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Cercados pelos incêndios no Pantanal, moradores de MS relatam rotina de caos: ‘parece que o fogo está no meu quarto’

Em Corumbá e Ladário, moradores relatam problemas respiratórios, náusea e dores de cabeça com avanço do fogo. Especialistas indicam uso de máscaras de proteção e o aumento de umidificação em locais fechados.

Problemas para respirar, náusea, dor de cabeça e irritação nos olhos. Estes são os relatos de moradores que estão às margens dos incêndios que assolam o Pantanal. Os moradores de Corumbá e Ladário, que estão nas áreas mais afetadas pelos incêndios, que dispararam no bioma. “Parece que o fogo está dentro do meu quarto”, descreveu a funcionária pública Iolanda Victorio da Silva Filha, de 59 anos.

Moradores de Corumbá (MS) enfrentam dificuldades por causa das queimadas no Pantanal

Iolanda, que sofre de asma, relatou que nos últimos dias, com o aumento de incêndios na região, têm tido mais crises respiratórias.

“Estou usando duas bombinhas que a pneumologista passou. Fora deixar o quarto sempre úmido. As bombinhas não são daqui, mando buscar na capital Campo Grande. Normalmente, estava sem crises. Usava mesmo só uma bombinha. Agora, só consigo passar o dia utilizando duas”, lamentou Iolanda.

No dia em que uma comitiva, incluindo o governador Eduardo Riedel (PSDB) e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, visitaram Corumbá e sobrevoaram áreas devastadas pelos incêndios, a cidade liderou o ranking entre os municípios brasileiros com mais focos de queimadas.

A fuligem fez com que o horizonte tomasse uma coloração amarelada. O sol ficou vermelho. Mais de 688 mil hectares foram consumidos pelo fogo neste ano no bioma, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA-UFRJ).

A equipe do g1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Corumbá e questionou sobre possível aumento na busca por atendimentos médicos ligados aos problemas relacionados às queimadas. Entretanto, o órgão respondeu que não registra dados destes tipos de consultas.

Fonte: G1

Informações: Por José Câmara, g1 MS

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