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Melhoria na mobilidade urbana de Porto Velho marca o início da nova gestão

Com foco na melhoria da mobilidade urbana, mais fluidez no trânsito e proteção da vida, a Prefeitura de Porto Velho, nos primeiros 100 dias de gestão do prefeito Léo Moraes, já implantou uma série de medidas importantes e que contam com a aprovação da população.

Uma das primeiras medidas, após vários anos, foi a retirada da faixa exclusiva para o transporte coletivo na av. Sete de Setembro, no Centro da cidade, conforme o Decreto nº 20.758. Uma promessa de campanha do prefeito, a ação melhora o fluxo de pessoas e veículos, facilita o acesso aos comércios e fomenta a economia local.

“Tínhamos uma dificuldade muito grande, tanto para estacionar como para descarregar a carga. Esse corredor nos prejudicou muito, ele atrasou muito o movimento no centro comercial. Portanto, essa retirada é uma grande mudança para nós”, comemorou Joana Joanora, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas.

MENOR TARIFA

Prefeitura reduziu em 50% o valor da tarifa, que passou de R$ 6 para R$ 3
Prefeitura reduziu em 50% o valor da tarifa, que passou de R$ 6 para R$ 3

E por falar em coletivos, o prefeito Léo Moraes, através do Decreto n.º 20.846, reduziu em 50% o valor da tarifa, que passou de R$ 6 para R$ 3, saindo da segunda passagem mais cara para a mais barata entre as capitais do Brasil.

“A gente fica muito feliz em saber que vive em uma cidade que se preocupa de verdade com o bolso do cidadão mais humilde, por esse motivo eu dou meus parabéns para essa medida”, destacou Silas Botelho, usuário do transporte coletivo.

MULTISSENSORIAL

Para ampliar os direitos à inclusão e acessibilidade, a Prefeitura de Porto Velho disponibiliza o primeiro ônibus adaptado que atende pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus acompanhantes.

Para a mãe atípica, Jéssica, o ônibus foi um presente no auxílio com as filhas
Para a mãe atípica, Jéssica, o ônibus foi um presente no auxílio com as filhas

A família da gestora pública Jéssica Paiva foi a primeira a receber o benefício. Ela é mãe da Julianna Carla, de 7 anos, e da Jeovanna Cristina, de 15 anos de idade. Jéssica conta ter sido um momento muito complicado para a família ao receber o diagnóstico das filhas.

“A nossa rotina era muita complicada. Agora eu agradeço muito à Prefeitura de Porto Velho, em especial ao prefeito Léo Moraes, que teve essa sensibilidade com nossos filhos. Eu fico emocionada porque só a gente sabe da luta para conquistar todos os direitos das nossas filhas”, comentou Jéssica.

CAMPUS UNIR

Com o ajuste realizado pela Semtran, agora são 13 viagens Campus Unir
Com o ajuste realizado pela Semtran, agora são 13 viagens Campus Unir

Em resposta à alta demanda, a Prefeitura ainda ampliou as linhas Campus Unir para melhor atender os acadêmicos que estudam no período noturno na Universidade Federal de Rondônia (Unir), especialmente a partir das 21h.

Anteriormente, a linha contava com dez viagens durante a noite. Com o ajuste realizado pela Semtran, agora são 13 viagens, com reforço especial na faixa horária entre 21h e 22h, período de maior necessidade.

CARRETAS

Restrição será aplicada das 6h30 às 8h30 e das 17h às 20h, nos dias úteis
Restrição será aplicada das 6h30 às 8h30 e das 17h às 20h, nos dias úteis

A Prefeitura solicitou e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) atendeu o pedido de implementação do fluxo controlado de caminhões na avenida Governador Jorge Teixeira de Oliveira (BR-319) nos horários de pico. A medida, cujo objetivo é reduzir os congestionamentos e melhorar a segurança viária, entra em vigor neste mês de abril.

“Encaminhamos um ofício ao Dnit solicitando essa mudança, pois, principalmente nesses horários, o grande número de carretas causa engarrafamentos e, o pior, já resultou na perda de muitas vidas em acidentes”, disse o prefeito Léo Moraes.

A restrição do fluxo de caminhões deve ser aplicada nos horários de pico, das 6h30 às 8h30 e das 17h às 20h, nos dias úteis.

SEMÁFOROS

Prefeitura implantou novos semáforos com foco em salvar vidas e atendendo solicitação dos moradores
Prefeitura implantou novos semáforos com foco em salvar vidas e atendendo solicitação dos moradores

Sempre com foco em salvar vidas e atendendo solicitação dos moradores, mediante estudos técnicos realizados pela equipe da Semtran, a Prefeitura implantou dois novos semáforos, sendo um deles no cruzamento da avenida Rio de Janeiro com a rua Mané Garrincha (zona Leste) e o outro na avenida Jatuarana com rua Açaí, zona Sul de Porto Velho.

“Essa é uma determinação do prefeito Léo Moraes, para reorganizarmos o trânsito da nossa capital. Mediante estudos técnicos identificamos a necessidade de uma sinalização eficiente, principalmente para garantir mais segurança”, destacou o titular da Semtran, Iremar Lima.

ROTATÓRIAS

Prefeitura realizou estudos para implantação de rotatórias
Prefeitura realizou estudos para implantação de rotatórias

A Prefeitura realizou estudos para implantação de rotatórias, como por exemplo, na Lauro Sodré com Imigrantes e na avenida Tiradentes com Chiquilito Erse, na zona Norte da cidade. O intuito é reduzir os congestionamentos em horários de pico e os índices de acidentes.

“Agora é só uma questão de tempo para os condutores se acostumarem com o novo sistema. Eu creio que isso melhorou 100% aqui a questão da logística do trânsito. Antigamente, aqui na Tiradentes, sentido shopping, não podia fazer a curva para a esquerda. Com a rotatória, o pessoal pode fazer a voltinha e vir direto para a farmácia, o armazém e o churrasquinho que tem aqui do lado”, destacou Lucas Ruan, que trabalha em uma farmácia.

RADARES

Antes, o limite era 30 e 40 quilômetros por hora, o que causava transtornos para a população
Antes, o limite era 30 e 40 quilômetros por hora, o que causava transtornos para a população

Como forma de promover uma justiça social, no final de janeiro, o Decreto nº 20.762 oficializou a suspensão do serviço de fiscalização de trânsito por radares eletrônicos e determinou o ajustamento técnico do sistema de monitoramento. Todos os radares passaram por aferição.

Além disso, o prefeito Léo Moraes também anulou mais de 114 mil multas aplicadas indevidamente desde 26 de dezembro do ano passado e determinou o ajuste no limite máximo de 50 e 60 quilômetros por hora nas vias monitoradas. Antes, o limite era 30 e 40 quilômetros por hora, o que causava transtornos para a população e dificultava o fluxo do trânsito.

OUTROS

Para melhor fluidez no trânsito e ampliar a capacidade de estacionamento, a Prefeitura retirou o canteiro central da via que fica ao lado do Porto Velho Shopping; tem realizado palestras sobre educação para o trânsito nas escolas; trabalha na emissão de credenciais para estacionamento em vagas destinadas para idosos e pessoas com deficiência (PcD); fez a sinalização horizontal e instalação de placas em diversas ruas da cidade; fez ajustes técnicos, estudos, fez blitzes educativas, ações nas escolas e atuou no Disk Vida durante o carnaval para evitar acidentes e salvar vidas, entre muitas outras ações concretizadas em apenas 100 dias de mandato.

Texto: Augusto Soares
Foto: Leandro Morais/ SMC

Governo anuncia vacinação em escolas; meta é imunizar 90% dos estudantes

Programa Saúde na Escola quer ampliar a cobertura de imunização de crianças e adolescentes no país - (crédito: Tony Oliveira / AG Brasilia)
O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (9/4), campanha de vacinação nas escolas públicas de todo o país. O objetivo, de acordo com os ministérios da Saúde e da Educação, é atualizar a caderneta de vacinação 27,8 milhões de alunos da rede pública que tenham entre nove e 14 anos de idade.
A imunização, que ocorrerá entre os dias 14 e 25 de abril em 109,8 mil escolas localizadas em 5.544 municípios espalhados pelo país, faz parte do Programa Saúde na Escola e busca ampliar a cobertura de imunização e proteger as crianças e os adolescentes contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tríplice bacteriana (DTP), meningocócica, ACWY e HPV.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a vacinação na escola será uma oportunidade àqueles que não frequentam regularmente unidades básicas de saúde (UBS). “Por isso, aproveitar o espaço escolar não apenas para divulgar, mas também, quando necessário, para realizar a vacinação e promover a campanha é fundamental”, afirmou, em coletiva à imprensa realizada hoje.
A meta estipulada pela Saúde é vacinar 90% dos estudantes menores de 15 anos. A imunização será realizada por equipes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas escolas ou por meio do encaminhamento dos estudantes às UBS, mediante autorização dos responsáveis. T ambém foi anunciada a checagem das cadernetas de vacinação para alertar pais e responsáveis.

Caderneta de vacinação digital

 

Também foi anunciada pela pasta da Saúde a criação da Caderneta Digital de Saúde da Criança. Segundo a pasta, esse documento estará integrado ao aplicativo ‘Meu SUS Digital’ e comportará todos os dados de imunização da criança. 
Na seção “Registros de Saúde” da caderneta digital, é possível visualizar um panorama completo da saúde da criança, incluindo informações sobre a vacinação. Além disso, a caderneta digital enviará notificações com lembretes para a hora de vacinar a criança ou tomar doses de reforço.
“São duas novidades que vêm com a caderneta digital, duas grandes vantagens para os pais. A primeira é o simples fato de ela existir: aquela situação em que o pai ou a mãe chega à unidade de saúde ou à escola e esquece a caderneta física, agora está resolvida — ela estará disponível no aplicativo.  A outra é que a caderneta digital terá mensagens ativas, ou seja, vai enviar alertas para o responsável informando que chegou a hora de vacinar ou de tomar uma dose de reforço”, explicou Padilha.

Como acessar

Para acessar a Caderneta Digital de Saúde da Criança, o usuário precisará utilizar o aplicativo ‘Meu SUS Digital’. A ação demandará que tanto o responsável quanto a criança tenham contas ativas no Gov.br. 
Confira o passo a passo para utilizar o serviço:
  • Instale o aplicativo: Baixe o aplicativo Meu SUS Digital gratuitamente nas lojas oficiais (App Store para iOS e Google Play para Android) ou acesse a versão web
  • Abra o aplicativo Meu SUS Digital
  • Faça login com seu CPF e senha do Gov.br.
  • Na tela inicial, vá até a seção Miniapps
  • Selecione o miniapp “Caderneta da Criança”
  • Clique em “Adicionar nova criança”
  • Leia e aceite o Termo de Responsabilidade
  • Informe o CPF da criança e a senha da conta Gov.br dela
  • Após a validação, a criança será vinculada à sua conta, e a caderneta estará disponível
  • Por Francisco Artur de Lima

Elero se une à campanha SOS Ribeirinhos e vira ponto de solidariedade em Porto Velho

Atendendo ao pedido do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano, a Elero – Escola do Legislativo deu mais um passo em seu compromisso com a cidadania e a responsabilidade social. Nesta terça-feira, 08 de abril, o diretor-geral da Elero, Dr. Welys Assis, reuniu-se com o chefe da Defesa Civil Municipal, Dr. Marcos Berti, e com o Coronel Lindoval Rodrigues Leal, do Corpo de Bombeiros, para oficializar a adesão da instituição à campanha SOS Ribeirinhos, coordenada pela Prefeitura de Porto Velho.

Com a adesão, a Elero passa a atuar como ponto de apoio logístico, arrecadação de suprimentos e mobilização de voluntários, reforçando os esforços emergenciais em favor das famílias afetadas pela cheia do Rio Madeira.

“A solidariedade é um dever coletivo. A Elero, enquanto extensão da Assembleia Legislativa, coloca sua estrutura a serviço da população neste momento delicado”, afirmou o diretor Welys Assis.

A ação se soma às diversas iniciativas já promovidas pela campanha SOS Ribeirinhos, que busca reunir alimentos, água potável, roupas, materiais de higiene e limpeza para comunidades ribeirinhas em situação de vulnerabilidade.

Além do apoio logístico, a Elero pretende usar sua estrutura para conscientizar a população, incentivar doações e organizar ações voluntárias em apoio às famílias desabrigadas.

O gesto reforça o papel da Escola do Legislativo como agente de transformação social e humanitária, indo além da capacitação educacional e estendendo a mão aos que mais precisam.

“Neste momento, cada ajuda conta. E a Elero se transforma, oficialmente, em um ponto de solidariedade”, declarou o diretor.

A campanha segue em andamento e toda a população está convidada a participar. Doações podem ser entregues na sede da Escola do Legislativo, em Porto Velho.

Fonte e foto: Assessoria

Entenda as mudanças propostas pela PEC da Segurança Pública

© PF/Divulgação

Já está na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. Preparada pelo Governo Federal após consulta aos governadores, a PEC entregue pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, busca desburocratizar e dar maior eficiência ao trabalho de todas autoridades no combate às organizações criminosas, inclusive por meio da aproximação de entes federativos com o governo federal.

Um dos pilares da proposta é o de dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública, criado em 2018 por lei ordinária.

A fim de desburocratizar procedimentos que, no formato atual, dificultam a ação das autoridades, está prevista uma maior integração entre União e entes federados para elaborar e executar as políticas voltadas à segurança pública.

Padronizações

Para tanto, prevê a padronização de protocolos, informações e dados estatísticos – algo difícil de ser feito em um contexto em que, com 27 unidades federativas, acaba-se tendo 27 certidões de antecedentes criminais distintas, 27 possibilidades de boletins de ocorrências e 27 formatos de mandados de prisão.

“A padronização de dados e informações é fundamental para que se dê efetividade ao Sistema Único de Segurança Pública”, justificou, em nota, o governo federal ao garantir que essa normatização não significa que a União centralizará os sistemas de tecnologia de informação. “Os estados não serão obrigados a usar plataformas distintas das que já são utilizadas”, destaca a nota.

PF e PRF

Além disso, a PEC atualiza as competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. No caso da PF, garante a atuação no combate a crimes ambientais, bem como contra práticas cometidas por organizações criminosas e milícias privadas que tenham repercussão interestadual ou internacional e exijam repressão uniforme.

Atualmente, a função de polícia ostensiva cabe às polícias militares dos Estados e do Distrito Federal.

“A partir da PEC da Segurança Pública, essa atribuição será estendida também à PRF, que passará a fazer o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais. A sugestão é que ela passe a ser chamada de Polícia Viária Federal”, explica o governo.

Para desempenhar suas atribuições, a PRF não exercerá funções próprias das polícias judiciárias nem procederá a apuração de infrações penais, cuja competência é exclusiva da polícia federal e das polícias civis.

Segundo o governo, o novo texto não prevê ingerência nos comandos das polícias estaduais; tampouco modificará a atual competência dos estados e municípios na gestão da segurança pública. No entanto, a União poderá estabelecer diretrizes gerais quanto à política de segurança pública e defesa social, que compreenderá o sistema penitenciário.

Fundos e guardas municipais

A PEC prevê também a constitucionalização dos fundos nacionais de Segurança Pública e Política Penitenciária; e define as atribuições das guardas municipais, incluindo-as entre os órgãos de segurança pública que poderão atuar na segurança urbana, em ações de policiamento ostensivo e comunitário, além de fazer prisões em flagrante – desde que não se sobreponham às atribuições das polícias Civil e Militar.

“O texto deixa claro, ainda, que as guardas municipais são instituições de natureza civil e não podem exercer qualquer atividade de polícia judiciária. Além disso, também está prevista sua submissão ao controle externo do Ministério Público”, informou o governo.

Sociedade civil no Conselho de Segurança

Outro ponto previsto pela PEC da Segurança Pública é a inclusão de representantes da sociedade civil na composição do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que terá também representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Por fim, prevê a criação de corregedorias e ouvidorias dotadas de autonomia funcional para apurar a responsabilidade funcional dos profissionais de segurança pública e defesa social.

Pedro Peduzzi* – Repórter da Agência Brasil

*Colaborou Priscila Mazenotti

Como Rondônia pode brilhar no palco mundial da sustentabilidade, a COP30

Em novembro de 2025, o Brasil sediará pela primeira vez uma Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas — a COP30, na Amazônia em Belém do Pará. A escolha da capital paraense foi estratégica: colocar a Amazônia no centro das discussões ambientais globais. Mas os ganhos desse evento histórico não se restringem ao Pará. Estados como Rondônia, têm uma oportunidade única de conquistar visibilidade, atrair investimentos e impulsionar o turismo sustentável.

Embora a COP30 aconteça fisicamente em Belém, o evento atrairá delegações de quase 200 países, ativistas, empresários, pesquisadores e turistas do mundo todo, todos interessados em conhecer a Amazônia em sua diversidade. Rondônia, com sua rica biodiversidade, comunidades tradicionais e iniciativas sustentáveis, pode e deve se apresentar como um protagonista da Amazônia real, aquela que está em transformação, que preserva e que inova.

Turismo de Natureza e Cultura Viva

indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, jconhecidos internacionalmente pela sua luta pela floresta
indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, jconhecidos internacionalmente pela sua luta pela floresta (crédito: Divulgação/MPF)

Com um planejamento estratégico, Rondônia pode criar roteiros integrados de turismo ecológico, valorizando lugares como o Parque Estadual de Guajará-Mirim, o rio Guaporé e as terras indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, já conhecidas internacionalmente pela sua luta pela floresta. Além da natureza exuberante, o estado pode mostrar sua cultura local, artesanato, culinária e festas tradicionais.

A criação de pacotes turísticos em parceria com agências, associações comunitárias e companhias aéreas pode fazer de Rondônia uma rota alternativa e autêntica para visitantes internacionais que desejam conhecer a Amazônia fora dos grandes centros.

Janela de Oportunidades para a Bioeconomia

Plantio de mudas pela ONG Ecoporé em Rondônia. Uma das técnicas mais usadas de reflorestamento. Foto: Divulgação

A COP30 trará ao Brasil não apenas atenção, mas também recursos. Diversos fundos climáticos internacionais, como o Fundo Verde para o Clima e o Fundo Amazônia, estarão no radar das autoridades brasileiras. Rondônia pode aproveitar esse momento para apresentar projetos sustentáveis, que envolvam reflorestamento, bioeconomia, tecnologias verdes, e geração de renda para comunidades locais.

O mundo está à procura de soluções reais para combater as mudanças climáticas, e Rondônia pode se destacar como um laboratório de inovação ambiental, mostrando que desenvolvimento e preservação podem andar juntos.

Visibilidade Internacional e Imagem Positiva

O que Rondônia está fazendo para proteger a floresta?

A COP30 é também uma vitrine. Uma chance para Rondônia mudar a narrativa sair das manchetes associadas ao desmatamento e mostrar ao mundo o que pode fazer para proteger a floresta, valorizar seus povos originários e construir uma economia verde.

A realização de eventos paralelos, como feiras culturais, fóruns de sustentabilidade ou conferências regionais, pode inserir Rondônia nas programações alternativas da COP e atrair jornalistas, influenciadores, investidores e formadores de opinião.

Participação nas exportações brasileiras devem aumentar em meio à “guerra” tarifária entre Estados Unidos e China

Interesse chinês no pré-sal • Foto: Alan Santos/PR
O Brasil pode se beneficiar de várias formas com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, principalmente por conta do seu papel como grande exportador de commodities agrícolas, minerais e energéticos.
Veja alguns pontos principais:
1. Aumento nas exportações para a China
Com os Estados Unidos impondo tarifas a produtos chineses e a China retaliando, os chineses passaram a buscar outros fornecedores para produtos que antes compravam dos americanos — como soja, carne, milho, petróleo, entre outros. O Brasil, sendo um dos maiores exportadores de soja do mundo, se tornou uma das principais alternativas para suprir essa demanda.
2. Ocupação de mercados deixados pelos EUA
Se empresas americanas enfrentam barreiras para exportar à China, o Brasil pode ocupar esse espaço, ganhando participação de mercado. Isso vale especialmente para alimentos, produtos agrícolas e até certos tipos de manufaturados.
3. Melhora nos termos de troca
O aumento da demanda chinesa por produtos brasileiros pode elevar os preços das commodities exportadas pelo Brasil, o que melhora os termos de troca (o valor das exportações em relação às importações).
4. Atração de investimentos
Empresas estrangeiras (inclusive chinesas) podem ver o Brasil como uma plataforma estratégica para produção ou exportação, visando mercados que estão sofrendo com as restrições mútuas entre EUA e China.
Mas claro, também há riscos e limitações:
•Dependência excessiva da China: Aumentar muito a dependência de um único mercado pode ser arriscado se houver mudanças nas políticas comerciais ou desaceleração econômica por lá.
•Volatilidade nos preços: A guerra comercial pode causar incertezas nos mercados globais e flutuações nos preços das commodities.
•Impactos indiretos negativos: Uma desaceleração global provocada por tensões prolongadas entre EUA e China pode afetar a demanda global, o que também prejudicaria o Brasil.
Mais alguns setores estratégicos da economia brasileira  podem se beneficiar — ou já estão se beneficiando — da guerra comercial entre Estados Unidos e China:
Agropecuária
Produção de soja: China compra mais do Brasil (Getty Images/Getty Images)
Soja
•A soja é o grande destaque. Com as tarifas chinesas sobre a soja americana, o Brasil se tornou o principal fornecedor para a China.
•Isso aumentou os preços pagos pela soja brasileira e incentivou o aumento da produção.
•Porém, esse crescimento também gera preocupações ambientais, como o avanço do desmatamento para abrir novas áreas agrícolas.
Carne bovina e suína
•A China enfrentou problemas com a peste suína africana e aumentou suas importações de carne. O Brasil aproveitou o momento e se tornou um grande fornecedor.
•A demanda chinesa por carne brasileira cresceu muito nos últimos anos, abrindo espaço para mais exportações e geração de empregos no setor.
Crescimento na demanda por minério de ferro
Mineração e siderurgia
Minério de ferro
•A China é o maior consumidor mundial de minério de ferro e aço.
•Como parte da retaliação aos EUA, a China buscou fortalecer laços com outros fornecedores, como o Brasil, aumentando as compras da Vale.
•Isso tem gerado receitas importantes para o setor mineral brasileiro.
Interesse chinês no pré-sal
Petróleo e energia
•O Brasil, como produtor crescente de petróleo (especialmente do pré-sal), passou a vender mais para a China, que tem aumentado o consumo energético.
•A China busca diversificar fornecedores de petróleo, e o Brasil, com estabilidade institucional relativa e produção crescente, entra como uma opção confiável.
Indústria e manufatura
•Apesar de ser mais difícil competir com a China ou os EUA em produtos industrializados, o Brasil pode ocupar nichos onde há tarifas cruzadas.
•Exemplo: produtos químicos, celulose, papel, alimentos processados e até itens têxteis podem encontrar novas janelas de oportunidade em mercados que buscam alternativas fora dos EUA e da China.
Logística e infraestrutura
•O aumento das exportações exige melhor infraestrutura — portos, ferrovias, rodovias. Isso chama atenção de investidores (inclusive chineses) interessados em investir em logística no Brasil para facilitar o escoamento de commodities.
•Empresas chinesas têm investido em terminais portuários, ferrovias e empresas de energia no Brasil, como forma de garantir segurança no fornecimento.
Esse cenário pode ser uma janela estratégica para o Brasil reposicionar sua economia internacionalmente, desde que saiba equilibrar as oportunidades comerciais com responsabilidade ambiental, investimento em infraestrutura e diversificação de parceiros comerciais.
Exportações Brasileiras para a China em 2024
Em 2024, a China manteve-se como o principal destino das exportações brasileiras. Os produtos mais exportados foram:
Exportações Brasileiras para a China em 2024
Exportações Brasileiras para a China em 2024 © Divulgação/Porto de Santos

Exportações Brasileiras para a China em 2024

1.Mineração:
•Minério de Ferro: As exportações de minério de ferro alcançaram US$ 27,1 bilhões em 2024, consolidando-se como o principal produto exportado para a China. A demanda chinesa por aço impulsiona essa exportação.
2.Agropecuária:
•Soja: Com US$ 26,2 bilhões exportados, a soja permanece como um dos pilares das exportações brasileiras para a China. A crescente demanda chinesa por farelo de soja para alimentação animal sustenta essa posição.
•Carnes: A carne bovina registrou exportações de US$ 3,9 bilhões, enquanto a carne suína e de aves alcançaram US$ 1,22 bilhão e US$ 1,17 bilhão, respectivamente. A busca por proteínas pela população chinesa tem elevado as exportações desses produtos.
3.Energia:
•Petróleo: Os óleos brutos de petróleo somaram US$ 12,8 bilhões em exportações para a China. O estado do Rio de Janeiro destacou-se, sendo responsável por 17% das exportações brasileiras para o país asiático, com o petróleo representando 96% desse montante.
4.Indústria de Transformação:
•Celulose e Açúcar: Produtos como celulose (US$ 2,4 bilhões) e açúcar (US$ 1,33 bilhão) também têm participação relevante nas exportações, atendendo à demanda chinesa por insumos industriais e alimentícios.
A guerra comercial entre Estados Unidos e China abriu oportunidades para o Brasil expandir sua participação no mercado chinês, especialmente em commodities agrícolas e minerais. No entanto, é essencial monitorar a dependência de um único mercado e buscar diversificação para mitigar riscos associados a flutuações econômicas e políticas internacionais.
Fonte: FazComex
Fonte: SINFRERJ

56% dos brasileiros são contra anistia aos envolvidos no 8/1, segundo Datafolha

(crédito: Ed Alves CB/DA Press)

A maioria dos brasileiros, 56%, é contrária à anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, de acordo com o Instituto Datafolha. Por outro lado, a dosimetria das penas divide opiniões. Para 34%, as penas aplicadas são adequadas. Já 36% gostariam de vê-las reduzidas, e 25%, aumentadas. Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com mais de 16 anos em 172 cidades entre 1º e 3 de abril.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso, concedeu liberdade provisória a 12 réus que foram presos preventivamente por envolvimento nas ações de invasão e depredação de prédios dos Três Poderes. O julgamento de 17 novos réus entrou em pauta esta semana e deverá ser concluído em plenário virtual até sexta-feira (11/4), caso não haja pedido de vista ou destaque.

Desses, apenas 1 caso não recebeu voto do relator, o de uma mulher denunciada por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais e associação criminosa, que deverá ter uma indicação de pena maior do que os demais.

Até o momento, Moraes manifestou o voto em 16 processos, indicando penas alternativas pela prática de associação criminosa. Em seu voto, o magistrado condena os réus a 1 ano de reclusão com prestação de serviços à comunidade e realização de curso sobre Estado e democracia, proíbe o uso de redes sociais, determina multa, suspende o passaporte e revoga o pedido ou porte de arma.

Por Maiara Marinho

Governo prepara medida para oferecer crédito barato ao trabalhador

© Jose Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (8) que o governo pretende lançar uma medida para facilitar o acesso do trabalhador a crédito concedido com juros baixos. A informação foi feita durante a abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo.

“Sem querer antecipar medidas, mas estamos construindo uma solução muito elegante, que preserva o direito do trabalhador a crédito barato, isso é um direito do cidadão, mas, ao mesmo tempo, reserva o estoque de poupança para fomentar o investimento”, afirmou.

“Estamos encontrando esse caminho, construindo juntos, e penso que vamos ter boas novas a divulgar brevemente, no sentido de buscar esse equilíbrio entre a poupança nacional em proveito do investimento e aquilo que é direito das pessoas que, eventualmente, têm acesso a uma linha de crédito mais barata, porque há vários imprevistos e anseios de consumo que têm que ser suportados por linhas de crédito adequadas”, acrescentou.

Haddad ainda pontuou que, por mais que as equipes do governo sejam qualificadas, nem sempre “conhecem toda a realidade”. Ele completou a fala com uma menção ao rebuliço causado pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quanto às novas regras tarifárias que deseja aplicar a outros países.

“E tem coisas que ainda estão na mesa para a gente negociar, que a gente sabe que tem que calibrar, sobretudo, alguns desafios externos que foram colocados desde a semana e vamos tentar, juntos, enfrentá-los.”

Também participaram da abertura do evento o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Jader Barbalho Filho, das Cidades, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Na comitiva de autoridades convidadas, estavam, ainda, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

O Enic é realizado no âmbito da Feicon, feira do setor da construção civil, que, este ano, está sendo realizadas no São Paulo Expo, até a próxima sexta-feira (11). Com mais de 1 mil marcas expositoras, são esperados mais de 100 mil visitantes nos quatro dias do encontro.

Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

Brasil começa a exigir visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Os cidadãos com passaporte da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos precisarão de visto para entrar no Brasil a partir desta quinta-feira (10), quando entra em vigor o decreto do poder Executivo que estabelece a exigência. 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a decisão do governo brasileiro foi tomada em maio de 2023 em respeito ao princípio da reciprocidade. A medida ocorre porque nos três países citados não há isenção de vistos aos nacionais brasileiros e “o Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita”.

O Itamaraty informou que o governo brasileiro segue negociando acordos de isenção de vistos em bases recíprocas com os países mencionados. Em publicação em uma rede social, o ministro do Turismo, Celso Sabino, reforçou o posicionamento do governo brasileiro.

“Seguimos em tratativas para que os EUA isentem os brasileiros da exigência de visto, permitindo a reciprocidade para os norte-americanos que visitam o Brasil.”

Dados do painel de Chegadas de Turistas Internacionais ao Brasil da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), mostram que em 2024, o Brasil recebeu 728.537 turistas dos Estados Unidos, 96.540 vindos do Canadá, e 52.888 turistas da Austrália.

Solicitação do visto

Os viajantes destes países que chegam ao Brasil por via aérea, marítima ou terrestre, devem solicitar o visto online no site eVisa, com taxa de US$ 80,90, aproximadamente R$ 479. A estada desses visitantes no Brasil não poderá exceder 90 dias.

O primeiro passo é preencher o formulário de solicitação de visto e anexar os documentos exigidos, como o passaporte.

A solicitação do visto eletrônico deve ser feita com antecedência para evitar interrupções de viagem causadas por atrasos ou conexões perdidas, em caso da falta do visto.

Projeto de lei

Ao contrário do que estabelece o decreto presidencial, o Senado Federal aprovou, em março deste ano, um projeto de lei que suspende a exigência de vistos para cidadãos da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos e do Japão a partir de 10 de abril. O texto seguiu para apreciação da Câmara dos Deputados e ainda não teve tramitação.

O projeto de decreto legislativo aprovado no Senado é de autoria do senador da oposição Carlos Portinho (PL-RJ) e foi relatado por outro parlamentar do mesmo partido, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Apesar de constar no projeto do Senado, o Japão não está mais na lista dos países que exigem visto dos cidadãos brasileiros. Em agosto de 2023, os governos do Brasil e do Japão chegaram a um entendimento para a isenção recíproca de vistos de visita para portadores de passaporte comum que viajem por período de até 90 dias. A isenção entrou em vigor em setembro de 2023 e tem validade de três anos.

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

Defesa Civil Municipal embarca em uma das maiores ações humanitárias da história

Uma das maiores operações humanitárias já registradas na história de Porto Velho é como pode ser definida a ação executada pela Defesa Civil Municipal durante toda esta semana dentro das comunidades ribeirinhas afetadas diretamente pela cheia do rio Madeira.

Carregando mais de 2 mil cestas básicas, 1,5 mil kits de higiene, 1,8 mil unidades de hipoclorito e mais de 25 mil litros de água, a embarcação Deus é Amor seguiu com uma tripulação de servidores e voluntários que distribuirão as doações desde o distrito de São Carlos até à comunidade de Demarcação.

Nazaré, Calama, Papagaio, Cavalcante estão entre as regiões que serão atendidas por essa operação que saiu do porto do Cai N’água durante a noite da última segunda-feira (7). Conforme a Defesa Civil, 51 comunidades foram atingidas de alguma forma pela subida do rio Madeira, que na manhã desta terça-feira (8) registrou 16,68 metros em seu nível.

Foram arrecadados mais de 25 mil litros de água
Foram arrecadados mais de 25 mil litros de água

“Essa semana, a gente quer atingir todos os distritos do baixo Madeira, para que a população afetada possa ser atendida com qualidade, atenção e respeito. Essa é uma das maiores operações da história da Defesa Civil Municipal”, destacou o prefeito Léo Moraes.

Vale salientar que esses donativos foram recolhidos pela Prefeitura de Porto Velho através da operação S.O.S Ribeirinhos, que vem promovendo a solidariedade entre o setor produtivo da capital rondoniense.

Quem tiver interesse em doar alimentos e água para as comunidades atingidas basta entrar em contato através do telefone: (69) 8473-2112 ou pode ir à sede da Defesa Civil, localizada na avenida Rafael Vaz e Silva, 1407, região central de Porto Velho.

Texto: João Paulo Prudêncio
Foto: João Paulo Prudêonci