Técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) coletaram amostras de sangue em 259 granjas de suíno que trabalham com o sistema de produção de crias para a realização de monitoramento sorológico, com o objetivo de verificar a ausência da peste suína clássica (PSC) no estado.
Esse monitoramento sorológico é feito rotineiramente duas vezes por ano, onde se coleta amostra de sangue de um suíno reprodutor (macho ou fêmea) e entre os mais velhos do plantel. As amostras são enviadas para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os custos dos exames são por conta da Idaron.
Devido aos trabalhos de vigilância e prevenção, Rondônia é reconhecido pelo Mapa como área livre de peste suína clássica desde 2009. O reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) está sendo pleiteado, e deve ser decidido na próxima sessão da instituição, que ocorrerá no mês de maio. Atualmente, apenas dois estados brasileiros possuem o reconhecimento internacional: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O coordenador do Programa Estadual de Sanidade Suídea da Idaron, Ney Carlos Dias de Azevedo, conta que o Mapa já encaminhou para a OIE toda a documentação necessária para o reconhecimento internacional de área livre para PSC de 14 Estados, dentre eles Rondônia. Para o reconhecimento internacional do Estado como área livre leva-se em consideração “a estrutura da Agência Idaron, com presença em todos os municípios, quadro efetivo de servidores capacitados, além de todo um trabalho de vigilância e prevenção para enfermidades de notificação oficial”, explica o coordenador.
Ele também diz que Rondônia tem potencial para aumentar a produção de suínos. “Nós temos grãos em abundância para alimentação dos suínos, sanidade e mercado consumidor interno e externo”.
A Idaron recomenda para que os criadores de suínos comuniquem imediatamente qualquer alteração na saúde do seu rebanho, como alta mortalidade, abortos e outros sinais de doenças, para que os médicos veterinários da Agência possam visitar a propriedade evitando prejuízos para a suinocultura.
Fonte
Texto: Amabile Casarin
Fotos: Idaron
Secom – Governo de Rondônia