No mercado CFR China, uma remessa de junho e uma remessa de julho foram negociadas para a China durante a noite de quinta-feira para esta sexta-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Alguns trituradores buscavam mais embarques de soja brasileira em maio e junho para cobrir a demanda, apesar das fracas margens de esmagamento.
“O embarque de maio foi oferecido a 142 c/bu sobre o futuro de maio na sexta-feira e o embarque de junho foi indicado a 153 c/bu sobre o futuro de julho. O indicador CFR China para embarque em maio foi avaliado em 135 c/bu sobre o futuro de maio, equivalente a $ 566,25/t, queda de $ 4,75/t em relação à avaliação anterior. No mercado de originação, uma remessa de junho do Brasil mudou de mãos a 31 c/bu em relação ao futuro de julho na base FOB Santos. Enquanto um embarque de maio foi acordado em -10 c/bu para os futuros de maio”, comenta.
No mercado de papel, um carregamento de junho foi negociado a 23 c/bu sobre o futuro de julho no mercado FOB Paranaguá, equivalente a $ 521,75/t. Nos derivados, as bolsas refletem o desinteresse momentâneo por países importadores de farelo de soja, como China e o bloco da União Europeia.
“Em relação ao início da semana, a commodity apresentou variação negativa de -0,95%, encerrando neste dia 26 próxima dos US$ 403,00 por tonelada curta. Em relação à União Europeia, sites internacionais relatam que as importações de farelo de soja continuaram em queda desde o início da temporada de comercialização de 2020-21, o que considera os meses de junho do ano passado até junho deste ano. Muito disso deve-se à baixa oferta do Brasil e da Argentina, principais fornecedores do bloco”, conclui.
Por: AGROLINK –Leonardo Gottems