Famílias rurais de Ouro Preto do Oeste que optaram por uma produção saudável, com menor uso de agrotóxicos, passam a ser assistidas por meio da Chamada Pública da Agroecologia, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e executada pela Emater/RO.
E para reforçar a proposta, foi realizado no Auditório da Emater, escritório local de Ouro Preto do Oeste, a apresentação da Chamada Pública da Agroecologia, tendo a participação da secretaria Executiva Regional de Governo pólo Ouro Preto do Oeste, Maria Araujo de Oliveira, vereadora Rosária Helena, representando a Câmara municipal, Edio Fernandes, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR, Bayron Rabel, representando o deputado estadual Marcelino Tenório além da participação dos produtores rurais.
A apresentação foi realizada pelo coordenador do programa, Jurandir Mesquita, a extensionista responsável pela Chamada da Agroecologia nos municípios de Ouro Preto do Oeste, Vale do Paraíso e Teixeirópolis, Luciene Machado de Moura.
Na oportunidade, os participantes traçaram um diagnóstico com as características de suas propriedades e apresentaram demandas para futuras visitas, oficinas e capacitações. “O dia foi muito produtivo devido à excelente participação e às sugestões levantadas pelo grupo, que irão nortear os próximos passos do programa”, destacou Jurandir Mesquita.
A extensionista Luciene Machado, que já desenvolve um amplo trabalho junto as famílias, explicou que o programa tem como foco prestar assistência técnica e extensão rural para famílias de agricultores através de atividade produtivas sustentáveis agroecológicas, orgânicas e adequação ambiental, fundamentada na adoção dos conceitos da agroecologia, segurança alimentar e nutricional e sustentabilidade socioambiental, nos municípios assistidos pelo programa.
“A Agroecologia tem como objetivo a melhoria dos sistemas de produção agrícolas enfatizando a importância da biodiversidade e diversidade sócio-cultural, política, ambiental e econômica, assim como a dimensão local e o conhecimento do agricultor, buscando auto-suficiência e auto-sustentabilidade dos sistemas produtivos, sendo capaz de impulsionar um modelo de desenvolvimento sustentável”, pontuou Luciene.
Ainda segundo a extensionista, a agricultura sustentável indica, genericamente, um objetivo social e produtivo, que traga a adoção de outro modelo tecnológico que cause o menor impacto possível no ambiente, não utilizem de forma predatória os recursos naturais e traga retornos econômico-financeiros as populações rurais.
A secretaria Maria Araujo de Oliveira disse que uma das prioridades elencadas pelo governador Confúcio Moura é o fortalecimento do 3º Setor e dentro deste conceito de política pública está a chamada pública de agroecologia. A secretaria classificou o evento como muito produtivo e que a partir deste ponto novas idéias possam nortear o programa para que os resultados positivos sejam colhidos.
Texto: Alexandre Araujo
Fotos: Alexandre Araujo
Secom – Governo de Rondônia