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Maurão prestigia liberação de financiamentos para produtores rurais

Ao participar na manhã desta segunda-feira (4) da solenidade que marcou a liberação de 319 financiamentos do Banco da Amazônia (Basa) para produtores rurais de Porto Velho e região, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), destacou a importância de se investir no setor produtivo.

Para o parlamentar, esse dinheiro aquecerá a economia local e fortalecerá a permanência das famílias no campo, produzindo e gerando renda. “São R$ 13,5 milhões liberados aqui, com juros subsidiados, que com certeza irão multiplicar a produção agropecuária, gerando renda aos produtores e ao Estado”, pontuou.

Os deputados estaduais Só Na Bença (PMDB) e Jean Oliveira (PMDB), o secretário executivo da Emater, Chiquinho da Emater, o extensionista Márcio Milani, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), Luiz Pires, o deputado federal Lindomar Garçom (PRB) e o superintendente regional do Basa, Wilson Evaristo, prestigiaram o evento.

Os recursos serão utilizados desde a compra de matrizes leiteiras até maquinas e implementos para melhorar a capacidade de produção. Inclusive veículos financiados foram entregues na solenidade. “Não tem como errar. Se investirem no que foi planejado, com certeza terão bons resultados e todos sairão ganhando”, completou Maurão.

 

Café em alta

Maurão aproveitou, ainda, para anunciar que a Assembleia destinará, em uma emenda coletiva, R$ 10 milhões no orçamento do próximo ano, para a compra de mudas selecionadas de café clonal, que serão distribuídas aos produtores rondonienses.

“O café vive um bom momento em Rondônia, com a produção em alta e os produtores ampliando as áreas plantadas, pois o retorno tem sido satisfatório. Temos que investir na melhoria da qualidade dos grãos e em mercados, para garantir a comercialização do produto a um preço satisfatório”, destacou Maurão.

O presidente anunciou, ainda, que o governador Confúcio Moura (PMDB) se juntou nesse propósito e investirá R$ 12 milhões de recursos estaduais, para também comprar mudas e melhorar a qualidade da produção cafeeira.

 

Zoneamento

Maurão informou que outra preocupação é com a aprovação do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico.

“O governo já licitou a empresa e deverá fazer o Zoneamento por etapas, para em seguida encaminhar ao Legislativo. Sem a nova aproximação, áreas que hoje precisam ser regularizadas não podem receber atividades produtivas. Com o documento da terra, o acesso ao crédito é facilitado”, finalizou.

 

ALE/RO – DECOM – [Eranildo Costa Luna]

Foto: José Hilde

Cachaça artesanal de Cacoal vêm conquistando o paladar do rondoniense

A fabricação de cachaça de forma artesanal vem crescendo nos últimos anos em todas as regiões no país graças à valorização do produto nos mercados regionais e internacional. Em Rondônia essa realidade não é diferente, em algumas propriedades rurais já existem pequenas agroindústrias que fabricam o produto, que é comercializado dentro e fora do estado.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Cachaça (IBRAC) a cachaça fabricada no Brasil é de origem industrial,e a maioria é de fabricação caseira. Dona Nezia de Jesus faz parte desses  que fabrica a cachaça na propriedade dela, na linha 10 que fica no município de Cacoal interior de Rondônia.

13267989_1693567617572498_461682606713345024_nA pouco mais de cinco anos, ela e o esposo resolveram fabricar cachaça como uma nova fonte de renda para a família, dona Nezia lembra que o inicio foi bastante difícil, “lembro muito bem como começamos, meu esposo sempre foi um bom apreciador de cachaça, um dia me chamou para fabricar o produto em casa, falei que não iria dar certo, mais ele insistiu, e logo na primeira remessa produzimos cerca de 100 litros, fiquei impressionada com a rapidez com que vendemos a cachaça, e a partir dai não paramos mais de fabricar” disse Nezia.

Hoje a produção da cachaça chega a mais de 10 mil litros e a expectativa é que até o final do ano, eles fabriquem cerca de 16 mil litros” hoje temos apenas o selo de inspeção municipal, queremos expandir e conseguir a autorização para vender no estado e fora dele, a meta nossa também é construir um alambique para facilitar o preparo e armazenamento da nossa cachaça que é a melhor do Brasil” brinca dona Nezia.

13325594_1693568110905782_7335628133560165576_nO produto fabricado em Cacoal, já vêm conquistando o paladar do público, já que a cachaça de alambique Lorenzo vêm sendo exposta nas principais feiras de agronegócio do estado.

Por: rondorural.com

Colheita Semimecanizada de café canéfora é tema de evento da Embrapa Rondônia dia 14

O Worshop de Colheita Semimecanizada de Café Canéfora (conilon e robusta): tecnologias para a melhoria da qualidade e redução de custos será realizado no dia 14 de julho, no município de Ouro Preto do Oeste, RO. O evento é gratuito, as inscrições serão feitas no local e podem participar produtores, técnicos, gestores públicos, estudantes e demais interessados no tema. As atividades teóricas terão início às 7h30, no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), na BR 364, km 22. Das 14h às 16h30 será a parte prática, realizada no Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste. As atividades serão conduzidas por pesquisadores e técnicos com grande experiência em cafeicultura, assim como por representantes das indústrias que produzem as máquinas de colheita semimecanizada do café.

Um dos principais gargalos enfrentados pelos cafeicultores é a falta de mão de obra, que limita o desenvolvimento da produção, tanto em quantidade como em qualidade. E, com o intuito de minimizar este problema, a Embrapa Rondônia está realizando testes para a colheita semimecanizada do café canéfora (conilon e robusta), e acompanhando também produtores que já estão utilizando este método no estado, pois ele pode ser uma alternativa viável. Em testes, as medições foram feitas e comparadas com a colheita manual. O rendimento da máquina foi de aproximadamente cinco para um. “Isso quer dizer que, considerando a máquina trabalhando com quatro operadores, ela tem potencial de fazer o trabalho de derriça de mais de 20 homens, reduzindo os custos em até 60{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da}, quando comparada à colheita manual”, explica o pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves.

As máquinas recolhedoras e trilhadoras do café são baseadas no sistema de podas e renovação anual e/ou periódicas das lavouras. Em que, os ramos provenientes das podas, contendo ainda os frutos, formam leiras que são trilhadas mecanicamente ou podem simplesmente alimentar as máquinas de forma manual. Essa forma de colheita semimecanizada possui grande potencial por utilizar máquinas mais compactas e de menor custo, além de não exigir a obrigatoriedade da adequação espacial das lavouras de café.

Confira a programação

Centro de Treinamento da Emater:

7h30 – Café da manhã e inscrição dos participantes

8h15 – Desafios e perspectivas da cafeicultura de café canéfora no Brasil e no mundo

9h15 – Manejo da poda do cafeeiro visando a renovação da lavoura e a colheita semimecanizada

10h15 – Estudo de caso das operações com colheita semimecanizada no Estado de Rondônia

11h30 – Mesa Redonda

12h30 – Almoço

Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste

14h às 16h – Oficinas práticas de poda programada e colheita semimecanizada do café

16h30 – Encerramento

O evento é uma realização da Embrapa Rondônia em parceria com o Sebrae Rondônia, Emater Rondônia, Cooperativa de Produtores Rurais Organizados Para Ajuda Mútua (Coocaram), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Industrias Pallini & Alves e Industrias Colombo (MIAC), Agro Mais e Jacomin Agropecuária e Irrigações.

Renata Silva (MTb 12361/MG)

Embrapa Rondônia

rondonia.imprensa@embrapa.br

Telefone: (69) 3219-5011 / 5041

Mais de R$ 18 milhões liberados para agricultura familiar do Estado

Mais de 200 projetos de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram entregues para agricultores de Porto Velho, totalizando quase R$ 12 milhões de reais, que serão injetados na economia local.

Os recursos são do Plano Safra 2015/2016, e foram liberados através da assistência técnica da Emater junto ao Banco da Amazônia (Basa), e vai servir para a aquisição e diversos benefícios, entre eles, compra de gado, automóveis, a estruturação de propriedades rurais, reformas entre outros.

DSC02742Um dos produtores que contrataram o credito, é o senhor Jose Carvalho dos Santos o ” Zé Grande” como é conhecido pelos amigos, dono de uma agroindústria de polpa de frutas na região de Triunfo, ele aproveitou a oportunidade para adquirir um automóvel para o transporte da produção, ” perdia muitas vendas por não ter como entregar as polpas de frutas, agora a realidade será outra, consegui financiar o meu carrinho, com uma carência de 3 anos, e com fé em Deus agora tudo vai melhorar, vou andar o estado todo levando a minha produção” diz orgulhoso o produtor.

Segundo ele a produção da agroindústria hoje é de cerca de 5 mil poupas de frutas por mês, e agora a tendência é dobrar esse numero, já que com o veiculo, ele poderá ter mais agilidade na entrega e o produto não precisará ficar mais estocado.

DSC02718O casal Rafael de Souza e Marlene Dornelles do projeto Taquara em Porto Velho, aproveitaram a oportunidade para financiar 20 vacas leiteiras, um desafio para o casal, já que segundo eles, tudo agora será novidade” pela primeira vez faço um financiamento, e será a primeira vez também, que vou trabalhar com vaca leiteira, mais tenho certeza que dará certo, vou vender a produção para os laticínios, pagar as prestações em dia, e quem sabe no futuro bem próximo dobrar minha produção” disse Rafael.

O Superintendente do Banco da Amazônia (Basa), Wilson Evaristo, disse que a meta até o final do ano é liberar em todo o estado R$ 200 milhões de reais, até o momento já foram contratados mais de R$ 70 milhões, e que ainda estão para serem avaliados mais de 210 projetos.

O Plano Safra 2015/2016, também vai atender os agricultores familiares de Guajará Mirim, Nova Mamoré e Extrema. Somados a Porto Velho os valores chegam a R$ 18.515.740,04 em crédito.

Por rondorural.com

Mais de 100 moradores de Cabixi recebem títulos definitivos; meta é regularizar 800 imóveis até o final do ano

O governador Confúcio Moura entregou títulos definitivos de imóveis urbanos e participou das comemorações alusivas aos 28 anos de criação do Município de Cabixi.  Na ocasião, os documentos de 107 imóveis foram entregues às famílias carentes inscritas e aprovadas pelo programa “Título Já” do Governo de Rondônia e parceiros, que tem meta documentar gratuitamente 800 imóveis na cidade até o final deste ano.

“Este documento está sendo feito com várias mãos nas cidades rondonienses e nenhum outro governo o fez gratuitamente ao morador”, destacou o governador, sendo aplaudido.

Ele observou que documentado o imóvel passa a ser de fato e de direito do proprietário. O programa Título Já é coordenado pela Superintendência de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Suder) em parceria com as prefeituras, Tribunal de Justiça (TJRO) e Associação dos Notários e Registradores do Estado de Rondônia (Anoreg).

“O morador sai da condição de posseiro para dono do imóvel”, ressaltou o coordenador Antônio Fortunato, da Suder, informando a execução do programa em 25 cidades.  “O governo do Rio de Janeiro já manifestou interesse em se espelhar nessa experiência exitosa. Vamos auxiliá-lo”, anunciou Fortunado.

 

“Nunca tivemos condição financeira nem incentivo de governos passados para fazer o documento. Agora, com o título em mãos, é a certeza de que a casa é nossa mesmo”, Cleuza Almeida, aposentada.

 

Na rua Carajás, nº 3500, mora a aposentada Cleuza Gomes de Almeida, uma das contempladas pelo programa Título Já. “Nós moramos no mesmo endereço há 38 anos. Nunca tivemos condição financeira nem incentivo de governos passados para fazer o documento. Agora, com o título em mãos, é a certeza de que a casa é nossa mesmo”, disse a moradora, que se mudou para Cabixi dez anos antes da emancipação da localidade.

Governador entregou títulos em Cabixi

Governador entregou títulos em Cabixi

Nas comemorações dos 28 anos de emancipação de Cabixi, ocasião em que o novo prédio da prefeitura foi inaugurado, o governador Confúcio Moura destacou o potencial do setor produtivo da região para a economia do estado. “Esta é uma região bastante próspera. Aqui vemos a riqueza até morro acima”, disse o governador, referindo à farta produção de grãos, urucum e gado de corte e leite como aquecedores da economia regional.

O prefeito Izael Dias fez um discurso de agradecimento ao Governo de Rondônia pela parceria e apoio à administração de Cabixi. “Somos muito gratos ao governador Confúcio por tudo que a gestão dele nos trouxe até aqui”, agradeceu, elencando as ações governativas na cidade, como asfaltamento urbano que chegou a 100{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das ruas e a manutenção de 70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos 700 quilômetros de estradas rurais.

Após a cerimônia festiva em Cabixi, o governador cumpriu agenda em Cerejeiras, onde visitou obras em andamento, como a quadra poliesportiva do Estádio Rosalino Baldin, o Laboratório de Análises Clínicas, Centro de Fisioterapia, Teatro Municipal e a Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário.

Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Daiane Mendonça e Marcelo Gladson
Secom – Governo de Rondônia

 

Governador Confúcio Moura recebe da Fetagro a Pauta do Grito da Terra 2016

O governador Confúcio Moura recebeu na manhã desta segunda-feira (4) do presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais de Rondônia (Fetragro), Fabio Menezes, a pauta oficial de reivindicações e proposições do Grito da Terra Estadual 2016. O evento aconteceu no auditório do gabinete da governadoria, com a presença de lideranças do campo e da cidade, secretários de estado e deputados.

Organizado pela Fetagro, o Grito da Terra tem como principais reivindicações as políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável e solidário como garantia de direitos do povo do campo, da floresta e das águas.

O movimento mantém a defesa da ampliação e do fortalecimento da agricultura familiar, reforma agrária ampla e massiva, meio ambiente, regularização fundiária, modelo produtivo com segurança alimentar e desenvolvimento sustentável, gênero e geração.

Entre as reivindicações da Fetagro está a elaboração da nota do produtor rural com o nome do titular, do cônjuge e dos filhos; a criação a Secretaria da Mulher; apoio às redes de comércio da agricultura familiar com políticas de incentivo fiscal e inclusão dos produtos agroecológicos e/ou orgânicos no consumo da rede pública de educação.

O governador Confúcio Moura disse que o movimento Grito da Terra já conseguiu alguns pleitos no estado e outros muitas vezes são barrados por causa da burocracia e que ele sempre foi favorável ao diálogo com os movimentos do campo e da cidade.

“Eu acredito na agroindústria familiar, com terras regularizadas, calcário e as famílias com acesso ao crédito. Elas estão dando conta de tocar suas atividades sozinhas e dando exemplo de profissionalismo com produtos de primeira qualidade ofertados no mercado”, destacou Confúcio Moura, acrescentando que aceita o debate com as lideranças.

Confúcio Moura deu o de acordo com a Nota Fiscal do produtor rural em nome do titular, do cônjuge. Observação que será encaminhada para Sefin e com relação à criação das Secretarias da Mulher e da Agroindústria o governador disse que não será possível em função da situação financeira que passa o Brasil e o Estado não pode assumir esses dois compromissos.

Com relação ao pagamento de serviços ambientais para os agricultores, o governador disse que Rondônia ainda está estudando o assunto. Ele assegurou que será criado o instituto estadual profissional com a meta de formar 7.200 técnicos por ano, jovens rurais e urbanos.

No final do encontro, o governador Confúcio Moura solicitou que seus secretários recebessem as lideranças do movimento. A coordenação das atividades do governo ficou por conta de Mary Braganhol, adjunta da Secretaria de Agricultura (Seagri).

O presidente da Fetragro, Fabio Menezes, disse que na pauta do Grito da Terra constam também outras reivindicações nas Secretarias de Agricultura (Seagri), Meio Ambiente (Sedam), Assistência Social (Seas), Saúde (Sesau), Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Segurança Defesa e Cidadania (Sesdec), Agência de Defesa Sanitária (Idaron), Casa Civil, Superintendência do Turismo (Setur), Superintendência da Juventude, Cultura e Esporte e Lazer (Secel), Emater, Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

 Texto: Marilza Rocha
Fotos: Maicon Lemes
Secom – Governo de Rondônia

O potencial da melancia

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As bebidas esportivas ou os isotônicos movimentam quase 10 bilhões de dólares nos Estados Unidos. São consumidos mais de seis bilhões de litros. Os chineses também mandam ver nos isotônicos, consumo que crescem anualmente.

Aqui no Brasil nós estamos ainda bem longe desses números, quando comparamos esses mercados, mas segue aqui uma dica preciosa recebida da Dra. Anita Gutierrez. do Centro de Qualidade, Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do CEAGESP, a opção nacional genial e indicada para substituir as bebidas isotônicas é o suco de melancia.

A maravilhosa melancia é um fruto rico em fito nutrientes como o licopeno, precursor do B caroteno, com alta capacidade antioxidante e que evita a perda celular. A melancia também é rica em L Citrulina, aminoácido que reduz a dor muscular.

Um estudo realizado na Espanha investigou o potencial do suco de melancia como bebida funcional para atletas e este revelou ser a melancia uma ótima ajuda na recuperação das batidas cardíacas e dor muscular.

Então, está na hora de produtores e atacadistas da melancia começarem a comunicar esse belo produto e seu suco, como ótima alternativa isotônica. Comprem melancias, façam sucos e aprecie um dos melhores isotônicos naturais do mundo.

Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan.

Semagric transporta gratuitamente 50 toneladas de alimentos por semana da Agricultura Familiar

Os caminhões disponibilizados pela secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) para fazer o transporte da produção agrícola de Porto Velho, como forma de incentivo à agricultura familiar, estão transportando cerca de 50 toneladas de alimentos por semana, quantidade superior há muitos outros anos em que a prefeitura trabalhou com o pequeno produtor. De acordo com o responsável pelo Transporte da Produção da Semagric, Rubens de Melo, a maior parte da produção vem de União Bandeirantes, distrito de Porto Velho distante cerca 160 km, mas a prefeitura atende toda a região rural da capital. “Lá em União Bandeirantes a produção é intensa. São os mais diversos produtos como banana, abacaxi, pupunha, açaí, macaxeira, café e feijão transportados semanalmente e que garantem renda aos pequenos produtores daquela região que é muito rica, principalmente em gente trabalhadora, mas temos uma participação grande nos demais distritos que têm se mostrado mais estimulados a produzir nos últimos anos”, disse ele.

Leonel Bertolin (1)Os veículos fazem o transporte da produção dos distritos três vezes por semana. As associações ruais são parcerias importantes para que os trabalhos fluam com eficiência. Para o secretário da Semagric, Leonel Bertolin, o programa de Transporte da Produção foi criado justamente para incentivar o pequeno produtor.

Segundo ele devido às atividades voltadas ao setor primário, a demanda tem crescido por causa da produção diversificada das comunidades. “Muitos produziam e com qualidade, mas perdiam grande parte da produção devido a não ter como escoar esses produtos. E quando colocamos caminhões à disposição desses agricultores percebemos uma população rural mais animada em produzir. Inclusive muitos deles estão apostando na produção de outros alimentos. Quem produzia hortaliças, agora também planta macaxeira, milho, café e ainda passou a produzir leite. E é esse cenário que queremos ver. Produtores cada vez mais estimulados, recebendo a orientação correta, recuperando suas áreas que estavam improdutivas, apostando em novas atividades e assim garantindo renda, emprego para a família e mais qualidade de vida”, disse Leonel.

Transporte produção 04Leonel comemora os resultados que para ele demonstram que a Semagric está muito presente nos campos e nas estradas rurais do município. “Estamos ajudando produtores a construírem uma nova história. E isso é uma cooperação importante para quem trabalha e precisa do apoio governamental para avançar em suas realizações”, enfatizou o secretário.

Texto e fotos: Meiry Santos

Semagric apoia “Feira de Abastecimento Popular” e incentiva Agricultura Familiar

A secretaria municipal de Agricultura e a Abastecimento (Semagric) é uma das grandes colaboradoras para o desenvolvimento, ampliação e melhoria da agricultura familiar em Porto Velho. Nos últimos anos programas foram criados para incrementar a produção com este fim e são muitos os resultados positivos. Famílias inteiras retornaram ao campo, após os técnicos da secretaria visitarem as propriedades, cadastrar no Programa de Mecanização Agrícola, que recupera áreas degradadas e improdutivas, entrega calcário e oferece orientação técnica e ainda produtores que estavam desanimados passaram a renovar sua esperança e voltaram a produzir. Além disso, a Semagric incentiva os pequenos produtores a exporem seus produtos em feiras, eventos e ofertar ao comércio local. Hoje a secretaria realiza a Feira Saberes e Sabores  na última quarta-feira do mês, e ainda estimula à participação na Feira do Produtor aos domingos e nas demais que acontecem durante a semana em diversos pontos de Porto Velho. A Semagric também convoca os produtores cadastrados no município a participarem de eventos estaduais como forma de divulgação dos serviços e qualidade de seus alimentos.

 

Jorge Werley e Manoel Izídio (1)Esta semana o secretário municipal adjunto da Semagric, Licério Corrêa, o engenheiro Álvaro Amaral e o diretor de Desenvolvimento Agroindustrial (DDA), Manoel Izídio prestigiaram a Feira de Abastecimento Popular, realizada no estacionamento do Incra.

Os produtores participantes são do setor chacareiro, de Associações como a da Boa Safra e Vale do Sol, e de reassentamentos como do Joana D’Arc, Paraíso das Acácias e Flor do Amazonas. Eles trouxeram à feira hortaliças, pimentas, compotas, biscoitos, pães caseiros, macaxeira, galinha caipira, carne suína, peixes, frutas e verduras . “Nessas feiras temos a visão do trabalho desses pequenos produtores que transformam a matéria-prima da pequena propriedade em saborosos alimentos e que contribui para aumentar a renda no campo e ajuda a fixar o produtor em sua terra. A Semagric apoia e incentiva eventos como esse e apoia principalmente a Agricultura Familiar, pois é ela hoje que gera mais de 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da ocupação no setor rural e responde no Brasil por sete de cada 10 empregos no campo e por cerca de 40{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção agrícola. Portanto, nosso papel é estimular esse setor e levar melhorias para que essas famílias tenha qualidade de vida e permaneçam no campo, que é onde se sentem bem”, disse Licério.

 
Sandra Vieira-Boa SafraA produtora rural, Sandra Vieira, trabalha há seis anos com hortaliças no setor da Boa Safra. Para ela, participar de mais uma feira como essa, no Incra, ajuda na comercialização de seus produtos e dá destaque ao trabalho que sua família desenvolve com tanta dedicação. “Eu estou saindo da feira com mais de 90{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos produtos que trouxe vendidos. E fiz alguns negócios para realizar a entrega em algumas regiões da cidade. E isso é muito importante”, disse ele. Maria Cruz, do setor do Vale do Sol, agradece a oportunidade e se diz animada com as vendas. “Além de expor nossos produtos vendemos bastante, o que nos alegra ainda mais em continuar trabalhando”, disse ela acrescentando que trouxe 30kg de macaxeira e vendeu tudo.

 
Jorge Werley, analista de Reforma Agrária do Incra, recebeu a equipe da Semagric e destacou a quantidade de alimentos trazidos à feira e a qualidade deles. “É realmente um trabalho de muita dedicação e amor. A gente vê nas mãos e nos olhos desses produtores a vontade de crescer, de ampliar suas produções e de ver seu trabalho reconhecido”, disse acrescentado que essa feira acontecia antes no pátio da Emater, mas devido as obras agora passará a ser realizada no estacionamento do Incra.

 
IMG_20160630_091451027 (1)Álvaro Amaral, engenheiro da Semagric, destaca o esforço dos produtores em estarem presentes ao evento. “Muitos moram em propriedades bem afastadas do centro urbano, e mesmo assim fizeram um esforço para estarem aqui, por isso o poder público no que é possível, busca ajudar esses trabalhadores, pois são guerreiros e que merecem reconhecimento”, frisou. Manoel Izídio, do DDA da Semagric, observou que algumas das associações rurais presentes possuem já parceria da prefeitura em que receberam equipamentos e agroindústrias, e que existe ainda a programação para entrega.

 

 

Agricultura Familiar

A agricultura familiar pode ser entendida como o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão de obra essencialmente o núcleo familiar. Atualmente a maior parte dos alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros vem das pequenas propriedades. A agricultura familiar favorece emprego de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas, como a diversificação de cultivo, o menor uso de insumos industriais e a preservação do patrimônio genético. No Brasil, a agricultura familiar é responsável pela produção de 87{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção nacional de mandioca, 70{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da produção de feijão, 46{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do milho, 38{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do café, 34{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do arroz, 21{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do trigo e, na pecuária, 60{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do leite, 59{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do plantel de suínos, 50{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das aves e 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos bovinos. Segundo dados do Censo Agropecuário 84,4{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. São aproximadamente 4,4 milhões de unidades produtivas. E aproximadamente 13,8 milhões de pessoas trabalham em estabelecimentos familiares, ou seja 77{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} da população que se ocupa da agricultura. (Fonte: Conab)

 

Texto e fotos: Meiry Santos

Semagric incentiva Horticultura nas escolas para estimular bons hábitos alimentares e preservar o meio ambiente

A rede de ensino de Porto Velho, em meio a tantas novidades tecnológicas que acabam chamando cada vez mais a atenção das crianças e jovens, tem usado a criatividade para aproximar mais esse público do ambiente escolar. Uma forma encontrada foi trabalhar a Horticultura que é a produção e o cultivo de hortas e plantações de hortaliças. O trabalho com a horta tem funcionado bem e ganhado cada vez mais adeptos. E a secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) que já realiza um programa voltado para este fim, há alguns anos, têm se tornado parceira de diversas unidades escolares.

IMG-20160629-WA0004Esta semana o engenheiro da Semagric, Álvaro Amaral, responsável pelo programa de Horticultura, visitou a horta da Escola Estadual de Educação Especial Professor Abnael Machado de Lima – Cene. Lá o engenheiro ficou admirado com o trabalho realizado pela escola e ofereceu o devido apoio necessário para ampliação das atividades e consequentemente maior participação estudantil. “O programa de incentivo à produção orgânica da Semagric fornece insumos, entre eles, calcário, palha de café, pó de serragem contribuindo assim com a melhoria da produtividade, seja ela do pequeno produtor, como também dos centros de recuperação e ainda das unidades escolares e a exemplo das associações rurais e unidades escolares queremos ajudar no que for possível aqui no Cene para ampliar ainda mais essa horta que tem recebido um grande carinho por parte da escola e dos alunos”, disse Amaral.

A professora Dalva Maria Seewald de Carvalho que recepcionou a equipe da Semagric destacou os resultados com o cultivo da horta na escola. “Com esse projeto conseguimos demonstrar às nossas crianças a importância dos valores nutritivos dos alimentos que cultivamos aqui. É oportunidade também para fazermos com que nossos alunos possam refletir a respeito do desperdício de alimentos. E ainda podemos mostrar a eles as muitas hortaliças existentes e como cuidar de cada uma delas”, disse ela.

Horta-Cene02
O engenheiro da Semagric reforçou que o contato com a terra e o cultivo de vegetais e hortaliças permitem aos alunos perceber os cuidados que se deve ter, como funciona o processo de crescimento e ainda a colheita desses alimentos. É, segundo ele, oportunidade também para falar sobre o que a falta de cuidados traz à plantação. “Além disso é possível estimular as crianças a experimentar os legumes e verduras que elas mesmas plantaram, contribuindo para uma alimentação saudável e promovendo maior aprendizagem sobre o meio ambiente e o contato com a natureza”, frisou Álvaro.

Texto e fotos: Meiry Santos
Foto crianças: Brasil Escola