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Semagric conclui obras no Ramal Novo Horizonte

“Quando chovia não dava pra sair. A gente ficava ilhado e hoje com todo esse trabalho realizado, passamos a viver uma nova realidade”, as palavras são do seu Pedro, mais conhecido como Pedro da Farinha, morador do ramal Novo Horizonte, nas proximidades do distrito de União Bandeirantes, um dos grandes produtores do alimento que carrega em seu sobrenome.

Ele e dezenas de famílias estão comemorando a conclusão dos serviços realizados pela secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) que foram a limpeza, espelhamento lateral, tapa buracos, encascalhamento e alargamento do ramal. Dona Maria Helena, doceira de mão cheia já planeja um aumento na produção, já que agora poderá trafegar em sua motocicleta. “A gente ia a pé até onde dava pra chegar e levava pouca coisa. Ficamoa por muito tempo, devido às chuvas, desgaste da estrada e falta de manutenção, sem poder trafegar o ramal todo de veículo. Mas agora dá pra ir mais longe e não mais a pé. Há tempos a gente esperava por essa melhoria. E ficamos felizes com o trabalho”, disse ela.

Além dos produtores de farinha, na região existem dezenas de produtores de banana que enfrentavam dificuldades no escoamento de suas produções e agora comemoram as benfeitorias. Foram mais de 10 km recuperados.

Texto e fotos: Assessoria Semagric

Semagric conclui 80 por cento da obra de reforma da ponte da Bacia Leiteira

A obra de reforma da ponte sobre o Rio das Garças, na Bacia Leiteira, surpreende quem passa pela região pela qualidade do serviço e pela celeridade dos trabalhos. A ordem para o início do projeto de reforma foi assinada no dia 17 de março e quase 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dele já está concluído. São 75 metros de extensão e um investimento de R$ 345.676,22, recursos próprios do município. Com os trabalhos bastante avançados, a previsão é de quem em dez dias seja entregue à população. Para garantir o acesso neste trajeto a Semagric disponibilizou duas voadeiras.

O engenheiro da Semagric, Luiz Tamborim, vistoriou os serviços nesta quinta-feira (12). Para ele uma obra importante que ao ser entregue vai garantir que outras benfeitorias aconteçam. “Com este acesso o caminhão do programa do Transporte da Produção, por exemplo, vai poder ir até as famílias produtoras desta região e transportar seus produtos para serem comercializados na Feira do produtor”, disse Luiz.“Esses produtores poderão ampliar suas produções. Muita coisa acabava se perdendo devido à falta de trafegabilidade. Com a precariedade da passarela que antes existia, não era possível levar toda a produção. E ficava muito caro para o pequeno produtor dar várias viagens para escoar essa produção. E com a ponte reformada será garantido esse serviço”, destacou.

Para o secretário Leonel Bertolin uma obra que demonstra a sensibilidade do prefeito Mauro Nazif com as comunidades rurais. “Temos a orientação do prefeito, desde que ele assumiu a gestão municipal, que é a de que o homem do campo tenha seu direito de ir e vir garantido e mais que ele possa produzir, viver com qualidade na zona rural, com renda, emprego e sustentabilidade. Essa ponte vai ligar os trinta e oito quilômetros de uma região muito produtiva do município”, destacou Leonel.

O secretário observou ainda que Porto Velho vive uma realidade totalmente adversa frente a grandes cidades brasileiras. “Enquanto a crise atinge muitas regiões do país, com indústrias fechando, empresas demitindo, produções caindo, na capital, temos uma economia firme onde a base é o agronegócio. E para que o produtor possa investir mais é preciso estímulo. E muitas das vezes esse incentivo que ele tanto procura inicia com a acessibilidade. Se tivermos estradas trafegáveis, e isso inclui vias alargadas, encascalhadas, pontes e bueiros em boas condições, o produto poderá ser escoado e as produções ampliadas. Depois de termos enfrentado uma cheia histórica- que gerou muitos prejuízos e fez com que remanejássemos todas as nossas equipes que estavam programadas para diversas atividades, para ajudar as regiões atingidas- hoje podemos realizar o que tínhamos planejado. Estamos agora melhor organizados e podendo expandir obras pelo município todo”, concluiu o secretário.

Texto e fotos: Assessoria Semagric

Declaração cadastral de produtores será emitida durante Rondônia Rural Show para facilitar financiamentos

Com o objetivo de dinamizar as ações e facilitar a vida dos produtores rurais nas relações com a rede bancária, a Agência de Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) vai emitir, na 5ª Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, a declaração de extrato cadastral do produtor rural de todos os municípios do estado para garantir os financiamentos e transações comerciais durante o evento. A Feira vai acontecer de 25 a 28 deste mês.

Segundo o médico veterinário Dalmo Bastos Sant’Anna, coordenador do Programa de Educação Sanitária da Idaron, a ideia da agência é colaborar com o produtor rural na formalização e juntada dos documentos necessários para a contratação de financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas, insumos e animais, de modo que ao procurar a rede bancária na feira ele já disponha de todas as informações cadastrais necessárias e com segurança para garantir as contratações que fizer.

O coordenador informou que a estrutura da Agência na feira para este serviço é simples. Constará de um trailer (escritório móvel) equipado com computadores e demais recursos necessários ao atendimento dos interessados. Dessa forma, o agricultor ou o pecuarista de qualquer unidade da Idaron – de qualquer município de Rondônia – que tiver interesse na contratação de algum financiamento, deve procurar o escritório móvel e retirar, gratuitamente, sua declaração cadastral, uma espécie de extrato de sua ficha de cadastro no órgão, documento exigido pela rede bancária como garantia para realização de empréstimos e financiamentos.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater), órgão responsável pela elaboração dos projetos para financiamentos de praticamente todas as pequenas e médias propriedades, é outra importante estrutura do governo que estará à disposição dos produtores rurais na 5ª Rondônia Rural Show, com toda estrutura do Escritório Local (Esloc) de Ji-Paraná.

Confirmadas também as instalações da rede bancária oficial – Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco da Amazônia (Basa), Banco do Povo e, ainda, as cooperativas de créditos que têm prestado importantes serviços no estado.

Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

Vitrine Tecnológica vai apresentar canteiro de hortaliças em formato de espiral que diminui o espaço de cultivo

O novo modelo de canteiro para hortaliças, em espiral, está sendo preparado para ser apresentado aos visitantes da Vitrine Tecnológica da 5ª Rondônia Rural Show, que acontecerá de 25 a 28 deste mês, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná. A organização do evento espera 80 mil visitantes. A entrada é gratuita.

Acompanhando o movimento de uma constelação, o canteiro em espiral tem a finalidade de ocupar menos espaço em relação aos tradicionais retangulares, ofertar mais área para o plantio de hortaliça e facilitar a irrigação das plantas. “Nele, o agricultor se movimenta com maior facilidade”, disse o coordenador de agroecologia do escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RO), em Ji-Paraná, Jurandy Batista de Mesquita, responsável pela inovação na Vitrine Tecnológica, que tem espaço exclusivo para a agroecologia.

Também conhecido como canteiro em vértice, o novo modelo para o plantio de hortaliças faz parte dos projetos da Emater/RO que estão sendo implantados na Vitrine Tecnológica. “O objetivo é proporcionar ao visitante mais conhecimento e demonstrar, na prática, a viabilidade de culturas e ganhos financeiros com os novos sistemas de plantio”, explicou Jurandy Mesquita, referindo ao modelo em vértice e a adubação ecológica.

RONDÔNIA RURAL SHOW

Idealizada e implantada pelo governo estadual, a Rondônia Rural Show é um evento voltado exclusivamente ao agronegócio. Na 5ª edição consecutiva, a feira de tecnologias e oportunidades de negócios, coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri,) vem atraindo visitantes de vários estados brasileiros e de outros países estreitando relações e abrindo mercado para a efetivação de negócios.

Devido ao crescimento da Rondônia Rural Show, a prefeitura de Ji-Paraná doou ao governo de Rondônia uma área maior para a realização das futuras feiras a partir de 2017. O evento reúne expositores da agroindústria familiar, de implementos agrícolas, insumos, maquinários, veículos leves e pesados, palestrantes, agentes financeiros e ainda conta com mostras, oficinas e troca de experiências.

Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia

Povos indígenas discutem em Alta Floresta agenda de negócios para a produção de castanha

Com apoio de instituições dos governo federal e de Rondônia, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Pacto das Águas promoverá deste sábado (14) até a segunda-feira (16), na Terra Indígena Rio Branco, em Alta Floresta do Oeste, encontro para intercâmbio de experiências em boas práticas de manejo e comercialização da castanha-do-brasil em terras indígenas e reservas extrativistas. O evento se concentrará na aldeia São Luís, com a participação de caciques, lideranças indígenas e representantes de associações e instituições governamentais e não-governamentais.  Está prevista a presença de 70 pessoas.

Um dos momentos mais importantes do encontro será a terceira etapa de trabalho – reuniões de avaliação e planejamento -, quando será debatida a possibilidade de criação de uma agenda de negócios para os povos indígenas da TI Rio Branco e Igarapé Lourdes (Ji-Paraná). O modelo de exploração e comercialização da castanha adotado pelos Tupari, Arara e Gavião deverá ser ampliado para outras  unidades de conservação protegidas.

A Pacto das Águas atua com o apoio do governo de Rondônia, através da Vice-Governadoria e da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), para consolidar uma cadeia de valor para a produção e comercialização da castanha em unidades de conservação de uso sustentável, contribuindo com estratégias de desenvolvimento econômico pautadas na manutenção da floresta e respeito à cultura das populações tradicionais. Desde 2015 os parceiros atuam para ampliar a cadeia.

O engenheiro florestal, Flávio Augusto Tiellet, assessor técnico da Vice-Governadoria, disse que os objetivos desse trabalho são dobrar a produção da castanha, hoje em torno de 1.700 toneladas; melhorar o preço, saindo de R$ 2,40 – valor pago por atravessadores – para R$ 4,80 o quilo; e incluir a castanha no cardápio da merenda escolar. As comunidades organizadas e orientadas pela Pacto das Águas já conseguem valor melhor para o produto.

Foram convidados para o encontro, representantes de aldeias e de áreas extrativistas localizadas em Costa Marques, São Miguel do Guaporé, Cacoal, Ji-Paraná e Alta Floresta. Estão previstas palestras, oficinas e dias de campo.

PROGRAMAÇÃO

No sábado pela manhã serão iniciadas as palestras sobre estruturação de cadeias produtivas e o cenário atual da produção da castanha em Rondônia e contexto da produção extrativista enquanto política pública, exposições feitas por Savio Gomes, da Pacto das Águas e o professor José de Sá, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), respectivamente.  À tarde, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) fará exposição sobre recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O dia de campo acontecerá no domingo (15), com visita aos castanhais, barracões e entrepostos da Terra Indígena Rio Branco, e troca de experiência entre os povos indígenas. A seguir, os participantes irão se reunir em trabalhos de grupo, para discutir os desafios e gargalos da produção e comercialização coletiva, e construção de uma  agenda de negócios.  Na segunda-feira (16), a Pacto das Águas apresentará a proposta de continuidade e ampliação da cadeia com a entrada de outras áreas protegidas e, posteriormente, ocorrerá rodadas de discussão e encaminhamentos do encontro.

 Texto: Mara Paraguassu
Secom – Governo de Rondônia

Representantes de 13 países confirmam presença na 5 Rondônia Rural Show em Ji-Paraná

Ministros de conselhos, consulados, embaixadores, prefeitos, governadores e presidentes de Câmaras Setoriais de 13 países devem chegar a Rondônia no próximo dia 22 para participarem da 5ª Rondônia Rural Show, que será realizada de 25 a 28, em Ji-Paraná. Cerca de 25 pessoas devem participar da comitiva durante os quatro dias da feira, que será aberta às 7h30.

Entre as delegações confirmadas, estão a da Angola, Namíbia, Etiópia, Zimbábue, Cuba, Republica Tcheca, Polônia, Costa do Marfim, Peru, Bolívia, Togo, Bielorrússia e Panamá.

De acordo com Alisângela Lima, responsável pelo recebimento das delegações, o intuito dos representantes desses países é conhecer o potencial da produção do estado. “O agronegócio de Rondônia já é conhecido de alguns países, como por exemplo, Peru, Bolívia, Angola e Togo, que participaram da edição do ano passado. Para os demais será a primeira vez. Aqui eles irão conhecer o que há de mais moderno em tecnologia rural e, quem sabe, firmar acordos para a comercialização de nossos produtos lá fora”, destacou Alisângela.

Entre os 13 países que já estão confirmados, quatro devem expor alguns produtos, como Cuba, Peru, Bolívia e os países que compõem a Afro-Chamber (Câmara de Comércio Afro-Brasileira). Além disso, estão programadas palestras dentro do espaço empresarial internacional.

Antes de visitar a Rondônia Rural Show, a comitiva ira conhecer algumas propriedades e a Usina de Santo Antônio em Porto Velho. A previsão é que eles cheguem a Ji-Paraná no dia 24, quando serão recepcionados pelo governador Confucio Moura e demais lideranças do estado.

Texto: Eduardo Kopanakis
Secom – Governo de Rondônia

Lançada em Porto Velho a primeira edição do Concurso de Qualidade do Café; inscrições seguem até 30 de junho

Sebastião Gonçalves da Silva - Produtor

Foi lançado na manhã desta quinta-feira (12), em Porto Velho, o 1° Concurso de Qualidade de Café de Rondônia. O evento é promovido pelo Governo de Rondônia e tem por objetivo identificar, promover e premiar os produtores de café que produzem com qualidade e sustentabilidade.

Segundo o presidente da Emater, Luiz Gomes, a proposta do concurso é incentivar a melhoria da qualidade e dar visibilidade ao café produzido em Rondônia, principalmente com a certificação de origem geográfica. Para alcançar a qualidade exigida pelo mercado consumidor dos grãos de café e também da bebida, é necessário que o produtor execute corretamente as técnicas e os tratos culturais que inicia antes, durante e pós colheita, como secagem e armazenamento adequado do produto.

O produtor Sebastião Gonçalves da Silva, que tem uma pequena propriedade no Distrito de União bandeirantes, no município de Porto Velho, diz que sempre trabalhou com a produção de café e que em sua propriedade tem 10 hectares da espécie Conilon. “Inicialmente eu tirava uma produção em torno de 25 a 30 sacas de café por hectare, mas depois que passei a receber assistência dos técnicos da Emater minha produção mais que dobrou, hoje a produção é de 70 sacas por hectare”, destacou Sebastião Gonçalves.

Sebastião Gonçalves da Silva - Produtor

Sebastião Gonçalves da Silva, produtor

O Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Federico Botelho, disse que a produção de café é a força do estado e destacou a união de todas as instituições do setor produtivo engajados com o mesmo objetivo. Ele também destacou o trabalho da Embrapa, que tem trazido novas tecnologias para auxiliar o produtor no sentido de melhorar a qualidade e alavancar a produção, visando sempre uma melhor renda ao homem do campo. A Embrapa e Câmara Setorial do Café são parceiros do governo na realização do concurso.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Maurão de Carvalho, anunciou que ano que vem a Casa de Leis vai repassar R$ 10 milhões para a secretaria de Agricultura do Estado adquirir mudas de café. “Essa decisão foi tomada em comum acordo com todos os parlamentares, esse recurso será de dinheiro que a assembleia irá economizar”, afirmou o presidente, destacando a importância de incentivar o plantio de café no estado.

Os vencedores do concurso serão conhecidos no dia 19 de setembro deste ano. Serão premiados os três primeiros colocados do concurso. A premiação é de R$ 3 mil para o primeiro lugar, R$ 2 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro colocado.

Para mais informações, os produtores podem procurar os escritórios da Emater e Embrapa em todo o estado. Confira o edital do concurso.

Texto: Eleni Caetano
Fotos: Maicon Lemos
Secom – Governo de Rondônia

Projeto Florestas Plantadas vira lei e cria “poupança verde” para empreendedores de Rondônia

Madeira beneficiada

A Assembleia Legislativa aprovou emenda para garantir a participação de representantes do Legislativo no Conselho Estadual de Política Agrícola para Florestas Plantadas, o Projeto de Lei 85/16, que autoriza o Executivo a instituir a Política Agrícola para Florestas Plantadas.

O conselho, integrado por representantes das Secretarias do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), da Agricultura (Seagri), do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), representantes de instituição de ensino e pesquisa, dos produtores de florestas plantadas, passa a ser integrado, também, por um membro titular e outro suplente da ALE.

A medida, de acordo com a mensagem do Executivo nº 209, de 21 de outubro de 2015, tem o objetivo de fortalecer os processos produtivos e integração lavoura-pecuária-florestas (ILPF) ou sistemas florestais, incluindo principalmente os pequenos produtores no ciclo produtivo e de preservação do meio ambiente.

A nova política, além de assegurar o ciclo de desenvolvimento a partir da conservação de florestas nativas e de espécies de plantio, permite ao governo estadual atuar na legalização e o fomento de novos plantios de florestas. “A regulamentação vai gerar desenvolvimento rural integrado a outras cadeias produtivas, promovendo recuperação de áreas degradadas”, destacou o coordenador estadual de Floresta Plantada da Sedam, engenheiro florestal Edgar Menezes Cardoso.

Destacando a sustentabilidade como maior vantagem no plantio de floresta, Cardoso explicou que as empresas lucram e geram empregos e renda, causando o mínimo impacto ao meio ambiente, processo que poderá, inclusive,  associar este padrão de floresta como fonte de energia renovável e na absorção do gás carbônico

As áreas de florestas plantadas já existentes em regiões como as de Ouro Preto D’Oeste (Central) e Sul do estado são apontadas como uma “poupança verde” por empreendedores do setor.

O eucalipto e o pinus, por exemplo, respondem melhor em solo mais arenoso, mais pobre em nutrientes. Já a teca e o pinho cuiabano são espécies bem exigentes em relação à fertilidade da terra”, afirmou o engenheiro florestal.

O plantio de florestas é um excelente negócio a longo prazo e garante ganhos financeiros acima da média, especialmente ao pequeno produtor, que deve iniciar esse novo modelo econômico sem que a atividade desenvolvida no sítio seja afetada. Esta afirmação ecoa dos principais plantadores de floresta nas regiões de Pimenta Bueno, Vilhena, Ji-Paraná e Ouro Preto d’Oeste, que buscam mais parceiros na construção de um cinturão verde nas áreas degradadas.

O processo de extração e beneficiamento da madeira sofreu uma inversão, e agora a maior parte da madeira para exportação vem da floresta plantada, que oferece atrativos geradores de renda, como o beneficiamento, a goma-resina e o sequestro de carbono.

Antônio Marques, um dos maiores plantadores de pinus no estado, garante que plantar floresta é fácil, porém, é importante o acompanhamento técnico para obter os resultados desejados. As espécies comerciais já estão definidas e devem ser plantadas conforme o tipo de solo na região.

 

“É uma poupança verde. Além do ganho, o produtor rural não precisa desmatar, e contribui na recuperação de área degradada”, Gefeson Melo, do grupo Eletrogoes.

 

“É uma poupança verde. Além do ganho, o produtor rural não precisa desmatar, e contribui na recuperação de área degradada. É extremamente viável”, avalia o gerente Operacional, Gefeson Melo, do grupo Eletrogoes, empresa que vem pesquisando e selecionando o melhor da espécie em laboratório próprio, desde 2008, na região de Pimenta Bueno.

“Nossos estudos apontam o eucalipto com o melhor custo-benefício, tanto para o produtor quanto para a produção de energia renovável”, frisou o responsável pelo viveiro e floresta de eucalipto da Eletrogoes, o engenheiro florestal Carlos Alberto Soares Monteiro.

Todo o eucalipto produzido na região será fornecida à usina termelétrica movida à biomassa, que deverá ser inaugurada ainda em 2016 pelo grupo Eletrogoes. “De forma geral, a floresta plantada gera muito mais lucro do que a pecuária e a agricultura”, afirmou o engenheiro florestal, Aparecido Donadoni, destacando que os maiores plantios das espécies eucalipto e pinus já são visíveis ao longo da BR-364, no trecho entre Pimenta Bueno e Vilhena.

O governo estadual também incentivará o uso de biomassa florestal em aproveitamentos energéticos, principalmente nas propriedades rurais e nos programas de abastecimento energético para parques industriais.

Madeira beneficiada

Madeira beneficiada originada de floresta plantada

ISENÇÃO

A medida isenta da obrigatoriedade da reposição florestal os empreendedores ou agricultores que utilizarem matéria-prima de floresta plantada. O Plano de Suprimento Sustentável (PSS) de empresas cujas atividades dependam do consumo de grandes quantidades de madeira bruta, carvão vegetal ou produto lenhoso priorizará a utilização exclusiva de produtos derivados de floresta plantada.

É considerada reserva legal, podendo ser explorado apenas mediante plano de manejo, florestal sustentável, o plantio, em qualquer idade, que tenha sido realizado para cumpri os percentuais de reserva legal previstos pela legislação em vigor à época do cultivo e atenda os critérios técnicos estabelecidos pelo órgãos estadual competente do Sisnama.

Para fins de regularização ambiental, são observados os percentuais previstos no Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Os imóveis rurais que apresentaram déficit de reserva legal, em 22 de julho de 2008, poderão conseguir a regularização mediante recomposição, regeneração, compensação ou, se for o caso, substituição, total ou parcial, da vegetação por outra que atende aos critérios técnicos estabelecidos por órgão competente do Sisnama, dentro dos prazos estabelecidos pelo Programa de Regularização ambiental (PRA).

Os imóveis rurais com reserva legal desmatada irregularmente, após 22 de julho de 2008, devem regularizar a situação com base nos mesmos critérios definidos pelo Sisnama.

A exploração de floresta plantadas em áreas de uso alternativo do solo é livre, sendo equipara à atividade agrícola. Ficam isentos de plano de manejo florestal sustentável o manejo e a exploração de florestas plantadas em áreas de uso alternativo do solo.

Nas propriedades de agricultura familiar ou de empreendedor familiar rural, pequena propriedade ou posse rural familiar, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, a área de reserva legal é composta por plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, espécies exóticas cultivadas em sistema intercalado ou e consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.

Texto: Abdoral Cardoso e Paulo Sérgio
Fotos: Admilson Knightz e Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia

Presença de agroindústrias na 5 Rondônia Rural Show revela potencial da produção familiar no estado

A participação das agroindústrias familiares de Rondônia na 5ª Rondônia Rural Show vai colocar em exposição uma diversidade de produtos frescos e de qualidade, como doces, conservas, queijos, pães, bolachas, mel, sucos, cachaça, entre outros produtos agroindustrializados, vindos direto do campo para o consumidor.

Para o secretario estadual da Agricultura, Evandro Padovani, a Rondônia Rural Show tem papel fundamental na divulgação dessas agroindústrias, pois a feira se torna uma ponte para que produtores e o mercado consumidor se aproximem e se conheçam de fato. Os pequenos empresários, por exemplo, como donos de mercearias e mini-mercados têm a oportunidade de estabelecer contato direto com os produtores da região”, observou Padovani.

Para muitos agricultores, a Rondônia Rural Show se tornou referência, a exemplo de Adelia Abreu, que produz doces na Linha 128, na comunidade de Riachuelo, em Ji- Paraná, e vai participar do evento pela segunda vez. Na bagagem, doces de leite, de banana, açaí, cupuaçu e abóbora. “Minha intenção é levar mais sabores. Eu e meu marido já estamos preparando os doces. A expectativa é vender o dobro do que foi comercializado no ano passado. Levei 100 quilos e não deu para quem quis”, disse Adélia.

Proprietária de uma pequena agroindústria, Adélia se orgulha em dizer que os doces da empresa da ” Tia Adélia”, como é conhecida, teve reconhecimento bem maior depois que participou da Rondônia Rural Show, no ano passado, quando recebeu várias encomendas tanto de festas como de comércios locais. Todo o produto tem o selo municipal para comercialização.

No período da feira, os produtores irão receber também orientações para promover negócios, fortalecer as agroindústrias, orientações para aperfeiçoar as áreas de gestão, comercialização e acesso à tecnologia com as palestras que serão proferidas.

Além de produtos alimentícios, os agricultores familiares também vão expor o artesanato, como bordados, telas, adereços, cerâmicas e peças indignas feitas na região.

O evento que já está na sua 5ª edição se transformou na maior feira do agronegócio da região Norte do País, e será realizada de 25 a 28 deste mês, em Ji-Paraná. A entrada é gratuita.

Texto: Eduardo Kopanakis
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia

Uso do drone como nova ferramenta na agricultura de precisão será tema de palestra na 5 Rondônia Rural Show

Cada vez mais usados no dia a dia pelas empresas de comunicação, os drones, Veículo Aéreo não Tripulado (VAT), também já são realidade no campo. O uso desses equipamentos na agricultura de precisão será abordado em palestra na 5ª Rondônia Rural Show, que será realizada de 25 a 28 deste mês, em Ji-Paraná.

A agricultura é uma das áreas que mais chamam a atenção dos profissionais que usam essa tecnologia. É com as imagens coletadas pelo drone que o proprietário rural pode identificar adversidades em sua propriedade. “Falhas no plantio, excesso de irrigação, fungos na plantação, tudo isso pode ser captado pelas imagens do equipamento que utiliza softwares específicos, dando maior facilidade e comodidade ao produtor”, destacou Bruno Mielke, especialista em VAT, que ministrará a palestra na feira.

Além disso, as informações geradas fornecerão dados para mensurar a economia, lucro e rendimento da produção das lavouras no campo. Na programação haverá demostração do uso de drone no monitoramento ambiental, mineração, pecuária, agricultura, manejo florestal, meio ambiente, entre outros.

A palestra, que é uma realização da empresa Visão Rural e tem como tema “Veículo Aéreo não Tripulado e Suas Aplicações no Agronegócio”, acontecerá no sábado, das 14h30 às 15h30. Podem participar todos os interessados pelo tema, independente se já usam drone ou não.

Texto: Eduardo Kopanakis
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Secom – Governo de Rondônia