Na sabatina promovida pelo grupo Rondovisão Band na noite da última quinta-feira (09), o candidato do Podemos à Prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes, respondeu diversas questões importantes para o futuro da capital de Rondônia.
A transmissão foi comandada pela jornalista Júlia Scherer e logo na primeira pergunta, Léo respondeu porquê estaria preparado para ser prefeito de Porto Velho:
“Tenho me preparado pela vivência, tanto pela atividade administrativa, na gestão pública, bem como do conhecimento da necessidade das pessoas, onde o calo aperta, andando pelos quatro cantos da nossa cidade. Além da formação, ainda há o preparo nessa breve trajetória política, realmente atender a vontade da população”, disse ele.
Léo foi estimulado a falar sobre a carreira política, que inclui um mandato como vereador, um como deputado estadual e outro como federal:
“Fui vereador, deputado estadual e federal. Graças a Deus, nas três oportunidades, fui escolhido como mais atuante entre os legisladores”, observou ele.
Que seguiu: “Como deputado federal fui escolhido como um dos 20 mais atuantes no ranking dos políticos. Nós sempre lutamos para que o atendimento chegasse na ponta da corda. Criamos o programa de estágio, que está vigente até hoje na administração pública. Como deputado, evitamos o aumento estratosférico do ICMS para respeitar o gerador de emprego. É a mãe das políticas, pois é quem traz a dignidade, o feijão no prato na família de Porto Velho”.
Léo também falou de sua atuação em Brasília, na Câmara dos Deputados: “Como deputado federal participamos do debate da reforma tributária, respeitando sempre os servidores públicos. Criamos por exemplo a Polícia Penal, atuamos na área da saúde, da enfermagem. Na pandemia trouxemos respiradores, trouxemos recursos, onde uma parte foi executada e outra preterida, infelizmente”.
O candidato do Podemos ainda comentou a atual situação da capital de Rondônia: “Quando eu falo que temos asfalto em cima de asfalto, é porque a administração pública pode mais, pois asfalto sem drenagem não dá. No nosso inverno amazônico, temos água no joelho. Na seca é poeira nos olhos. Precisamos de calçada, meio-fio, sarjeta. Precisamos de remédio nos postos, precisamos contratar mais profissionais de saúde”.
E reforçou que a educação precisa de um maior cuidado com todas as camadas da população, incluindo as pessoas com deficiência.
“Precisamos de uma educação mais inclusiva, onde precisamos discutir todos os termos envolvendo as pessoas com deficiência, a neurodivergência, o TEA, que é o Transtorno do Espectro Autista, que inclusive as leis de Rondônia são de minha autoria, onde estive próximo dessa demanda. Então, o poder público tem que estar nessa busca ativa”.
Infraestrutura
Durante a sabatina, a apresentadora do grupo Rondovisão Band ainda trouxe um dado preocupante, onde o Marco do Saneamento estabelece que até 2033 os municípios devem atender a população com 99% de água potável e pelo menos 90% com coleta e tratamento de esgoto.
Atualmente atende menos da metade da população com água potável e 9,9% com coleta de esgoto e enquanto trata apenas 1,7%. E está em último lugar do saneamento.
“Isso é um absurdo, uma catástrofe que vivemos em Porto Velho. Estamos entre as piores cidades de médio porte do Brasil, como Ananindeua no Pará ou Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O Trata Brasil indica que em oito anos não avançamos em nada nessa matéria que é uma das mais importantes da administração pública. Cada real investido em saneamento básico, você economiza 9 na saúde”, indicou Léo.
Que complementou: “Nós precisamos atacar isso, pois vamos nos bairros mais distantes, no Ayrton Senna, no Canaã, pois as famílias no máximo têm uma fossa amazônica para ter dignidade. Nós vamos enfrentar esse problema, pois isso me trás tranquilidade e economia para investir em outras áreas”.
Outra preocupação de Léo é a área da saúde, especialmente com os profissionais que atuam neste setor.
“É um tripé muito claro, onde todos deveriam saber fazer: valorização dos nossos profissionais, capacitação dos mesmos e investimento na melhoria da infraestrutura dos ambientes. São guerreiros que são lembrados apenas nos momentos de desespero. Na época da pandemia, nós estávamos lá no Hospital João Paulo para promover pelo menos o protocolo, pois nós tínhamos o maior índice de mortes a cada mil profissionais”.
Ele também respondeu sobre a revitalização da Avenida Sete de Setembro para promover a geração de emprego e fomento da economia:
“A gente discute isso desde 2013: a mobilização, a mobilidade urbana. Discutimos um calçadão próximo da Sete de Setembro, para resgatar o nosso pertencimento. Estacionamento rotativo, como a zona azul ou algo parecido. Às vezes nem é de propósito, mas colocam o carro às 07 da manhã na Sete de Setembro e só vão retirar às 07 da noite. Quantas pessoas deixaram de acessar o comércio e fomentar a economia? Isso permite que o emprego aumente”.
Léo finalizou: “Precisamos discutir a padronização das nossas calçadas, quem sabe uma fiação subterrânea. Um ambiente acolhedor, que gere emprego e que a população possa circular. Na zona Leste do mesmo jeito, na zona Sul do mesmo jeito. Devemos trazer os empresários para perto, para que eles entendam, que vamos entregar uma nova Porto Velho”.
Assessoria