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Pescadores pedem apoio para resolver problema da superpopulação de pirarucu

De acordo com Colônia dos Pescadores, em alguns pontos do rio Madeira a espécie está devorando outros peixes.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, solicitou ao secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, colaboração para a realização de um estudo técnico sobre o excesso de pirarucu em alguns pontos do rio Madeira. De acordo com pescadores, a superpopulação está prejudicando outras espécies.

Atualmente a pesca de pirarucu é proibida, mas Maurão é autor de um projeto de lei que autoriza o manejo e abate em locais onde houver superpopulação. “Os pescadores explicam que o pirarucu está devorando outros peixes porque houve um desequilíbrio”, destacou o parlamentar.

Evandro Padovani esteve na tarde desta quarta-feira (2) no gabinete da presidência da Assembleia, juntamente com o secretário da Colônia dos Pescadores de Porto Velho Z1 Tenente Santana, Leonardo Garcia, e com a engenheira de pesca e professora do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Raica Esteves Xavier.

O secretário explicou ao deputado Maurão que o manejo de pirarucu é possível, desde que um estudo demonstre estar havendo superpopulação. Padovani esclareceu que hoje Rondônia é o único Estado brasileiro a contar com autorização para a criação da espécie em cativeiro.

“Deve ser um processo muito transparente, para que depois nenhuma organização internacional ligada ao meio ambiente alegue que o pirarucu que está sendo criado em cativeiro e vendido, provém do rio Madeira”, destacou o secretário.

Maurão de Carvalho explicou que agora são necessários R$ 100 mil para a realização do estudo técnico, que deverá mostrar se existe superpopulação de pirarucu em alguns pontos do rio Madeira. Caso isso seja constatado, será elaborado um plano de manejo, disciplinando o abate do peixe em determinados locais.

“Somos contra pesca predatória e não concordamos contra a extinção de uma espécie, porque deve haver o equilíbrio ecológico. Mas a superpopulação também causa desequilíbrio. Se isso for constatado pelo estudo técnico, o manejo deve acontecer”, acrescentou o deputado Maurão.

 

ALE/RO – DECOM – [Nilton Salina]

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