaço de cipó”.

Ele anunciou que uma delegação da Comissão Europeia vem a Rondônia, nas próximas semanas, para certificar o gado e assegurar a manutenção do comércio. Daniel Pereira informou, também, que a Idaron está concluindo a programação para que o produtor possa processar eletronicamente a Guia de Trânsito Animal (GTA) e até fazer o pagamento da taxa através de aplicativos digitais.

REBANHO

A campanha de vacinação foi precedida de uma semana de atividades voltadas para a educação sanitária na agropecuária. Os donos de pequenas propriedades, que são a maioria, receberam da Idaron informações sobre boas práticas de vacinação, sanidade vegetal e animal e ainda participaram de um dia campo no Projeto de Assentamento Rio Alto.

A preocupação com a saúde animal e vegetal é fundamental para Rondônia, cuja economia tem o agronegócio como uma das frentes mais positivas.

Segundo Josimar dos Santos Mateus, chefe da unidade da Agência Idaron, Buritis tornou-se um polo das atividades agropecuárias por concentrar produtores dos municípios próximos, e por estar localizado estratégica para a logística, com saídas para outros centros produtores.

Estas facilidades fizeram com que o rebanho bovino, por exemplo, crescesse rápido. No ano de 2000 havia 843 produtores atendidos e 53. 670 cabeças de gado declaradas. No ano seguinte, passou para 1.485 produtores e 107.071 cabeças; e em 2015, 3.280 produtores e 458. 741 cabeças.

Os números colocam Buritis como o quarto maior rebanho do estado, ficando atrás de de Porto Velho, Jaru e Nova Mamoré.

Texto: Nonato Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

Vilhena recebe pré-lançamento da 5 Rondônia Rural Show

O auditório do Hotel Mirage em Vilhena ficou lotado durante o pré-lançamento da 5ª Rondônia Rural Show, realizado pelo Governo de Rondônia. Durante a solenidade, o coordenador da feira, José Paulo Gonçalves, apresentou as novidades para edição 2016 da maior feira de agronegócio da região Norte, que acontece de 25 a 28 de maio, em Ji-Paraná.

“Nesta edição, o público terá acesso a mais 379 expositores representando mais de 450 bandeiras: sendo 134 de veículos, máquinas, implementos e serviços; 88 agroindústrias familiares; 23 instituições governamentais e 132 estandes de artesanato. Esta feira é para o produtor que busca melhorar a sua produção com tecnologia e informação”, destacou o coordenador.

Para o secretário de estado da Agricultura, Evandro Padovani, a feira é um exemplo de que o setor produtivo de Rondônia está em expansão. “As quatro edições somaram mais de R$ 1,6 bilhão em negócios, aplicados diretamente no setor agropecuário do Estado. Para edição 2016, o objetivo principal é aproximar o produtor das novas tecnologias. Mostrar que é possível melhorar a renda da agricultura familiar com a adoção de técnicas modernas de produção”.

A Rondônia Rural Show vem mudando a realidade de produção no estado de Rondônia e isso tem despertado o interesse de outros estados e países. “Em Brasília, fizemos um pré-lançamento da feira para representantes de mais de 32 nacionalidades. Com a presença desses representantes, nós passaremos a ser uma feira internacional”, evidenciou Daniel Pereira, vice-governador do estado de Rondônia.

O publico da feira é formado em sua essência por produtores rurais, estudantes, empresários, políticos e sociedade organizada, todos em busca das novas tecnologias, conhecimentos e oportunidades de negócios oferecidas durante os quatro dias do evento. Na última edição, foram contabilizados mais 53 mil visitantes, com uma estimativa pela organização do evento de 80 mil visitantes na edição de 2016 .

Segundo o superintendente de Desenvolvimento do Estado (Suder), Basílio Leandro de Oliveira, assim como na 4ª edição, o empresariado do estado terá um espaço moderno para apresentar os seus produtos e serviços. “O objetivo do espaço empresarial é juntar o empresário com a vontade de vender com outros países e empresas que queiram comprar nossos produtos. Estamos esperando missões internacionais e nacionais durante a 5ª Rondônia Rural Show”, explicou Basílio.

Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia