A Amazônia é reconhecida mundialmente por sua vasta biodiversidade e importância crucial para o equilíbrio ecológico global, está no centro dos debates acadêmicos que visam transformar a educação superior na região. Com um papel fundamental na formação de agentes de mudança, instituições de ensino superior estão integrando a preservação ambiental, a sustentabilidade e a inclusão social em suas práticas de ensino, extensão e pesquisa.
O Programa “Amazônia Que Eu Quero” da Fundação Rede Amazônica e do Grupo Rede Amazônica, busca fomentar a participação ativa da sociedade em geral por meio de eventos regionais, com a participação de membros do poder público, da iniciativa privada e de organizações não governamentais, visando encontrar soluções práticas e sustentáveis para os desafios da região, através de debates e da educação política em temas ligados ao desenvolvimento econômico e sustentável no contexto amazônico.
O painel da nova temporada do “Amazônia Que Eu Quero” realizado dia 05 de agosto no anfiteatro do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA em Porto Velho, contou com a participação do empresário, médico e educador Dr. Aparício Carvalho de Moraes, embaixador do Programa em Rondônia.
Com uma vasta experiência na área de formação profissional na educação superior na Amazônia o Dr. Aparício Carvalho, tem buscado implementar políticas de ensino, extensão e pesquisa que atenda às necessidades educacionais, sociais e econômicas, que assegurem a qualidade e a acessibilidade a uma educação superior inclusiva na região, por meio de um modelo educacional que possa garantir que todas as pessoas, independentemente de suas diferenças e características individuais, tenham acesso equitativo à educação de nível superior.
Para o Dr. Aparício Carvalho, os currículos das instituições de ensino superior da Amazônia devem ser reformulados para incluir conteúdos teóricos e atividades práticas a partir de projetos interdisciplinares que tratam da diversidade cultural e social, sustentabilidade e a preservação ambiental na região, formando profissionais comprometidos com as novas demandas e o futuro da Amazônia.
Ainda, para o Dr. Aparício Carvalho, fomentar a extensão e a pesquisa voltada para a preservação e sustentabilidade da Amazônia é uma prioridade para as instituições de ensino superior, que devem incentivar a realização de pesquisas inovadoras em parceria com instituições nacionais e internacionais e a divulgação científica precisa ser ampliada, com a publicação de resultados em revistas científicas e mídias acessíveis à comunidade, bem como a extensão universitária deve desempenhar um papel crucial na conexão entre universidades e comunidades locais, com projetos comunitários que podem ser desenvolvidos para promover a educação ambiental nas comunidades da Amazônia em parcerias com ONGs, governos e empresas possibilitando a implementação de iniciativas de sustentabilidade em larga escala.
Diante disso, é urgente reconhecer a importância da educação superior como um indutor do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis que auxiliem na preservação do meio ambiente e na busca por soluções práticas e inovadoras para os desafios da Amazônia, com foco em ensino, extensão e pesquisas aplicadas em áreas prioritárias como sustentabilidade econômica, saúde e educação inclusiva, bioética, diversidade cultural e social, agroecologia, biotecnologia e energias renováveis.
Fonte: Assessoria Fimca