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Caso Djidja: defesa alega incapacidade mental por uso de drogas

A advogada tentará provar que a família era incapaz de compreender as consequências de seus atos; entenda

No mais recente desdobramento do polêmico caso Djidja, a advogada Lidiane Roque, representante da família envolvida, anunciou que a linha de defesa adotada será baseada na alegação de incapacidade mental, decorrente do uso de drogas pelos membros da família.

A declaração foi feita na tarde desta quinta-feira (30), após o irmão, a mãe e uma funcionária da empresa da ex-sinhazinha receberem uma ordem de prisão preventiva do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A delegada, falou sobre o assunto no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Manaus.

Linha de defesa: incapacidade mental

Lidiane Roque, advogada da família Djidja, foi clara ao afirmar que a defesa se concentrará na alegação de que os envolvidos estavam mentalmente incapacitados no momento dos eventos em questão.

A advogada argumentou que o consumo de substâncias psicoativas comprometeu significativamente a capacidade de julgamento e discernimento dos membros da família, influenciando diretamente suas ações e decisões.

“Estamos falando de uma situação onde o uso crônico e abusivo de drogas alterou drasticamente o estado mental dos envolvidos, tornando-os incapazes de compreender plenamente a natureza e as consequências de seus atos”, explicou Roque.

A estratégia de defesa baseada em incapacidade mental deve envolver a apresentação de relatórios psiquiátricos detalhados e o testemunho de especialistas em saúde mental.

Caso Djidja

O caso Djidja envolve uma série de eventos que culminaram na morte e acusações contra os membros da família. Os detalhes ainda estão sendo investigados pela Polícia Civil, mas fontes próximas ao caso indicam que o comportamento dos acusados foi, em grande parte, atribuído a episódios de uso intenso de substâncias psicoativas.

Com a estratégia de defesa agora pública, a atenção se volta para os próximos passos legais. A equipe de defesa deverá apresentar evidências robustas para sustentar a alegação de incapacidade mental, enquanto a promotoria provavelmente contestará essa defesa, buscando demonstrar que os acusados eram, de fato, capazes de entender e controlar suas ações.

Próximos passos

Os próximos capítulos do Caso Djidja serão cruciais para determinar o destino dos acusados. A audiência preliminar, onde serão avaliadas as alegações iniciais da defesa, está marcada para o próximo mês.

Até lá, especialistas jurídicos e de saúde mental estarão atentos aos desenvolvimentos, e a sociedade acompanhará de perto o desenrolar de um caso que de Manaus que tem repercutido em todo o país.

Por Ed Salles

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