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Abag projeta crescimento de 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} no agronegócio brasileiro

 

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, encerrou o Fórum “Protagonismo do Agronegócio Brasileiro”, destacando a importância estratégica do agronegócio.

 

“Buscamos manter a lógica de aliar competência com produtividade”, observou Carvalho, lembrando que o agronegócio brasileiro responde atualmente por 24{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do PIB nacional, por 40{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} das exportações e por 30{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} dos empregos do país. Carvalho mirou no futuro e projetou mais crescimento em função da mudança do padrão de consumo e crescimento da população interna e mundial. “A produção de alimentos deve crescer 80{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} nos próximos anos. E o Brasil será o maior protagonismo global”, disse.

Outra concorrida participação no Fórum, realizado pela Abag, foi do sócio do Demarest Advogados, Renato Buranello, que apresentou o conceito atual do setor que se inicia pelo fornecimento de insumos, passa pela produção, processamento e armazenamento até chegar à distribuição. “Cerca de 65{b160333f6ceb1080fb3f5716ac4796e548b167cdf320724da9e478681421f6da} do PIB do agro está fora da porteira. O grande desafio do setor é conseguir agregar mais valor a produção”, destacou.

Para isso é necessário maior investimento e, por consequência, novas fontes de financiamento. “Já temos os instrumentos e agora é preciso aperfeiçoá-los”, concluiu ao defender a emissão direta de títulos para os mercados de capitais para que seja mantida a relação direta com os investidores. “O setor precisa de maior prazo, menor custo e maior previsibilidade”, insistiu o palestrante ao pedir melhor planejamento do Estado para o agronegócio.

No painel conduzido pelo analista da MB Associados, Sérgio Vale, o palestrante não foi nada otimista ao pontuar que a expectativa é de que o cenário de recessão no Brasil se prolongue pelos próximos anos se nada for mudado na política econômica do país.

Vale argumentou que a queda na atividade produtiva não tem relação com o agronegócio que vem crescendo de forma expressiva. “Para esse resultado se refletir na economia de uma forma geral, precisamos de reformas, caso contrário, no curto prazo, o grau de deteriorização vai acontecer em ritmo acelerado”, avaliou Vale, acrescentando que só a longo prazo, após esse período de incertezas políticas, a perspectiva pode voltar a ser positiva.

Da redação.

 

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