A Superintendência do Ministério da Saúde em Rondônia participou, nesta última quinta-feira, da reunião do Conselho Municipal de Saúde de Porto Velho. Um dos principais temas discutidos foi o apoio a compra do Hospital Universitário Municipal, uma iniciativa que visa ampliar a capacidade de atendimento em saúde e fortalecer a formação de profissionais na área, beneficiando tanto a população quanto a comunidade acadêmica.
“A carência de profissionais especialistas para alavancar as cirurgias e exames em Rondônia é bastante significativa. Por outro lado, não tem mais como formarmos médicos para exportar para outros estados por deficiências de oferta de residências médicas no nosso Estado, explica o Superintendente Sid Orleans.
Orleans também destacou a relevância da aquisição do hospital municipal de Porto Velho para o sistema de saúde local. “Os cidadãos de Porto Velho sonham com o hospital da Capital há muitos anos, as UPAS estão lotadas, o hospital João Paulo II está lotado há mais de três décadas. Por outro lado, o nosso Ministério, através do ministro Alexandre Padilha, por solicitação do presidente Lula, está focado em modificar as formas dos investimentos em saúde, a tabela SUS, as Ofertas de Cuidados Integrados – OCIs para injetar mais recursos na saúde de média e alta complexidade e retirar as pessoas das filas intermináveis por exames especializados e cirurgias que só crescem. Então agora é a hora e esta Superintendência do MS aplaude e apoia a decisão do prefeito Léo Moraes em abraçar esse sonho, tendo como parceira a Universidade Federal de Rondônia”, finaliza Orleans.
Segundo o Superintendente Sid Orleans, o hospital será um espaço fundamental para a formação de novos profissionais, integrando ensino, pesquisa e assistência à população. A reunião reforçou o compromisso do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, com a participação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, em colaborar com o município para garantir investimentos que redimensione a assistência de saúde terciária na Capital, entendendo que o financiamento da saúde, em todo o País, se dá de forma tripartite, com a participação dos governos federal, estaduais e municipais.
Assessoria