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Elero se une à campanha SOS Ribeirinhos e vira ponto de solidariedade em Porto Velho

Atendendo ao pedido do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano, a Elero – Escola do Legislativo deu mais um passo em seu compromisso com a cidadania e a responsabilidade social. Nesta terça-feira, 08 de abril, o diretor-geral da Elero, Dr. Welys Assis, reuniu-se com o chefe da Defesa Civil Municipal, Dr. Marcos Berti, e com o Coronel Lindoval Rodrigues Leal, do Corpo de Bombeiros, para oficializar a adesão da instituição à campanha SOS Ribeirinhos, coordenada pela Prefeitura de Porto Velho.

Com a adesão, a Elero passa a atuar como ponto de apoio logístico, arrecadação de suprimentos e mobilização de voluntários, reforçando os esforços emergenciais em favor das famílias afetadas pela cheia do Rio Madeira.

“A solidariedade é um dever coletivo. A Elero, enquanto extensão da Assembleia Legislativa, coloca sua estrutura a serviço da população neste momento delicado”, afirmou o diretor Welys Assis.

A ação se soma às diversas iniciativas já promovidas pela campanha SOS Ribeirinhos, que busca reunir alimentos, água potável, roupas, materiais de higiene e limpeza para comunidades ribeirinhas em situação de vulnerabilidade.

Além do apoio logístico, a Elero pretende usar sua estrutura para conscientizar a população, incentivar doações e organizar ações voluntárias em apoio às famílias desabrigadas.

O gesto reforça o papel da Escola do Legislativo como agente de transformação social e humanitária, indo além da capacitação educacional e estendendo a mão aos que mais precisam.

“Neste momento, cada ajuda conta. E a Elero se transforma, oficialmente, em um ponto de solidariedade”, declarou o diretor.

A campanha segue em andamento e toda a população está convidada a participar. Doações podem ser entregues na sede da Escola do Legislativo, em Porto Velho.

Fonte e foto: Assessoria

Entenda as mudanças propostas pela PEC da Segurança Pública

© PF/Divulgação

Já está na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. Preparada pelo Governo Federal após consulta aos governadores, a PEC entregue pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, busca desburocratizar e dar maior eficiência ao trabalho de todas autoridades no combate às organizações criminosas, inclusive por meio da aproximação de entes federativos com o governo federal.

Um dos pilares da proposta é o de dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública, criado em 2018 por lei ordinária.

A fim de desburocratizar procedimentos que, no formato atual, dificultam a ação das autoridades, está prevista uma maior integração entre União e entes federados para elaborar e executar as políticas voltadas à segurança pública.

Padronizações

Para tanto, prevê a padronização de protocolos, informações e dados estatísticos – algo difícil de ser feito em um contexto em que, com 27 unidades federativas, acaba-se tendo 27 certidões de antecedentes criminais distintas, 27 possibilidades de boletins de ocorrências e 27 formatos de mandados de prisão.

“A padronização de dados e informações é fundamental para que se dê efetividade ao Sistema Único de Segurança Pública”, justificou, em nota, o governo federal ao garantir que essa normatização não significa que a União centralizará os sistemas de tecnologia de informação. “Os estados não serão obrigados a usar plataformas distintas das que já são utilizadas”, destaca a nota.

PF e PRF

Além disso, a PEC atualiza as competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. No caso da PF, garante a atuação no combate a crimes ambientais, bem como contra práticas cometidas por organizações criminosas e milícias privadas que tenham repercussão interestadual ou internacional e exijam repressão uniforme.

Atualmente, a função de polícia ostensiva cabe às polícias militares dos Estados e do Distrito Federal.

“A partir da PEC da Segurança Pública, essa atribuição será estendida também à PRF, que passará a fazer o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais. A sugestão é que ela passe a ser chamada de Polícia Viária Federal”, explica o governo.

Para desempenhar suas atribuições, a PRF não exercerá funções próprias das polícias judiciárias nem procederá a apuração de infrações penais, cuja competência é exclusiva da polícia federal e das polícias civis.

Segundo o governo, o novo texto não prevê ingerência nos comandos das polícias estaduais; tampouco modificará a atual competência dos estados e municípios na gestão da segurança pública. No entanto, a União poderá estabelecer diretrizes gerais quanto à política de segurança pública e defesa social, que compreenderá o sistema penitenciário.

Fundos e guardas municipais

A PEC prevê também a constitucionalização dos fundos nacionais de Segurança Pública e Política Penitenciária; e define as atribuições das guardas municipais, incluindo-as entre os órgãos de segurança pública que poderão atuar na segurança urbana, em ações de policiamento ostensivo e comunitário, além de fazer prisões em flagrante – desde que não se sobreponham às atribuições das polícias Civil e Militar.

“O texto deixa claro, ainda, que as guardas municipais são instituições de natureza civil e não podem exercer qualquer atividade de polícia judiciária. Além disso, também está prevista sua submissão ao controle externo do Ministério Público”, informou o governo.

Sociedade civil no Conselho de Segurança

Outro ponto previsto pela PEC da Segurança Pública é a inclusão de representantes da sociedade civil na composição do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que terá também representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Por fim, prevê a criação de corregedorias e ouvidorias dotadas de autonomia funcional para apurar a responsabilidade funcional dos profissionais de segurança pública e defesa social.

Pedro Peduzzi* – Repórter da Agência Brasil

*Colaborou Priscila Mazenotti

Como Rondônia pode brilhar no palco mundial da sustentabilidade, a COP30

Em novembro de 2025, o Brasil sediará pela primeira vez uma Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas — a COP30, na Amazônia em Belém do Pará. A escolha da capital paraense foi estratégica: colocar a Amazônia no centro das discussões ambientais globais. Mas os ganhos desse evento histórico não se restringem ao Pará. Estados como Rondônia, têm uma oportunidade única de conquistar visibilidade, atrair investimentos e impulsionar o turismo sustentável.

Embora a COP30 aconteça fisicamente em Belém, o evento atrairá delegações de quase 200 países, ativistas, empresários, pesquisadores e turistas do mundo todo, todos interessados em conhecer a Amazônia em sua diversidade. Rondônia, com sua rica biodiversidade, comunidades tradicionais e iniciativas sustentáveis, pode e deve se apresentar como um protagonista da Amazônia real, aquela que está em transformação, que preserva e que inova.

Turismo de Natureza e Cultura Viva

indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, jconhecidos internacionalmente pela sua luta pela floresta
indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, jconhecidos internacionalmente pela sua luta pela floresta (crédito: Divulgação/MPF)

Com um planejamento estratégico, Rondônia pode criar roteiros integrados de turismo ecológico, valorizando lugares como o Parque Estadual de Guajará-Mirim, o rio Guaporé e as terras indígenas Uru-Eu-Wau-Wau, já conhecidas internacionalmente pela sua luta pela floresta. Além da natureza exuberante, o estado pode mostrar sua cultura local, artesanato, culinária e festas tradicionais.

A criação de pacotes turísticos em parceria com agências, associações comunitárias e companhias aéreas pode fazer de Rondônia uma rota alternativa e autêntica para visitantes internacionais que desejam conhecer a Amazônia fora dos grandes centros.

Janela de Oportunidades para a Bioeconomia

Plantio de mudas pela ONG Ecoporé em Rondônia. Uma das técnicas mais usadas de reflorestamento. Foto: Divulgação

A COP30 trará ao Brasil não apenas atenção, mas também recursos. Diversos fundos climáticos internacionais, como o Fundo Verde para o Clima e o Fundo Amazônia, estarão no radar das autoridades brasileiras. Rondônia pode aproveitar esse momento para apresentar projetos sustentáveis, que envolvam reflorestamento, bioeconomia, tecnologias verdes, e geração de renda para comunidades locais.

O mundo está à procura de soluções reais para combater as mudanças climáticas, e Rondônia pode se destacar como um laboratório de inovação ambiental, mostrando que desenvolvimento e preservação podem andar juntos.

Visibilidade Internacional e Imagem Positiva

O que Rondônia está fazendo para proteger a floresta?

A COP30 é também uma vitrine. Uma chance para Rondônia mudar a narrativa sair das manchetes associadas ao desmatamento e mostrar ao mundo o que pode fazer para proteger a floresta, valorizar seus povos originários e construir uma economia verde.

A realização de eventos paralelos, como feiras culturais, fóruns de sustentabilidade ou conferências regionais, pode inserir Rondônia nas programações alternativas da COP e atrair jornalistas, influenciadores, investidores e formadores de opinião.

Participação nas exportações brasileiras devem aumentar em meio à “guerra” tarifária entre Estados Unidos e China

Interesse chinês no pré-sal • Foto: Alan Santos/PR
O Brasil pode se beneficiar de várias formas com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, principalmente por conta do seu papel como grande exportador de commodities agrícolas, minerais e energéticos.
Veja alguns pontos principais:
1. Aumento nas exportações para a China
Com os Estados Unidos impondo tarifas a produtos chineses e a China retaliando, os chineses passaram a buscar outros fornecedores para produtos que antes compravam dos americanos — como soja, carne, milho, petróleo, entre outros. O Brasil, sendo um dos maiores exportadores de soja do mundo, se tornou uma das principais alternativas para suprir essa demanda.
2. Ocupação de mercados deixados pelos EUA
Se empresas americanas enfrentam barreiras para exportar à China, o Brasil pode ocupar esse espaço, ganhando participação de mercado. Isso vale especialmente para alimentos, produtos agrícolas e até certos tipos de manufaturados.
3. Melhora nos termos de troca
O aumento da demanda chinesa por produtos brasileiros pode elevar os preços das commodities exportadas pelo Brasil, o que melhora os termos de troca (o valor das exportações em relação às importações).
4. Atração de investimentos
Empresas estrangeiras (inclusive chinesas) podem ver o Brasil como uma plataforma estratégica para produção ou exportação, visando mercados que estão sofrendo com as restrições mútuas entre EUA e China.
Mas claro, também há riscos e limitações:
•Dependência excessiva da China: Aumentar muito a dependência de um único mercado pode ser arriscado se houver mudanças nas políticas comerciais ou desaceleração econômica por lá.
•Volatilidade nos preços: A guerra comercial pode causar incertezas nos mercados globais e flutuações nos preços das commodities.
•Impactos indiretos negativos: Uma desaceleração global provocada por tensões prolongadas entre EUA e China pode afetar a demanda global, o que também prejudicaria o Brasil.
Mais alguns setores estratégicos da economia brasileira  podem se beneficiar — ou já estão se beneficiando — da guerra comercial entre Estados Unidos e China:
Agropecuária
Produção de soja: China compra mais do Brasil (Getty Images/Getty Images)
Soja
•A soja é o grande destaque. Com as tarifas chinesas sobre a soja americana, o Brasil se tornou o principal fornecedor para a China.
•Isso aumentou os preços pagos pela soja brasileira e incentivou o aumento da produção.
•Porém, esse crescimento também gera preocupações ambientais, como o avanço do desmatamento para abrir novas áreas agrícolas.
Carne bovina e suína
•A China enfrentou problemas com a peste suína africana e aumentou suas importações de carne. O Brasil aproveitou o momento e se tornou um grande fornecedor.
•A demanda chinesa por carne brasileira cresceu muito nos últimos anos, abrindo espaço para mais exportações e geração de empregos no setor.
Crescimento na demanda por minério de ferro
Mineração e siderurgia
Minério de ferro
•A China é o maior consumidor mundial de minério de ferro e aço.
•Como parte da retaliação aos EUA, a China buscou fortalecer laços com outros fornecedores, como o Brasil, aumentando as compras da Vale.
•Isso tem gerado receitas importantes para o setor mineral brasileiro.
Interesse chinês no pré-sal
Petróleo e energia
•O Brasil, como produtor crescente de petróleo (especialmente do pré-sal), passou a vender mais para a China, que tem aumentado o consumo energético.
•A China busca diversificar fornecedores de petróleo, e o Brasil, com estabilidade institucional relativa e produção crescente, entra como uma opção confiável.
Indústria e manufatura
•Apesar de ser mais difícil competir com a China ou os EUA em produtos industrializados, o Brasil pode ocupar nichos onde há tarifas cruzadas.
•Exemplo: produtos químicos, celulose, papel, alimentos processados e até itens têxteis podem encontrar novas janelas de oportunidade em mercados que buscam alternativas fora dos EUA e da China.
Logística e infraestrutura
•O aumento das exportações exige melhor infraestrutura — portos, ferrovias, rodovias. Isso chama atenção de investidores (inclusive chineses) interessados em investir em logística no Brasil para facilitar o escoamento de commodities.
•Empresas chinesas têm investido em terminais portuários, ferrovias e empresas de energia no Brasil, como forma de garantir segurança no fornecimento.
Esse cenário pode ser uma janela estratégica para o Brasil reposicionar sua economia internacionalmente, desde que saiba equilibrar as oportunidades comerciais com responsabilidade ambiental, investimento em infraestrutura e diversificação de parceiros comerciais.
Exportações Brasileiras para a China em 2024
Em 2024, a China manteve-se como o principal destino das exportações brasileiras. Os produtos mais exportados foram:
Exportações Brasileiras para a China em 2024
Exportações Brasileiras para a China em 2024 © Divulgação/Porto de Santos

Exportações Brasileiras para a China em 2024

1.Mineração:
•Minério de Ferro: As exportações de minério de ferro alcançaram US$ 27,1 bilhões em 2024, consolidando-se como o principal produto exportado para a China. A demanda chinesa por aço impulsiona essa exportação.
2.Agropecuária:
•Soja: Com US$ 26,2 bilhões exportados, a soja permanece como um dos pilares das exportações brasileiras para a China. A crescente demanda chinesa por farelo de soja para alimentação animal sustenta essa posição.
•Carnes: A carne bovina registrou exportações de US$ 3,9 bilhões, enquanto a carne suína e de aves alcançaram US$ 1,22 bilhão e US$ 1,17 bilhão, respectivamente. A busca por proteínas pela população chinesa tem elevado as exportações desses produtos.
3.Energia:
•Petróleo: Os óleos brutos de petróleo somaram US$ 12,8 bilhões em exportações para a China. O estado do Rio de Janeiro destacou-se, sendo responsável por 17% das exportações brasileiras para o país asiático, com o petróleo representando 96% desse montante.
4.Indústria de Transformação:
•Celulose e Açúcar: Produtos como celulose (US$ 2,4 bilhões) e açúcar (US$ 1,33 bilhão) também têm participação relevante nas exportações, atendendo à demanda chinesa por insumos industriais e alimentícios.
A guerra comercial entre Estados Unidos e China abriu oportunidades para o Brasil expandir sua participação no mercado chinês, especialmente em commodities agrícolas e minerais. No entanto, é essencial monitorar a dependência de um único mercado e buscar diversificação para mitigar riscos associados a flutuações econômicas e políticas internacionais.
Fonte: FazComex
Fonte: SINFRERJ

56% dos brasileiros são contra anistia aos envolvidos no 8/1, segundo Datafolha

(crédito: Ed Alves CB/DA Press)

A maioria dos brasileiros, 56%, é contrária à anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, de acordo com o Instituto Datafolha. Por outro lado, a dosimetria das penas divide opiniões. Para 34%, as penas aplicadas são adequadas. Já 36% gostariam de vê-las reduzidas, e 25%, aumentadas. Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com mais de 16 anos em 172 cidades entre 1º e 3 de abril.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso, concedeu liberdade provisória a 12 réus que foram presos preventivamente por envolvimento nas ações de invasão e depredação de prédios dos Três Poderes. O julgamento de 17 novos réus entrou em pauta esta semana e deverá ser concluído em plenário virtual até sexta-feira (11/4), caso não haja pedido de vista ou destaque.

Desses, apenas 1 caso não recebeu voto do relator, o de uma mulher denunciada por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais e associação criminosa, que deverá ter uma indicação de pena maior do que os demais.

Até o momento, Moraes manifestou o voto em 16 processos, indicando penas alternativas pela prática de associação criminosa. Em seu voto, o magistrado condena os réus a 1 ano de reclusão com prestação de serviços à comunidade e realização de curso sobre Estado e democracia, proíbe o uso de redes sociais, determina multa, suspende o passaporte e revoga o pedido ou porte de arma.

Por Maiara Marinho

Governo prepara medida para oferecer crédito barato ao trabalhador

© Jose Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (8) que o governo pretende lançar uma medida para facilitar o acesso do trabalhador a crédito concedido com juros baixos. A informação foi feita durante a abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo.

“Sem querer antecipar medidas, mas estamos construindo uma solução muito elegante, que preserva o direito do trabalhador a crédito barato, isso é um direito do cidadão, mas, ao mesmo tempo, reserva o estoque de poupança para fomentar o investimento”, afirmou.

“Estamos encontrando esse caminho, construindo juntos, e penso que vamos ter boas novas a divulgar brevemente, no sentido de buscar esse equilíbrio entre a poupança nacional em proveito do investimento e aquilo que é direito das pessoas que, eventualmente, têm acesso a uma linha de crédito mais barata, porque há vários imprevistos e anseios de consumo que têm que ser suportados por linhas de crédito adequadas”, acrescentou.

Haddad ainda pontuou que, por mais que as equipes do governo sejam qualificadas, nem sempre “conhecem toda a realidade”. Ele completou a fala com uma menção ao rebuliço causado pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quanto às novas regras tarifárias que deseja aplicar a outros países.

“E tem coisas que ainda estão na mesa para a gente negociar, que a gente sabe que tem que calibrar, sobretudo, alguns desafios externos que foram colocados desde a semana e vamos tentar, juntos, enfrentá-los.”

Também participaram da abertura do evento o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Jader Barbalho Filho, das Cidades, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Na comitiva de autoridades convidadas, estavam, ainda, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

O Enic é realizado no âmbito da Feicon, feira do setor da construção civil, que, este ano, está sendo realizadas no São Paulo Expo, até a próxima sexta-feira (11). Com mais de 1 mil marcas expositoras, são esperados mais de 100 mil visitantes nos quatro dias do encontro.

Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

Brasil começa a exigir visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Os cidadãos com passaporte da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos precisarão de visto para entrar no Brasil a partir desta quinta-feira (10), quando entra em vigor o decreto do poder Executivo que estabelece a exigência. 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a decisão do governo brasileiro foi tomada em maio de 2023 em respeito ao princípio da reciprocidade. A medida ocorre porque nos três países citados não há isenção de vistos aos nacionais brasileiros e “o Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita”.

O Itamaraty informou que o governo brasileiro segue negociando acordos de isenção de vistos em bases recíprocas com os países mencionados. Em publicação em uma rede social, o ministro do Turismo, Celso Sabino, reforçou o posicionamento do governo brasileiro.

“Seguimos em tratativas para que os EUA isentem os brasileiros da exigência de visto, permitindo a reciprocidade para os norte-americanos que visitam o Brasil.”

Dados do painel de Chegadas de Turistas Internacionais ao Brasil da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), mostram que em 2024, o Brasil recebeu 728.537 turistas dos Estados Unidos, 96.540 vindos do Canadá, e 52.888 turistas da Austrália.

Solicitação do visto

Os viajantes destes países que chegam ao Brasil por via aérea, marítima ou terrestre, devem solicitar o visto online no site eVisa, com taxa de US$ 80,90, aproximadamente R$ 479. A estada desses visitantes no Brasil não poderá exceder 90 dias.

O primeiro passo é preencher o formulário de solicitação de visto e anexar os documentos exigidos, como o passaporte.

A solicitação do visto eletrônico deve ser feita com antecedência para evitar interrupções de viagem causadas por atrasos ou conexões perdidas, em caso da falta do visto.

Projeto de lei

Ao contrário do que estabelece o decreto presidencial, o Senado Federal aprovou, em março deste ano, um projeto de lei que suspende a exigência de vistos para cidadãos da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos e do Japão a partir de 10 de abril. O texto seguiu para apreciação da Câmara dos Deputados e ainda não teve tramitação.

O projeto de decreto legislativo aprovado no Senado é de autoria do senador da oposição Carlos Portinho (PL-RJ) e foi relatado por outro parlamentar do mesmo partido, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Apesar de constar no projeto do Senado, o Japão não está mais na lista dos países que exigem visto dos cidadãos brasileiros. Em agosto de 2023, os governos do Brasil e do Japão chegaram a um entendimento para a isenção recíproca de vistos de visita para portadores de passaporte comum que viajem por período de até 90 dias. A isenção entrou em vigor em setembro de 2023 e tem validade de três anos.

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

Defesa Civil Municipal embarca em uma das maiores ações humanitárias da história

Uma das maiores operações humanitárias já registradas na história de Porto Velho é como pode ser definida a ação executada pela Defesa Civil Municipal durante toda esta semana dentro das comunidades ribeirinhas afetadas diretamente pela cheia do rio Madeira.

Carregando mais de 2 mil cestas básicas, 1,5 mil kits de higiene, 1,8 mil unidades de hipoclorito e mais de 25 mil litros de água, a embarcação Deus é Amor seguiu com uma tripulação de servidores e voluntários que distribuirão as doações desde o distrito de São Carlos até à comunidade de Demarcação.

Nazaré, Calama, Papagaio, Cavalcante estão entre as regiões que serão atendidas por essa operação que saiu do porto do Cai N’água durante a noite da última segunda-feira (7). Conforme a Defesa Civil, 51 comunidades foram atingidas de alguma forma pela subida do rio Madeira, que na manhã desta terça-feira (8) registrou 16,68 metros em seu nível.

Foram arrecadados mais de 25 mil litros de água
Foram arrecadados mais de 25 mil litros de água

“Essa semana, a gente quer atingir todos os distritos do baixo Madeira, para que a população afetada possa ser atendida com qualidade, atenção e respeito. Essa é uma das maiores operações da história da Defesa Civil Municipal”, destacou o prefeito Léo Moraes.

Vale salientar que esses donativos foram recolhidos pela Prefeitura de Porto Velho através da operação S.O.S Ribeirinhos, que vem promovendo a solidariedade entre o setor produtivo da capital rondoniense.

Quem tiver interesse em doar alimentos e água para as comunidades atingidas basta entrar em contato através do telefone: (69) 8473-2112 ou pode ir à sede da Defesa Civil, localizada na avenida Rafael Vaz e Silva, 1407, região central de Porto Velho.

Texto: João Paulo Prudêncio
Foto: João Paulo Prudêonci

Cão encontra granada enterrada em chácara de Presidente Médici, RO

Um cão encontrou um artefato com características de explosivo militar nesta semana em uma chácara na zona rural de Presidente Médici (RO). O material foi detonado de forma controlada por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu quando o morador da propriedade tentava retirar um pé de mandioca e notou que seu cão carregava na boca um objeto semelhante a uma granada de uso militar. Assustado, o homem usou uma pá para recolher o artefato e o colocou próximo a um muro, longe da área de circulação de pessoas.

A PM foi acionada e isolou o local para garantir a segurança dos moradores da região. Em seguida, uma equipe especializada do BOPE foi enviada ao local. Após uma análise preliminar, os policiais confirmaram que se tratava de um artefato com potencial explosivo.

O objeto foi detonado no próprio terreno, de forma controlada, sem causar danos. Os fragmentos foram recolhidos e levados para Porto Velho, onde passarão por uma perícia mais detalhada. Ninguém ficou ferido.

A origem do artefato ainda é desconhecida, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Por Agnaldo Martioli, Rede Amazônica

Sessão Solene reconhece atuação no combate ao racismo, por iniciativa da deputada Cláudia de Jesus

Com o objetivo de homenagear e reconhecer o trabalho de personalidades e organizações que atuam pela igualdade racial e no combate ao racismo em Rondônia, a deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) propôs a realização de uma Sessão Solene, que acontecerá nesta quarta-feira (9), às 14h, no Auditório Deputado Amizael Gomes da Silva, na Assembleia Legislativa.

A cerimônia atenderá solicitação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Cepir) e celebra o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, instituído pela ONU.

Durante a solenidade, serão concedidos Votos de Louvor a 115 homenageados. A iniciativa também reforça o compromisso do Parlamento estadual com a promoção dos direitos humanos e com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “Nosso dever como representantes do povo é reconhecer, valorizar e apoiar quem atua diretamente para combater o racismo. Esta é uma luta de todos nós”, destacou a deputada Cláudia de Jesus.

A deputada também lembrou que foi de sua autoria o projeto de lei que originou a Lei nº 5.732/2024, que reserva no mínimo 20% das vagas em concursos públicos estaduais para negras e negros.

Texto e foto: Assessoria Parlamentar